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Sonia Guajajara: Todo brasileiro hoje sente o que é ser tratado como indígena (Folha de S.Paulo)

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Sonia Guajajara, Coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e ex-candidata do PSOL à Vice-Presidência da República (2018)

19 de abril de 2021


Nem sempre deixamos de sentir a dor do outro por falta de empatia; às vezes, isso acontece por puro desconhecimento. A história do Brasil sempre foi muito mal contada. Não desejamos o que passamos a ninguém, nem mesmo aos nossos algozes. São 520 anos de perseguição praticamente ininterrupta. Mas, neste Dia do Índio (19.abr), estamos enfrentando a maior ameaça de nossa existência. E agora não me refiro somente a nós, indígenas. O governo federal atual fez do coronavírus um aliado e põe em risco a vida da população em geral. Hoje, todos sentem como é ser acuado por uma doença que vem de fora, contra a qual não há defesa. Todos mesmo; agora, falo do mundo inteiro.

Nós, indígenas, somos perseguidos em nosso próprio país; neste momento, por causa da Covid-19. Todos nós, brasileiros, corremos o sério risco de sermos marginalizados globalmente. Ninguém em sã consciência nega a importância da Amazônia para a saúde do planeta —e hoje a ciência atesta que a destruição da natureza e as mudanças climáticas podem causar novas pandemias. Mas, além de abusar da caneta para atacar o meio ambiente e os nossos direitos, como de costume, o presidente Jair Bolsonaro vem tentado aliciar e constranger lideranças indígenas. Até Funai e Ibama estão jogando no time rival. Não é apenas um vírus.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) foi criada em 2005 no primeiro Acampamento Terra Livre (ATL), evento que reunia milhares de pessoas de todo o país em Brasília —por causa da pandemia, ele foi realizado virtualmente em 2020 e, neste ano, terá encontros online durante todo o o mês de abril. É fruto da união e auto-organização dos povos, que são as raízes que sustentam esse país e que durante a pandemia recebeu o reconhecimento do Supremo Tribunal Federal (STF) como entidade que pode entrar com ações diretas na principal corte do país.

Com organizações regionais, nossa rede está presente em todas as regiões do país: a Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), o Conselho do Povo Terena, a Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (Arpinsudeste), a Articulação dos Povos Indígenas do Sul (Arpinsul), a Grande Assembleia do Povo Guarani (Aty Guasu), a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e a Comissão Guarani Yvyrupa.

No ano passado, a Apib ganhou o Prêmio Internacional Letelier-Moffitt de Direitos Humanos, concedido pelo Instituto de Estudos Políticos de Washington. A organização tem sido chamada a falar em conferências da ONU. Há décadas tem voz ativa em conferências internacionais, junto a organismos como a ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Enquanto o governo negligencia criminosamente o atendimento aos povos tradicionais durante a pandemia, com seu projeto integracionista, estamos garantindo segurança alimentar, barreiras sanitárias e equipamentos de proteção por meio do Plano Emergência Indígena, construído de forma participativa com todas as organizações de base que compõem nossa grande articulação.

Estamos nas redes, aldeias, universidades, cidades, prefeituras, Câmaras Legislativas federal, estaduais e municipais e seguiremos lutando contra o racismo e a violência. Em um mundo doente e enfrentando um projeto de morte, nossa luta ainda é pela vida, contra todos os vírus que nos matam! Nosso maior objetivo é garantir a posse de nossas terras para preservá-las e manter nossas identidades culturais.

Terras indígenas são bens da União; ou seja, pertencem ao Brasil, a todos os brasileiros. Temos direito a seu usufruto, mas para manter nossos modos de vida tradicionais. Está tudo na Constituição. Conhecemos as mentiras, que agora são as famosas fake news, desde 1500, quando os portugueses chegaram aqui oferecendo amizade e, assim que dávamos as costas, nos apunhalavam. Não trocamos Pindorama por espelhos, conforme ensinavam erroneamente os livros de história de antigamente. Sabemos o real valor das coisas e das pessoas.

No dia 6 de abril, quando 4.195 compatriotas foram levados pela Covid-19 no país, a revista “Forbes” publicou duas notícias que dizem muito: mais 11 brasileiros entraram para a lista de bilionários do mundo durante a pandemia —dentre eles, ironicamente, nomes ligados à saúde privada— e que todo dia 116,8 milhões de pessoas não sabem se terão o que comer no país.

O abismo social se aprofunda; a quem isso interessa? Quem acredita que vai ver a cor do dinheiro que será arrancado das ruínas de nossas terras? “Decidimos não morrer”: esta resolução, tomada por nós há mais de cinco séculos, foi reafirmada no Acampamento Terra Livre. Nem todos sabem, mas zelar pelo meio ambiente é um dever constitucional de todo cidadão —é só consultar o artigo 225.

Convidamos todos os brasileiros a firmar esse acordo conosco.

Scientists Call for Academic Shutdown in Support of Black Lives (Gizmodo)

Ryan F. Mandelbaum

June 9, 2020

Photo: Dean Mouhtaropoulos (Getty Images)

White supremacy is baked into science and academia, from racist language in textbooks to a culture that excludes Black scientists from innovating and advancing at the same pace as their colleagues. But rather than more milquetoast statements and diversity initiatives, researchers want action. Organizers are asking the scientific community to participate in a work stoppage on Wednesday, June 10 to bring attention to racism in the world of research.

Two groups of scientists, technologists, and diversity and inclusion specialists have come together to organize a shutdown and strike on June 10, with the hashtags #ShutDownAcademia, #ShutDownSTEM, and #Strike4BlackLives. They’re asking science professionals and academics to stop doing business as usual and to instead focus on long-term action: protesting, educating themselves on the issues that Black academics face, and drafting plans based on existing work done by Black leaders on how they’ll dismantle the racism entrenched in their respective fields. Hundreds of scientists, including Nobel Prize winners and high-profile groups, have signed a pledge to take part.

“We need to hold our communities in STEM [science, technology, engineering and math] and academia accountable to ending anti-Black racism. This is critically important because of our role in society,” Brittany Kamai, an experimental physicist with a joint appointment at the University of California, Santa Cruz and Caltech, told Gizmodo. “It’s going to be hard, and it will be growth for the community. We’re asking the entire community of both STEM and academia to commit to growing together to eradicate this,” said Kamai, who is an organizer behind #ShutDownAcademia/#ShutDownSTEM and a Native Hawaiian.

The ongoing protests against police violence targeting Black people in the U.S. served as the catalyst for #ShutDownAcademia/#ShutDownSTEM to collaborate with the physics-specific effort Particles for Justice. But these issues have long been bubbling up in the science community. A report earlier this year found that the already-dismal percentage of Black students receiving bachelors degrees in physics hasn’t changed in 10 years, in part due to a lack of support and mentorship as well as a decline in funding of historically Black colleges and universities.

Discrimination against Black scientists rears its head in more insidious ways, too. Labs will still refer to various pairs of equipment as “master” and “slave,” while the most commonly discussed milestone in quantum computing is “quantum supremacy;” few, if any publishing outlets are actively working to evaluate this kind of language. Buildings on college campuses are named after racists and slave owners, and pseudoscience is often used to try to rationalize and justify racism.

“When [the academic community] does try to show the value of diversity and inclusion, they do it by having those who are already marginalized do the work of their own liberation,” Brian Nord, research scientist at Fermilab, told Gizmodo. “They have us who are already embedded in that system and facing the problems that the system created do these activities and join these committees and all of these things that have ultimately been shown just to be window dressing… There has not been real investment and commitment in us.”

This extra work, in turn, does not offer the same career advancement as, say, using that time to publish papers, and puts them at a disadvantage. When issues of police violence against Black people crop up, Kamai said, her peers have looked to places other than the academic community for support, such as Black-led scholar collectives.

“We don’t want more diversity, inclusion, and equity seminars,” Chanda Prescod-Weinstein, assistant professor of physics and core faculty in women’s studies at University of New Hampshire, told Gizmodo. “We want people to take action, including participating in protests, for justice, now. We need people to be active in reforming the institutions they work within, rather than waiting for a top-down solution.” Prescod-Weinstein is one of the organizers of Particles for Justice.

The groups are encouraging all scientists to use the day to educate themselves and their students, organize protests, contact their local representatives, and make action plans for how they’ll work to change science and academia beyond just a single day’s strike. Just as important, they encourage their Black colleagues to use the day to prioritize their needs and find community support.

Kamai said that #ShutDownSTEM is not aimed at scientists who are directly participating in mitigating the global covid-19 pandemic. The Particles for Justice group encourages covid-19 researchers take a moment on Wednesday to reflect on how their work can contribute to these calls for justice.

Nord told Gizmodo that he hopes physicists will apply the passion they bring to figuring out fundamental truths of the universe to the movement, as if his and all Black scientists’ lives depended on it. “That energy and creativity is what we need. We need them to bring their compassion and their willingness to learn new methods and new things from other people who already know how to do this.”

These movements require non-Black allies to precipitate change, especially in fields like physics. “Particle physics is one of the academic disciplines with the lowest representations of Black scientists,” Tien-Tien Yu, assistant professor of physics at the University of Oregon, told Gizmodo. “The strike will bring this fact to the forefront, and it is important for us as a community to understand why this is so, but more crucially, to propose concrete solutions. But first, we hope that given that this is a Black-scientist led movement, we non-Black physicists finally learn to listen to what they have been saying all these years.”

More than 3,100 academics have pledged to strike with Particles for Justice, including Nobel Prize in Physics winners Adam Riess and Art McDonald.

Major scientific groups have already signed on to take part. The arXiv physics preprint server, where scientists often post their research papers ahead of publication, will not mail its daily announcement on Tuesday. Groups such as the LSST Dark Energy Science Collaboration, the Dark Energy Survey, and others have already agreed to postpone regular meetings or are planning discussions for their group members. The Canadian Association of Physicists has also announced its participation.

Both Particles for Justice and #ShutDownAcademia/#ShutDownSTEM have listed actions that academics and science professionals can take in order to dismantle racism in their respective fields, if you’re hoping to get involved.

Ryan F. Mandelbaum, Science Writer, Founder of Birdmodo

How Spanish flu helped create Sweden’s modern welfare state (The Guardian)

The 1918 pandemic ravaged the remote city of Östersund. But its legacy is a city – and country – well-equipped to deal with 21st century challenges

Brian Melican

Wed 29 Aug 2018 07.15 BST Last modified on Mon 3 Feb 2020 12.47 GMT

Archive black and white picture Östersund
Spanish flu reached Östersund a century ago. Photograph: Alamy

On 15 September 1918, a 12-year-old boy named Karl Karlsson who lived just outside Östersund, Sweden, wrote a short diary entry: “Two who died of Spanish flu buried today. A few snowflakes in the air.”

For all its brevity and matter-of-fact tone, Karlsson’s journal makes grim reading. It is 100 years since a particularly virulent strain of avian flu, known as the Spanish flu despite probably originating in America, ravaged the globe, killing somewhere between 50 million and 100 million people. While its effects were felt everywhere, it struck particularly hard in Östersund, earning the city the nickname “capital of the Spanish flu”.

“Looking back through contemporaneous accounts was quite creepy,” says Jim Hedlund at the city’s state archive. “As many people died in two months as generally died in a whole year. I even found out that three of my forbears were buried on the same day.”

There were three main reasons why the flu hit this remote city so hard: Östersund had speedy railway connections, several army regiments stationed in close quarters and a malnourished population living in cramped accommodation. As neutral Sweden kept its armed forces on high alert between 1914 and 1918, the garrison town’s population swelled from 9,000 to 13,000.

By 1917, when navvies poured in and construction started on an inland railway to the north, widespread food shortages had led to violent workers’ demonstrations and a near mutiny among the army units.

The city became a hotbed of political activism. Its small size put the unequal distribution of wealth in early industrial society under the microscope. While working-class families crowded into insalubrious accommodation, wealthy tourists from other parts of Sweden and further afield came for the fresh mountain air and restorative waters – as well as the excellent fishing and elk hunting (passionate angler Winston Churchill was a regular visitor).

“The catastrophic spread of the flu was in no small part down to the authorities’ bewilderment and often clumsy reactions” – Hans Jacobsson, historian

“Many of the demonstrators’ concerns seem strikingly modern,” says Hedlund, pointing to a copy of a political poster that reads: “Tourists out of our buildings in times of crisis. Butter, milk and potatoes for workers!”

It wasn’t just the urban proletariat demanding better accommodation. At Sweden’s first ever national convention of the indigenous Sami peoples held in Östersund in early 1918, delegates demanded an end to discriminatory policies that forced them to live in tents.

Social inequality in the city meant the Spanish flu hit all the harder.

