Date:
November 26, 2014
Source:
University of Wisconsin-Madison
Summary:
El Nino is not a contemporary phenomenon; it’s long been the Earth’s dominant source of year-to-year climate fluctuation. But as the climate warms and the feedbacks that drive the cycle change, researchers want to know how El Nino will respond.

Using state-of-the-art computer models maintained at the National Center for Atmospheric Research, researchers determined that El Niño has intensified over the last 6,000 years. This pier and cafe are in Ocean Beach, California. Credit: Jon Sullivan
It was fishermen off the coast of Peru who first recognized the anomaly, hundreds of years ago. Every so often, their usually cold, nutrient-rich water would turn warm and the fish they depended on would disappear. Then there was the ceaseless rain.
They called it “El Nino,” The Boy — or Christmas Boy — because of its timing near the holiday each time it returned, every three to seven years.
El Nino is not a contemporary phenomenon; it’s long been Earth’s dominant source of year-to-year climate fluctuation. But as the climate warms and the feedbacks that drive the cycle change, researchers want to know how El Nino will respond. A team of researchers led by the University of Wisconsin’s Zhengyu Liu published the latest findings in this quest Nov. 27, 2014 in Nature.
“We can’t see the future; the only thing we can do is examine the past,” says Liu, a professor in the Department of Atmospheric and Oceanic Sciences. “The question people are interested in now is whether it’s going to be stronger or weaker, and this requires us to first check if our model can simulate its past history.”
The study examines what has influenced El Nino over the last 21,000 years in order to understand its future and to prepare for the consequences. It is valuable knowledge for scientists, land managers, policymakers and many others, as people across the globe focus on adapting to a changing climate.
Using state-of-the-art computer models maintained at the National Center for Atmospheric Research in Colorado, the researchers — also from Peking University in China, the University of Hawaii at Manoa, and Georgia Institute of Technology — determined that El Nino has intensified over the last 6,000 years.
The findings corroborate data from previous studies, which relied on observations like historical sediments off the Central American coast and changes in fossilized coral. During warm, rainy El Nino years, the coastal sediments consist of larger mixed deposits of lighter color, and the coral provides a unique signature, akin to rings on a tree.
“There have been some observations that El Nino has been changing,” says Liu, also a professor in the Nelson Institute for Environmental Studies Center for Climatic Research. “Previous studies seem to indicate El Nino has increased over the last 5,000 to 7,000 years.”
But unlike previous studies, the new model provides a continuous look at the long history of El Nino, rather than a snapshot in time.
It examines the large-scale influences that have impacted the strength of El Nino over the last 21,000 years, such as atmospheric carbon dioxide, ice sheet melting and changes to Earth’s orbit.
El Nino is driven by an intricate tango between the ocean and Earth’s atmosphere. In non-El Nino years, trade winds over the tropical Pacific Ocean drive the seas westward, from the coast of Central America toward Indonesia, adding a thick, warm layer to the surface of the western part of the ocean while cooler water rises to the surface in the east. This brings rain to the west and dry conditions to the east.
During El Nino, the trade winds relax and the sea surface temperature differences between the Western and Eastern Pacific Ocean are diminished. This alters the heat distribution in both the water and the air in each region, forcing a cascade of global climate-related changes.
“It has an impact on Madison winter temperatures — when Peru is warm, it’s warm here,” says Liu. “It has global impact. If there are changes in the future, will it change the pattern?”
Before the start of the Holocene — which began roughly 12,000 years ago — pulses of melting water during deglaciation most strongly influenced El Nino, the study found. But since that time, changes in Earth’s orbit have played the greatest role in intensifying it.
Like an uptick in tempo, the feedbacks between ocean and atmosphere — such as how wind and seas interact — have grown stronger.
However, even with the best data available, some features of the simulated El Nino — especially prior to 6,000 years ago — can’t be tested unambiguously, Liu says. The current observational data feeding the model is sparse and the resolution too low to pick up subtle shifts in El Nino over the millennia.
