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Eduardo Paes, quando cai o Pix do Cacique Cobra Coral? (Lu Lacerda/IG)

    Por Redação,

    Cadê os trabalhos do Cacique Cobra Coral para o carnaval carioca, prefeito? /Foto: Reprodução G1/Marcelo Brandt

    A frequência de Eduardo Paes no Centro de Operações Rio (COR) tem aumentado nas últimas semanas. O prefeito tem até um quartinho no prédio da Cidade Nova, como mostrou em vídeo, nessa segunda (13/02), para casos emergenciais, o que acontece bem pouco, já que ele não dorme. 

    No entanto, cariocas e turistas estão preocupados com a previsão de chuva forte para os dias de carnaval e já estão pedindo que Paes contrate os serviços da Fundação Cacique Cobra Coral, quer dizer, da médium Adelaide Scritori, que diz incorporar o espírito que espanta as águas e cujo trabalho funcionou no réveillon. Supõe-se! 

     Nas redes, comentários como “essa chuvarada constante no Rio me faz acreditar que o Cacique Cobra Coral já até recebeu o Pix do carnaval. Seria a única explicação para esse sofrimento atual. Estamos nos sacrificando em prol de um bem maior”, “Dudu, pague o Cacique Cobra Coral imediatamente!”, “acompanhando com preocupação a previsão do tempo para os dias de carnaval. Pensando em fazer uma vaquinha e contratar o Cacique Cobra Coral pra garantir sol até a Quarta-Feira de Cinzas” e assim vai.

     Além do réveillon, a fundação também fez um trabalho para a posse de Lula em Brasília, já que a previsão do dia 1º de janeiro era de chuva. Mas a fundação não está vinculada a nenhum grupo político ou ideológico, tanto que também fez serviços na posse de Bolsonaro, em 2019. Hoje, a fundação atende clientes em 17 países de 4 continentes, com histórias de sucesso.

    Cobra Coral: Rock in Rio dispensa médium e tem previsão de chuva em shows (Splash)

    uol.com.br

    Fernanda Talarico De Splash, em São Paulo 29/08/2022 04h00


    O Rock in Rio está chegando! Depois de três anos, o evento de música voltará a acontecer no Parque Olímpico, Rio de Janeiro. Ao todo, serão sete dias de shows: 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro. As apresentações acontecem em diferentes palcos, todos a céu aberto, o que gera uma grande preocupação: será que vai chover?

    O Rock in Rio 2022 será a segunda edição seguida do evento que não contará com a parceria da produção com a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC), entidade esotérica que diz controlar o clima.

    Ana Avila, meteorologista da Cepagri/Unicamp, afirma a Splash, assim como em 2019, quem for ao evento pode precisar separar o dinheiro da capa de chuva.

    Ana explicou que os primeiros três dias de festival devem ter um clima mais seco. “O tempo é bom, ensolarado.” No entanto, a partir do dia 8, pode ser que o público enfrente momentos não tão agradáveis.

    “Há a possibilidade de pancadas de chuvas. De fazer sol, mas com pancadas de chuvas. Não tem como cravar se será de dia ou de noite, mas elas podem acontecer.”

    “De forma geral, não há nada que possa impedir a atividade ou qualquer evento. O que pode acontecer são pancadas de chuvas. Quanto mais próximos chegarmos dos dias do Rock in Rio, podemos saber melhor as intensidades.”

    Se a previsão da especialista se concretizar, os shows de Iron Maiden, Post Malone, Jason Derulo, Dream Theater, Demi Lovato, Justin Bieber e outros que tocam nos primeiros dias de festival, acontecerão em uma noite sem chuva. Porém, os fãs de Guns N’ Roses, Green Day, Billy Idol, Coldplay, Dua Lipa e mais podem acabar se molhando durante as apresentações.

    Quanto às temperaturas, Avila explica que nos primeiros dias elas podem variar entre 18ºC e 27ºC e, depois, a partir do dia 8 de setembro, em decorrência de nebulosidade e pancadas de chuvas, elas tendem a diminuir um pouco. “Ou seja, vai continuar calor, não vai haver uma amplitude muito grande. De noite, as mínimas serão de 19ºC e máxima de 22ºC.”

    Sem parceria com Fundação Cacique Cobra Coral

    Comandada pela médium Adelaide Scritori, que diz incorporar o espírito do Cacique Cobra Coral, entidade capaz de controlar o tempo, a fundação foi uma parceira histórica do Rock in Rio, além de ter mantido diversas colaborações com a prefeitura do Rio de Janeiro desde 2015 para, por exemplo, evitar fortes chuvas nas viradas de ano em Copacabana.

    Procurada por Splash, a assessoria do Rock in Rio confirmou que não há mais a parceria com a FCCC. Ela foi questionada sobre o motivo do rompimento, mas até a publicação desta reportagem, não respondeu. A Fundação Cacique Cobra Coral também foi procurada, mas não respondeu nenhuma tentativa de contato.

    Segundo reportagem do jornal Extra, Roberto Medina, o empresário responsável pelo evento, se desentendeu com a fundação depois que um grande temporal aconteceu em um dos dias do Rock in Rio de 2015.

    À época, um representante da FCCC explicou que a médium se atrasou 30 minutos para chegar ao local do evento pois houve uma confusão com o adesivo do estacionamento. Quando finalmente conseguiram entrar, a chuva já tinha começado.

    Em 2019, já sem a parceria, o festival foi novamente castigado pelo mau tempo e houve dias em que atrações como montanha-russa e roda gigante nem mesmo chegaram a abrir.

    Opinião – Gregorio Duvivier: O Cacique Cobra Coral foi a primeira nomeação técnica do governo Jair Bolsonaro (Folha de S.Paulo)

    www1.folha.uol.com.br

    Além disso, conseguiu a proeza de ser a primeira liderança indígena a dialogar com o presidente

    2.nov.2021 às 17h00

    Quem vê de fora não acredita. Quem vê de dentro também não. Mas a Prefeitura do Rio contrata, todo ano, a Fundação Cacique Cobra Coral pra impedir que chova no Réveillon. Sim, existe uma parcela da disputada verba pública carioca que se destina a um espírito —ou melhor, a uma médium, já que o espírito não possui um CPF, por não se tratar de pessoa física. Não sei dizer se a médium reparte a verba com o espírito. Espero que faça um Pix. Seria injusto que ficasse com a totalidade do cachê, em se tratando de um trabalho de grupo.

    Adelaide Scritori, médium paranaense, diz receber o espírito desse cacique americano que também já encarnou em Galileu Galilei e Abraham Lincoln. Depois de descobrir que a Terra se move em torno do Sol e acabar com a escravidão nos Estados Unidos, o cacique hoje trabalha garantindo a realização de grandes eventos no Rio de Janeiro através do afastamento de cumulonimbus.

    Ou melhor: trabalhava. Desde que o Brasil se viu às voltas com uma crise hídrica que pode gerar um apagão, o governo Bolsonaro teve a brilhante ideia de levar o trabalho do cacique à esfera federal. Fontes revelaram que agora ele estaria trabalhando a favor da chuva e não o contrário.

    Talvez tenha sido o primeiro gesto acertado da gestão Bolsonaro. De todas as suas nomeações, o cacique é a única que tem um trabalho pregresso digno de nota e goza de prestígio perante a sociedade. O cacique, arrisco dizer, foi a primeira nomeação técnica do governo Bolsonaro. Além disso, conseguiu a proeza de ser a primeira liderança indígena a dialogar com o presidente. Talvez por não ser indígena. Nem liderança.

    Vale lembrar que Bolsonaro tem experiência na contratação de funcionários fantasmas. Não será a primeira vez que ele destina verba pública a seres cujo corpo físico nunca adentrou seu gabinete.

    A diferença é que este fantasma, ao contrário dos cunhados do presidente, trabalha. E entrega resultado. Faz um mês que não para de chover. Não sei se sua ingerência bastará pra contornar a crise hídrica.

    Céticos afirmam que não dá pra contar só com o cacique. Também seria precisa ter um plano energético de longo prazo, reverter o desmatamento e começar desde já a reflorestar.

    Ajudaria se o presidente acreditasse que a Terra é redonda. Mas até pra isso não há ninguém melhor do que o cacique, já que foi ele mesmo que descobriu, em 1610, que a Terra girava em torno do Sol.

    No Greg News, Duvivier explica a “positividade tóxica” (Diário do Centro do Mundo)

    diariodocentrodomundo.com.br

    Publicado por Caique Lima – 23 de outubro de 2021


    Gregorio Duvivier explica a “positividade tóxica” do atual governo e de personalidades famosas nas redes sociais. Ele cita TikTokers, a Fundação Cacique Cobra Coral e “aquilo que faz com que o governo acredite que ele vai contornar a crise hídrica apenas com a força do pensamento”.

    “É aquela positividade que consiste em simplesmente ignorar as coisas negativas, controlar qualquer pensamento pessimista e fingir que a vida não tem problema”, explica. Para o humorista, isso nos faz “ter versão mais infantil das situações” e “perder a capacidade de encarar momentos difíceis”.

    “Positividade tóxica é grande aliada do capitalismo”, diz Duvivier

    A escala do problema, avalia Duvivier, atinge toda a sociedade. “Positividade tóxica é uma grande aliada do capitalismo ao estimular responsabilização individual pelas injustiças que o próprio sistema capitalista gera”, critica. Para Gregorio, “essa lógica de acreditar que a gente pode ter tudo o que quiser se tiver pensamento positivo é justamente o que sustenta uma economia de mercado”.

    “Tem um outro terreno no qual a positividade tóxica pode ser uma arma muito poderosa, a ponto dela se tornar perversa. É aa política. Sim, é no âmbito da política que a positividade tóxica vira um instrumento de controle social e manter as pessoas num estado de imobilidade”, prossegue Duvivier. Ele cita que o instrumento é usado para cessar a indignação da sociedade, que gera protestos e afins.

    Reunião do governo com Fundação Cacique Cobra Coral irrita empresários (Painel S.A./Folha de S.Paulo)

    Painel S.A.

    Representante do setor de turismo afirma que governo não pode contar com a sorte

    Joana Cunha – 19.out.2021 às 15h06

    A recente reunião do Ministério de Minas e Energia com a entidade esotérica Fundação Cacique Cobra Coral, que diz controlar o clima, desagradou representantes do empresariado que vêm, há meses, tentando convencer o governo de que haveria benefício econômico em retomar o horário de verão para resolver o problema energético agravado pela falta de chuva.

    Fabio Aguayo, diretor da CNTur, uma das entidades de turismo que defende a mudança no relógio para alongar o tempo de atendimento no comércio e nas atividades de lazer, diz que o encontro do ministério com a Cobra Coral mostra que o governo está preocupado, mas não pode contar com a sorte e esperar um dilúvio para resolver a questão energética.

    Para Aguayo, o ministro Bento Albuquerque é “intransigente e cabeça dura”. Ele afirma que deve ser difícil por parte do governo admitir a volta do horário de verão porque o debate tomou um rumo ideológico comparável a cloroquina e tratamento precoce, quando deveria ser mais econômico, científico e estratégico.

    O grupo pró-horário de verão iniciado por Aguayo, que tem apoio de associações de bares e restaurantes, argumenta que a medida promoveria alguma economia de energia. Também permitiria estender o funcionamento de atividades ligadas ao lazer e ajudaria os negócios mais afetados na pandemia.

    “Eles estão em um momento crítico. Não podem contar com a sorte. Não podem contar com a sorte de que vai ter um dilúvio, um tsunami de chuva no Brasil. Não vai. Ficaram tão fechados nesse mundinho deles da ideologia, agora estão indo para o lado esotérico. É o que restou para eles”, afirma Aguayo.

    O ministério divulgou comunicado no domingo (17) dizendo que seu encontro com a Fundação Cacique Cobra Coral não foi pedido pela pasta. ​

    com Mariana Grazini e Andressa Motter

    Por ‘tragédia energética’, ministério se reúne com ONG Cacique Cobra Coral (UOL)

    noticias.uol.com.br

    Eduardo Militão Do UOL, em Brasília 17/10/2021 15h05


    Ruínas da década de 70 são reveladas após seca do rio Paraná em São Paulo - Reprodução/TV TEM
    Ruínas da década de 70 são reveladas após seca do rio Paraná em São Paulo Imagem: Reprodução/TV TEM

    Para conversar com uma instituição que alertava para uma “tragédia econômica e energética” decorrente da falta de chuvas, servidores do Ministério das Minas e Energia (MME) se reuniram com representantes da Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC). Em seu site, a ONG informa que é presidida por uma “médium que incorpora o espírito e mentor Cacique Cobra Coral, que também já teria sido de Galileu Galilei e Abraham Lincoln”.