As the epidemic raged in late August, when around 20 people were dying daily, the city’s bank director Carl Lignell withdrew funds from Stockholm without authorisation and requisitioned a school for use as a hospital (the city didn’t have one).

View of Ostersund
‘You can drop your kids off at kindergarten on the way to work and be out hiking or skiing by late afternoon.’ Photograph: Sergei Bobylev/TASS Advertisement

“If it hadn’t been for him, Östersund might quite literally have disappeared,” says Hedlund. For a brief period, Lignell worked like a benevolent dictator, quarantining suspected cases in their homes – and revealing the squalor in which they lived.

As his hastily convened medical team moved through Östersund, they found whole families crowded into wooden shacks, just a few streets away from the proud, stone-built civic structures. In some homes, sick children lay on the floor for want of beds.

The local newspaper Östersunds-Posten asked rhetorically: “Who would have thought that in our fine city there could be such awful destitution?”

People of all political convictions and stations in life started cooperating in a city otherwise riven by the class divisions of early industrial society. Östersunds-Posten itself moved from simply reporting on the epidemic to helping to organise relief, publishing calls for money, food and clothing, and opening its offices for use as storerooms. The state had proven itself inadequate, as historian Hans Jacobsson wrote: “The catastrophic spread of the Spanish flu in 1918 was in no small part down to the authorities’ bewilderment and often clumsy reactions.”

“After the epidemic, the state made tentative steps towards a cooperative approach to social reform” – Jim Hedlund, archivist

He cites the fact that Stockholm High Command refused to halt planned military exercises for weeks, despite the fact that regimental sickbays were overflowing. “What is interesting is that, after the epidemic, the state dropped investigations against Lignell and made tentative steps towards a cooperative approach to social reform. Issues such as poor nutrition and housing were on the political agenda,” says Hedlund. Anyone trying to date the inception of Sweden’s welfare state cannot overlook the events of autumn 1918.

One hundred years on, there are few better places than Östersund to see the effects of Sweden’s much-vaunted social model. The city is once again growing rapidly, but nothing could seem further away than epidemics and political radicalism. The left of centre Social Democrats have been in power in city hall since 1994, and council leader AnnSofie Andersson has made housing a priority – new developments are spacious, well-ordered and equipped with schools and playgrounds.

“There’s nothing that shows confidence like building stuff,” she says. “In fact, our local authority building partnership should, in my view, keep a small excess of flats in hand, because without a reserve people won’t move here.”

Östersund attracts a net inflow of people from southern Sweden. “It’s partly a quality of life issue,” says Andersson. “You can drop your kids off at kindergarten in the morning on the way to work and be out hiking or skiing by late afternoon.”

The city has recovered from the relocation of the Swedish armed forces fighter jet squadron in the 1990s by playing to its strengths: sports and tourism. A university now occupies the old barracks with a special focus on sports materials and technology. The airbase has become a thriving airport, handling half a million passengers a year.

Despite the net inflow of working-age people however, Östersund is facing a demographic challenge as baby boomers begin to retire. The shortages are being felt most acutely at the regional health authority, which occupies the Epidemisjukhusthe building hastily converted into wards during the Spanish flu by Carl Lignell. Clinical staff are proving hard to find and retain, and the region’s health service is underfunded. Some residents still suggest solving that lack of funding from central government “the Jämtland way”, like Lignell once did.

History doesn’t repeat itself identically, though. Sweden’s consensus-orientated political model now tends to defuse conflict even in proud cities with a liking for mavericks. One of Andersson’s strategies for dealing with the approaching lack of labour, for instance, is cooperating with local and national institutions to train up the young refugees the city has welcomed since 2015.

“School starts tomorrow – for the last time,” confides Karl Karlsson to his journal on 4 September 1918. “I leave in spring and it feels melancholy. I like farming, but I would still prefer to continue at school and study. But it’s impossible.” Ten days later, he notes that his family’s food stores are running low. “We’re almost out of flour and bread, the barley hasn’t dried yet, and we shan’t get any more rations, everything is being requisitioned.”

One hundred years later, a city – and a society – once unable to educate or even feed its youth is now one of the world’s wealthiest and fairest.

How the Active Many Can Overcome the Ruthless Few (The Nation)

Nonviolent direct action was the 20th century’s greatest invention—and it is the key to saving the earth in the 21st century.

By Bill McKibben

NOVEMBER 30, 2016

know what you want from me—what we all want—which is some small solace after the events of Election Day. My wife Sue Halpern and I have been talking nonstop for days, trying to cope with the emotions. I fear I may not be able to provide that balm, but I do offer these remarks in the spirit of resistance to that which we know is coming. We need to figure out how to keep the lights on, literally and figuratively, and all kinds of darkness at bay.

I am grateful to all those who asked me to deliver this inaugural Jonathan Schell Lecture—grateful most of all because it gave me an excuse for extended and happy recollection of one of the most generous friendships of my early adulthood. I arrived at The New Yorker at the age of 21, two weeks out of college, alone in New York City for the first time. The New Yorker was wonderfully quirky, of course, but one of its less wonderful quirks was that most people didn’t talk to each other very much, and especially to newcomers 50 years their junior. There were exceptions, of course, and the foremost exception was Jonathan. He loved to talk, and we had long colloquies nearly every day, mostly about politics.

Ideas—not abstract ideas, but ideas drawn from the world as it wound around him—fascinated him. He always wanted to dig a layer or two deeper; there was never anything superficial or trendy about his analysis. I understood better what he was up to when I came, at the age of 27, to write The End of Nature. It owes more than a small debt to The Fate of the Earth, which let me feel it was possible and permitted to write about the largest questions in the largest ways.

Jonathan Schell

In the years that followed, having helped push action on his greatest cause—the danger of nuclear weapons—that issue began to seem a little less urgent. That perception, of course, is mistaken: Nuclear weapons remain a constant peril, perhaps more than ever in an increasingly multipolar world. But with the end of the Cold War and the build-down of US and Russian weapon stocks, the question compelled people less feverishly. New perils—climate change perhaps chief among them—emerged. Post-9/11, smaller-bore terrors informed our nightmares. We would have been wise, as the rise of a sinister Vladimir Putin and a sinister and clueless Donald Trump remind us, to pay much sharper attention to this existential issue, but the peace dividend turned out mostly to be a relaxing of emotional vigilance.

However, for the moment, we have not exploded nuclear weapons, notwithstanding Trump’s recent query about what good they are if we don’t use them. Our minds can compass the specter of a few mushroom clouds obliterating all that we know and love; those images have fueled a fitful but real effort to contain the problem, resulting most recently in the agreement with Iran. We have not been able to imagine that the billion tiny explosions of a billion pistons in a billion cylinders every second of every day could wreak the same damage, and hence we’ve done very little to ward off climate change.

We are destroying the earth every bit as thoroughly as Jonathan imagined in the famous first chapter of The Fate of the Earth, just a little more slowly. By burning coal and oil and gas and hence injecting carbon dioxide and methane into the atmosphere, we have materially changed its heat-trapping properties; indeed, those man-made greenhouse gases trap the daily heat equivalent of 400,000 Hiroshima-size explosions. That’s enough extra heat that, in the space of a few decades, we have melted most of the summer sea ice in the Arctic—millennia old, meters thick, across a continent-size stretch of ocean that now, in summer, is blue water. (Blue water that absorbs the sun’s incoming rays instead of bouncing them back to space like the white ice it replaced, thus exacerbating the problem even further.) That’s enough heat to warm the tropical oceans to the point where Sue and I watched with our colleagues in the South Pacific as a wave of record-breaking warm water swept across the region this past spring, killing in a matter of weeks vast swaths of coral that had been there since before the beginning of the human experiment. That’s enough heat to seriously disrupt the planet’s hydrological cycles: Since warm air holds more water vapor than cold, we’ve seen steady increases in drought in arid areas (and with it calamities like wildfire) and steady, even shocking, increases in downpour and flood in wet areas. It’s been enough to raise the levels of the ocean—and the extra carbon in the atmosphere has also changed the chemistry of that seawater, making it more acidic and beginning to threaten the base of the marine food chain. We are, it bears remembering, an ocean planet, and the world’s oceanographers warn that we are very rapidly turning the seven seas “hot, sour, and breathless.” To the “republic of insects and grass” that Jonathan imagined in the opening of The Fate of the Earth, we can add a new vision: a hypoxic undersea kingdom of jellyfish.

This is not what will happen if something goes wrong, if some maniac pushes the nuclear button, if some officer turns a key in a silo. This is what has already happened, because all of us normal people have turned the keys to our cars and the thermostat dials on our walls. And we’re still in the relatively early days of climate change, having increased the planet’s temperature not much more than 1 degree Celsius. We’re on a trajectory, even after the conclusion of the Paris climate talks last year, to raise Earth’s temperature by 3.5 degrees Celsius—or more, if the feedback loops we are triggering take full hold. If we do that, then we will not be able to maintain a civilization anything like the one we’ve inherited. Our great cities will be underwater; our fields will not produce the food our bodies require; those bodies will not be able to venture outside in many places to do the work of the world. Already, the World Health Organization estimates, increased heat and humidity have cut the labor a human can perform by 10 percent, a number that will approach 30 percent by midcentury. This July and August were the hottest months in the history of human civilization measured globally; in southern Iraq, very near where scholars situate the Garden of Eden, the mercury in cities like Basra hit 129 degrees—among the highest reliably recorded temperatures in history, temperatures so high that human survival becomes difficult.

Against this crisis, we see sporadic action at best. We know that we could be making huge strides. For instance, engineers have managed to cut the cost of solar panels by 80 percent in the last decade, to the point where they are now among the cheapest methods of generating electricity. A Stanford team headed by Mark Jacobson has shown precisely how all 50 states and virtually every foreign nation could make the switch to renewable energy at an affordable cost in the course of a couple of decades. A few nations have shown that he’s correct: Denmark, for instance, now generates almost half of its power from the wind.

In most places, however, the progress has been slow and fitful at best. In the United States, the Obama administration did more than its predecessors, but far less than physics requires. By reducing our use of coal-fired power, it cut carbon-dioxide emissions by perhaps 10 percent. But because it wouldn’t buck the rest of the fossil-fuel industry, the Obama administration basically substituted fracked natural gas for that coal. This was a mistake: The leakage of methane into the atmosphere means that America’s total greenhouse-gas emissions held relatively steady or perhaps even increased. This willingness to cater to the industry is bipartisan, though in the horror of this past election that was easy to overlook. Here’s President Obama four years ago, speaking to an industry group in Oklahoma: “Now, under my administration, America is producing more oil today than at any time in the last eight years. That’s important to know. Over the last three years, I’ve directed my administration to open up millions of acres for gas and oil exploration across 23 different states. We’re opening up more than 75 percent of our potential oil resources offshore. We’ve quadrupled the number of operating rigs to a record high. We’ve added enough new oil and gas pipeline to encircle the Earth and then some.” Hillary Clinton opened an entire new wing at the State Department charged with promoting fracking around the world. So much for the establishment, now repudiated.

Trump, of course, has famously insisted that global warming is a hoax invented by the Chinese and has promised to abolish the Environmental Protection Agency. His election win is more than just a speed bump in the road to the future—it’s a ditch, and quite likely a crevasse. Even as we gather tonight, international negotiators in Marrakech, stunned by our elections, are doing their best to salvage something of the Paris Agreement, signed just 11 months ago with much fanfare.

* * *

But the real contest here is not between Democrats and Republicans; it’s between human beings and physics. That’s a difficult negotiation, as physics is not prone to compromise. It also imposes a hard time limit on the bargaining; if we don’t move very, very quickly, then any progress will be pointless. And so the question for this lecture, and really the question for the geological future of the planet, becomes: How do we spur much faster and more decisive action from institutions that wish to go slowly, or perhaps don’t wish to act at all? One understands that politicians prize incremental action—but in this case, winning slowly is the same as losing. The planet is clearly outside its comfort zone; how do we get our political institutions out of theirs?

And it is here that I’d like to turn to one of Jonathan’s later books, one that got less attention than it deserved. The Unconquerable World was published in 2003. In it, Jonathan writes, in his distinctive aphoristic style: “Violence is the method by which the ruthless few can subdue the passive many. Nonviolence is a means by which the active many can overcome the ruthless few.” This brings us, I think, to the crux of our moment. Across a wide variety of topics, we see the power of the ruthless few. This is nowhere more evident than in the field of energy, where the ruthless few who lead the fossil-fuel industry have more money at their disposal than any humans in the past. They’ve been willing to deploy this advantage to maintain the status quo, even in the face of clear scientific warnings and now clear scientific proof. They are, for lack of a better word, radicals: If you continue to alter the chemistry of the atmosphere past the point where you’re melting the polar ice caps, then you are engaging in a radicalism unparalleled in human history.