The study findings indicate better observational data is needed to refine the science, like more coral samples and sediment measurements from different locations in the Central Pacific. Like all science, better understanding what drives El Nino and how it might change is a process, and one that will continue to evolve over time.
“It’s really an open door; we need more data to get a more significant model,” he says. “With this study, we are providing the first benchmark for the next five, 10, 20 years into the future.”
Story Source:
The above story is based on materials provided by University of Wisconsin-Madison. The original article was written by Kelly April Tyrrell. Note: Materials may be edited for content and length.
Journal Reference:
- Zhengyu Liu, Zhengyao Lu, Xinyu Wen, B. L. Otto-Bliesner, A. Timmermann, K. M. Cobb. Evolution and forcing mechanisms of El Niño over the past 21,000 years. Nature, 2014; 515 (7528): 550 DOI: 10.1038/nature13963
COMENTÁRIOS
5 comentários em “Fenômeno “El Niño” deve prolongar seca em SP”
Os comentários aqui postados expressam a opinião
dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247
Wilians 28.10.2014 às 14:51
Eu e minha familia alugamos nossa casa em São Paulo e mudamos para o sertão da Bahia. Aqui está bom pra morar tem emprego e muita agua,e confesso pra voces,mesmo que São Paulo volte a ter agua,talves nos não voltaremos mais aqui é muito bom pra se viver,pois os baianos são um povo hospitaleiros.Detalhe:sou paulistano da 3ª geração.
JÁ OUVIU FALAR DE HAARP? GUERRA CLÍMATICA. 28.10.2014 às 12:56
http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_canal=38&cod_noticia=25492 //////// E VEJA TAMBÉM EM: http://www.anovaordemmundial.com/2014/02/haarp-cientistas-advertem-que-eua-iniciaram-uma-guerra-climatica-contra-a-america-do-sul.html
Carlos Avelar 28.10.2014 às 12:03
Penso que o governador Alckmin tem que falar da questão hídrica com seriedade, notadamente diante do quadro de catástrofe que se avizinha. Evidente que o governo de SP sabia de tudo, mas por “compreensível” questão de manter o poder, abafou a discussão; evitando, assim, de forma desastrosa, que os paulistanos, principalmente esses, tomassem conhecimento da gravidade que é a questão de futuro e inevitável desabastecimento. Faltou coragem e honra ao sr. Alckmin quando deixou de tomar as medidas necessárias que durante muitos e muitos anos lhe foram demonstradas tecnicamente, porquanto necessárias. Quando, de fato, as torneiras – TODAS – começarem a secar, até mesmo as dos moradores “privilegiados”, pagarão os governantes do PSDB um preço alto e merecido pelo descaso e mentira perpetrados.
ISSO SÓ PODE SER CASTIGO DIVINO . . . . . . . 28.10.2014 às 11:54
. . . CONTRA ESSA QUADRILHA TUCANALHA QUE QUE GOVERNA OS ESTADOS AFETADOS PELA SECA: SÃO PAULO, MINAS GERAIS E PARANÁ……………………… NEM DEUS AGUENTA MaIS ESSA TURMA DE CORRUPTOS DA QUADRILHA TUCANALHA.
Vou Pro Nordeste! 28.10.2014 às 11:41
Lá tem água trazida pelo São Francisco! Vou pegar um pau-de-tucano e me mandar! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
* * *
RBA
Para especialista, Grande SP viverá dois anos de seca e vai perder o Cantareira
Se o volume morto for desconsiderado, as represas do Sistema Cantareira estariam com reservatórios a menos de 1%
São Bernardo do Campo – Má gestão e descuido provocaram uma situação de crise e degradação ambiental nos principais reservatórios de água da Grande São Paulo. O Sistema Cantareira, o primeiro a falecer com a estiagem, deve operar a partir de hoje (11) apenas com o chamado volume morto. Isso porque ontem atingiu 18,7% de sua capacidade – se o volume morto for desconsiderado, as represas desse sistema estariam com reservatórios a menos de 1%. Especialistas e órgãos que acompanham a situação do sistema argumentam que até 2015 as represas não devem se recuperar. Serão dois anos de seca para a metrópole.