    A fundação pediu uma audiência com o ministro Bento Albuquerque porque previa “blackout no Centro-Sul [do país] a partir de 16/10/21 se medidas urgentes não forem adotadas”, de acordo com transcrição de email de 2 de setembro, enviada ao UOL pela assessoria de imprensa do Ministério neste domingo (17).

    O tempo seco já afeta o meio ambiente, preços das contas de luz e dos alimentos e o abastecimento de água em algumas regiões —especialistas dizem que, se não houver muita chuva nos próximos meses, a situação tende a se agravar.

    “Vimos pelo presente solicitar uma audiência extra agenda para para [sic] ontem, afim [sic] de tratarmos da tragédia econômica x energética acima e os meios para recuperar tais precipitações irregulares no lugar certo ainda na estação inverno que se finda e primavera, cujo verão precisará ser antecipado ja [sic] na primavera”, diz o email divulgado pelo governo federal.

    Ministro não participou de encontro

    O remetente da correspondência era Osmar Santos, que usou seu email profissional, da “Cacique Cobra Coral Foundation” (cuja tradução livre é Fundação Cacique Cobra Coral) e assinou o texto como responsável pelo setor de “relações governamentais” da seguradora Tunikito, “mantenedora oficial da http://www.fccc.org.br”, o site da Fundação Cacique Cobra Coral.

    17.out.2021 - Agenda de servidor do Ministério de Minas e Energia mostra reunião com Fundação Cacique Cobra Coral - Reprodução/MME - Reprodução/MME
    17.out.2021 – Agenda de servidor do Ministério de Minas e Energia mostra reunião com Fundação Cacique Cobra Coral Imagem: Reprodução/MME

    A reunião foi realizada por videoconferência na quinta-feira passada (14), com servidores da Secretaria de Energia Elétrica do ministério, segundo a assessoria.

    “O Ministro de Minas e Energia sequer foi informado acerca da citada solicitação de audiência e igualmente não participou da referida reunião”, afirmou a pasta —apesar de o próprio site do governo indicar que a secretaria faz parte do ministério.

    Um dos servidores que participaram do encontro foi o diretor do Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico, Guilherme Silva de Godoi. Em sua agenda, consta reunião com a “FCCC”, a sigla da fundação.

    Fundação anunciou fazer “previsões”, diz ministério

    Segundo a assessoria da pasta comandada por Albuqurque, a fundação anunciou que faz previsões diversas sobre a natureza.

    “Durante a audiência, o senhor Osmar relatou aos técnicos do MME que o instituto faz serviços de previsões dos mais variados tipos”, diz texto enviado ao UOL. “Destaca-se que o trabalho no MME é pautado, estritamente, na fundamentação técnica, no interesse público e pela transparência nas ações executadas.”

    Como servidores públicos, os servidores do MME apenas e tão somente ouviram as informações do senhor Osmar, assim como ocorre em todas as solicitações de audiências que a pasta recebe, prezando pelo diálogo com toda a sociedade”
    Assessoria do Ministério das Minas e Energia

    O site da fundação afirma que sua missão é “minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza”. A instituição não atendeu aos pedidos de esclarecimentos feitos pelo UOL neste domingo.

    Mas Osmar Santos disse à revista Veja que a médium da Fundação, Adelaide Scritori, iria trazer “muita chuva” para Minas Gerais a partir de novembro.

    A instituição costuma anunciar contratos com governos locais, como com a Prefeitura de São Paulo, o Distrito Federal em 2017 e a Prefeitura do Rio. A FCCC já afirmou ter dado conselhos a ministros do governo Bolsonaro e até fechado parcerias para ajudar no desencalhe de um navio no canal de Suez, no Egito.

    Cobra Coral é chamado às pressas por ministro de Bolsonaro: “Faça chover” (Fórum)

    revistaforum.com.br

    “É a data-limite. Alguma coisa tinha que ser feita com urgência”, disse Osmar Santos, porta-voz da médium que incorpora a entidade. Convocação foi feita pelo almirante Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia

    Por Plinio Teodoro 15 out 2021 – 14:12


    Após ganhar notoriedade nos anos 90, durante os governos FHC, e relegado na era Lula/PT, o Cacique Cobra Coral, entidade invocada pela fundação que leva seu nome para controlar as chuvas, voltou ao Planalto às pressas a pedido do ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque.

    Segundo informações de Cleo Guimarães na revista Veja, Osmar Santos, porta-voz de Adelaide Scritori, médium que incorpora o cacique, o ministro militar determinou à entidade: “Faça chover!”.

    A reunião teria acontecido nesta quinta-feira (14). Em agosto, quando o país já estava em plena crise hídrica, a Fundação diz ter enviado ao governo Jair Bolsonaro (Sem partido) um alerta sobre riscos de apagão a partir deste sábado (16).

    “É a data-limite. Alguma coisa tinha que ser feita com urgência”, disse Osmar, ressaltando a importância do encontro para por fim à crise hídrica vivida pelo país em decorrência da falta de chuva nos reservatórios das hidrelétricas.

    A Fundação garante que a intervenção do “cacique” trará resultados a partir de novembro, quando as chuvas devem cair sobre Minas Gerais e o sul do país.

    A fundação também já estaria articulando um encontro com o governador paulista João Doria (PSDB) para acabar com a estiagem no estado.

    Posse

    O último trabalho realizado pela fundação junto ao governo federal foi na posse de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, quando teria impedido a chuva durante o evento.

    “Apesar de o dia ter amanhecido chuvoso, começou a melhorar após as 13h e foi abrindo. Por onde o presidente e a comitiva passavam, o tempo ia abrindo e permaneceu firme”, disse à época Osmar Santos.

    Leia também: Fundação Cacique Cobra Coral afirma ter sido chamada para ajudar a desencalhar navio no Canal de Suez

    A reunião do Cacique Cobra Coral com o Ministério de Minas e Energia (Veja)

    veja.abril.com.br

    Representante da médium que teria o poder de desviar chuvas e controlar o tempo tem encontro virtual com equipe técnica de Bento Albuquerque

    Por Cleo Guimarães. Atualizado em 15 out 2021, 17h30; Publicado em 15 out 2021, 13h24


    a imagem mostra o ministro das minas e energia, bento albuquerque
    Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia: sua equipe ouviu dicas e conselhos do representante da médium que incorpora o Cacique Cobra Coral  Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Vale tudo para enfrentar a pior seca dos últimos 91 anos, inclusive recorrer à paranormalidade. Porta-voz de Adelaide Scritori – a médium que, ao incorporar o Cacique Cobra Coral, teria o poder de desviar chuvas e controlar o tempo -, Osmar Santos participou nesta quinta (14) de uma reunião com três integrantes da equipe técnica do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O assunto foi um só: a crise hídrica no país.

    email do ministerio das minas e energia
    reprodução/Reprodução

    Osmar diz que em agosto a Fundação enviou um alerta ao governo federal, no qual alertava para os riscos de um apagão, caso a estiagem permanecesse por mais de um mês. O encontro virtual aconteceu nesta quinta (14) e, segundo Guilherme Godoi, um dos técnicos do Ministério na reunião, não houve avanço. “Simplesmente ouvimos o que ele tinha a dizer. Nosso trabalho é técnico”. Já Osmar garante que a médium vai trazer “muita chuva” para Minas Gerais a partir do mês que vem.

    A falta de chuvas, como se sabe, reduziu a níveis críticos os reservatórios das usinas hidroelétricas. Por isso, foram acionadas as termoelétricas, que usam combustíveis fósseis, mais caros. O custo é repassado aos consumidores residenciais, comerciais e industriais, o que pressiona a inflação ao produtor e ao consumidor.

    Ministério das Minas e Energia encomenda chuvas ao Cacique Cobra Coral (Metrópoles)

    metropoles.com

    Médium alertou o governo para o risco de um apagão neste sábado

    Ricardo Noblat

    16/10/2021 9:00, atualizado 16/10/2021 5:55


    É tamanha a certeza expressa, ontem, pelo presidente Bolsonaro de que chuvas recentes em algumas regiões do país afastaram o risco de um apagão de eletricidade que, na última quinta-feira, a convite do ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, desembarcou às pressas em Brasília o cidadão Osmar Santos.

    Osmar é o porta-voz de Adelaide Scritori, a médium paulista que diz incorporar o espírito da entidade Cacique Cobra Coral, detentora do poder de desviar chuvas e controlar o tempo. Osmar contou à VEJA que ouviu o apelo da equipe técnica do ministro: “Faça chover”. E que ele respondeu que o Cacique fará chover.

    O encontro deveu-se ao fato de que a médium, em agosto último, alertou o governo federal sobre os riscos de um apagão no país a partir deste sábado, 16 de outubro. “Seria a data limite”, segundo Osmar. “Alguma coisa tinha que ser feita com urgência”. Então se fez a reunião urgente, embora em cima da hora.

    Agora está tudo nas mãos de Deus. Ou melhor: do Cacique Cobra Coral.

    Governo conversa com representantes de entidade esotérica para ajudar na crise energética (Folha de S.Paulo)

    www1.folha.uol.com.br

    Ministério de Minas e Energia confirma reunião com equipe de Fundação Cacique Cobra Coral

    17.out.2021 às 17h02; Atualizado: 17.out.2021 às 19h35


    O Ministério de Minas e Energia reuniu-se recentemente com representantes da Fundação Cacique Cobra Coral para tratar da questão da crise hídrica que secou reservatórios de hidrelétricas do país neste ano. A reunião foi divulgada pela revista Veja na sexta-feira (15).

    A pasta confirmou a reunião com representantes da entidade esotérica, a quem é atribuída poderes de intervenção no clima, em comunicado divulgado à imprensa neste domingo (17), que responde reportagens publicadas sobre o encontro.

    Segundo o comunicado, que não cita quando a reunião foi realizada, o encontro não foi pedido pelo ministério, mas ocorreu em atendimento a “princípios da transparência e do diálogo franco”.

    O ministério, que diz receber centenas de pedidos de audiência, afirmou que apenas aceitou o encontro com representantes da entidade e reproduziu email recebido no início de setembro em que representante da entidade chamado Osmar Santos pediu uma reunião com o ministro Bento Albuquerque.

    O assunto da reunião seria “tratar da tragédia econômica x energética… e os meios para recuperar tais precipitações irregulares no lugar certo ainda na estação inverno que se finda e primavera”, segundo a mensagem reproduzida pelo comunicado do ministério, que ressalta que Albuquerque não participou da reunião.

    “Durante a audiência, o senhor Osmar (diretor de relações governamentais do instituto) relatou aos técnicos do MME que o instituto faz serviços de previsões dos mais variados tipos”, afirmou a pasta. “Como servidores públicos, os servidores do MME apenas e tão somente ouviram as informações do senhor Osmar”, acrescentou o ministério.

    Na semana passada, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que a projeção para o nível das represas de hidrelétricas do país é que eles cheguem até o fim do mês com 16,7% da sua capacidade na região Sudeste/Centro-Oeste, contra projeção de 15,2% feita na semana anterior.

    O ONS afirmou ainda que vê ainda um cenário “bastante preocupante” para 2022 e recomendou que o país permaneça mobilizado para enfrentar a próxima estação seca.

    Mônica Bergamo: Fundação Cacique Cobra Coral diz ter sido chamada para desencalhar navio no Canal de Suez (Folha de S.Paulo)

    www1.folha.uol.com.br

    31 de março de 2021


    A Fundação Cacique Cobra Coral, entidade esotérico-científica que diz controlar o clima, afirma ter sido acionada por uma seguradora internacional para ajudar no desencalhe do navio que entalou no Canal de Suez por dias.

    Retroescavadeira tenta auxiliar no desencalhe do navio, mas ele está preso desde o dia 25 de março.

    Empresa Evergreen Marine, que opera o cargueiro, atribui a mudança de rumo do navio uma forte rajada de vento.

    Fundação Cacique Cobra Coral diz ter mudado o clima para barrar gafanhotos no Brasil (Folha de S.Paulo)

    www1.folha.uol.com.br

    Bruna Narcizo, 26 de junho de2020

    A FCCC (Fundação Cacique Cobra Coral), entidade esotérico-científica que diz controlar o clima, afirmou que mudou a direção dos ventos para afastar a nuvem de gafanhotos que se aproximava no Brasil.