And they’re not doing this unknowingly or out of confusion. Exxon has known all there is to know about climate change for four decades. Its product was carbon, and it had some of the best scientists on earth on its staff; they warned management, in clear and explicit terms, how much and how fast the earth would warm, and management believed them: That’s why, for instance, Exxon’s drilling rigs were built to accommodate the sea-level rise it knew was coming. But Exxon didn’t warn any of the rest of us. Just the opposite: It invested huge sums of money in helping to build an architecture of deceit, denial, and disinformation, which meant humankind wasted a quarter of a century in a ludicrous argument about whether global warming was “real,” a debate that Exxon’s leaders knew was already settled. The company continues to fund politicians who deny climate change and to fight any efforts to hold it accountable. At times, as Steve Coll makes clear in his remarkable book Private Empire, the oil industry has been willing to use explicit violence—those attack dogs in North Dakota have their even more brutal counterparts in distant parts of the planet. More often, the industry has been willing to use the concentrated force of its money. Our largest oil and gas barons, the Koch brothers—two of the richest men on earth, and among the largest leaseholders on Canada’s tar sands—have promised to deploy three-quarters of a billion dollars in this year’s contest. As Jane Mayer put it in a telling phrase, they’ve been able to “weaponize” their money to achieve their ends. So the “ruthless few” are using violence—power in its many forms.

But the other half of that aphorism is hopeful: “Nonviolence is the means by which the active many can overcome the ruthless few.” When the history of the 20th century is written, I’m hopeful that historians will conclude that the most important technology developed during those bloody hundred years wasn’t the atom bomb, or the ability to manipulate genes, or even the Internet, but instead the technology of nonviolence. (I use the word “technology” advisedly here.) We had intimations of its power long before: In a sense, the most resounding moment in Western history, Jesus’s crucifixion, is a prototype of nonviolent action, one that launched the most successful movement in history. Nineteenth-century America saw Thoreau begin to think more systematically about civil disobedience as a technique. But it really fell to the 20th century, and Gandhi, to develop it as a coherent strategy, a process greatly furthered by Dr. Martin Luther King Jr. and his associates in this country, and by adherents around the world: Otpor in Eastern Europe, various participants in the Arab Spring, Buddhist monks in Burma, Wangari Maathai’s tree-planters, and so on.

We have done very little systematic study of these techniques. We have no West Point or Sandhurst for the teaching of nonviolence; indeed, it’s fair to say that the governments of the world have spent far more time figuring out how to stamp out such efforts than to promote them. (And given the level of threat they represent to governments, that is perhaps appropriate.) What we know is what we’ve learned by experience, by trial and error.

In my own case over the last decade, that’s meant helping to organize several large-scale campaigns or social movements. Some have used civil disobedience in particular—I circulated the call for arrestees at the start of the Keystone XL pipeline demonstrations in 2011, and observers said the resulting two weeks of nonviolent direct action resulted in more arrests than any such demonstration on any issue in many years. Others have focused on large-scale rallies—some in this audience attended the massive climate march in New York in the autumn of 2014, organized in part by 350.org, which was apparently the largest demonstration about anything in this country in a long time. Others have been scattered: The fossil-fuel divestment campaign we launched in 2012 has been active on every continent, incorporated a wide variety of tactics, and has become the largest anticorporate campaign of its kind in history, triggering the full or partial divestment of endowments and portfolios with nearly $5 trillion in assets. These actions have helped spur many more such actions: Keystone represented a heretofore very rare big loss for Big Oil, and its success helped prompt many others to follow suit; now every pipeline, fracking well, coal mine, liquid-natural-gas terminal, and oil train is being fought. As an executive at the American Petroleum Institute said recently—and ruefully—to his industry colleagues, they now face the “Keystone-ization” of all their efforts.

And we have by no means been the only, or even the main, actor in these efforts. For instance, indigenous activists have been at the forefront of the climate fight since its inception, here and around the world, and the current fight over the Dakota Access pipeline is no exception. They and the residents of what are often called “frontline” communities, where the effects of climate change and pollution are most intense, have punched far above their weight in these struggles; they have been the real leaders. These fights will go on. They’ll be much harder in the wake of Trump’s election, but they weren’t easy to begin with, and I confess I see little alternative—even under Obama, the chance of meaningful legislation was thin. So, using Jonathan’s template, I’ll try to offer a few lessons from my own experience over the last decade.

* * *

Lesson one: Unearned suffering is a potent tool. Volunteering for pain is an unlikely event in a pleasure-based society, and hence it gets noticed. Nonviolent direct action is just one tool in the activist tool kit, and it should be used sparingly—like any tool, it can easily get dull, both literally and figuratively. But when it is necessary to underline the moral urgency of a case, the willingness to go to jail can be very powerful, precisely because it goes against the bent of normal life.

It is also difficult for most participants. If you’ve been raised to be law-abiding, it’s hard to stay seated in front of, say, the White House when a cop tells you to move. Onlookers understand that difficulty. I remember Gus Speth being arrested at those initial Keystone demonstrations. He’d done everything possible within the system: co-founded the Natural Resources Defense Council, chaired the president’s Council on Environmental Quality, ran the entire UN Development Program, been a dean at Yale. But then he concluded that the systems he’d placed such faith in were not coming close to meeting the climate challenge—so, in his 70s, he joined that small initial demonstration. Because his son was a high-powered lawyer, Gus was the only one of us able to get a message out during our stay in jail. What he told the press stuck with me: “I’ve held many important positions in this town,” he said. “But none seem as important as the one I’m in today.” Indeed, his witness pulled many of the nation’s environmental groups off the sidelines; when we got out, he and I wrote a letter to the CEOs of all those powerful green groups, and in return they wrote a letter to the president saying, “There is not an inch of daylight between our position and those of the people protesting on your lawn.” Without Gus’s willingness to suffer the indignity and discomfort of jail, that wouldn’t have happened, and the subsequent history would have been different.

Because it falls so outside our normal search for comfort, security, and advancement, unearned suffering can be a powerful tool. Whether this will be useful against a crueler White House and a nastier and more empowered right wing remains to be seen, but it will be seen. I imagine that the first place it will see really widespread use is not on the environment, but in regard to immigration. If Trump is serious about his plans for mass deportation, he’ll be met with passive resistance of all kinds—or at least he should be. All of us have grown up with that Nazi-era bromide about “First they came for the Jews, but I was not a Jew…” In this case, there’s no mystery: First they’re coming for the undocumented. It will be a real fight for the soul of our nation, as the people who abstractly backed the idea of a wall with Mexico are forced to look at the faces of the neighbors they intend to toss over it.

Lesson two: These tactics are useful to the degree that they attract large numbers of people to the fight. Those large numbers don’t need to engage in civil disobedience; they just need to engage in the broader battle. If you think about it, numbers are the currency of movements, just as actual cash is the currency of the status quo—at least until such time as the status quo needs to employ the currency of violence. The point of civil disobedience is rarely that it stops some evil by itself; instead, it attracts enough people and hence attention to reach the public at large.

When the Keystone demonstrations began, for instance, no one knew what the pipeline was, and it hadn’t occurred to people to think about climate change in terms of infrastructure. Instead, we thought about it in the terms preferred by politicians, i.e., by thinking about “emissions reductions” far in the future from policies like increased automobile efficiency, which are useful but obviously insufficient. In the early autumn of 2011, as we were beginning the Keystone protests, the National Journal polled its DC “energy insiders,” and 93 percent of them said TransCanada would soon have its permit for the pipeline. But those initial arrests attracted enough people to make it into a national issue. Soon, 15,000 people were surrounding the White House, and then 50,000 were rallying outside its gates, and before long it was on the front pages of newspapers. The information spread, and more importantly the analysis did too: Infrastructure became a recognized point of conflict in the climate fight, because enough people said it was. Politicians were forced to engage on a ground they would rather have avoided.

In much the same way, the divestment movement managed to go from its infancy in 2012 to the stage where, by 2015, the governor of the Bank of England was repeating its main bullet points to the world’s insurance industry in a conference at Lloyd’s of London: The fossil-fuel industry had more carbon in its reserves than we could ever hope to burn, and those reserves posed the financial risk of becoming “stranded assets.” Note that it doesn’t take a majority of people, or anywhere close, to have a significant—even decisive—impact: In an apathetic world, the active involvement of only a few percentage points of the citizenry is sufficient to make a difference. No more than 1 percent of Americans, for instance, ever participated in a civil-rights protest. But it does take a sufficient number to make an impression, whether in the climate movement or the Tea Party.

Lesson three: The real point of civil disobedience and the subsequent movements is less to pass specific legislation than it is to change the zeitgeist. The Occupy movement, for instance, is often faulted for not having produced a long list of actionable demands, but its great achievement was to make, by dint of recognition and repetition, the existing order illegitimate. Once the 99 percent and the 1 percent were seen as categories, our politics began to shift. Bernie Sanders, and to a lesser extent Donald Trump, fed on that energy. That Hillary Clinton was forced to say that she too opposed the Trans-Pacific Partnership trade deal was testimony to the power of the shift in the zeitgeist around inequality. Or take LGBTQ rights: It’s worth remembering that only four years ago, both Barack Obama and Hillary Clinton still opposed same-sex marriage. That’s difficult to recall now, since at this point you’d think they had jointly invented the concept. But it was skillful organizing for many years that changed less the laws of the land than the zeitgeist of the culture. Yes, some of those battles were fought over particular statutes; but the battles in Hollywood, and at high-school proms, and in a dozen other such venues were as important. Once movements shift the zeitgeist, then legislative victory becomes the mopping-up phase; this one Trump won’t even attempt to turn back.

This is not how political scientists tend to see it—or politicians, for that matter. Speaking to Black Lives Matter activists backstage in the course of the primary campaign, Hillary Clinton laid out her essential philosophy: “I don’t believe you change hearts. I believe you change laws, you change allocation of resources, you change the way systems operate.” This is, I think, utterly backward, and it explains much of the intuitive sense among activists of all stripes that Clinton wouldn’t have been a leader. As Monica Reyes, one of the young immigration activists in the Dreamer movement—great organizers who did much to shift public opinion—put it: “You need to change the culture before you can change laws.” Or as that guy Abraham Lincoln once put it: “Public sentiment is everything.”

By forever straddling the middle, centrist politicians delay changes in public sentiment. The viewpoint of the establishment—an appellation that in this case includes everyone from oil companies to presidents—is always the same: We need to be “realistic”; change will come slowly if it comes at all; and so forth. In normal political debates, this is reasonable. Compromise on issues is the way we progress: You want less money in the budget for X, and I want more, and so we meet in the middle and live to fight another day. That’s politics, as distinct from movement politics, which is about changing basic feelings over the great issues of the day. And it’s particularly true in the case of climate change, where political reality, important as it is, comes in a distinct second to reality reality. Chemistry and physics, I repeat, do what they do regardless of our wishes. That’s the difference between political science and science science.

* * *

There are many other points that Jonathan gets at in his book, but there’s one more that bears directly on the current efforts to build a movement around climate change. It comes in his discussion of Hannah Arendt and Mohandas Gandhi. Despite widespread agreement on the sources of power and the possibilities for mobilization, he finds one large difference between the two: Whereas Gandhi saw “spiritual love as the source and inspiration of nonviolent action, Arendt was among those who argued strenuously against introducing such love into the political sphere.” Hers was not an argument against spiritual love, but rather a contention that it mostly belonged in the private sphere, and that “publicity, which is necessary for politics, will coarsen and corrupt it by turning it into a public display, a show.” I will not attempt to flesh out the illuminating arguments on both sides, but I will say that I have changed my mind somewhat over the years on this question, at least as it relates to climate change.

Gandhi, like Thoreau before him, was an ascetic, and people have tended to lump their political and spiritual force together—and, in certain ways, they were very closely linked. Gandhi’s spinning wheel was a powerful symbol, and a powerful reality, in a very poor nation. He emphasized individual action alongside political mobilization, because he believed that Indians needed to awaken a sense of their own agency and strength. This was a necessary step in that movement—but perhaps a trap in our current dilemma. By this I mean that many of the early efforts to fight climate change focused on a kind of personal piety or individual action, reducing one’s impact via lightbulbs or food choices or you name it. And these are useful steps. The house that Sue and I inhabit is covered with solar panels. I turn off lights so assiduously that our daughter, in her Harry Potter days, referred to me as “the Dark Lord.” Often in my early writing, I fixed on such solutions. But in fact, given the pace with which we now know climate change is advancing, they seem not irrelevant but utterly ill-equipped for the task at hand.