No ABC paulista, o Sistema Rio Grande, braço da represa Billings, já está sofrendo as consequências da seca e mudanças na forma de abastecimento. Ontem, o reservatório, que até o mês passado estava em operação com mais de 95% de sua capacidade, apresentava 90%. O Alto Tietê, segundo da lista de estiagem, já está funcionando com apenas 24%.
O grupo técnico que acompanha a gestão das bacias paulistas vem alertando o governo estadual para a redução da retirada de água do Cantareira. O alerta se estendeu também para o Alto Tietê e outras bacias. Ao contrário da expectativa do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o grupo apontou que o Cantareira tem baixa possibilidade de voltar à capacidade normal em 2015. Conforme boletim divulgado pelo grupo, as chances são de 25%.
Em três documentos expedidos desde maio, os técnicos solicitam “medidas de restrição de uso para usuários localizados nas bacias do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e Alto Tietê”. Diante disso, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) reduziu o volume captado no Cantareira, enquanto o governador incentivava os paulistanos a economizar no consumo de água em troca de descontos na conta mensal. Em todos os momentos, Alckmin garantiu que não recorreria ao racionamento.
Só volume morto
O diretor do Departamento de Hidrologia da Faculdade de Engenharia da Unicamp, Antônio Carlos Zuffo, explicou hoje que o Sistema Cantareira vai operar apenas com volume morto. Conforme o especialista, a estiagem de agora é cíclica e pode durar pelos próximos anos. “Entre as décadas de 1930 e 1960, o Cantareira passou por um período de seca. Depois veio um período menos seco, o que transmitiu uma falsa sensação de segurança”, lembrou.
Em 2004, segundo o professor, o estado ampliou a vazão do sistema e a capacidade foi consumida rapidamente. “O que houve foi uma super expectativa em um período de redução da precipitação pluviométrica”, disse.
Viável somente após cinco anos
“Se para resolver o problema de falta d’água em São Paulo o governo estadual deve recorrer à engenharia, o resultado não seria sentido em menos de cinco anos.” Essa é a perspectiva do professor Zuffo. Além disso, ele analisa que uma das táticas colocadas em prática por Alckmin pode não surtir efeito.
Para minimizar a retirada de água do Cantareira, o governador disse recentemente que conta com a “população e gestão”. “Estamos substituindo o Cantareira pelo Guarapiranga e Alto Tietê”, afirmou o governador em evento político na inauguração do trecho Leste do Rodoanel, semana passada. Conforme Alckmin, ainda neste mês será retirado 0,5 metro cúbico de água por segundo do Sistema Rio Claro, que abastecia Santo André, para atender à Grande São Paulo. Em setembro, o mesmo volume será captado no Rio Grande, na represa Billings. E em outubro, 1 metro cúbico por segundo do Sistema Guarapiranga. “Esse volume não conseguiria atender à Grande São Paulo”, salientou Zuffo, acrescentando que, somados os volumes, chegaria próximo à metade do que é consumido em Campinas.
“É uma política de governo militar: desenvolver os sistemas e depois pagar pelo prejuízo e degradação ambiental”, criticou o advogado e ecologista Virgílio Farias. “Se tivermos de esperar pela chuva aguardada pelo governador para encher o Cantareira, corremos risco de inundações”, argumentou, explicando que a solução seria apostar na despoluição da Billings e utilizar sua água.
Perto do ABC, a falta de água já é sentida nas casas. Na Vila Liviero, a menos de um quilômetro da divisa da capital com São Bernardo, ao menos uma vez por semana falta água. “Deixo de lavar o quintal, lavo roupa uma vez por semana e mesmo assim, quando não sai água da torneira, tenho de economizar ainda mais no consumo”, disse a dona de casa Maria Madalena Mediotti, 54 anos.