    “Estávamos na região Sul em uma operação para elevar o nível dos reservatórios de água Curitiba e fomos chamados por uma empresa agropecuária para afastar os gafanhotos”, diz Osmar Santos, porta-voz da Fundação Cacique Cobral Coral.

    Segundo ele, as mudanças efetuadas aceleraram o vento e criaram uma barreira de ar frio que fizeram com que os insetos não se aproximassem do Brasil. “Gafanhoto não gosta de frio”, afirma o porta-voz da entidade.

    Na quinta-feira (25), o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina para que os governos possam adotar medidas de contenção de gafanhotos.

    Com a medida, estados têm autorização para tomar medidas prioritárias de combate à praga, como utilização de agrotóxicos e chamamento de entidades que auxiliem nas ações.

    A expectativa era de que os insetos poderiam chegar até o Paraná. Na última terça-feira (23), estavam concentrados na região argentina de Santa Fé, a 250 km da fronteira com o Rio Grande do Sul. No dia seguinte, a nuvem já estava a 150 km do Brasil.

    O gafanhoto conhecido como sul-americano tem como hábito a formação de massas migratórias e pode viajar até 100 km por dia.

    Um quilômetro quadrado da nuvem comporta cerca 40 milhões de insetos. Em apenas um dia, eles podem comer o equivalente ao alimento de 2.000 vacas. Em uma das áreas medidas pelo governo argentino, a nuvem de gafanhotos chegou a 10 km de extensão.

    A fundação afirma ter começado a operação climática na quarta-feira (24).

    A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, enviou nota para a reportagem da Folha na quinta-feira (25) afirmando que as condições climáticas estavam favoráveis. “Estamos monitorando, mas tudo indica que ela vai ficar mesmo no Uruguai por enquanto. Se o clima continuar favorecendo, ela nem chegará ao nosso território”, explicou a ministra.

    Santos diz que as mudanças feitas pela entidade contrariaram as previsões. “O vento virou e mudou temporariamente a rota dos gafanhotos que viriam da Argentina para o sul do Brasil. Mas para nós foi um sinal de que não estamos fazendo a lição de casa com a mãe natureza”, diz Santos.

    Ele diz que está prestando serviços para um cliente que procura manter o que chama de veranico durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. “Fizemos um trabalho semelhante no hemisfério norte, onde as temperaturas elevaram antes do fim do inverno e seguirão altas até novembro.”

    A FCCC diz que presta serviço para empresas e governos de várias partes do mundo. Os nomes são protegidos por sigilo contratual.

    A emergência causada pela presença da gigantesca nuvem de gafanhotos também foi tema de três videoconferências na sexta-feira (26). Os encontros abrangeram diretores do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) e mais de 60 técnicos, pesquisadores e dirigentes, além de autoridades federais.

    “A pauta foi no sentido de nivelarmos as informações e esclarecermos dúvidas de autoridades e dirigentes, principalmente nos órgãos federais e dos Estados de outras regiões”, afirmou o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva.

    O objetivo foi avaliar a situação atual do problema e definir os próximos passos na elaboração de um protocolo nacional de combate aos gafanhotos. O Sindag terá ainda outras duas reuniões sobre o tema, uma neste sábado (27) e outra na quinta-feira (2).

    Segundo informações do Senasa (Serviço Nacional de Segurança e Qualidade Alimentar da Argentina), a nuvem de gafanhotos pousou na região de Sauce, na província de Corrientes, na sexta.

    De acordo com o fiscal agropecuário da Secretaria de Agricultura gaúcha, Juliano Ritter, a atenção agora está sobre os ventos na região e a chegada do frio junto à fronteira brasileira, que podem impedir a nuvem de entrar no país. “Mas seguimos monitorando 300 quilômetros de fronteira a partir da Barra do Quaraí [extremo oeste gaúcho]”, afirmou.

    A conversa deste sábado será com as três empresas aeroagrícolas situadas na região de Uruguaiana –na fronteira gaúcha com Argentina e Uruguai. Já na quinta (2), a conversa será com representantes dos ministérios da Agricultura dos três países e dirigentes das entidades de aviação agrícola da Argentina e Uruguai. “O foco será uma avaliação da crise e a costura de futuras ações conjuntas”, disse o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle.

    A nuvem de gafanhotos vem sendo monitorada desde maio por autoridades argentinas e já tinha percorrido mais de 1.000 quilômetros. Especialistas afirmam que a seca registrada nos últimos meses na região, com a consequente falta de alimentos para os insetos adultos, condicionou a migração dos gafanhotos. Pragas semelhantes já foram registradas na região em 1930 e 1940.

    Representantes do grupo de aiação agrícola também ajustaram junto ao Sindag, na sexta-feira, o esboço da parte do setor agrícola para o plano de ação contra os gafanhotos.

    “Embora estivéssemos prontos para agir na emergência, essa crise mostrou que tínhamos uma lacuna importante ainda aberta sobre protocolos, rede de apoio, produtos e outros aspectos. Resolvendo isso seremos mais eficientes desde o monitoramento até as ações em campo. Esse plano será um legado importante para a agricultura brasileira”, afirmou o presidente do sindicato, Thiago Magalhães.

    Ainda segundo especialistas, ainda que as plantações de arroz já tenham sido colhidas na região gaúcha, os bichos poderiam prejudicar culturas de inverno e, principalmente, pastagens. Para eles, somente inseticidas podem combater o gafanhoto.


    Entidade afirma ter mudado clima para barrar nuvem de gafanhotos no Brasil (Yahoo Notícias)

    Colaboradores, 27 de junho de 2020

    Baixa temperatura deve dificultar entrada de gafanhotos no Brasil
    Nuvem de gafanhotos vista da cidade argentina Córdoba: insetos voam em direção à fronteira brasileira (Governo de Córdoba/Divulgação)

    A nuvem de gafanhotos que se aproximava no Brasil alterou a rota por interferência humana no clima. A FCCC (Fundação Cacique Cobra Coral) afirmou ter mudado a direção dos ventos para afastar os insetos do país.

    “Estávamos na região Sul em uma operação para elevar o nível dos reservatórios de água em Curitiba e fomos chamados por uma empresa agropecuária para afastar os gafanhotos”, explicou Osmar Santos, porta-voz da entidade, ao jornal Folha de S.Paulo.

    Para afastar os insetos, a Fundação Cacique Cobra Coral disse ter alterado o clima para acelerar os ventos e criar uma barreira de ar. “Gafanhoto não gosta de frio”, afirmou o porta-voz.

    O Ministério da Agricultura chegou a decretar estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina para que os governos estaduais pudessem adotar medidas de contenção dos gafanhotos, que poderiam chegar até o rio Paraná.

    A FCCC alegou ter começado a operação climática na quarta-feira, quando a nuvem de gafanhotos estava a 150 quilômetros da fronteira da Argentina com o Rio Grande do Sul.

    Médium garante controlar o clima e atendeu governos do Brasil e do exterior (RedeTV!)

     

    Médium garante controlar o clima e atendeu governos do Brasil e do exterior

    Em rara aparição na TV, Adelaide Scritori, da Fundação Cacique Cobra Coral, fala sobre a parceira com políticos brasileiros e estrangeiros. Além de garantir que pode controlar o clima, ela mostra documentos para provar que alertou o governo dos EUA sobre o atentado às Torres Gêmeas, Saddam Hussein da Guerra do Golfo e diz que avisou Ayrton Senna sobre o acidente que ele sofreria em Ímola.

    Publicada: 19/01/2018

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    O casal que afirma incorporar índio para controlar a chuva (Veja SP)

    Fundação Cacique Cobra Coral já foi chamada pela organização do Rock in Rio e até pela gestão José Serra

    Na tarde do último dia 6 de abril, o empresário Osmar Santos, de 53 anos, e a médium e corretora de imóveis Adelaide Scritori, 55, receberam por e-mail uma preocupante previsão. Uma grande tempestade estava se aproximando da cidade. Poucas horas depois, os dois se instalaram no escritório do apartamento onde moram, nos Jardins.

    É um cômodo branco, que abriga apenas uma escrivaninha, na qual um tampo de vidro protege um mapa-múndi com os continentes delineados em preto. Na parede, um desenho a lápis retrata um índio. A mulher começou a se concentrar, fechou os olhos e, em um minuto, sua voz ficou baixa, rouca e ganhou um timbre masculino.

    Santos com o retrato do índio na sede da empresa: “Reduzimos os estragos” (Antonio Milena/Veja SP)

    Segundo o casal, ela havia acabado de incorporar o cacique Cobra Coral. O marido, que acompanhava a cena de perto, ditou as condições climáticas. Ela o ouviu e, com giz de cera, desenhou símbolos meteorológicos sobre a mesa para redirecionar as nuvens a outros cantos. Naquela madrugada, a chuva caiu sobre a capital, mas, de acordo com eles, com menos intensidade que a prevista. “Somos como um airbag”, compara Santos. “Não eliminamos os desastres naturais, mas reduzimos os estragos.”

    Essa é a descrição de uma típica cerimônia da Fundação Cacique Cobra Coral. Embora a dupla de criadores viva na metrópole, a organização umbandista é sediada em Guarulhos. Sua missão: controlar o clima por meio dos poderes de um índio. Segundo os fiéis, o espírito reencarnou em vários personagens da história, como o cientista Galileu Galilei e o presidente americano Abraham Lincoln.

    Ninguém sabe ao certo de onde teria vindo seu poder de controlar o clima. “O povo indígena sempre teve uma relação estreita com o tempo”, arrisca Santos. Adelaide diz ter recebido a entidade pela primeira vez aos 7 anos, em um centro espírita. À época, seu pai, Ângelo Scritori, a ajudava nas sessões. A partir da década de 80, o marido se tornou o escudeiro.

    Os alegados poderes do cacique levaram o casal a ser procurado por órgãos públicos e empresas particulares. Em 2005, durante a gestão de José Serra na prefeitura, um contrato firmado com a dupla chegou a ser publicado no Diário Oficial, segundo o qual Santos e Adelaide se comprometiam a colaborar para reduzir as enchentes na capital. Na ocasião, o secretário das subprefeituras, Andrea Matarazzo, justificava a parceria pela ausência de custos para os cofres públicos. “O convênio é inodoro, sem valor financeiro”, defendia.

    Se em alguns locais há excesso de água, em outros o desafio é a falta dela. No início deste ano, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, convocou a fundação para combater a seca. As águas ainda não rolaram da forma como se esperava, mas a fé continua inabalável. “Como católico, tenho rezado muito para que chova bastante no Distrito Federal, e a fundação é mais uma energia que se junta a esse esforço”, afirmou Rollemberg nas redes sociais.

    Na esfera privada, o Rock in Rio era um de seus clientes mais antigos. A parceria começou em 2008 e se estendeu nas edições seguintes do festival. Executivos da empresa organizadora não quiseram comentar o contrato, mas uma pessoa ligada à produção afirmou que o trabalho foi interrompido.

    A gota d’água para o divórcio teria sido a tempestade que caiu em um show de Katy Perry em 2015. “O motorista estava sem a credencial e chegamos ao espaço após a entrada da frente fria”, diz Santos. “Mas, depois, continuamos sendo chamados por eles”, garante. No ano passado, durante a Olimpíada, ele e Adelaide circularam pelo Rio com credenciais.

    A atuação do espírito se estende a outros países. Entre abril e maio, o casal esteve em Angola e na China para dar conta das forças naturais fora de controle.

    Em seu celular, Santos carrega fotografias em que eles aparecem ao lado de personalidades como o prefeito João Doria e o escritor Paulo Coelho. O autor, inclusive, ajudou a popularizar a Cobra Coral ao ocupar o cargo de vice-presidente da fundação entre 2004 e 2006. Há até mesmo membros da comunidade científica entre os admiradores. “Verifiquei uma mudança no clima logo após presenciar um ritual, em 2000”, diz Rubens Villela, professor aposentado do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.

    Adelaide ao lado de Paulo Coelho (à dir.), ex-vice-presidente da fundação: grandes eventos e celebridades (Arquivo Pessoal/Veja SP)

    Apesar de firmar contratos, o cacique não permite ser remunerado pelo trabalho. Santos e Adelaide mantêm-se com as atividades de suas empresas, como a Nostradamus Corretora de Seguros, a TWX Capas de Chuva e a OAS Empreendimentos Imobiliários, que negocia imóveis acima de 5 milhões de reais.