Let’s imagine that truly inspired organizing might somehow get 10 percent of the population to become really engaged in this fight. That would be a monumental number: We think 10 percent of Americans participated in some fashion in the first Earth Day in 1970, and that was doubtless the high point of organizing on any topic in my lifetime. If the main contribution of this 10 percent was to reduce its own carbon footprint to zero— itself an impossible task—the total impact on America’s contribution to atmospheric carbon levels would be a 10 percent reduction. Which is helpful, but not very. But that same 10 percent—or even 2 or 3 percent—actually engaged in the work of politics might well be sufficient to produce structural change of the size that would set us on a new course: a price on carbon, a commitment to massive subsidies for renewable energy, a legislative commitment to keep carbon in the ground.

Some people are paralyzed by the piety they think is necessary for involvement. You cannot imagine the anguished and Talmudic discussions I’ve been asked to adjudicate on whether it’s permissible to burn gasoline to attend a climate rally. (In my estimation, it’s not just permissible, it’s very nearly mandatory—the best gas you will burn in the course of a year.) It has also become—and this is much more dangerous—the pet argument of every climate denier that, unless you’re willing to live life in a dark cave, you’re a hypocrite to stand for action on climate change. This attempt to short-circuit people’s desire to act must be rejected. We live in the world we wish to change; some hypocrisy is the price of admission to the fight. In this sense, and this sense only, Gandhi is an unhelpful example, and a bludgeon used to prevent good-hearted people from acting.

In fact, as we confront the blunt reality of a Trump presidency and a GOP Congress, it’s clearer than ever that asceticism is insufficient, and maybe even counterproductive. The only argument that might actually discover a receptive audience in the new Washington is one that says, “We need a rapid build-out of solar and wind power, as much for economic as environmental reasons.” If one wanted to find the mother lode of industrial jobs that Trump has promised, virtually the only possible source is the energy transformation of our society.

I will end by saying that movement-building—the mobilization of large numbers of people, and of deep passion, through the employment of all the tools at a nonviolent activist’s disposal—will continue, though it moves onto very uncertain ground with our new political reality. This work of nonviolent resistance is never easy, and it’s becoming harder. Jonathan’s optimism in The Unconquerable World notwithstanding, more and more countries are moving to prevent real opposition. China and Russia are brutally hard to operate in, and India is reconfiguring its laws to go in the same direction. Environmentalists are now routinely assassinated in Honduras, Brazil, the Philippines. Australia, where mining barons control the government, has passed draconian laws against protest; clearly Trump and his colleagues would like to do the same here, and will doubtless succeed to one extent or another. The savagery of the police response to Native Americans in North Dakota reminds us how close to a full-bore petro-state we are.

And yet the movement builds. I don’t know whether it builds fast enough. Unlike every other challenge we’ve faced, this one comes with a time limit. Martin Luther King would always say, quoting the great Massachusetts abolitionist Theodore Parker, that “the arc of the moral universe is long, but it bends toward justice”—meaning that it may take a while, but we are going to win. By contrast, the arc of the physical universe is short and it bends toward heat. I will not venture to predict if we can, at this point, catch up with physics. Clearly, it has a lot of momentum. It’s a bad sign when your major physical features begin to disappear—that we no longer have the giant ice cap in the Arctic is disconcerting, to say the least. So there’s no guarantee of victory. But I can guarantee that we will fight, in every corner of the earth and with all the nonviolent tools at our disposal. And in so doing, we will discover if these tools are powerful enough to tackle the most disturbing crisis humans have ever faced. We will see if that new technology of the 20th century will serve to solve the greatest dilemma of our new millennium.

Naomi Klein’s Radical Guide to the Anthropocene (The New Republic)

FILM

OCTOBER 1, 2015

In the author’s new documentary, the climate crisis is tied to our rotten economic system.

By 

Last year, Naomi Klein’s book This Changes Everything laid bare the capitalist economic system’s dependence on environmental devastation. We can’t fight climate change until we properly understand capitalism’s culpability, she argued. And with her characteristic brand of activist-oriented problem solving, Klein suggested we could seize this moment of climate crisis to revamp our addled global economy. A documentary of the same name, directed by Klein’s husband Avi Lewis, was conceived as a parallel project to Klein’s book and had its world premiere at the Toronto International Film Festival last month. It trumpets the same battle cry: that fighting global warming effectively means overturning capitalism. As politicians keep bickering over absurdly modest measures like cap-and-trade programs and scientists continue to announce startling figures of shrinking glaciers, Lewis and Klein’s message feels as urgent as ever.

Klein is really good at making radical arguments like this one terrifically accessible. This Changes Everything is the third book in Klein’s anti-globalization trilogy, following 1999’s No Logo, which criticized brand-oriented consumer culture, and 2007’s The Shock Doctrine, which chronicled how corporations take advantage of disasters to implement free-market policies designed to enrich a small elite. The film This Changes Everything marks the second time that Klein and Lewis have collaborated on a documentary. Eleven years ago, the pair made The Take, a movie that followed a group of autoworkers in Argentina who took over their factory and turned it into a cooperative. Lewis and Klein’s new film is similar in its aim to promote grassroots anti-capitalist action.

“A book can’t help you from feeling isolated and alone. A film, I think, can,” said Klein when I caught up with her and Lewis in Toronto to talk about the documentary. This Friday, it will be released in select theaters in New York, and will roll out in Los Angeles and Canada soon afterward. In the film, Klein’s thesis—that the climate crisis is inextricably tied to our rotten economic system—is woven together with portraits of activists fighting against mining and energy projects everywhere from Canada to Greece to South India. Like the book, the film succeeds in making a rigorous argument intelligible to a wide audience. By mixing essayistic filmmaking with vérité documentary techniques that showcase the stories of regular people turned activists, This Changes Everything also communicates an emotional urgency perhaps best suited to the cinematic medium. The documentary connects the past and the present, historicizing the activist battle against new coal plants and oil wells.

Klein traces the ideological infrastructure our current petrochemical economy is founded on back to the Enlightenment period. “It’s a moment in history where you have the Scientific Revolution and you also have the colonial project overlapping temporarily. The idea of infinite growth begins and there’s the birth of the machine,” she said. “These are all happening in the very same century.” She thinks drawing attention to when and where these concepts came from is intrinsic to developing alternatives to them. “Calling it human nature erases that it comes from a place. There are other ideas and other ways of relating to the world.”

From the indigenous tribes affected by Tar Sands development in Alberta to the South Indian villagers protesting a proposed coal plant, the documentary shows communities that practice non-capitalist ways of relating to nature. They’re all suspicious of the narrow post-Enlightenment idea of progress that fossil-fuel development promises. They don’t see the industrial extraction of resources as a necessary pit-stop on the way to an advanced society, but are rather see polluting resources like water which sustain human life as backward.

Klein uses these communities as examples of alternative ways of relating to the environment. She refutes the idea that we are doomed because it’s human nature to live in an environmentally destructive manner. A tendency to generalize “human impact” is embedded in terms like the anthropocene, Klein noted, which is the scientific designation for our era—it refers to the epoch in which human activity from industrial farming to resource extraction has irreversibly changed the planet. Basically, you can read our impact in the rocks of Earth itself. “It being ‘the age of man’ diagnoses the problem as being something essential in humans and glosses over the fact it’s not all humans,” Klein said, noting an essay on the subject by Andreas Malm from Jacobin magazine. “[Malm] makes the argument that it’s only a very small subset of humans that came up with the idea of burning fossil fuels on an industrial scale, and it’s still a minority of humans who do so.” For example, the average American consumes 500 times more energy than the average person living in a country like Ethiopia or Afghanistan. And even within the U.S., there are inequalities.

Environmental issues are inextricable from issues of economic and racial justice. “Being in New York the week after Sandy, there were powerful and disturbing flashbacks to being in New Orleans a week after Katrina happened,” said Lewis. For them, they said, the 10-year anniversary of Hurricane Katrina this year connected the racial justice movement and the climate movement for many. “I think that because Black Lives Matter has united that conversation in the U.S., and then having the Katrina anniversary, for a lot of people it was a bit of an ‘oh yeah’ moment,” Klein said. “If you have a system in which black lives are treated as if they don’t matter, when you layer climate change on top of that then you see the issue on the mass scale.”

Environmental issues are inextricable from issues of economic and racial justice.

While Lewis and Klein’s documentary doesn’t focus on Hurricane Katrina or the intersection of American racial justice and climate change in particular, it does outline how the current economic system values some lives more than others. Klein’s narration returns over and over again to the idea of “sacrifice zones”: A resource economy depends on certain areas being disproportionately ravaged by extraction and processing—these places and the people in them are seen as worth sacrificing for some nebulous concept of the greater good. Populations in sacrifice zones have often been disproportionately poor and people of color, but in the film, we see that as the zones keep expanding middle-class white people from Montana to Greece are realizing they’re new targets of exploitation.

The emotional core of the film comes from individuals battling against being seen as disposable. Though as filmmakers Lewis and Klein unpack troubling realities, their film is cautiously optimistic, and focuses on the power and potential of these grassroots movements. We need a new system, in their view.

While the film concentrates its attention on citizen-driven actions, Klein also spearheaded the policy-focused Leap Manifesto, which was just released in mid-September in advance of the Canadian election, which takes place on October 19. “It’s basically a roadmap for Canada to get off fossil fuels,” explained Klein. Its signatories include public figures like environmentalist David Suzuki and folk-rock icon Neil Young.

Though Lewis and Klein are hopeful, they’re also realistic. Talking to them about the most recent price shocks—which happened since they wrapped shooting, and which have caused the price of oil from the Alberta Tar Sands to fall to historic lows—Lewis notes that “it is not affecting oil company profits as much as you might think it is.” He continued. “There are projects that have been suspended, but there’s thousands of barrels of new capacity that’s going ahead in Alberta each day. It’s not expanding as fast as they want it to, but it’s still expanding.”

Still, Klein explained the price shock is an opportunity. “Here is a pause in the frenetic energy. That kind of money makes it really hard to think. It’s hard to think with oil at $100 a barrel,” she said. “But now we have a moment where we can look in the mirror, and ask is this the best way to run the economy?” Her answer? No.

The People vs. Shell (Truthout)

Tuesday, 09 June 2015 00:00 By Emily Johnston

Scientists told us in January that we can't drill any Arctic oil if we want even a 50 percent chance of avoiding catastrophic climate change. Shell just kept coming. (Photo: Emily Johnston)

Scientists told us in January that we can’t drill any Arctic oil if we want even a 50 percent chance of avoiding catastrophic climate change. Shell just kept coming. (Photo: Emily Johnston)

This week, if all goes well, I will probably commit a crime.

I don’t say this lightly, not at all: My mother is 88 years old, and though I expect her to live a good while longer, every day is a gift at 88, and I would always regret time I couldn’t spend with her if I were to go to prison. I also have a dog I’m deeply attached to, not to mention a whole life: not just loved ones (who could visit), but runs and walks and open windows; trees and birds; darkness and quiet and solitude; good coffee and homemade bread; dinners and poetry readings and the pleasure of building things with my hands.

I may not go to prison, of course – I fervently hope I won’t – but I know, too, that I may. I’m willing to take the chance, because the alternative is to let disaster unfold – for countless people, for other animals and for whole ecosystems. Given the scope of the threat, and given that we live in the country that is most responsible for it, sitting on the sidelines does not feel to me like a moral possibility.

Apart from walking my very mannerly and older dog off-leash around the neighborhood, I’m about as law-abiding as a person can reasonably be. But my respect for the laws of physics, in truth, has turned into a terror; I know that we have to heed them now to avoid disaster. If you’ve been following the science, you know what I mean; we are right at the edge of several tipping points, any one of which may bring harrowing, unmitigated disaster. Together they are unthinkable. If we keep on precisely as we are for even a few more years, we will likely have lost the chance to avoid a terrible future.

For years, I have used earnest, legal methods. They were inadequate to the task. Far better people than I am have used them for decades, to better, but still inadequate, effect.

Scientists told us in January that we can’t drill any Arctic oil if we want even a 50 percent chance of avoiding catastrophic climate change. Shell just kept coming.

Governments have failed us; the fossil fuel industry’s money and influence had too much weight. Scientists have done their best, but they are exceedingly cautious in their predictions, and only in the last few years have most of them accepted the hair-on-fire urgency of climate change. If ordinary people don’t force attention to this matter by making it very clear we’re willing to risk our own lives and liberty, we will all have failed the most important test humanity has ever been given.

So we have to change the world – now – or lose it.

What terrible act will I commit? I will continue to help plan, and, with any luck, execute a blockade of Shell’s Arctic drilling rigs as they attempt to leave Seattle. Along with many other people – some of them risking their careers, some of them in their 80s, most of them utterly new to something like this – I will paddle my small self in a 40-lb. plastic kayak in front of a 46,000-ton industrial monster to stop its progress. I don’t really believe we’ll be able to keep the rigs here forever, of course, but neither is it merely symbolic: By making a difference in the length of Shell’s (already brief) drilling season, we may buy a little time for the powers that be to shut this catastrophic project down; they have many reasons to do so. Alternatively, by making it clear that the company is exceedingly unwelcome in Seattle, we can deprive it of its desired, and bargain-priced, berthing option – which could make a material difference to its decision to proceed. Money is a language Shell understands; the only one, it seems.

