Shannon Osaka
Feb 16, 2025
For the past few years, scientists have watched, aghast, as global temperatures have surged — with both 2023 and 2024 reachingaround 1.5 degrees Celsius above the preindustrial average. In some ways, that record heat was expected: Scientists predicted that El Niño, combined with decreasing air pollution that cools the earth, would cause temperatures to skyrocket.
But even those factors, scientists say, are not sufficient to explain the world’s recent record heat.
Earth’s overall energy imbalance — the amount of heat the planet is taking in minus the amount of heat it is releasing — also continues to rise, worrying scientists. The energy imbalance drives global warming. If it rises, scientists expect global temperatures to follow.
Two new studies offer a potential explanation: fewer clouds. And the decline in cloud cover, researchers say, could signal the start of a feedback loop that leads to more warming.
“We have added a new piece to the puzzle of where we are headed,” Helge Goessling, a climate physicist at the Alfred Wegener Institute in Germany and the author of one of the studies,saidin a video interview.
For years, scientists have struggled to incorporate clouds’ influence into the large-scale climate models that help them predict the planet’s future. Clouds can affect the climate system in two ways: First, their white surfaces reflect the sun’s light, cooling the planet. But clouds also act as a kind of blanket, reflecting infrared radiation back to the surface of the planet, just like greenhouse gases.
Which factor wins out depends on the type of cloud and its altitude. High, thin cirrus clouds tend to have more of a warming effect on the planet. Low, fluffy cumulus clouds have more of a cooling effect.
“Clouds are a huge lever on the climate system,” said Andrew Gettelman, an affiliate scientist at the University of Colorado at Boulder. “A small change in clouds could be a large change in how we warm the planet.”
Researchers are beginning to pinpoint how clouds are changing as the world warms. In Goessling’s study, published in December in the journal Science, researchers analyzed how clouds have changed over the past decade. They found that low-altitude cloud cover has fallen dramatically — which has also reduced the reflectivity of the planet. The year 2023 — which was 1.48 degrees Celsius above the preindustrial average — had the lowest albedo since 1940.
In short, the Earth is getting darker.
That low albedo, Goessling and his co-authors calculated, contributed 0.2 degrees Celsius of warming to 2023’s record-high temperatures — an amount roughly equivalent to the warming that has so far been unexplained. “This number of about 0.2 degrees fairly well fits this ‘missing warming,’” Goessling said.
Researchers are still unsure exactly what accounts for this decrease. Some believe that it could be due to less air pollution: When particulates are in the air, it can make it easier for water droplets to stick to them and form clouds.
Another possibility, Goessling said, is a feedback loop from warming temperatures. Clouds require moisture to form, and moist stratocumulus clouds sit just underneath a dry layer of air about one mile high. If temperatures warm, hot air from below can disturb that dry layer, mixing with it and making it harder for wet clouds to form.
But those changes are difficult to predict — and not all climate models show the same changes. “It’s really tricky,” Goessling said.
Other scientists have also found decliningcloud cover. In a preprint study presented at a science conference in December, a group of researchers at NASA found that some of the Earth’s cloudiest zones have been shrinking over the past two decades. Three areas of clouds — one that stretches around the Earth’s equator, and two around the stormy midlatitude zones in the Northern and Southern Hemispheres — have narrowed since 2000, decreasing the reflectivity of the Earth and warming the planet.
George Tselioudis, a climate scientist at NASA’s Goddard Institute for Space Studies and the lead author of the preprint, said this decrease in cloud cover can help explain why the Earth’s energy imbalance has been growing over the past two decades. Overall, the cloud cover in these regions is shrinking by about 1.5 percent per decade, he said, warming the Earth.
Tselioudis said that warming could be constraining these cloud-heavy regions — thus heatingthe planet.“We’ve always understood that the cloud feedback is positive — and it very well could be strong,” he said. “This seems to explain a big part of why clouds are changing the way they are.”