    Caseiros, os dois só costumam deixar o apartamento de 120 metros quadrados próximo à Avenida Paulista para frequentar salas de cinema. “Gostamos de filmes-catástrofe”, diz Santos. Juntos desde 1977, eles têm dois filhos — o coach Jorge, de 38 anos, e a terapeuta floral Barbara, de 22. A caçula, inclusive, pode levar os dotes da Cobra Coral à próxima geração. “Percebemos nela um talento para a tarefa”, afirma o pai.

    Ouvir o cacique (O Globo)

    POR JORGE BASTOS MORENO

    12/03/2010 10:14

    LUIZ GARCIA

    É muito simples entender o que é a Fundação Cacique Cobra Coral. Trata-se de organização que se declara beneficente — e não há qualquer prova em contrário — que se atribuiu a missão de “minimizar catástrofes” avisando as autoridades com antecedência. Claro, entender é uma coisa, acreditar é outra. Mas também não falta quem acredite, e, parece, com boas razões.

    A fundação foi criada por um certo Angelo Scritori, que morreu em 2002, com alegados 104 anos. Ele recebia os avisos da iminência de desastres naturais do Padre Cícero. Pouco antes de morrer, avisou à praça que seria sucedido pela filha, Adelaide, cujo contato com o outro lado passaria a ser o Cacique Cobra Coral.

    Este se comunica com ela falando com sotaque de caboclo brasileiro, embora seja um índio americano Ao avisar sobre a substituição, Padre Cícero informou que o cacique também teria sido, em outras encarnações (se essa é a palavra certa, tratando-se de um espírito), Abraham Lincoln e Galileu Galilei. O leitor não deve ver esse dado com estranheza — até mesmo porque, se é cidadão de pouca fé, francamente, não tem qualquer razão para continuar lendo este artigo.

    Mas parece que gente de muita fé não falta. O governo de São Paulo, por exemplo, tem contrato — sem valor financeiro — com a fundação desde 2005. Recebe aviso sobre catástrofes naturais a caminho, com tempo de tomar providências. Se as toma, não se sabe, mas isso não é problema para d. Adelaide.

    Ela é bem-sucedida corretora de imóveis, moradora na região próspera dos Jardins de São Paulo. Há algum tempo, definiu com clareza o seu próprio papel como anunciadora de catástrofes: “Funcionamos como uma espécie de air bag. Reduzimos os danos, mas as autoridades têm de fazer a parte delas. O cacique não pode servir de muleta para os homens.”

    Talvez como prova disso, a fundação já teve convênio com a Prefeitura de São Paulo, mas o rompeu na gestão do prefeito Gilberto Kassab, porque ele acabara com uma verba destinada a combater causas de desastres climáticos.

    Seja como for, o prestígio da Cobra Coral vai além de São Paulo. Em novembro de 2008, a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou um convite a Adelaide para ir até lá discutir o apagão em 18 estados. Não sei se chegou a ir, não me lembro de notícia disso, mas o convite existiu.

    Aqui no Rio, a fundação está discutindo com a Prefeitura a renovação de um convênio — que não envolve qualquer pagamento — pelo qual a fundação profetiza tempestades e assim ajuda a diminuir os seus efeitos. Sendo de graça, por que não ouvir o cacique?

    Texto publicado no Globo de hoje.

    Após Trump sair do Acordo de Paris, Cacique Cobra Coral deixa de atender pedidos dos EUA (UOL Notícias)

    02/06/2017, 20h54

    2.jun.2017 - Post da Fundação Cacique Cobra Coral no Instagram

    2.jun.2017 – Post da Fundação Cacique Cobra Coral no Instagram. Instagram/Reprodução

    Em nota publicada no Instagram nesta sexta-feira (2), a Fundação Cacique Cobra Coral afirmou que deixará de prestar atendimentos climáticos aos EUA. A medida será mantida “enquanto perdurar a falta de bom senso do presidente Donald Trump com relação a retirada dos EUA do Acordo de Paris, rompendo o acordo global firmado em dezembro de 2015 com mais de 190 países para reduzir a emissão de gases que produzem o efeito estufa”.

    A entidade esotérica diz, em seu site, que sua missão é “minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza”. Também diz ser orientada pelo Cacique Cobra Coral, “espírito que teria sido de Galileu Galilei e Abraham Lincoln”.

    O presidente americano afirmou que pacto climático internacional é injusto, representa um enorme fardo econômico para os EUA e não seria eficaz o suficiente. Em seu discurso, a expressão “mudança climática” não foi mencionada sequer uma vez. Trump preferiu falar de mais dinheiro e empregos.

    “O Acordo de Paris sobre o clima é simplesmente o mais recente exemplo de que Washington cedeu a uma resolução que penaliza os Estados Unidos para beneficiar outros países. Deixa os trabalhadores americanos, que eu amo, e o contribuintes absorverem o custo, em termos de perda de empregos, menores salários, fechamento de fábricas e enorme redução na produção econômica”, disse Trump.

    DF contrata Fundação Cacique Cobra Coral para pedir chuvas, diz entidade (G1)

    Médiuns da entidade já fizeram convênios com SP e RJ, em tempos de crise hídrica; atuação é gratuita, diz porta-voz. Governo diz desconhecer parceria.


    Fotografia de longa exposição de raios e tempestade no Distrito Federal (Foto: Felipe Bastos/Arquivo pessoal)

    Fotografia de longa exposição de raios e tempestade no Distrito Federal (Foto: Felipe Bastos/Arquivo pessoal) 

    Sem soluções de curto prazo para a crise hídrica, o governo do Distrito Federal recorreu à espiritualidade para reforçar as chuvas e encher os reservatórios. No início de março, a Fundação Cacique Cobra Coral – entidade esotérica que teria o poder de controlar o clima – montou um “quartel-general” em Luziânia, no Entorno, para adiar a chegada da estiagem ao Planalto Central.

    A informação foi confirmada ao G1 pelo porta-voz da fundação, Osmar Santos – uma das duas únicas pessoas a entrar em “contato direto” com o espírito do cacique. Segundo ele, a parceria não prevê investimento público, e deve ser publicada em Diário Oficial nos próximos dias. A Caesb e o Palácio do Buriti dizem não ter conhecimento do convênio.

    Segundo o porta-voz, a operação será similar à que foi empregada em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2015, para conter a crise hídrica que secou os reservatórios daquela região.

    Em fevereiro, o blog “Gente Boa”, do jornal “O Globo”, informou que o prefeito João Doria tinha fechado nova parceria com a fundação. “Quem nos indicou para o governo de Brasília foi o governador [do Rio], Luiz Fernando Pezão, que tocava essa operação por lá”, diz Santos.

    Chuva no Eixo Monumental, no centro de Brasília, em imagem de arquivo (Foto: Nilson Carvalho/GDF/Divulgação)

    Chuva no Eixo Monumental, no centro de Brasília, em imagem de arquivo (Foto: Nilson Carvalho/GDF/Divulgação) 

    “Começamos há uns 20 dias. [A intervenção] Consiste em prolongar esse período chuvoso por mais uns dias, para tornar o outono e o inverno mais úmidos. Também queremos antecipar o período chuvoso já para setembro.”

    Em anos “normais”, a temporada de chuvas no DF começa em meados de outubro, e se estende até o mês de março. Se o clamor ao cacique for atendido, as nuvens devem continuar sobre a capital federal por, pelo menos, mais dez dias.

    “É um processo gradual, porque você não pode mexer com a natureza de qualquer jeito, causando efeito colateral. Mas vão ser as águas de abril, e não de março, que vão fechar o verão.”

    No site da Fundação Cacique Cobra Coral, consta que o espírito que dá nome à entidade “já teria sido Galileu Galilei e Abraham Lincoln”. De acordo com o texto, a missão da fundação é “minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza”.

    Além do socorro às crises hídricas, a fundação já foi acionada pelos governos estaduais, pela União e até por outros países para garantir o céu limpo em grandes eventos – Rock in Rio, festas de réveillon e Olimpíadas, por exemplo.

    No site oficial da Fundação Cacique Cobra Coral, constam extratos de convênios firmados com as cidades de São Paulo e Rio, e com os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo a entidade, o contrato a ser oficializado com o DF foi feito “nos mesmos moldes”.

    Chuva encobre a Torre de TV, no centro de Brasília, em imagem de arquivo (Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação)

    Chuva encobre a Torre de TV, no centro de Brasília, em imagem de arquivo (Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação) 

    Logística

    O porta-voz da fundação afirma que a base de operações foi montada em Luziânia, a 60 km do centro de Brasília, por uma questão de logística. Sem dinheiro público, as viagens dos líderes espirituais entre SP, GO, RJ e DF são custeadas por dez empresas privadas desses estados, segundo ele.

    “Nós vamos pegar três estações. Chegamos no fim do verão, então devemos pegar o outono, o inverno, até o próximo verão. A fundação funciona como um airbag climático, ou seja, não evita os acidentes. É uma contenção de danos”, diz Santos.

    Na última semana, a médium Adelaide Scritori esteve pessoalmente em Luziânia. Filha do fundador Ângelo Scritori – que dizia manter contato direto com o espírito de Padre Cícero –, é ela quem incorpora o Cacique Cobra Coral e faz os pedidos ao plano astral.

    Além de porta-voz, Osmar Santos também auxilia no diálogo do espírito com o mundo real. “Ela é uma médium inconsciente, então, o cacique fala comigo através [do corpo] dela”, explica.

    Reservatório de Santa Maria, no Distrito Federal, com capacidade cheia, no fim da temporada de chuvas de 2016 (Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação)

    Reservatório de Santa Maria, no Distrito Federal, com capacidade cheia, no fim da temporada de chuvas de 2016 (Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação) 

    G1 tentou contato direto com Adelaide nesta quinta, mas foi informado de que a médium estava “em trânsito” e não poderia atender ao pedido de entrevista. Questionado, Santos afirmou que o Cacique Cobra Coral não envia mensagens específicas, e nem dá conselhos aos governantes.

    “Ele cobra que façam a lição de casa. Tipo: ‘não podemos ajudar os homens de maneira permanente, se fizermos por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios'”.

    A “lição de casa” cobrada pelo espírito, de acordo com Santos, inclui a conclusão das obras de captação de água na Usina Hidrelétrica de Corumbá IV (entre o DF e Goiás) e no Lago Paranoá. O primeiro projeto está parado por suspeita de irregularidades, e o segundo recebeu aporte recente de R$ 55 milhões da União.

    81 COMENTÁRIOS

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    Cleuber Rocha

    HÁ UM DIA

    Porque esse povo não vai la no nordeste tentar fazer alguma coisa,isso no minimo é curioso,mas deixa pra lá…

    20

     

    Bruno Nobrega

    HÁ UM DIA

    01/04/2017 kkkkkkkkkkkk

    00

     

    Cleuber Rocha

    HÁ UM DIA

    Se vier agua mesmo através deste espiritismo não vejo problema,mas que chega a ser engraçado o governo recorrer a esses tipos de coisa.

    00

     

    Jean Pereira

    HÁ 3 DIAS

    Que os índios e caboclos da natureza tragam as águas dos céus.

    43

     

    Jean Pereira

    HÁ 3 DIAS

    Que os índios e caboclos da natureza tragam as águas dos céus…

    03

     

    Rogerio Marques

    HÁ 3 DIAS

    Isso deve ser uma Piada…..

    41

     

    Geraldo Barros

    HÁ 4 DIAS

    Lamentável, quando um Governo desconhece o poderio de Deus, e vai consultar os demônios; é de extrema tristeza a situação!

    6641

     

    Jean Pereira

    HÁ 3 DIAS

    Demônio é vc…

    85

     

    Jean Pereira

    HÁ 3 DIAS

    E isso aí. Que os índios e caboclos que manejam os elementos da natureza tragam as águas dos céus…

    42

     

    Jhonnata Medeiros

    HÁ 3 DIAS

    UÉ. onde está o “estado laico” do poder público? a constituição foi instituída sobre a proteção de Deus correto concurseiros??

    54

     

    Sergio Santos

    HÁ 4 DIAS

    Não estou acreditando no que acabei de lê, o povão acreditar nessas bobagens, tudo bem, mas entidades governamentais recorrer a grupos espirituais para resolver problemas , é o fim do mundo, pessoas que acreditam no mundo espiritual só pode ser retardada!!