Why pick on this one project, when we’re all still dependent on fossil fuels? In truth, we’ll have to pick on a lot of bad projects, but this one may be the worst. To say we can’t object to it if we ever drive or heat our homes is like saying we can’t object to someone going 120 mph on a 30 mph street if we’ve ever gone 45. The second is a genuine concern; the first is notably likelier to lead to tragedy, and soon. My family lives on that street; so does yours.

Scientists told us in January that we can’t drill any Arctic oil if we want even a 50 percent chance of avoiding catastrophic climate change. Shell just kept coming.

The US Bureau of Ocean Energy Management told us in February that drilling in the Arctic has a 75 percent chance of a major spill within the first 15 years (and “hundreds” of smaller spills). Again, Shell just kept coming – despite the fact that a former US Coast Guard Commandant has indicated that, in the case of a big spill, “we’d have nothing” for cleanup capacity in the pristine but harsh Arctic environment and despite the fact that the Chukchi Sea has been called the “nursery of the planet” for whales, seabirds and polar bears.

Shell has also ignored permit requirements from the city of Seattle; mooring requirements in our state Constitution; problems in April with pollution-control equipment (that the company then tried to hide); and a spill record for one of its rigs that’s 2 to 3 times higher than the industry “norm.” It just kept coming.

It’s no secret why the company is so intransigent: Shell has invested several billion dollars in its Arctic campaign, engaging in a climate strategy called “narcissistic, paranoid, and psychopathic” by the UK’s former top climate envoy. This is a classic sunk-cost fallacy, but eventually, even Shell will understand that it’s throwing good money after bad; every other player has given up the US Arctic as too risky and too expensive.

It’s also no secret that this is standard operating procedure for Shell. Perhaps the best example of Shell’s idea of stewardship is its behavior in the Niger Delta, a haven of biodiversity and treasured wetlands that has been utterly devastated by Shell’s drilling operations. In 1995, the company supported the Nigerian military government in its sham trial and execution of environmental activist Ken Saro-Wiwa and eight others, and after extracting many tens of billions of dollars in profit from the region over 50 years, Shell has left its waters so polluted with carcinogens that some drinking wells exceed World Health Organization standards for benzene by 900 times. In the three years since the UN Environment Program report on necessary cleanup, Shell has undertaken “almost no meaningful action” on its recommendations.

The future begins when people cease to accept the “inevitability” of a terrible reality, and rise up against it.

Shell wants us to believe that it has learned from the fiascos of its 2012 Arctic foray; these recent examples make it clear that it has not. It’s shown nothing but contempt for the human lives and ecologies of the places where it drills; nothing but contempt for local laws; and nothing but contempt for the overwhelming catastrophe of climate change, which its own scientists have indicated will inevitably result from any scenario in which Arctic drilling is economically rational (for the company only, needless to say: Your costs and mine will not be covered).

Being inside the “safety zone” of the rig is a crime – even if we’re paddling outside of the zone, and the rig starts coming at us. (No “safety zone” has been established around the Maldives, the Philippines, or the rest of us. No crime has yet been codified for destroying the livability of the planet.)

Let me be clear: I am not an especially brave person, and I’m deeply attached to my loved ones and my daily life. I have lost sleep over this. But climate change scares me far more than prison does. It scares most people that much, I think, but they don’t let themselves think about it.

If we value our lives – if we value any lives, it’s time to think about it.

I may be foolish to announce my intentions here – risking my ability to do what I intend to do, perhaps, and certainly abandoning all chance of pretending I didn’t know it was against the law – but it feels important to be completely clear and open about this: I am willing to risk criminal charges in order to help stop a monstrous project that threatens everything we hold dear. I do not believe that because we live in the modern world (and are thus in some measure culpable), we are forced to accept the devastation of everything, without question, outrage or action. I do not accept the lies of industry or the blandishments of politicians.

I do believe that there is another way and that we can find the imagination, the intelligence and the courage to follow it.

This week or next, that belief will be the star that guides me on the water: My friends and I will put aside our normal lives for a while, and use our bodies and our kayaks to express our commitment to this beautiful world: The buck stops here. The future begins when people cease to accept the “inevitability” of a terrible reality, and rise up against it.

Is 40 lbs. vs. 46,000 tons doomed to fail? Not even close. It’s not about plastic or steel. Sitting there staring up at the monstrous rig – maybe through the night, maybe cold, and stiff and hungry – all of us will sit with the knowledge that we’re one group among countless others taking shape around the world, filled with this passion and resolve.

Love doesn’t make us invincible, of course. But I wouldn’t bet against us, if I were Shell.

Copyright, Truthout. May not be reprinted without permission.

Fast Writing: Ethnography in the Digital Age (Savage Minds)

March 30, 2015 Carole McGranahan

[Savage Minds is pleased to run this essay by guest author Yarimar Bonilla as part of our Writer’s Workshop SeriesYarimar is Assistant Professor of Anthropology and Caribbean Studies at Rutgers University. She is the author of Non-Sovereign Futures: French Caribbean Politics in the Wake of Disenchantment (University of Chicago Press, forthcoming Fall 2015) and has written broadly about social movements, historical imaginaries, and questions of sovereignty in the Caribbean. She is currently a fellow in the History Design Studio at Harvard University where she is working on a digital project entitled “Visualizing Sovereignty.”]

In a recent contribution to this writers’ series, Michael Lambek offered some reflections on the virtues of “slow reading.” In an era of rapid-fire online communication, when images increasingly substitute for text, Lambek argues we would be well served to revel in the quiet interiority and reflective subjectivity made possible by long-form reading.

In this post I would like to think more carefully about this claim and to consider whether we might want to make a similar argument regarding the shifting pace of academic writing. If, as Lambek and others suggest, the temporality of reading has been altered by the digital age, can the same be said for research and writing? How have new digital tools, platforms, and shifts in technological access transformed the temporality of ethnographic writing, and is this something we necessarily wish to slow down?

I recently had occasion to experiment with sped-up academic pacing when offered the opportunity to contribute a piece to American Ethnologist about the protests surrounding the killing of Michael Brown in Ferguson, Missouri. In brainstorming our article, my co-author Jonathan Rosa and I asked ourselves hard questions about what we could contribute to the unfolding discussion about Ferguson. Both of us had produced academic “slow writing”— the product of years of careful research, analysis, drafting and editing. We had also engaged in some forms of “fast writing.” For example, I had published journalistic pieces on social movements in Puerto Rico and Guadeloupe. But these pieces focused on events not being covered in the mainstream media and for which informed journalism was necessary. The same could not be said of Ferguson. Despite an initial lag in journalistic coverage, by the time we were drafting our article, Ferguson had reached a point of media saturation, indeed it had become a challenge to keep apace with the numerous thought pieces and editorial columns emerging at a feverish pace during this time.

hands upImage from the Ferguson newsletter

In plotting our article we thus asked ourselves: how can we contribute to this fast moving conversation while still producing a piece that might hold up over time? That is, how could we produce something fast but not ephemeral?

The result was an exercise in mid-tempo research and writing. It was not the product of long-sustained fieldwork, and was very much written “in the heat of the moment,” but it nonetheless tried to anticipate how anthropologists might look back on Ferguson over time—how they might use this event to teach and write about broader issues of racialization, longer histories of race-based violence, the racial politics of social media, and the shifting terrain of contemporary activism.

This process forced us to think about the challenges of being not just fast writers but fastethnographers. How can we speak to fast moving stories while still retaining the contextualization, historical perspective, and attention to individual experiences characteristic of a fieldworker? Also, how can we engage with emerging digital platforms like Twitter with the comparative and ethnographic perspective characteristic of our discipline?

The latter requires us to take seriously the narrative genres and political possibilities afforded by new forms of digital communication without assuming that their speed robs them of their social complexity. For example, while some might see the prevalence of “memes” and the seeming dominance of image over text on the internet as an inherently negative development, as anthropologists we are well poised to recognize that shifts in communicative practices are neither inherently virtuous nor corrosive. Rather, they speak to, and are themselves generative of, a new set of social and political possibilities.

can't breathePhotograph from the Ferguson newsletter

In the case of Ferguson, the fast-moving pace and ease-of-access afforded by Twitter helped activists and supporters bring heightened awareness to what would have otherwise been an under-reported story. Moreover, it allowed many individual users for whom slow writing is not a possibility or a desired practice, to engage in forms of creative expression and reflective activity that could challenge, contest, and contextualize mainstream print narratives in which they rarely see themselves adequately represented. The tweets, images, memes, and hashtags that circulated during this time (and which continue to circulate) should thus not be seen as cheap and fast substitutes for artisanally crafted modes of personal reflection. Instead, they need to be understood as complex texts, worthy of the same kind of close-reading and critical analysis scholars usually devote to long-form prose.

Ethnography in the digital age requires us to avoid conflating the fast with the ephemeral or the vacuous. The aggregative and cumulative dimensions of social media, as well as their far-reaching scope, force us to re-think what constitutes an enduring or transformative social action. Moreover, attention to these practices also requires us to think more carefully about how we, as academic writers, can contribute to fast moving conversations without giving short shrift to the historical and analytical contextualization that is often absent in quick moving public debate. These challenges require us to move quickly when we feel something is worth attending to while still rallying in those quick moments the kind of critical perspectives that can only be honed slowly, accumulatively, over time.

Guerreiros climáticos bloqueiam o maior porto de carvão do mundo (IPS)

1/10/2014 – 10h12

por Lyndal Rowlands, da IPS

canoa Guerreiros climáticos bloqueiam o maior porto de carvão do mundo

Nações Unidas, 21/10/2014 – Trinta ativistas contra a mudança climática oriundos de 12 pequenos países insulares do Oceano Pacífico bloquearam com suas canoas, junto com centenas de australianos em caiaques e pranchas de surf, o maior porto de exportação de carvão do mundo, em Newcastle, na Austrália. Organizado com apoio do grupo ecologista 350.org, com sede nos Estados Unidos, o ato, realizado no dia 17, atrasou a saída de oito dos 12 navios que passaram pelo porto durante as nove horas de bloqueio.

A intenção foi chamar a atenção para as consequências da mudança climática nesses países. Os ativistas, que se autodenominam Guerreiros Climáticos do Pacífico, eram de 12 países insulares do Pacífico, incluindo Fiji, Tuvalu, Tokelau, Micronésia, Vanuatu, Ilhas Salomão, Tonga, Samoa, Papua Nova Guiné e Niue. “Queremos que a Austrália recorde que faz parte do Pacífico e que somos uma família, e ter esta família significa que permanecemos juntos. Não podemos permitir que um dos irmãos mais velhos destrua tudo”, declarou à IPS Mikaele Maiava, um dos ativistas.

A Austrália é o quarto maior produtor de carvão no mundo. “Assim, queremos que a comunidade australiana, especialmente os líderes da Austrália, pensem em algo mais além de seus bolsos… na humanidade, não apenas para o povo australiano, mas para todos”, acrescentou Mikaele, nascido em Tokelau.

Ao discursar na inauguração de uma mina de carvão no dia 13, o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que “o carvão é bom para a humanidade”. Porém, Mikaele discorda. “Falamos de humanidade. A humanidade tem a ver com as pessoas perderem sua terra? Sua cultura e identidade? Tem a ver com viver com medo de que as futuras gerações já não possam viver em uma ilha bonita? Essa é a resposta para o futuro?”, questionou o ativista.

Mikaele afirmou que ele e seus companheiros estão conscientes de que sua luta não se limita ao Pacífico, e que a mudança climática também afeta outros países do Sul em desenvolvimento. “Estamos conscientes de que essa luta não é só pelo Pacífico. A mensagem que queremos passar, sobretudo aos governantes, é que somos seres humanos. Essa luta não se trata só de nossa terra, mas é pela sobrevivência”, ressaltou.

Mikaele contou como seu país já sofre as consequências da mudança climática: “Vemos mudanças nos padrões climáticos e também vemos a ameaça para nossa segurança alimentar. É difícil gerar um futuro sustentável se a terra já não é tão fértil e os cultivos não crescem devido à invasão da água salgada”.

guerreros Guerreiros climáticos bloqueiam o maior porto de carvão do mundo

A costa de Tokelau sofre erosão. “A linha costeira está mudando. Há 15 anos, quando ia para a escola, podia caminhar em linha reta. Agora tenho que andar por uma linha torcida porque a praia sofreu a erosão”, contou Mikaele. Tokelau se converteu no primeiro país do mundo a utilizar 100% de energia renovável quando adotou a energia solar em 2012 para abastecer sua população, de aproximadamente 1.400 pessoas.