If the cloud changes are part of a feedback loop, scientists warn, that could indicate more warming coming, with extreme heat for billions of people around the globe. Every hot year buttresses the idea that some researchers have now embraced, that global temperature rise will reach the high end of what models had predicted. If so, the planet could pass 1.5 degrees Celsius later this decade.
Researchers now say that they are rushing to understand these effects as the planet continues to warm. “We are kind of in crunch time,” Goessling said. “We have a really strong climate signal — and from year to year it’s getting stronger.”












Segundo o secretário-geral adjunto da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), Jeremiah Lengoasa, aquecimento das águas equatoriais do Oceano Pacífico, na altura do Peru e do Equador, provocará a formação de nuvens que tendem a ser arrastadas pelos ventos na direção contrária a América do Sul; fenômeno deve manter seca em SP em 2015
Precipitation outlook for winter 2011-12, showing the likelihood of below average precipitation in Texas and other drought-stricken states.

COMENTÁRIOS
5 comentários em “Fenômeno “El Niño” deve prolongar seca em SP”
Os comentários aqui postados expressam a opinião
dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247
Wilians 28.10.2014 às 14:51
Eu e minha familia alugamos nossa casa em São Paulo e mudamos para o sertão da Bahia. Aqui está bom pra morar tem emprego e muita agua,e confesso pra voces,mesmo que São Paulo volte a ter agua,talves nos não voltaremos mais aqui é muito bom pra se viver,pois os baianos são um povo hospitaleiros.Detalhe:sou paulistano da 3ª geração.
JÁ OUVIU FALAR DE HAARP? GUERRA CLÍMATICA. 28.10.2014 às 12:56
http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_canal=38&cod_noticia=25492 //////// E VEJA TAMBÉM EM: http://www.anovaordemmundial.com/2014/02/haarp-cientistas-advertem-que-eua-iniciaram-uma-guerra-climatica-contra-a-america-do-sul.html
Carlos Avelar 28.10.2014 às 12:03
Penso que o governador Alckmin tem que falar da questão hídrica com seriedade, notadamente diante do quadro de catástrofe que se avizinha. Evidente que o governo de SP sabia de tudo, mas por “compreensível” questão de manter o poder, abafou a discussão; evitando, assim, de forma desastrosa, que os paulistanos, principalmente esses, tomassem conhecimento da gravidade que é a questão de futuro e inevitável desabastecimento. Faltou coragem e honra ao sr. Alckmin quando deixou de tomar as medidas necessárias que durante muitos e muitos anos lhe foram demonstradas tecnicamente, porquanto necessárias. Quando, de fato, as torneiras – TODAS – começarem a secar, até mesmo as dos moradores “privilegiados”, pagarão os governantes do PSDB um preço alto e merecido pelo descaso e mentira perpetrados.
ISSO SÓ PODE SER CASTIGO DIVINO . . . . . . . 28.10.2014 às 11:54
. . . CONTRA ESSA QUADRILHA TUCANALHA QUE QUE GOVERNA OS ESTADOS AFETADOS PELA SECA: SÃO PAULO, MINAS GERAIS E PARANÁ……………………… NEM DEUS AGUENTA MaIS ESSA TURMA DE CORRUPTOS DA QUADRILHA TUCANALHA.
Vou Pro Nordeste! 28.10.2014 às 11:41
Lá tem água trazida pelo São Francisco! Vou pegar um pau-de-tucano e me mandar! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
* * *
RBA
Para especialista, Grande SP viverá dois anos de seca e vai perder o Cantareira
Se o volume morto for desconsiderado, as represas do Sistema Cantareira estariam com reservatórios a menos de 1%
São Bernardo do Campo – Má gestão e descuido provocaram uma situação de crise e degradação ambiental nos principais reservatórios de água da Grande São Paulo. O Sistema Cantareira, o primeiro a falecer com a estiagem, deve operar a partir de hoje (11) apenas com o chamado volume morto. Isso porque ontem atingiu 18,7% de sua capacidade – se o volume morto for desconsiderado, as represas desse sistema estariam com reservatórios a menos de 1%. Especialistas e órgãos que acompanham a situação do sistema argumentam que até 2015 as represas não devem se recuperar. Serão dois anos de seca para a metrópole.