    149

     

    Andre Olavo

    HÁ 3 DIAS

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    12

     

    Carlos Silva

    HÁ 3 DIAS

    se o meu povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar,e me buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. ll cronicas 7: 14 está ai a receita

    4210

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 3 DIAS

    mas não precisa de licitação ou contratação emerencial pra isso né?

    24

     

    Kelvin

    HÁ 3 DIAS

    Se macumba desse resultado o campeonato baiano terminava empatado

    132

     

    Marcio L.

    HÁ 4 DIAS

    sera que pra trazer chuva os caras vão fazer a dança da chuva kkkkkkkkkkkkkkkk

    101

     

    Bruno Novais

    HÁ 3 DIAS

    Lavagem de dinheiro

    163

     

    Kleiton Barros

    HÁ 3 DIAS

    É sério isso gente !! ??

    171

     

    Fernando Gimenez

    HÁ 3 DIAS

    Não

    10

     

    Jairo J.gonçalves

    HÁ 3 DIAS

    quanto isso vai custar…

    42

     

    Fernando Gimenez

    HÁ 3 DIAS

    Leia a notícia antes de comentar.

    51

     

    Warley

    HÁ 3 DIAS

    vamos enviar para o Piauí e vamos fazer chover la!!!!!!!

    201

     

    Lúcio Gilbert

    HÁ 3 DIAS

    E eu pensava que já tinha visto tudo! Que piada de mal gosto!!!!

    192

     

    Sharles Sa

    HÁ 3 DIAS

    Sou mais a macumba da minha vó

    110

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    Hoje é dia de Meter na secretaria na hora do almoço.. ..

    193

     

    Kleiton Barros

    HÁ 3 DIAS

    Bom msm é na hora do Expediente mesmo

    102

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    ahahhahaahahahhhaaha

    30

     

    Rubens Silva

    HÁ 3 DIAS

    Vergonha!!!

    120

     

    Valter Soares

    HÁ 3 DIAS

    Quem sabe de todas as coisas, quem controla nosso universo, é somente DEUS.

    323

     

    Carlos Silva

    HÁ 3 DIAS

    hahahahahahahahahahahahahahahahahahahah essa é boa eu vou rir de novo!!!!

    122

     

    Ton Mota

    HÁ 3 DIAS

    Parece que o GDF não bastava ser mentiroso e agora apela para crença para enrolar a população.

    121

     

    Romerio Soares

    HÁ 3 DIAS

    Depois que começar a seca, pode chamar indi, pai de santo, pastor,padre etc, pois a questão da água era previsível, não fez nada, agora é começar cavar poço igual n inicio do DF.

    90

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    Enquanto isso acabei de g o z a r dentro da minha vizinha que tem namorado

    197

    VER MAIS 2 COMENTÁRIOS

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    Governo incopetente….

    90

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    hahahahahaaahhaahhah quando se pode inventar para desviar dinheiro ate danca da chuva tem…..

    72

     

    Kimmy

    HÁ 3 DIAS

    E rezar para São Pedro, ainda adianta?

    21

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    hahahahahaaahhaahhah quando se pode inventar para desviar dinheiro ate danca da chuva tem…..

    21

     

    Saulo Weslei

    HÁ 3 DIAS

    Se preparem para as consequências de seus atos.

    41

     

    Marcelo Oliveira

    HÁ 4 DIAS

    Era só o que faltava. Tem que arrumar um enxada para esses a toas capinarem. Brincar com as coisas de Deus. Chama Elias que ele faz chover e descer fogo do céu. É muita falta do que fazer mesmo. Vai procurar uma lavagem de roupa.

    545

     

    Flavia Souza

    HÁ 4 DIAS

    Chama quem?

    98

     

    Alan Souza

    HÁ 4 DIAS

    Chama aí então, vamos ver se Elias faz chover ao menos um fósforo aceso…

    613

     

    Augusto

    HÁ 4 DIAS

    KKKK GDF contrata fundação Cacique. Mas o EnRollemberg disse que quem vai fumar todas para chover no DF é ele. Pois isto ele tem experiência deste o tempo de UNB. Ele disse que se precisar fuma até para chover no Nordeste todo.

    142

     

    Marcus Bessa

    HÁ 3 DIAS

    Vão fumar o cachimbo da paz kkkkkk

    30

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    Hoje e dia de S E X O com a secretaria…

    51

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    IPVA 2017…..

    00

     

    Ton

    HÁ 4 DIAS

    Era melhor o GDF pedir ajuda ao espírito do riquínho pra ver se entra dinheiro nos cofres do governo, não aguentamos mais ele usar a desculpa da lei de responsabilidade fiscal. Cuidado Rollemberg, pro caboclo porrete não descer no seu lombo seu incompetente. Falta de uma surra bem dada nesse charlatões

    132

     

    Gelson

    HÁ 3 DIAS

    Nao so nele tem tb o povinho da CLDF E DA CAMARA DOS DEPUTADOS CONGRESSO E BURITI

    20

     

    Edson Rocha

    HÁ 4 DIAS

    se isso funcionasse vc acha que o nordeste estaria nessa seca?????

    471

    VER MAIS 1 COMENTÁRIO

     

    Leonardo Bezerra

    HÁ 4 DIAS

    Demônio é tu seu incauto!

    513

     

    Guilherme Trindade

    HÁ 3 DIAS

    pois é

    00

     

    Gabriel Rodrigues

    HÁ 4 DIAS

    Bobo e estrada ruim não acaba nunca!

    40

     

    Andre Olavo

    HÁ 4 DIAS

    SÓ FALTAVA ESSA, QUE DESGRAÇAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    123

     

    Andre Olavo

    HÁ 4 DIAS

    ENFIA A COBRA CORAL NO R@BB, OOO DA TUA MAE ROLLEMBERGFDAPUTTAAAA

    323

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    Partiu fazer dança da chuva!!! Paga quanto Governo?

    232

     

    Alan Souza

    HÁ 4 DIAS

    Não leu que é gratuito?

    36

     

    Roberto

    HÁ 4 DIAS

    o irônico que volto a chovendo aqui em Brasilia !!

    43

     

    Leonardo Bezerra

    HÁ 4 DIAS

    ahahahhah tá de sacanagem! Se fosse assim eu chamaria os pajés lá da amazônia pra fazer chover! Daria mais certo. Esse Governo de Brasília em vez de trabalhar fica inventando moda!

    141

     

    Sergio Santos

    HÁ 4 DIAS

    KKKKKKKKKK, só pode ser piada!!1

    120

     

    Romeu Reis

    HÁ 4 DIAS

    O Brasil não é um país sério….

    410

     

    Geraldo Barros

    HÁ 4 DIAS

    muito sério, exceto seus governantes que está gastando os bilhões dos cofres públicos, (dinheiro do povo) com consultores de demônios, ‘para que haja chuva’? ehehhe! Só faltava essa …

    54

     

    Paulo

    HÁ 4 DIAS

    É piada né?! A saúde do DF esta uma porcaria e esse incompetente vai gastar dinheiro com empresa para ficar dançando; o Brasil é um país de tolos mesmo! O Povo tem que pagar mesmo para aprender. Vai abrir licitação ou vai ser feita de forma emergencial para poder dar mais dinheiro para ser ensacado nos bolsos??

    22

     

    Dorgival Reis

    HÁ 4 DIAS

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. E mais, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…..

    30

     

    Nestor Ribeiro

    HÁ 4 DIAS

    Contrata também a Fundação Cacique Rala Bun da para “dança da chuva”

    40

     

    Joao Campos

    HÁ 4 DIAS

    Já já a PF DESENCADEIA A OPERAÇÃO COBRA CORAL OU COBRA NAJA OU SERA COBRA DE DUAS CABEÇAS OU SERA…… COBRA DO POVO QUE ELE PAGA .

    120

     

    Andre Olavo

    HÁ 4 DIAS

    AGORA É QUE VAI FALTAR ÁGUA MESMO

    72

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    Partiu fazer dança da chuva!!! Paga quanto Governo?

    23

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    Partiu fazer a dança da chuva!!! Governo ta pagando bem!

    13

     

    Kaio Santos

    HÁ 4 DIAS

    Somente, rir…nada mais!

    402

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    72

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    Fechem o INMET!!! Não precisamos dele mais!!! Se eu fizer a dança da chuva o governo me paga???

    102

     

    Cleison Santos

    HÁ 4 DIAS

    É muita gente falando água, deve ser essa que vai encher as represas.

    30

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    Fechar o INMET então! Não está servindo pra nada mais!!! !…

    20

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    Fechem o INMET então! Não está servindo pra nada mais!!! !…..

    20

     

    Hamitlon Júnior

    HÁ 4 DIAS

    Fechem o INMET então! Não está servindo pra nada mais!!! Que piada meu!

    10

     

    Joao Campos

    HÁ 4 DIAS

    Vai ter licitação ou vai ser dispensado por ser situaçao emergencial. llllll

    170

     

    Joe

    HÁ 4 DIAS

    Fake news? HAHAHAHA

    00

     

    Nei Isau

    HÁ 4 DIAS

    Isso é uma safadeza! O que não fizeram com ações, querem resolver com espiritualismo!

    90

     

    Rodrigo Nascimento

    HÁ 4 DIAS

    Só pode ser piada!

    120

    Brasília contrata Cacique Cobra Coral para conter crise no desabastecimento de água (O Globo)

    POR CLEO GUIMARÃES

    30/03/2017 07:45

    Congresso Nacional em Brasília

    Congresso Nacional em Brasília | Reprodução

    Brasília também se rendeu ao Cacique Cobra Coral. Com risco real de desabastecimento de água na cidade, e às vésperas de sediar o Fórum Mundial da Água em 2018, o governo do Distrito Federal decidiu fechar parceria com a fundação esotérica que teria o poder de controlar o tempo. A parceria foi sugerida pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.

    Segue a história

    O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, já encaminhou a minuta do contrato para a CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal), que ficará responsável pelo convênio com a entidade.

     

    8 COMENTÁRIOS (em 3 de abril de 2017, às 15h57)

     

    J Figueiredo

    HÁ 4 DIAS

    QUE PIADA MAIS SEM GRAÇA.

    Marco Passos

    HÁ 4 DIAS

    Esses cars não ficam com medo nem em tempo de lava jato. Tomara que não demore muito a ser preso.

    Marco Passos

    HÁ 4 DIAS

    É muita falta de vergonha.

    Vitor Cunha

    HÁ 4 DIAS

    Certamente a família Maia está levando comissão!

    Cristiano Lima

    HÁ 4 DIAS

    vocês desejam que volte a ter água em qualquer lugar do Brasil, então PLANTE MUITAS ARVORES E A NATUREZA VAI AGRADECER!

    Pablo Arceles

    HÁ 4 DIAS

    Eles teriam o poder de controlar o clima não o tempo, nossa eu que sou burro faria umas reportagens melhores do que alguns jornalistas do Globo.

    José Soares

    HÁ 4 DIAS

    Religião cada um tem a sua… Há quem não tem nenhuma. Outros tantos são agnósticos ou ateus. Não é brinquedo não, prefeitos do Rio César Maia e Paes, e o governador Pezão assinarem contrato com a Fundação Cobra Coral para prestar assistência espiritual a fim de tentar reduzir os estragos causados por temporais; a ONG é comandada por Adelaide Scritori, que afirma ter o poder de controlar o tempo. Dória outsider inteligente foi na onda; o governante da vez é de Brasília. E assim a médium vai faturando, às custas de contribuintes… Vixe!

    Roldão Filho

    HÁ 4 DIAS

    Só falta contratar o Dr. Janot Pacheco para jogar sal nas nuvens para que chova.

    Rollemberg diz manter ‘contato informal’ com Fundação Cacique Cobra Coral (G1)

    Governador do DF afirmou, em rede social, que relação não prevê contrato ou pagamento; entidade contesta. Fundação diz ter montado ‘QG’ no Entorno para estender temporada de chuvas.


     

    Postagem do governador Rodrigo Rollemberg em rede social, com referência à Fundação Cacique Cobra Coral (Foto: Facebook/Reprodução)

    Postagem do governador Rodrigo Rollemberg em rede social, com referência à Fundação Cacique Cobra Coral (Foto: Facebook/Reprodução) 

    O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou nas redes sociais que tem “mantido contatos informais” com a Fundação Cacique Cobra Coral – entidade esotérica que teria o poder de controlar o clima –, em busca de soluções para a crise hídrica que atinge a capital. Segundo Rollemberg, as conversas não incluem contrato ou pagamento, mas “toda ajuda é bem-vinda”.