Mikaele e seus companheiros ativistas construíram com as próprias mãos as canoas que trouxeram para a Austrália para o protesto, o meio tradicional de transporte e pesca em seus países. Outra “guerreira” climática, Kathy Jetnil-Kijiner, das Ilhas Marshall, fez chorar o público presente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro, ao ler um poema escrito por sua pequena filha, Matafele Peinam.

“Ninguém se mudará, ninguém perderá sua terra natal, ninguém se converterá em um refugiado da mudança climática. Ou deveria dizer ninguém mais. Aos ilhéus de Carteret, em Papua Nova Guiné, e aos de Taro, em Fiji, aproveito este momento para pedir-lhes desculpas”, afirmou Jetnil-Kijiner, se referindo aos que são considerados os primeiros refugiados climáticos do mundo.

O Fórum das Ilhas do Pacífico qualificou a mudança climática como “maior ameaça para os meios de vida, a segurança e o bem-estar dos povos” da região. Segundo Jetnil-Kijiner, “a mudança climática é uma ameaça imediata e grave para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza em muitos países insulares do Pacífico, e para a própria sobrevivência de alguns”.

“Entretanto, esses países estão entre os menos capazes de se adaptar e responder a esta mudança, e as consequências que enfrentam são desproporcionais em relação à sua minúscula contribuição coletiva para as emissões mundiais” dos gases-estufa, ressaltou Jetnil-Kijiner. As autoridades das ilhas do Pacífico redobraram suas cobranças e desafiaram o governo australiano a não demorar mais na adoção de medidas contra a mudança climática.

“A Austrália é um país do Pacífico. Ao optar por desmantelar suas políticas climáticas, se retirar das negociações internacionais e seguir adiante com a expansão de sua indústria de combustíveis fósseis está totalmente em desacordo com o resto da região”, afirmou Simon Bradshaw, da organização Oxfam. “Os vizinhos mais próximos da Austrália identificam sistematicamente a mudança climática como seu maior desafio e prioridade absoluta. Portanto, é inevitável que as ações recentes de Canberra repercutam em sua relação com as ilhas do Pacífico”, acrescentou.

“Uma pesquisa recente encomendada pela Oxfam mostra que 60% dos australianos acreditam que a mudança climática tem consequências negativas na capacidade da população dos países mais pobres para cultivar alimentos e ter acesso a eles, chegando a 68% entre a faixa etária de 18 aos 34 anos”, destacou Bradshaw. Envolverde/IPS

(IPS)

Filmmakers Propose Online “Swarm Offensive” Against Climate Change (Yes!)

Open source software brought us Linux and Wikipedia. Can it help us tackle the challenge of climate change?

by

Coalition Of The Willing from coalitionfilm on Vimeo.

This beautifully animated short video argues that grassroots efforts to deal with climate change can be more effective if they adopt the tactics of open source technology, using databases and social networks to “tap into our collective genius” to tackle the toughest of global challenges.

The art featured in the film was crafted by a group of 24 artists from around the world.

The film characterizes the counterculture of the 1960s as a highly networked and decentralized movement that challenged capitalism—and calls for a similar but more technologically savvy attack on climate change.

And then there’s the scene in which Ronald Reagan literally snorts hippies like cocaine through a twenty-dollar bill.

“Coalition of the Willing” was produced and directed by the British animator Simon Robson—better known as Knife Party—and written by author Tim Rayner. The art featured in the film was crafted by a group of 24 artists from around the world, including leaders in digital animation such as Decoy, World Leaders, and Parasol Island.

Quem grita “Não vai ter copa”? (Agência Pública)

19/2/2014 – 12h07

por Ciro Barros, da Agência Pública

midia ninja Quem grita “Não vai ter copa”?

“Nossa luta é por direitos básicos, que estão na Constituição e não acontecem. Não tem vinculação a partidos, a ideologias”, explica um dos ativistas que integram o movimento. Foto: Mídia Ninja

A reportagem da Pública procurou os ativistas que articularam a primeira manifestação do ano contra a Copa; encontrou um grupo heterogêneo e determinado a deter o Mundial à base de protestos – sem “atos violentos”

O cenário é um centro acadêmico de uma universidade na zona oeste de São Paulo, num início de noite de um final de janeiro surpreendentemente seco. Sentadas em roda estão cerca de 20 pessoas. Enquanto a reunião não começa, as pessoas conversam em voz baixa, fazendo críticas à polícia, à Copa, ao governo federal, ao governo do Estado de São Paulo. O grupo é heterogêneo: homens mais velhos, adolescentes de ambos os sexos, mulheres, trabalhadores, estudantes. Em comum, eles têm o fato de pertencer a movimentos sociais – dos mais tradicionais, experientes em protestos de rua, aos mais recentes, que ganharam notoriedade a partir da onda de manifestações de junho do ano passado.

Eles estão ali para organizar o segundo ato do ano sob um lema polêmico: “Se não tiver direitos, não vai ter Copa”. O primeiro ocorreu no dia 25 de janeiro.

Nas redes sociais, as quatro últimas palavras do lema do grupo causaram furor nesse início de ano, embora o “Não Vai Ter Copa” tenha surgido nas ruas, em junho, durante algumas manifestações. Também foi agora que o PT e o governo federal reagiram nas redes sociais, preocupados com a possibilidade de que as manifestações empanem o brilho da Copa no Brasil em ano de eleições – e tenham o mesmo efeito devastador de popularidade que a presidenta Dilma (como todos os governantes) enfrentou em junho do ano passado.

No domingo, dia 12 de janeiro, a 13 dias da primeira manifestação chamada pelo coletivo, a reação do PT veio em um post na página oficial do partido no Facebook: “Tá combinado. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil”. Acompanhada da frase, havia uma foto com a hashtag #VaiterCopa. Na página oficial da presidenta Dilma, o mesmo tom: “LÍQUIDO E CERTO. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil” e mais uma vez uma foto com a mesma hashtag. Hoje, a hashtag usada pelo governo e o PT é #CopadasCopas, o mote oficial.

Nos blogs e redes sociais, houve quem tratasse o movimento como “terrorista” e “caso de polícia”. Críticos mais moderadas afirmam que os protestos da Copa, se tivessem o mesmo efeito devastador na popularidade da presidenta Dilma, estariam abrindo caminho para os partidos de direita.

Mas afinal, o que é esse novo movimento? O que pretende? Como eles responderiam às críticas das quais têm sido alvo? Foram essas perguntas que me levaram àquela reunião.

Manifesto e o crescimento da articulação

No dia 10 de dezembro do ano passado, Dia Internacional dos Direitos Humanos, foi lançado um manifesto do movimento com o título “Se não tiver direitos, não vai ter Copa”. “(…) Junho de 2013 foi só o começo! As pessoas, os movimentos e os coletivos indignados que querem transformar a realidade afirmam através das diversas lutas que sem a consolidação dos direitos sociais (saúde, educação, moradia, transporte e tantos outros) não há possibilidade do povo brasileiro admitir megaeventos como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas. Isso significa que as palavras de ordem no combate a esses governos que só servem às empresas e ao lucro devem ser: ‘Se não tiver direitos, não vai ter Copa!’”, dizia um trecho do manifesto. E seguia adiante: “Nossa proposta é barrar a Copa! Mostrar nacionalmente e internacionalmente que o poder popular não quer a Copa!”. Depois, o manifesto se referia às manifestações contra o aumento da tarifa de transportes que detonaram a onda de protestos em junho: “Os dirigentes políticos disseram que era impossível atender a pauta das manifestações pela revogação do aumento, entretanto o poder popular nas ruas nos mostrou que realidades impossíveis podem ser transformadas, reivindicadas e conquistadas pelo povo. E mesmo assim dirão: ‘mas isso é impossível!’ Então nós diremos: ‘o impossível acontece!’”.

Cinco movimentos assinam o manifesto. O mais conhecido deles talvez seja o Movimento Passe Livre (MPL), um dos principais catalisadores dos protestos políticos em junho com a pauta do modelo de transporte público. Os outros são o Fórum Popular de Saúde do Estado de São Paulo, articulação que reúne diversos coletivos em defesa das melhorias na saúde pública; o Coletivo Autônomo dos Trabalhadores Sociais, que reúne, principalmente, assistentes sociais que atuam em São Paulo; o Periferia Ativa, fundado por comunidades da zona sul e da região metropolitana da capital paulista; e o Comitê Contra o Genocídio da População Preta, Pobre e Periférica, que combate a violência da polícia e dos grupos de extermínio ligados a ela que atuam nas periferias.

“Não sou filiado a nada”

Os focos das organizações, como se vê, são diferentes, mas o que as une é a luta pelos direitos humanos da população excluída, que consideram ainda mais ameaçados pela realização da Copa. Sérgio Lima, do Fórum Popular de Saúde, descreve assim os integrantes do movimento: “É um pessoal que já participou de muita luta, pessoal de movimento social mesmo, que tá cansado de gabinete e tudo mais. Eu sou um caso que postulei muito tempo luta de gabinete. Mas hoje não sou filiado a nada”, afirma. E explica os objetivos do grupo: “Ao meu ver, é dizer que a gente não precisava da Copa nesse momento, diante de tantas mazelas em transporte, educação, saúde. Acredito que é nesse sentido”.

Quando lembro as críticas, expressas principalmente nas redes sociais, de que o “Não vai ter Copa” serve aos partidos de direita, ele dá risada. Conta que, inclusive, já foi filiado ao PT. “Eles sempre dizem isso”, desdenha.

Pergunto então se eles realmente pretendem barrar a Copa, e de que maneira. “É um objetivo sim. De enfrentamento mesmo, a gente sabe que é uma luta desleal e cruel, mas a gente tem isso como pauta, sim. Queremos ganhar a massa, ganhar corpo e fazer o enfrentamento com os protestos nas ruas. Não queremos nenhum ato violento, nem se cogita isso. Queremos barrar com os protestos mesmo”, afirma.

Anticapitalistas

Além das organizações citadas, o movimento também atraiu ativistas que militavam em partidos políticos à esquerda do PT, como o PSTU e o PSOL. O movimento Juntos!, por exemplo, que surgiu no início de 2011 a partir da juventude do PSOL, também forma a base de apoio.

“A gente entende a Copa do Mundo como parte de um aspecto crítico do crescimento capitalista. Com o crescimento, ao invés de termos investimentos nos setores públicos, em saúde, educação, transporte, moradia, o que temos é um processo de subserviência ao projeto tradicional de acumulação, que é esse megaevento comandado por uma entidade absolutamente corrupta como a Fifa. O único objetivo da Copa é enriquecer os parceiros comerciais da Fifa e as grandes empresas no Brasil. E isso tem sido feito com a produção de cidades de exceção”, afirma Maurício Costa Carvalho, do Juntos!.

Para Maurício, os protestos de agora fazem parte de uma sequência de manifestações que vem ocorrendo nos últimos anos no mundo todo – dos indignados na Espanha ao Occupy Wall Street nos Estados Unidos. Foram esses protestos, ele diz, que motivaram a criação do Juntos!: “Todos os governantes tiveram a sua popularidade bastante desgastada depois das jornadas de junho. Isso mostra que não é um problema de um partido ou de outro, só. É um problema da estrutura da velha política partidária no país. As manifestações mostraram que é necessário ter mudanças estruturais. E essas mudanças passam por ter uma política que é completamente distinta dessa política que vem sendo feita. É necessário que se ouça a voz das ruas e que a política não se resuma a passar um cheque em branco a um candidato a cada dois anos”.

Pergunto se a ligação do Juntos! com o PSOL, que vai lançar o senador amapaense Randolfe Rodrigues como candidato à presidência neste ano, compromete a independência partidária do grupo. “O Juntos! é um grupo que têm militantes do PSOL, mas que tem muitos militantes que não são do PSOL, tem seus fóruns próprios, seus próprios grupos de discussão. Existem militantes do PSOL que participam de vários grupos diferentes. Então não tem nada ligado à estrutura do PSOL”, diz.

Ciberativismo

Desde a redação do manifesto, a articulação se define como horizontal, sem que ninguém chame para si o papel de líder ou organizador do movimento. Todos participam da discussão das pautas e estratégias dos atos. E o coletivo continua a atrair novos atores, como integrantes do Sindicato de Metroviários de São Paulo, membros de movimentos de moradia como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), representantes do movimento estudantil, do GAPP (Grupo de Apoio ao Protesto Popular), um coletivo que presta primeiros socorros aos manifestantes atingidos, entre outros. Um caldo bem heterogêneo, basicamente formado por movimentos urbanos de esquerda com pautas clássicas (moradia, saúde, educação, transporte…) e outros de ciberativismo, como demonstram as páginas do Facebook “Contra a Copa 2014” e “Operation World Cup”, do grupo Anonymous.