No ABC paulista, o Sistema Rio Grande, braço da represa Billings, já está sofrendo as consequências da seca e mudanças na forma de abastecimento. Ontem, o reservatório, que até o mês passado estava em operação com mais de 95% de sua capacidade, apresentava 90%. O Alto Tietê, segundo da lista de estiagem, já está funcionando com apenas 24%.
O grupo técnico que acompanha a gestão das bacias paulistas vem alertando o governo estadual para a redução da retirada de água do Cantareira. O alerta se estendeu também para o Alto Tietê e outras bacias. Ao contrário da expectativa do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o grupo apontou que o Cantareira tem baixa possibilidade de voltar à capacidade normal em 2015. Conforme boletim divulgado pelo grupo, as chances são de 25%.
Em três documentos expedidos desde maio, os técnicos solicitam “medidas de restrição de uso para usuários localizados nas bacias do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e Alto Tietê”. Diante disso, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) reduziu o volume captado no Cantareira, enquanto o governador incentivava os paulistanos a economizar no consumo de água em troca de descontos na conta mensal. Em todos os momentos, Alckmin garantiu que não recorreria ao racionamento.
Só volume morto
O diretor do Departamento de Hidrologia da Faculdade de Engenharia da Unicamp, Antônio Carlos Zuffo, explicou hoje que o Sistema Cantareira vai operar apenas com volume morto. Conforme o especialista, a estiagem de agora é cíclica e pode durar pelos próximos anos. “Entre as décadas de 1930 e 1960, o Cantareira passou por um período de seca. Depois veio um período menos seco, o que transmitiu uma falsa sensação de segurança”, lembrou.
Em 2004, segundo o professor, o estado ampliou a vazão do sistema e a capacidade foi consumida rapidamente. “O que houve foi uma super expectativa em um período de redução da precipitação pluviométrica”, disse.
Viável somente após cinco anos
“Se para resolver o problema de falta d’água em São Paulo o governo estadual deve recorrer à engenharia, o resultado não seria sentido em menos de cinco anos.” Essa é a perspectiva do professor Zuffo. Além disso, ele analisa que uma das táticas colocadas em prática por Alckmin pode não surtir efeito.
Para minimizar a retirada de água do Cantareira, o governador disse recentemente que conta com a “população e gestão”. “Estamos substituindo o Cantareira pelo Guarapiranga e Alto Tietê”, afirmou o governador em evento político na inauguração do trecho Leste do Rodoanel, semana passada. Conforme Alckmin, ainda neste mês será retirado 0,5 metro cúbico de água por segundo do Sistema Rio Claro, que abastecia Santo André, para atender à Grande São Paulo. Em setembro, o mesmo volume será captado no Rio Grande, na represa Billings. E em outubro, 1 metro cúbico por segundo do Sistema Guarapiranga. “Esse volume não conseguiria atender à Grande São Paulo”, salientou Zuffo, acrescentando que, somados os volumes, chegaria próximo à metade do que é consumido em Campinas.
“É uma política de governo militar: desenvolver os sistemas e depois pagar pelo prejuízo e degradação ambiental”, criticou o advogado e ecologista Virgílio Farias. “Se tivermos de esperar pela chuva aguardada pelo governador para encher o Cantareira, corremos risco de inundações”, argumentou, explicando que a solução seria apostar na despoluição da Billings e utilizar sua água.
Perto do ABC, a falta de água já é sentida nas casas. Na Vila Liviero, a menos de um quilômetro da divisa da capital com São Bernardo, ao menos uma vez por semana falta água. “Deixo de lavar o quintal, lavo roupa uma vez por semana e mesmo assim, quando não sai água da torneira, tenho de economizar ainda mais no consumo”, disse a dona de casa Maria Madalena Mediotti, 54 anos.