    A publicação foi ao ar nesta sexta-feira (31). Na quinta (30), reportagem do G1 mostrou que a fundação tinha montado um “quartel-general” em Luziânia, no Entorno, para adiar a chegada da estiagem ao Planalto Central. A informação foi confirmada pelo porta-voz da entidade, Osmar Santos, mas, naquele momento, a Caesb e o Palácio do Buriti informavam “desconhecer” o convênio.

    Na postagem, Rollemberg diz que, “como católico”, tem “rezado muito para que chova bastante no DF”. As atividades da Fundação Cacique Cobra Coral estão relacionadas a contatos com o plano astral e com o espírito do cacique que nomeia a entidade – e que já passou pela terra como Abraham Lincoln e Galileu Galilei, segundo o grupo.

    Questionado pelo G1, Santos disse que a fundação se define como “entidade esotérica científica, ou espiritualista”. Segundo ele, toda operação tem apoio técnico de dois cientistas voluntários – um da Universidade de São Paulo (USP), e um do Centro de Previsões e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe).

    Ao contrário do que afirma o governo, a Fundação Cacique Cobra Coral diz que um contrato será fechado, e terá de ser publicado em Diário Oficial. O acordo não prevê repasse de dinheiro público – as atividades são custeadas por empresários e mantenedores, afirma a entidade.

    Fotografia de longa exposição de raios e tempestade no Distrito Federal (Foto: Felipe Bastos/Arquivo pessoal)

    Fotografia de longa exposição de raios e tempestade no Distrito Federal (Foto: Felipe Bastos/Arquivo pessoal) 

    Fé contra a crise

    Segundo o porta-voz, a operação será similar à que foi empregada em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2015, para conter a crise hídrica que secou os reservatórios daquela região.

    Em fevereiro, o blog “Gente Boa”, do jornal “O Globo”, informou que o prefeito João Doria tinha fechado nova parceria com a fundação. “Quem nos indicou para o governo de Brasília foi o governador [do Rio], Luiz Fernando Pezão, que tocava essa operação por lá”, diz Santos.

    “Começamos há uns 20 dias. [A intervenção] Consiste em prolongar esse período chuvoso por mais uns dias, para tornar o outono e o inverno mais úmidos. Também queremos antecipar o período chuvoso já para setembro.”

    Em anos “normais”, a temporada de chuvas no DF começa em meados de outubro, e se estende até o mês de março. Se o clamor ao cacique for atendido, as nuvens devem continuar sobre a capital federal por, pelo menos, mais dez dias.

    “É um processo gradual, porque você não pode mexer com a natureza de qualquer jeito, causando efeito colateral. Mas vão ser as águas de abril, e não de março, que vão fechar o verão.”

    Além do socorro às crises hídricas, a fundação já foi acionada pelos governos estaduais, pela União e até por outros países para garantir o céu limpo em grandes eventos – Rock in Rio, festas de réveillon e Olimpíadas, por exemplo.

    37 COMENTÁRIOS (3 de abril de 2017, 13h57)

    • Lazaro Castro

      HÁ UM DIA

      honrar compromisso que é bom nada né governador lamentável

      130

      • Saulo Weslei

        HÁ 5 HORAS

        Quando um governo é extremamente incompetente recorre a estas coisas.

        40
      • José Rodrigues

        HÁ 2 HORAS

        kkkkkkkk……….é cada piada esse governo imprestável!!!!!

        20
    • Jose

      HÁ 15 HORAS

      Ma che bello administrador ! kkkk

      10
    • Bruno Silva
      HÁ 16 HORAS

      Por que nunca resolveram o problema do sertão nordestino? Precisava transpor o velho Chico com uma “solução” prática dessa?

      30
    • George Rocha

      HÁ 19 HORAS

      Só pode estar desdenhando!

      50

    • Ivam Silva

      HÁ 24 HORAS

      Me recuso a acreditar nessas asneiras. So mesmo nesse Brasilzinho.

      110

    • Laechelndfuchs

      HÁ UM DIA

      Os surdos correm grande risco de serem picados pela cobra coral…

      100

    • Carlos Leonel

      HÁ UM DIA

      kkkkkkkkk

      101
    • Cleanto Sena

      HÁ UM DIA

      ouvi dizer que a tal entidade vai também atuar na saúde ,segurança ,transporte, e economia do DF pois os últimos governantes não deram conta

      152

    • Marcio L.

      HÁ UM DIA

      sera que pra trazer chuva os caras vão fazer a dança da chuva kkkkkkkkkkkkkkkk

      171

    • Renato Abreu
      HÁ 2 DIAS

      Caique coral é uma entidade da bruxaria. Governador, não amaldiçoe ainda mais nossa terra. Vc não faz idéia do mal que vc está se fazendo e a toda população do DF. Vai procurar Deus, vai orar, pede a Jesus Cristo, pq ele sim é quem faz chover para pecadores e justos.

      7441

      • Galega

        HÁ UM DIA

        rindo até 2050 kkkkkkkkkkkkkkk

        263
      • Cesar Schmitt

        HÁ UM DIA

        Te informa direito, antes de dizer besteira,

        312
    • Ricardo Cardoso

      HÁ UM DIA

      Aqui a mallandragem não tem por onde.

      120
    • Milton Oliveira

      HÁ UM DIA

      Governador do DF Rodrigo Rollemberg … é um exemplo do baixo nível dos gestores do nosso dinheiro no Brasil …Energia esotérica contra a crise hídrica ??? Só para um incompetente sair com essa … Vamos varrer essa gente da vida pública

      314

    • Francisco Rocha

      HÁ 2 DIAS

      Parece piada do Sensacionalista.

      432

      • Leandro

        HÁ UM DIA

        pois é, por um momento até achei que tava no portal errado.

        121
    • Andre Ramos

      HÁ UM DIA

      Saravá!!

      74
    • Vicente

      HÁ UM DIA

      Agora, o Brasil inaugurará a CORRUPÇÃO espiritual !!

      173

    • Veterano

      HÁ UM DIA

      A primeira vez que ouvi sobre essa Fundação, faz anos… Foi notícias vindas do RJ, onde o Governo pagava para essa Fundação ajudar a NÃO chover no Réveillon. Demorei um bom tempo para acreditar no que lia, achei que tinha enlouquecido de vez.

      201

      • Veterano

        HÁ UM DIA

        A tal Fundação “trabalhou” no Rock in Rio?! De qual ano??? Em 2011 choveu tanto que pro Guns and Roses tocar tiveram antes que retirar muita água do palco com rodo.

        111
    • Andre Campos

      HÁ 2 DIAS

      Eu sinceramente estou a defecar e a andar para o fato do Rollemberg (e a globo) ter fé em qualquer coisa ou achar isso bonito. Eu quero é que ele cumpra as promessas de governo, que até agora não chegaram em nem 20% do prometido.

      215

      • Loucs Silva

        HÁ UM DIA

        Cara, não tem 5 meses de cargo…

        310
    • Michele Junior

      HÁ 2 DIAS

      No centro espirita, preciso de chuva no distrito federal, atençao caral musical do centro vamos la voce deve esta pensando, ela foi embora, mais ja deve esta voltando, nao demora, ou ela foi pra muito longe, felicidade, felicidade? erramos que maldade, onde esta que nao responde, pois minha ALMA geme por voce, geme geme u por voce geme geme ha, ha ha ha a chuva nao vai chegar

      15

    • Daniel Dutra
      HÁ 2 DIAS

      O que é “contato informal”?

      131

    • José Oliveira

      HÁ 2 DIAS

      É SÓ O QUE FALTAVA, ÍNDIO QUER DINHEIRO E O IDIOTA ACREDITA?

      211
    • Hamitlon Júnior

      HÁ 2 DIAS

      Me paga que eu faço a dança da chuva todo dia ao meio dia!

      300

      • Jane Lucas

        HÁ 2 DIAS

        kkkkkkkk

        80
    • Francisco Silva
      HÁ 2 DIAS

      Manda esta organização pro nordeste,se resolver o problema recebe, se não resolver ela paga o prejuiso.

      305

      • Jane Lucas

        HÁ 2 DIAS

        boa

        81
    • Edson Mendes

      HÁ 2 DIAS

      E muito obscurantismo em pleno século XXl

      282

    • Pedro Passos

      HÁ 2 DIAS

      Só o que faltava! Fala sério?

      281

    El maldito (Brecha, UY)

    Virginia Martínez

    Montevideo 10 Marzo, 2017

    Cultura, Destacados
    Edición 1633 http://brecha.com.uy/el-maldito/; Acesado 13 Marzo 2017

    Hijo intelectual y dilecto de Freud, luego disidente expulsado del círculo íntimo del maestro, Wilhelm Reich fue, para muchos, un psicoanalista maldito. Pionero de las terapias corporales, revolucionó la sexología con la teoría sobre la función del orgasmo. Desprestigiado y prohibido, murió en una cárcel de Estados Unidos a donde había llegado huyendo del nazismo para continuar sus investigaciones sobre la energía vital, que él llamaba orgón.

    18-Reich-y-Neill-foto-captura-googleWilhelm Reich y Alexander S Neill / Foto: captura Google

    Wilhelm Reich nació en una familia judía y acomodada que vivía en una zona rural de la actual Ucrania, por entonces parte del imperio austrohúngaro. El padre le puso el nombre en homenaje al emperador de Alemania, pero la madre prefería llamarlo Willi, quizá para protegerlo de la cólera de ese hombre celoso y autoritario que tenía por marido. Próspero criador de ovejas, León Reich trataba mal a todo el mundo, fuera familia, empleados o vecinos. El niño creció aguantando en silencio las penitencias y las bofetadas del padre. Solitario por obligación, aprendió en casa y de los padres las primeras letras hasta que León contrató a un preceptor.

    Una tarde el pequeño Willi descubrió que el preceptor era también el amante de su madre. Aunque lo devoraban los celos, se cuidó de no contarle nada al señor Reich. Después de todo, la madre era el único refugio en el mundo sombrío y hostil de la casa familiar. Hasta que para vengarse de ella por una tontería, la traicionó denunciando la infidelidad. Sobrevino la catástrofe. Reproches, golpes y gritos. La mujer intentó suicidarse con veneno pero el marido la salvó sólo para seguir atormentándola. Willi terminó pupilo en una pensión de familia, y tuvieron que internarlo para tratarlo por una soriasis severa. Determinada a poner fin a una vida de reclusión y violencia, la madre logró irse para siempre en el tercer intento. Durante mucho tiempo el sentimiento de culpa atormentará al muchacho de 14 años que tres años más tarde perderá también al padre.

    Socorro obrero. Luego de la Primera Guerra Mundial Reich empezó a estudiar medicina, se interesó en el psicoanálisis y se convirtió en uno de los discípulos más apreciados de Freud, quien le derivó a sus primeros pacientes. Unos años después el maestro ya se refería a él como “la mejor cabeza” de la Asociación Psicoanalítica de Viena. En 1921 llegó a la consulta una hermosa muchacha, con quien se casó al terminar el tratamiento (“Un hombre joven, de menos de 30 años, no debería tratar pacientes del sexo opuesto”, escribió en su diario). Por esa época profundizó el estudio de la sexualidad (“he llegado a la conclusión de que la sexualidad es el centro en torno al que gravita toda la vida social, tanto como la vida interior del individuo”) y siguió devoto a su mentor.

    En ocasión de la fiesta de los 70 años de Freud le ofreció como regalo La función del orgasmo. Mucho más tarde de lo que esperaba recibió una respuesta lacónica del maestro. Fue el primer signo de que las cosas con él no iban bien. Diferencias teóricas (la teoría de Reich sobre el origen sexual de la neurosis) y políticas (su acercamiento a la cuestión social y al marxismo) hicieron el resto.

    El 15 de julio de 1927 Reich y Annie, su mujer, presenciaron la represión de una manifestación de trabajadores que dejó cien muertos y más de mil heridos. La conciencia social de Reich había comenzado a forjarse como médico en el hospital público, pero la brutalidad de la actuación policial lo decidió a tomar partido. Se afilió al Socorro Obrero, organización del Partido Comunista austríaco, y comenzó a trabajar la idea de que marxismo y psicoanálisis eran complementarios (“Marx es a la ciencia económica lo que Freud a la psiquiatría”). Empezó a hablar en actos callejeros, repartía volantes, enfrentaba a la policía. Hizo amistad con un tornero, un muchacho más joven que él llamado Zadniker, de quien aprenderá tanto o más que en la universidad. Con Zadniker se asomó a la miseria sexual y las relaciones amorosas en la clase obrera, y conoció el efecto devastador de la desocupación en las relaciones familiares. Compró un camión y lo equipó como una policlínica ambulante, y dedicó los fines de semana a recorrer los barrios pobres de la ciudad junto a un pediatra y un ginecólogo: atendían niños, mujeres, jóvenes y daban clases de educación sexual.