“Houve uma junção [com os grupos de ciberativismo]. Tinha uma rapaziada que já tinha criado um evento no Facebook chamando protestos contra a Copa e a gente se articulou com eles e chegamos com uma pauta mais concreta”, conta Sérgio Lima do Fórum Popular.

Segundo os ativistas ouvidos pela reportagem, os grupos que atuam online têm duas funções básicas: ajudar a divulgar os protestos e veicular a versão dos manifestantes para episódios controversos. O ato do dia 25 de janeiro, por exemplo, era focado em São Paulo, já que tinha como gancho o aniversário da capital paulista. Mas a divulgação e articulação nas redes acabou multiplicando os protestos em outras cidades do país.

O grupo online também se articulou para rebater as informações de que adeptos do Black Bloc teriam incendiado o Fusca do serralheiro Itamar Santos, de 55 anos. As primeiras informações da imprensa davam conta de que o carro tinha sido incendiado pelos adeptos da tática, mas a página “Contra a Copa 2014” divulgou um vídeo, três dias depois, mostrando imagens de Itamar tentando passar com o Fusca por cima de um colchão em chamas, que ficou preso no carro e o incendiou.

Há muitos membros de movimentos sociais, porém, que associam o Anonymous e outros grupos ciberativistas a setores conservadores, até mesmo à própria polícia. Eles se declaram apartidários.

Bandeiras clássicas

“Se tem alguém de direita ali, está muito bem escondido”, afirma categoricamente Sérgio Lima. Maurício Carvalho, do Juntos!, concorda: “Nós estamos elaborando uma lista de reivindicações de direitos básicos de algumas bandeiras que estão envolvidas em seis eixos: saúde, educação, transporte, moradia, contra a ingerência da Fifa e contra a repressão. E todas essas bandeiras são históricas que a esquerda e os movimentos sociais construíram”.

Outro membro da articulação é o ativista Vitor Araújo, o “Vitinho”, que perdeu um olho em uma manifestação do último dia 7 de setembro, em São Paulo, enquanto cobria a manifestação pelo Basta TV, um canal independente. Vitor afirma que perdeu o olho depois de uma bomba da Polícia Militar estourar perto do seu rosto – episódio que o motivou a seguir nas ruas. “Nosso movimento é horizontal e não partidário, nem ideológico. Existe muita discussão, muita gente com ideologia diferente, mas temos um único cunho que é ‘Se não tiver direitos, não vai ter Copa’: direito à saúde, à educação, à moradia, à segurança pública. São por esses méritos que cada uma das pessoas luta por um objetivo final”, afirma.

A fala de Vitor parece ilustrar a crise de representação política tão citada pelos sociólogos no momento em que vivemos. Ele diz não acreditar nos métodos da política clássica, apesar de não se opor à participação de ativistas que militam nos partidos. “Nossa luta é por direitos básicos, que estão na Constituição e não acontecem. Não tem vinculação a partidos, a ideologias”, realça, acrescentando que também já fez manifestações contra o chamado “Propinoduto Tucano” (denúncia de corrupção nos contratos do metrô e trens de São Paulo) e que não há motivos partidários nas manifestações contra a Copa.

“É simples: havia um acordo, que era o do governo montar toda uma estrutura em volta da Copa, dos estádios. Isso não aconteceu e é por isso que a gente luta. São sete anos e eles não cumpriram esse acordo”, explica.

Vitor também nega a presença tanto de “pessoas assumidamente de direita” como de adeptos da tática Black Bloc na concepção e organização dos movimentos contra a Copa. “Os protestos são convocados na internet, nas redes sociais, são abertos. Eles veem e se organizam para ir lá”, diz. Também diz entender a atitude Black Bloc como uma reação à violência policial. “Posso te dizer, já fui em muita manifestação aqui em São Paulo e quem começa a reprimir é sempre a PM”, afirma.

Vários protestos sob o lema “Se não tiver direitos, não vai ter Copa” estão previstos para acontecer nesse semestre. Cada protesto levantará a bandeira de um direito que, na visão dos ativistas, é negado à população, ou então problemas concretos acarretados pela Copa. No dia 22 de fevereiro está marcado um ato na Praça da República, centro de São Paulo. O mote do protesto é a educação.

Com cautela

A ANCOP (Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa) apoia os atos realizados pelos coletivos, mas não participa de sua articulação. Cada Comitê Popular em cada cidade-sede tem independência para aderir ou não aos atos. “O lema ‘Não vai ter Copa’ veio das ruas, das manifestações, não foi imposto por nenhum grupo político. A gente claro que aceita. Não temos a pretensão de ser vanguarda ou monopolizar a resistência à Copa. Mas no entendimento que a gente tem discutido bastante, o ‘Não Vai Ter Copa’ é muito mais uma palavra de ordem do que um objetivo concreto. Dentre os nossos objetivos não está não acontecer a Copa. Temos objetivos concretos, como reparações às vítimas da Copa”, diz Marina Mattar, do Comitê Popular de São Paulo.

“Dá para perceber que são movimentos bem heterogêneos, tem de tudo nessa proposta. Ela vem com pouco debate político e alguns comitês não conseguem contato com quem tá propondo, organizando. Aqui em Porto Alegre a gente não conhece as pessoas que estão propondo isso”, diz Claudia Favaro, do Comitê Popular de Porto Alegre. “Quando chamaram o ato do dia 25, não foi conversado com o Bloco de Lutas pelo Transporte Público e nem com o Comitê, que são os espaços onde os coletivos estão organizados. Aqui a gente não tem essa posição de que mobilização só se chama pela internet. E existe uma preocupação por parte da esquerda em geral da apropriação da pauta por setores mais conservadores. A gente se soma ao grito de ‘Não vai ter Copa’ entendendo que é uma amarra na garganta de um povo que já está oprimido há um tempo, mas ainda vemos com cautela”, diz ela.

“Em todos os debates que a gente teve a gente acha até ruim que o debate fique polarizado entre ‘Vai ter Copa’ e ‘Não Vai Ter Copa’. Fica então uma discussão superficial, a gente não discute as violações. E o que a gente quer discutir são as violações”, opina Renato Cosentino, do Comitê Popular do Rio de Janeiro. “Tanto as violações diretas em decorrência da Copa como as de modelo de cidade que a Copa do Mundo faz parte. É isso que a gente vem tentando dar destaque. Mas é claro que a gente apoia o lema e as mobilizações contra a Copa”, completa.

* Publicado originalmente no site Agência Pública.

Mais sobre os beagles e o Instituto Royal

JC e-mail 4855, de 13 de novembro de 2013

SBCAL/COBEA lamenta fechamento do Instituto Royal em manifesto

Assinado pela diretoria, texto destaca a preocupação da comunidade científica com o bem-estar dos animais

A diretoria da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL) e do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (Cobea) divulgou um manifesto lamentando a fechamento definitivo do Instituto Royal e repudiando a invasão e roubo de cães. O texto destaca a preocupação da associação com o bem-estar dos animais usados em laboratório.

Veja o documento na íntegra:

Manifesto da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório
A SBCAL lamenta profundamente a invasão e o roubo dos cães ocorridos no Instituto Royal. Este Instituto era uma unidade experimental de referência em nosso País, tanto por sua credibilidade quanto por sua ética no cuidado com os animais.

O Instituto Royal contribuiu de forma significativa para a produção de novos medicamentos para a indústria farmacêutica nacional. É importante deixar claro que a invasão foi realizada por ativistas contrários ao uso científico de animais. A denúncia de maus tratos foi um pretexto criado para incentivar a invasão e o roubo dos animais. Não houve provas de maus tratos.

O Instituto Royal sempre teve preocupação com o bem-estar de todos seus animais, pois esta é uma obrigação ética que temos com eles além de ser fundamental para a obtenção de resultados fidedignos. A certificação dos medicamentos que estavam sendo testados no instituto Royal, para sua posterior produção no Brasil foi interrompida. Com isso muitas doenças como o câncer continuarão dependente da importação destes medicamentos, que são caros e nem sempre ao alcance das parcelas mais necessitadas da nossa sociedade.

A SBCAL é a favor do diálogo e repudia qualquer forma de violência contra os animais, contra pessoas e contra o patrimônio de qualquer entidade. A ciência brasileira se encontra ameaçada com este movimento que quer impor a sua verdade por meio da violência e não pelo diálogo.

Nós apoiamos o desenvolvimento da ciência com o uso de animais desde que pautada em critérios éticos e com cuidado e manejo que preservem, ao máximo, o bem estar destas espécies. Entendemos que a sociedade tem se preocupado com os animais usados em pesquisa cientifica e podemos assegurar que esta é, também, uma preocupação da SBCAL.

Enquanto não houver métodos substitutivos ao uso de animais, temos que cuidar deles da melhor forma possível respeitando seu comportamento e suas necessidades. Está é uma atitude ética em relação aos animais e aos seres humanos que neles depositam a esperança do desenvolvimento de tratamentos para as enfermidades humanas e animais.

A SBCAL fica a disposição para esclarecer qualquer dúvida quanto a questões relacionadas ao manejo e bem-estar de animais usados na pesquisa científica.

Atenciosamente,
DIRETORIA SBCAL/COBEA 2012-2014

* * *

JC e-mail 4856, de 14 de novembro de 2013

Instituto dos beagles sofre novo ataque

Grupo de encapuzados entrou nas instalações, amarrou vigias e soltou roedores de laboratório em São Roque (SP)

O Instituto Royal, em São Roque (a 66 Km de São Paulo), foi novamente atacado na madrugada de ontem. Cerca de 300 roedores que ainda restavam no local foram levados ou soltos na região.

A ação acontece menos de um mês após a primeira invasão, em 18 de outubro, quando 178 cães da raça beagle foram resgatados por cerca de cem ativistas.

Na semana passada, a direção do Royal anunciou o encerramento de suas atividade na unidade paulista.

A alegação foi a falta de segurança e os prejuízos “irreparáveis”, após o vandalismo que prejudicou o andamento de pesquisas diversas, inclusive com medicamentos.

O ataque de ontem começou por volta das 3h, segundo a polícia. Pelo menos 40 pessoas encapuzadas, algumas delas com foices, facas e alicates, renderam e amararam três seguranças que estavam na instalação.

Em nota, o laboratório informou que materiais que restavam no local, como cadeiras, prateleiras e microscópios, foram destruídos.

Veículos do instituto e de um dos seguranças também foram danificados.

Os vigias declararam em boletim de ocorrência que foram agredidos e passaram por exame de corpo de delito. A carteira de um deles foi levada pelos vândalos.

A delegacia de São Roque investiga o caso e já requisitou as imagens de câmeras de segurança do prédio.

PICHAÇÃO
Em paredes do instituto foram pichadas as frases: “Assassinos. A mão de Deus vai cair sobre vocês” e “Aliança de Libertação Animal”.

Ativistas acusam o laboratório de maus-tratos contra os animais, o que a instituição sempre negou.

Um grupo intitulado “Coletivo Armageddon Black” compartilhou fotos que seriam do momento da invasão ao Royal em sua página em uma rede social.

RATOS
Nas imagens postadas, homens e mulheres encapuzados carregam caixas cheias de ratos brancos e posam com uma faca, um machado e um martelo nas mãos.

O instituto afirma que aguardava definição de órgãos competentes para encaminhar os animais que restavam no local para uma destinação correta.

Ativistas chegaram a declarar em páginas da internet que queriam ficar com os bichos e que iriam buscá-los.

“Lamentamos que a onda de violência física e moral contra os animais e os profissionais que prestam serviço ao instituto, apoiada sistematicamente por políticos e celebridades, ainda persista”, informou nota da instituição divulgada ontem.

(Jairo Marques/ Folha de S.Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/138883-instituto-dos-beagles-sofre-novo-ataque.shtml

Matéria do Estadão sobre o ataque:
Após render vigias, grupo invade Royal de novo e leva roedores
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,apos-render-vigias-grupo-invade-royal-de-novo-e-leva-roedores-,1096460,0.htm

Linha do tempo – Caso Instituto Royal

Por Fabio Chaves (Vista-se) – 1/11/2013

01/11 – Sexta-feira

17h10: A revista Galileu publicou agora há pouco, através de seu site, uma entrevista com o especialista em cardiologia nuclear e diretor do Comitê Médico Pela Medicina Responsável, John Pipp. Segundo o médico, deveríamos parar com o uso de animais em testes científicos e pesquisas acadêmicas imediatamente. Para John, o modelo atual que obriga novas drogas serem testadas em animais só existe ainda porque é muito lucrativo. Ele comentou também sobre o caso recente do Instituto Royal (leia aqui).

