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Dia da Marmota: Phil prevê que frio vai continuar nos Estados Unidos (Folha de S.Paulo)

f5.folha.uol.com.br

2.fev.2019

Tradição acontece desde 1887 em pequena cidade da Pensilvânia

A marmota Phil prevê que frio vai continuar nos Estados Unidos – Alan Freed/Reuters

Na manhã desta quarta (2), a marmota Phil viu a sua própria sombra e voltou para a sua toca. Segundo a tradição americana do Dia da Marmota, o movimento do animal significa que o frio continuará por mais seis semanas nos Estados Unidos.

Se Phil não tivesse visto a própria sombra, significaria que o calor da primavera estaria a caminho.

A previsão feita pela marmota é uma tradição que acontece desde 1887, sempre no dia 2 de fevereiro, na pequena cidade de Punxsutawney, na Pensilvânia. Após uma edição virtual em 2021 por causa da pandemia, neste ano o evento reuniu milhares de pessoas.

O roedor —que é substituído e rebatizado a cada vez que um animal titular morre— acertou 50% das vezes nos últimos dez anos —ou seja, índice de acerto igual ao de uma previsão aleatória, segundo o Noaa (Centros Nacionais de Informação Ambiental, na sigla em inglês),

O evento do Dia da Marmota foi retratado na comédia “Feitiço do Tempo“, de 1993, no qual um repórter de TV, vivido por Bill Murray, fica “preso” neste dia e é obrigado a reviver a mesma data inúmeras vezes, em sequência. Com isso, Dia da Marmota passou a ser uma forma de se referir à sensação de que os dias se repetem, situação comum na pandemia.

A marmota Punxsutawney Phil é mostrada ao público após sair da sua toca. Alan Freed/Reuters

Pescador que atirou em boto diz que quase foi encantado e fica perturbado (Voz do Norte)

homem boto

Depois de atirar num boto que estava perturbando sua pescaria Valdecir da Costa Souza, 20, passou a apresentar perturbações psicológicas e afirma que os animais estão o atraindo. Além de ouvir vozes ele vê um homem sentado numa pedra no rio tentando levá-lo para a água e o problema está preocupando os familiares.

Tudo começou quando Valdecir participava de uma pescaria junto com o primo Natanael dos Santos, em uma comunidade do interior do Amazonas e alguns botos rasgavam as redes e comiam o peixe, momento que o pescador resolveu dar um tiro num dos animais.

Segundo conta o primo, imediatamente após o tiro, surgiram vários botos ao redor do barco que tentaram alagar a embarcação e eles não conseguiram continuar a pescaria. Mesmo depois do barco ter sido ancorado nas margens do rio os animais não foram embora, momento em que Valdecir começou a passar mal.

“Comecei a passar mal e apareceu um homem em cima de uma pedra branca no meio do rio que tentava levá-lo para a água. Ele me chamava e dizia que ai me levar”, contou o pescador ainda abatido, que no momento pedia socorro ao primo que afirmou que eram muitos botos e quando eles apareciam Valdecir começava a passar mal.

“Quando eu ficava perto do meu primo, que estava comigo na pescaria, eles se afastavam e o homem desaparecia”, conta ainda assustado em sua residência. Depois que chegou em casa o pescador deu muito trabalho a família que tinha que segurá-lo a força pois ele queria entrar no rio.

Segundo a tia do pescador, Lúcia dos Santos, todas as vezes que Valdecir sentia a presença dos botos ficava com a voz diferente e com muita força. “Não sei o que acontecia, ele começava a desmaiar depois queria entrar no rio. Eram nove homens e três mulheres para poder segurá-lo”, afirmou.

O pai pescador, José Alberto de Souza, 62, conta que também já foi vitima de um boto, quando estava com amigos madeireiros nas margens de um igarapé na fronteira com o Peru. Eles jogavam baralho quando sentiu algo estranho no corpo e via um homem sobre uma pedra no igarapé que tentava levá-lo para a água.

José Alberto afirma que tudo começou depois que seu pai desapareceu nas águas do Rio Juruá, encantado por um boto. “Meu estava numa canoa que naufragou e vários botos começaram a boiar no local, ele nunca foi encontrado. Depois ele apareceu para minha esposa dizendo que estava em um boto e que eu precisava desencantá-lo. Ela me disse antes mesmo dele aparecer três vezes, depois disso nunca mais voltou”, ressaltou.

[Acessado em 23 de maio de 2013]