    Nada podía ser más ajeno a Freud que la militancia política de Reich. Le advirtió que estaba metiéndose en un avispero y que la función del psicoanalista no era cambiar el mundo. Pero él ya estaba lejos del maestro, viviendo en Berlín, preparándose para publicar el ensayo “Materialismo dialéctico y psicoanálisis” y viajar a la Urss.

    Sexualidad proletaria. Aunque en Moscú no encontró un ambiente favorable a las teorías psicoanalíticas, regresó convencido de que la explotación capitalista y la represión sexual eran complementarias. En 1931 fundó la Asociación para una Política Sexual Proletaria. La “Sexpol”, como se la conoció, llegó a reunir a 40 mil miembros en torno a un programa que casi un siglo después mantiene vigencia: legalización del aborto, abolición del adulterio, de la prostitución, de la distinción entre casados y concubinos, pedagogía y libertad sexual, protección de los menores y educación para la vida. Para editar y difundir materiales de educación creó su propia editorial. Cuando tu hijo te pregunta y La lucha sexual de los jóvenes fueron dos de los folletos más exitosos en los que explicaba en lenguaje llano y sin prejuicios los tabúes de la vida sexual: orgasmo, aborto, masturbación, eyaculación precoz, homosexualidad.

    El primer día de enero de 1932, a renglón seguido de un comentario sobre el agravamiento de la gastritis que padecía, Freud anotó en su diario: “Medidas contra Reich”. Entendía que su afiliación al partido bolchevique le restaba independencia científica y lo colocaba en una situación equivalente a la de un miembro de la Compañía de Jesús.

    Dos días después del incendio del Reichstag, el diario oficial del Partido Nacional Socialista publicó una crítica contra La lucha sexual de los jóvenes. La prédica libertaria también le valió la reprobación de su partido, pues los comunistas temían que el interés por las cuestiones del sexo debilitara el compromiso político de sus militantes. Primero retiraron sus publicaciones y luego lo expulsaron del partido. Poco después la Gestapo lo fue a buscar a su casa.

    Psicología de masas del fascismo. La primera escala del exilio que terminaría en Estados Unidos lo llevó a Copenhague, luego a Malmö, en Suecia, y más tarde a Oslo. Publicó La psicología de masas del fascismo, una obra que le dio celebridad, en la que analizaba la relación entre la familia autoritaria, la represión sexual y el nacionalsocialismo. La comunidad psicoanalítica lo excluyó, y empezó a circular el rumor de que estaba loco. A propósito escribió: “Los dictadores directamente expulsan o matan. Los dictadores democráticos asesinan furtivamente con menos coraje y sin asumir la responsabilidad de sus actos”.

    En ese período se dedicó a estudiar la naturaleza bioeléctrica de la angustia y del placer. Volvió al laboratorio y al microscopio. A fines de mayo de 1935 escribió en una entrada de su diario: “Éxito total de la experimentación. La naturaleza eléctrica de la sexualidad está probada”. A principios del año siguiente fundó el Instituto Internacional de Economía Sexual para las Investigaciones sobre la Vida, donde reunió a un equipo multidisciplinario de médicos, psicólogos, pedagogos, artistas, sociólogos y laboratoristas. Ese año también conoció al pedagogo inglés Alexander S Neill, fundador de la escuela de Summerhill, con quien forjó una larga amistad personal e intelectual. Reich se interesaba en su pedagogía y él en los estudios sobre la psicología de masas del fascismo. En esa época publicó el artículo “¿Qué es el caos sexual?”, que los estudiantes de Nanterre retomarán como programa político en mayo de 1968, divulgándolo en volantes.

    Las investigaciones y el proselitismo en materia de libertad sexual complicaron su situación en Oslo. En 1938, a través del psiquiatra estadounidense Theodor P Wolfe, consiguió un contrato como profesor en la Nueva Escuela de Investigación Social, de la Universidad de Nueva York, que recibía universitarios europeos perseguidos. En agosto del año siguiente desembarcó en la ciudad donde ya vivían su ex mujer y las dos hijas.

    19-Wilhelm-Reich-museum-foto-captura-googleMuseo Wilhelm Reich / Foto: captura Google

    Acumuladores de orgón. Abandonó el psicoanálisis y se concentró en investigar la relación de la psiquis con el sistema nervioso y el cuerpo. Empezó a trabajar los conceptos de “coraza muscular” (agarrotamiento, tensión) que se correspondían con los de “coraza caracterial” (producto de la represión de los sentimientos). Introdujo prácticas de terapia corporal en la consulta (masajes, abrazos, respiración, estiramiento) para ayudar al paciente a liberarse. Decía que el cuerpo necesitaba contraerse y expandirse en movimientos equivalentes a los de una medusa, y que las corazas y bloqueos impedían el movimiento, originando enfermedades.

    Postuló la existencia de una energía vital, el orgón, que determinaba el funcionamiento del cuerpo humano y también estaba presente en la atmósfera. Creó dos instrumentos: el orgonoscopio, dispositivo para medir la energía, y el acumulador de orgón, especie de caja de madera revestida interiormente por capas de metal y material orgánico para atraer y concentrar el orgón. Primero fueron pequeños acumuladores donde colocó ratones con cáncer. En 1940 creó el primer acumulador de tamaño humano, una caja con aspecto de armario en la que uno podía sentarse. Sostenía que en una sesión dentro del acumulador el paciente absorbía orgón del aire que respiraba dentro de él y que esto tenía un efecto beneficioso para el sistema nervioso, los tejidos y la sangre.

    Sin apoyo de la comunidad científica, sus investigaciones empezaron a ser tildadas de delirios y él de charlatán. Buscó el respaldo de Einstein, a quien le presentó su trabajo y le ofreció un acumulador, que instaló en su casa. El científico desechó el resultado de sus experiencias y la relación terminó en disputa. Mientras tanto había comenzado a tratar de forma experimental a enfermos de cáncer con la convicción de que el acumulador podía mejorar su capacidad para combatir la enfermedad. Otros enfermos se sumaron voluntariamente al tratamiento. Reich constató notables mejoras en el estado general y un descenso en los dolores de los pacientes. En 1946 compró un terreno al borde del lago Mooselookmeguntic, un edén al norte del país, en el estado de Maine, en la frontera con Canadá. Un sitio de bosques y montañas donde el contacto con la naturaleza era intenso. Allí instaló su vivienda y el laboratorio, un conjunto de edificaciones que pronto los vecinos llamaron “La casa de Frankenstein”. En 1945 se casó con una colaboradora, Ilse Ollendorf, con quien vivía desde tiempo atrás. Un año antes había nacido su hijo Peter, y un año después obtuvo la ciudadanía estadounidense.

    En la mira del FBI. Inventando amigos comunes y con el pretexto de que tenía un mensaje para darle, la periodista Mildred Edie Brady logró franquear los filtros que Ilse ponía para salvaguardar a Reich. La recibió, recorrieron juntos el laboratorio y le mostró sus acumuladores de orgón. En abril de 1947 Brady publicó un artículo en Harper’s Magazine titulado “El nuevo culto del sexo y la anarquía”, por el que se haría famosa. Un mes después retomó el tema en The New Republic con “El extraño caso de Wilhelm Reich”. Brady afirmó que la ciencia desaprobaba sus actividades y conclusiones, que tenía más pacientes de los que podía atender y una influencia “mística” y perjudicial en los jóvenes. Fue el inicio de una campaña de desprestigio a la que se sumaron otras publicaciones. La prensa convirtió a los acumuladores en “cajas de sexo” y a la terapia corporal en sesiones de masturbación a los pacientes. En agosto recibió la primera inspección de la Administración de Alimentos y Medicamentos (Fda).

    En los años siguientes Reich continuó publicando (Escucha, pequeño hombrecito, 1948, El análisis del carácter, 1949) e investigando, en particular los efectos de las radiaciones nucleares y las posibilidades de neutralizarlas. Para ello colocó una muestra mínima de radio en un acumulador, pero el efecto provocado fue el contrario del que buscaba. El acumulador amplificó la radiactividad, con consecuencias negativas para él y sus colaboradores. Su hija Eva, médica e investigadora, sufrió una bradicardia severa. El resto del equipo volvió a mostrar los síntomas de enfermedades que habían padecido antes. Todos, incluido Reich, presentaron alteraciones emocionales. Poco después, Ilse decidió dejar la casa con el pequeño Peter.

    Para limpiar el lugar de la energía tóxica, que llamó Dor (por deathorgone), creó el “Rompe nubes”, una máquina de seis tubos en línea apuntados al cielo. A partir de ella hizo, con éxito, experimentos para provocar lluvia en la región donde vivía, afectada por una larga sequía. Inagotable, pensó en probarla en el desierto y en adaptarla, reduciendo el tamaño, para extraer el Dor de un cuerpo humano enfermo.

    Paranoico con delirios de grandeza. A pedido de la Fda, la justicia del Estado de Maine inició una acción contra Reich y su fundación. Le prohibieron trasladar acumuladores a otros estados y calificaron las investigaciones de expedientes publicitarios. Lo acusaron de charlatán y de obtener beneficio económico de la credulidad de los enfermos. El 19 de marzo de 1955 un juez ordenó retirar de circulación y destruir los acumuladores, quemar las publicaciones que hicieran referencia al orgón y, aunque sin relación con lo anterior, también prohibió las ediciones de La psicología de masas del fascismo y El análisis del carácter.

    En octubre Reich viajó a Tucson, en Arizona, para, como informó a la justicia, estudiar la energía de orgon en la atmósfera en zonas desérticas. Luego de semanas de intenso trabajo en el desierto lograron hacer llover. Se proponía repetir el experimento en California, cuando el 1 de mayo de 1956 lo detuvieron.

    El psiquiatra que lo examinó en la prisión dictaminó que no podía ser objeto de juicio pues se trataba de un enfermo mental: “Manifiesta paranoia con delirio de grandeza y de persecución e ideas de influencia”. La justicia, sin embargo, entendió que estaba en condiciones de ser juzgado. Lo condenaron a dos años de prisión y a pagar una multa de 10 mil dólares.

    Dicen los testimonios que fue un preso ejemplar, que se adaptó bien a la disciplina de Lewisburg y que el único privilegio que reclamaba era bañarse con frecuencia para aliviar la soriasis que no lo abandonaba desde los tristes días de la infancia.

    El 3 de noviembre de 1957 lo encontraron muerto en su celda. Dos días después iba a asistir a la audiencia donde el juez debía decidir sobre su pedido de libertad condicional. Reich dormía vestido, sin zapatos, sobre la cama tendida. Lo velaron en el observatorio de Orgonon, en Rangley, donde hoy está el museo que lleva su nombre.


    Freud sí, Reich no

    “Acá todos estamos dispuestos a asumir riesgos por el psicoanálisis, pero no ciertamente por las ideas de Reich, que nadie suscribe. Con relación a eso, he aquí lo que piensa mi padre: si el psicoanálisis debe ser prohibido, que lo sea por lo que es no por la mescolanza de política y psicoanálisis que hace Reich. Por otro lado, mi padre no se opondría a sacárselo de encima como miembro de la asociación.”

    Carta de Anna Freud a Ernest Jones, presidente de la Asociación Internacional de Psicoanálisis y biógrafo de Freud. 27 de abril de 1933.

    Deseo sexual versus autoritarismo

    “La familia autoritaria no está fundada sólo en la dependencia económica de la mujer y los hijos con respecto al padre y marido, respectivamente. Para que unos seres en tal grado de servidumbre sufran esta dependencia es preciso no olvidar nada a fin de reprimir en ellos la conciencia de seres sexuales. De este modo, la mujer no debe aparecer como un ser sexual, sino solamente como un ser generador. La idealización de la maternidad, su culto exaltado, que configura las antípodas del tratamiento grosero que se inflige a las madres de las clases trabajadoras, está destinada, en lo esencial, a asfixiar en la mujer la conciencia sexual, a someterla a la represión sexual artificial, a mantenerla a sabiendas en un estado de angustia y culpabilidad sexual. Reconocer oficial y públicamente a la mujer su derecho a la sexualidad conduciría al hundimiento de todo el edificio de la ideología autoritaria.”

    De La psicología de masas del fascismo.

    ¿Qué es el caos sexual?

    Es apelar en el lecho conyugal a los deberes conyugales.

    Es comprometerse en una relación sexual de por vida sin antes haber conocido sexualmente a la pareja.

    Es acostarse con una muchacha obrera porque “ella no merece más”, y al mismo tiempo no exigirle “una cosa así” a una chica “respetable”.

    Es hacer culminar el poderío viril en la desfloración.

    Es castigar a los jóvenes por el delito de autosatisfacción y hacerles creer que la eyaculación les debilita la médula espinal.

    Es tolerar la industria pornográfica.

    Es soñar a los 14 años con la imagen de una mujer desnuda y a los 20 entrar en las listas de los que pregonan la pureza y el honor de la mujer.

    ¿Qué no es el caos sexual?

    Es liberar a los niños y a los adolescentes del sentimiento de culpa sexual y permitirles vivir acorde a las aspiraciones de su edad.

    Es no traer hijos al mundo sin haberlos deseado ni poderlos criar.

    Es no matar a la pareja por celos.

    Es no tener relaciones con prostitutas sino con amigas de tu entorno.

    Es no verse obligado a hacer el amor a escondidas, en los corredores, como los adolescentes en nuestra sociedad hoy, cuando lo que uno quiere es hacerlo en una habitación limpia y sin que lo molesten.

    Wilhelm Reich

    Cacique de laptop cobra até US$ 10 mil para espantar chuva (Folha de S.Paulo)

    Ilustrada. São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2010

    DE SÃO PAULO

    O índio citado pelo diretor artístico do SWU é uma das figuras mais bizarras do show business nacional. Segundo Roberto Medina, o empresário por trás do Rock in Rio, é o trabalho dele que tem segurado a água que invariavelmente jorra do céu toda vez que um festival de música acontece. Embora o assunto seja tratado com discrição, os eventos costumam reservar uma cifra para contratar os “serviços meteorológicos” da Fundação Cacique Cobra Coral (www.fccc.org.br), uma entidade “científica esotérica especializada em fenômenos climáticos”.

    Na prática, trata-se de uma dança da chuva ao contrário. O cacique, com métodos que não revela, garante manter as nuvens carregadas longe do local do show.
    Medina conta que, no caso dele, o cacique nunca falhou – desde a primeira vez que foi contratado por sua empresa, a Artplan, na edição de 2001 do Rock in Rio.

    Apesar da mítica deixada por Woodstock, onde a lama foi protagonista, Medina queria seu festival seco. Mas faltava uma semana para os shows e chovia torrencialmente. Foi quando uma assessora lhe falou do cacique “que fazia parar de chover”.

    “Imaginei que chegaria uma pessoa com cocar, mas entrou um sujeito de terno, com laptop”, diz. “Ele pediu US$ 10 mil e eu negociei: “Te pago dois agora e, se não chover mesmo, te pago os oito no final”.”

    O que mais o impressionou foi o fato de só não chover onde acontecia o festival. “Na outra esquina chovia sem parar, mas ali não caiu uma gota.”

    Quando faz festivais fora do Brasil -como o Rock in Rio de Lisboa-, Medina carrega junto o cacique.

    Procurada pela Folha, a Fundação Cacique Cobra Coral diz que tem como norma não identificar seus clientes e só dá entrevistas por e-mail.

    “Nossa agência elabora boletins que sinalizam os melhores dias para os shows”, afirma Osmar Santos, da FCCC. “Tais boletins são elaborados por cientistas-meteorologistas, com base em modelos matemáticos e previsões numéricas.”

    “Muita gente contrata [esse serviço]”, diz Pablo Fantoni, do Planeta Terra. “Eu não acredito. Se existe uma pessoa que tem poder sobre o tempo, seria um desperdício ele estar sendo usado em festivais de música e não para resolver a seca no Nordeste.”

    (IVAN FINOTTI e MARCUS PRETO)

    Hoje no Rock: Rock in Rio, 25 anos (Caio Mattos Experience)

    Segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

    Hoje a primeira (e vamos combinar, a única) edição do Rock In Rio, completa 25 anos. Lembro bem da excitação da época e dos boatos, incluindo uma profecia de Nostradamus. O G1 preparou esta lista com 10 curiosidades bem legais. Taí pra voces!

    No dia 11 de janeiro de 1985, os portões da Cidade do Rock se abriram para fazer história, inaugurando a era dos megafestivais de música pop no Brasil.

    Há 25 anos, por dez dias, o Rock in Rio reuniu 29 artistas e 1,38 milhão de pessoas vibrando com o metal do Iron Maiden, se emocionando com James Taylor e quase nadando na lama nos dias mais chuvosos. As contas gastronômicas ajudam a dar a dimensão do evento – foram consumidos 1,2 milhão de sanduícules, 33 mil pizzas e 1,6 litros de cerveja, chope e refrigerante.

    Além dos dados, nem todo mundo conhece outras histórias por trás do Rock in Rio, e o G1 selecionou alguns dos momentos mais curiosos do livro “Metendo o pé na lama”, escrito pelo diretor de arte Cid Castro, funcionário de Roberto Medina e criador da logomarca do festival. Confira abaixo dez curiosidades sobre o Rock in Rio I:

    1 – Nostradamus x Bola – Circulavam boatos na época de que uma profecia de Nostradamus diria que um festival na América do Sul acabaria em tragédia. Para combater os rumores, a organização contratou um astrólogo, chamado Bola, para fazer o mapa astral do Rock in Rio. Ele disse que seria um festival tranquilo e acertou em cheio os resultados, até nos pontos baixos (falta de lucro e mau tempo).

    2 – Era uma vez um pântano – A Cidade do Rock, arrendada em um campo ao lado do Autódromo de Jacarepaguá, levou três meses só para ter a base pronta. Em novembro de 1984, o pântano de 85 mil metros quadrados havia se transformado em uma área urbanizada com ruas, saneamento, área de lazer e heliporto. Foram necessários 55 mil caminhões de terra para adubar o aterro.

    3 – Apostando tudo – Os potenciais patrocinadores do festival avisaram que só entrariam com o dinheiro depois que 50% das atrações internacionais estivessem confirmadas. Sem dinheiro para começar os trabalhos, Roberto Medina teve que dar o prédio de sete andares da agência Artplan como garantia para um empréstimo bancário.

    4 – ‘Paitrocínio’ – O festival quase não aconteceu por falta de atrações. Apesar da experiência da Artplan, que já realizara shows de artistas como Barry White, Julio Iglesias e a apresentação lotada de Frank Sinatra no Maracanã com 160 ml pessoas, Roberto Medina passou 40 dias em Nova York correndo atrás de artistas, sem sucesso. Só depois da intervenção de seu pai Abraham Medina, preocupado com o sucesso da operação, é que as coisas começaram a andar – ele publicou matérias pagas em jornais estrangeiros e organizou um cocktail em Los Angeles, e então os contratos começaram a ser fechados.

    5 – Jeitinho brasileiro – Para dar agilidade na troca de artistas do festival, que tinha apenas um palco, o cenógrafo Mário Monteiro criou uma estrutura móvel com três “palcos” distintos, correndo sobre trilhos – enquanto uma banda tocava, o equipamento da outra era preparado no tablado lateral.

    6 – Saúde é o que interessa – Sem bebidas alcoólicas no camarim, os metaleiros do Whitesnake tinham direito a personal trianer e aquecimento com ginástica antes do show, correndo pela área de camarins. Completavam o time um nutricionista e um massagista.

    7 – New wave – A baixista Tina Weymouth e o baterista Chris Frantz, casal que na época integrava o Talking Heads, tocaram como convidados especiais dos colegas da new wave norte-americana B-52s.

    8 – Fazendo média – Matthias Jabs, guitarrista do Scorpions, tocou com uma guitarra com o corpo com o formato da América do Sul, inspirado no logo do festival. Para não fazer feio em cima do palco, a banda ainda contava com um coreógrafo, e cada pulo e giro de microfone era ensaiado.

    9 – Sinos do inferno – O sino que o AC/DC tocava no início de “Hell’s bells” pesava 1.500 quilos, e teve que ser trazido de navio. Mas, na hora de subir no palco, não deu: a estrutura não aguentaria o peso. A solução foi uma réplica de gesso do sino, e a badalada foi disparada eletronicamente.

    10 – Proibido comer morcegos – Com medo de que Ozzy Osbourne cometesse alguma loucura como comer morcegos no palco, a organização o proibiu contratualmente de abocanhar qualquer animal vivo durante o show. Para garantir que a cláusula fosse cumprida, membros da sociedade protetora dos animais fiscalizaram o show.

    Postado por Caio Mattos às 02:54 Marcadores: Hoje no Rock, rock in rio

     

    2 comentários:

    (…)

    Danfern disse…

    Po, essa história da pajelança do Bola eu não sabia!
    E eu achando que Fundação Cacique Cobra Coral era ‘privilégio’ dos nossos tempos…rs

    Governo de Brasília fecha parceria com fundação esotérica que “promete chuva” (O Globo)

    Representante da Cacique Cobra Coral diz que ainda dá tempo

    NONATO VIEGAS

    17/03/2017 – 17h16 – Atualizado 17/03/2017 17h49

    Fundação Cacique Cobra Coral (Foto: reprodução)

    Fundação Cacique Cobra Coral (Foto: Reprodução)

    Com risco real de desabastecimento de água em Brasília, o governo do Distrito Federal decidiu, finalmente, fechar parceria com a fundação esotérica que “promete chuva”, a Cacique Cobra Coral. A parceria fora sugerida pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), mas o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), resistia. O acordo, sem ônus para o governo do Distrito Federal, será publicado nos próximos dias no Diário Oficial. Apesar da demora, o representante da entidade, Osmar Santos, diz que ainda dá tempo de ajudar os brasilienses.


    Entidade esotérica critica governo do DF por atraso em obra que garantiria mais água

    A Fundação Cobra Coral está preocupada porque a capital federal abrigará o Fórum Mundial da Água no ano que vem

    NONATO VIEGAS

    09/03/2017 – 11h14 – Atualizado 09/03/2017 11h26

    Do jeito que está, diz Santos, corre o risco de Brasília passar vergonha no ano que vem, quando a cidade sediará o Fórum Mundial da Água, evento mais importante sobre o tema no cenário internacional.


    Governador de Brasília abriu mão de entidade esotérica para pedir chuva

    A Fundação Cacique Cobra Coral foi consultada e esquecida depois

    MURILO RAMOS

    05/03/2017 – 15h00 – Atualizado 06/03/2017 08h57

    Ilustração indio (Foto:  Reprodução)

    No fim de 2016, preocupado com o baixo nível dos reservatórios de água em Brasília, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, buscou ajuda da Fundação Cacique Cobra Coral, entidade esotérica, para pedir chuva. Desde dezembro, no entanto, Rollemberg deixou a Cobral Coral de lado, e a questão hídrica em Brasília piorou. Mais de 20 regiões do Distrito Federal enfrentam racionamento de água. Apesar do abandono, o assessor da Cobra Coral, Osmar Santos, diz que ainda dá tempo de resolver o problema.

    Entidade esotérica que controla o tempo faz parceria com Doria (Região Noroeste)

    BIZARRO

    08/02/2017 – as 17:00:00

    Pouca gente sabe no Brasil, mas no Rio de Janeiro o povo se acostumou a ver um espírito tendo contrato com a prefeitura para controlar o tempo e evitar enchentes e outras tragédias. O contrato com a Fundação Cacique Cobra Coral começou com o prefeito César Maia em 2001 e durou até a última gestão, de Eduardo Paes.

    O novo prefeito, bispo evangélico Marcelo Crivella, não renovou o contrato. Mas o que será de Cobra Coral, o espírito que encarna na médium Adelaide Scritori e já teria encarnado antes no cientista Galileu Galilei e no ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln?

    Segundo o jornal O Globo, o espírito de Cobra Coral, por meio de seu porta-voz Osmar Santos, firmou parceria com o prefeito de São Paulo, João Doria Júnior, para diminuir os impactos das chuvas na maior cidade do país.

    “São Paulo vai exigir mais esforço e empenho pessoal do cacique. É muito mais difícil atuar para dispersar as chuvas por ser uma cidade mais plana. No Rio, o relevo ajuda, pois tem como desviar as nuvens para regiões montanhosas ou o mar”, disse Santos ao jornal.