15h37: Um pesquisador favorável aos testes com animais e o Veterinário Wilson Grassi defenderão pontos de vista contrários em relação ao caso do Instituto Royal. Não perca, hoje, às 21h, ao vivo no Jornal da Record News, com apresentação de Herodoto Barbeiro.16h48: Na tarde de ontem, mais uma fêmea da raça beagle foi encontrada abandonada nas ruas da cidade de São Roque. Segundo informações do G1, o animal não tem chip de identificação e, por isso, ainda não foi possível confirmar se ela faz parte do grupo de animais que foi resgatado do Instituto Royal. A cadelinha está com protetores da cidade, coque foram autorizados pela polícia a ficar com ela até que o caso seja esclarecido (leia aqui).

15h10: Baixe gratuitamente o livro “Entendendo a experimentação animal – a crítica científica ao uso de animais como modelos de pesquisa para a saúde humana.”, de Thales Tréz, no
formato PDF (baixe aqui).

15h04: Baixe gratuitamente o livro “A verdadeira face da experimentação animal – sua saúde em perigo”, de Sérgio Greif e Thales Tréz, no formato PDF (baixe aqui).

14h33: O professor do Departamento de Economia da FEA-USP, Renato Perim Colistete, publicou um interessante artigo em seu blog: “O que é científico nos testes com animais?”
(leia aqui).

13h16: No Facebook, surgiu recentemente uma página chamada “Fatos Royais”. Segundo sua descrição, é administrada por profissionais de comunicação que explicam como são feitas as manobras midiáticas do Instituto Royal (veja aqui).

13h00: Neste dia 1º de novembro comemora-se o Dia Mundial Vegano. Talvez você esteja nesta página apenas para acompanhar o caso do Instituto Royal, mas convidamos você a conhecer um pouco mais sobre o veganismo, porque tem tudo a ver com você que respeita os animais. Preparamos uma imagem bem bonita e um texto rápido para explicar o que é ser vegana(o). Não ser a favor de experimentos feitos em animais é uma das lutas dos veganos contra as injustiças cometidas contra os animais (veja aqui).

11h12: O deputado federal Ricardo Izar Jr pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) que investigue repasses federais feitos ao Instituto Royal para averiguar possível mau uso do
dinheiro público (leia aqui).

10h42: Neste sábado (2), às 14 horas, heverá em São Paulo o Seminário Enfoque Científico e Jurídico sobre a abolição da Vivissecção (experimentos em animais em laboratórios). O evento tem entrada gratuita (Matilha Cultural – R. Rego Freitas, 542, República, São Paulo-SP) e será transmistido também pela internet neste link.

10h23: Fizemos uma imagem que destaca dois importantes diálogos do programa
Conexão Repórter exibido ontem, onde Silvia Ortiz afirma que não gosta de cães da raça beagle e quando o repórter Roberto Cabrini pergunta se os animais têm direitos dentro do Instituto Royal. Se você quiser, pode compartilhar em seu Facebook (veja a imagem).

09h35: Se você perdeu a reportagem do Conexão Repórter, assista aqui.

01h35: Mais uma vez, o programa Conexão Repórter, comandado pelo jornalista Roberto Cabrini, trouxe uma discussão intensa e imparcial, colocando questões delicadas e provocativas para os dois lados. Silvia Ortiz, diretora geral do Instituto Royal, disse que a apresentadora Luisa Mell representa a causa animal de forma “muito emotiva”. Silvia, por sua vez, demonstra zero emoção e esquivou-se de diversas perguntas importantes levantadas por Luisa. Fica a frase de Silvia, que pode explicar muita coisa: “Eu não gosto da raça Beagle. Mas eu adotaria um cão [de outra raça] se fosse preciso.” Assim que tivermos o link com o programa, publicaremos aqui.

01h08: O programa Conexão Repórter, no ar agora pelo SBT, está mostrando a crueldade contra animais muito além do caso Royal. As cenas são duras, mas é muito importante que todas as pessoas que ficaram chocadas ao ver beagles maltratados saibam o que acontece a todos os outros animais. É por tudo isso que desde 2007 o portal Vista-se incentiva as pessoas a se tornarem veganas. Pesquise mais sobre veganismo e você vai entender que a luta vai muito além dos cães e dos testes em animais.

00h41: “Eu não gosto da raça Beagle. Mas eu adotaria um cão [de outra raça] se fosse preciso.” – diz Silvia Ortiz, representante do Instituto Royal, em matéria do Conexão Repórter sendo exibida agora,
no SBT.

31/10 – Quinta-feira

21h18: Vale lembrar: Nesta quinta-feira, às 23h59, o programa “Conexão Repórter”, do SBT, será todo voltado ao caso do Instituto Royal e à experimentação em animais.
Começa daqui a pouco (leia aqui).

19h55: Em artigo no site da Revista Fórum, professor aposentado da UNICAMP levanta algumas questões sobre o que é e o que faz o Instituto Royal (leia aqui).

18h27: O trabalho jurídico continua. Adriana Khouri, uma das ativistas que se acorrentou ao portão do Instituto Royal em 12/10, evento que deu início a toda a movimentação deste caso, publicou há pouco que estava em reunião no Ministério Público do Estado de São Paulo com várias autoridades (veja aqui). Confiante, chegou a publicar um “Tchau Royal!!!” há alguns minutos. Ainda não sabemos bem por quê.

13h55: Mais de 660.000 pessoas já assinaram a petição contra o Instituto Royal. Você já assinou e já divulgou a petição? Petição (assine)

12h46: Daqui a pouco, às 13h30, o Dr. Stelio Pacca Loureiro Luna, médico veterinário especilista em anestesia e estudos relacionados a dor (currículo), estará no programa
“JC Debate”, da TV Cultura, falando sobre o caso do Instituto Royal. É possível assistir
pela internet (assista aqui).

11h12: Em entrevista ao portal R7, o Deputado Federal Ricardo Izar Jr. disse que quer uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar casos de maus-tratos a animais no Brasil todo, incluindo o caso do Instituto Royal. Ele lembra que a causa animal e os projetos de lei que ele criou em prol dos animais eram vistos como piada na Câmara dos Deputados até pouco tempo (leia aqui).

11h05: Matéria publicada ontem no portal R7 diz que o advogado do Instituto Royal foi vaiado várias vezes durante a audiência pública realizada no Congresso Nacional na terça-feira (29). O texto traz ainda repostas às afirmações do representante do Royal sobre não haver
maus-tratos nas atividades do instituto (leia aqui).

10h46: Hoje, às 23h59, o programa “Conexão Repórter”, do SBT, será todo voltado ao caso do Instituto Royal e à experimentação em animais (leia aqui).

09h59: Através do Facebook, 11 cidades já estão confirmadas para receber a manifestação“1º Grande Ato Pela Vida”, que propõe às pessoas que saiam de suas casas para se manifestar contra os maus-tratos e, claro, os testes em animais. A manifestação acontecerá simultaneamente em todas as cidades no dia 20/11, feriado da Consciência Negra, às 10 horas da manhã (evento no Facebook).

09h54: Na noite de ontem, o programa “Saia Justa”, do canal GNT, exibiu uma matéria sobre os testes em animais (assista aqui).

30/10 – Quarta-feira

19h09: Mais e mais manifestações de acadêmicos chegam em apoio aos ativistas. Desta vez, o professor do Departamento de Economia da FEA-USP, Renato Perim Colistete, questiona a posição da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em defender o
Instituto Royal como se eles, o SBPC, representassem toda a comunidade científica (leia aqui).

18h45: Às 17h30 de hoje, a Comissão Especial de Investigação (CEI) da Câmara dos Vereadores de São Roque iniciou sua reunião pública para discutir próximos passos sobre o caso do Instituto Royal. Cerca de 20 pessoas acompanham o evento até o presente momento.

18h00: Veja fotos da audiência pública sobre alternativas ao uso de animais em experiências que aconteceu ontem na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (veja as fotos).

17h14: O programa Domingo Espetacular, da Record, voltará ao caso do Instituto Royal na noite deste domingo (3). Fique atenta(o).

17h11: Neste sábado (2), haverá em São Paulo um seminário sobre a abolição da vivessecção. A organização é da ONG VEDDAS (veja aqui). A ONG prepara ainda diversas outras atividades para os próximos dias em várias cidades brasileiras (veja aqui). Tudo é gratuito e aberto
ao público.

11h52: Daqui a pouco, às 14 horas, Fabio Chaves (Vista-se) estará nos estúdios da Rede CNT para uma entrevista ao vivo sobre o caso do Instituto Royal. Como sintonizar e outras informações no site da emissora (acesse aqui).

10h14: Em Brasília, ontem, o Deputado Federal Ricardo Tripoli afirmou em entrevista que os animais sofriam dentro do Instituto Royal. Ele levantou uma série de questões, entre elas, o fato de o instituto solicitar a incineração de 2,5 toneladas de cadáveres por ano (assista aqui).

10h07: Um grupo de acadêmicos, professores e pesquisadores contrários à experimentação animal elaborou uma carta aberta sobre o caso do Instituto Royal e sobre o futuro das pesquisas com animais no Brasil (leia a carta).

09h30: A UFRJ discute na próxima terça-feira (5) direito, ética e experimentação animal. O evento começa às 18 horas e é aberto ao público (veja aqui).

09h28: No próximo domingo (3), haverá uma manifestação contra o Instituto Royal na Região dos Lagos, Rio de Janeiro (veja aqui).

00h25: O Deputado Federal Ricardo Izar Jr., presidente da Frente Parlamentar Defesa dos Animais no Congresso Nacional (FPDA), falou em entrevista ao programa “Palavra Aberta”, da TV Câmara, que quer aprovar a proibição dos testes em animais para produtos cosméticos
(assista aqui).

00h06: Reportagem da TV Câmara resume o que foi a audiência pública no Congresso Nacional sobre o caso do Instituto Royal (assista aqui).

29/10 – Terça-feira

23h48: Terminou agora há pouco a audiência pública sobre experimentação animal na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, a ALESP. Um dos expositores, o biólogo Sérgio Greif, anunciou que o presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) demonstrou total apoio ao término dos testes em animais para produtos cosméticos em uma reunião na tarde desta terça-feira.

18h08: Segundo colunista do UOL, âncora do SBT que defendeu o uso de animais para testes cosméticos cometeu uma gafe grave, já que a Jequiti, empresa de cosméticos do dono do SBT, não testa seus produtos em animais. A opinião de Rachel Sharazade desagradou aos defensores dos animais e também à direção do SBT (leia aqui).

17h34: Um biólogo brasileiro doutorando no Centro de Alternativas aos Testes em Animais na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, concedeu uma entrevista muito interessante ao portal IG. Sobre o caso do Instituto Royal, ele diz: “Essa invasão do prédio e resgate dos beagles representa uma demanda social. São os pesquisadores que devem responder às necessidades da sociedade e não o contrário.” (leia toda a entrevista).

17h17: O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) recebeu agora há pouco uma comissao para discutir métodos substitutivos ao modelo animal na indústria de cosméticos. Entre os membros da comissão estão George Guimarães (VEDDAS), o biólogo Sérgio Greif, a médica Odete Miranda, a ativista Nina Rosa (Instituto Nina Rosa) e o Deputado Estadual Feliciano Filho.

17h07: Fim da audiência pública sobre o caso do Instituto Royal em Brasília. Agora o foco é a audiência pública que acontece daqui a pouco, às 19 horas, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, a ALESP. Excelentes palestrantes falarão no evento, que será transmitido ao vivo aqui e no site da ALESP.

15h31: Silvia Ortiz, representante do Instituto Royal, não compareceu à audiência. Apenas o advogado da instituição foi à Brasília.

15h10: A audiência pública no Congresso Nacional sobre o caso do instituto Royal está sendo transmitida ao vivo. Nos desculpem a demora pelo link, estávamos sem energia elétrica (assista ao vivo).

12h47: A lei brasileira obriga que institutos como o Royal mantenham uma “comissão de ética” para o uso de animais em experimentos. Entre os membros obrigatórios desta comissão, é preciso que haja um representante de uma entidade protetora dos animais legalmente estabelecida no país. Assim, o Instituto Royal era obrigado a ter alguém que teoricamente seria um protetor de animais fiscalizando as atividades da instituição. Na manhã de hoje, a Folha de S. Paulo publicou uma entrevista com Deise Mara do Nascimento, uma senhora de 50 anos que representa o Instituto Árvore da Vida. Deise é a pessoa que deveria ser os olhos da sociedade dentro do Instituto Royal e, segundo ela, não havia maus-tratos no local (leia a entrevista). O Instituto Árvore da Vida fica em Barão Geraldo, distrito de Campinas, onde também fica a UNICAMP, universidade onde Silvia Ortiz (do Royal) estudou. No início, o Instituto Árvore da Vida era voltado exclusivamente aos cuidados com o meio ambiente. Após 2 anos de existência, já em 2007, o Instituto Árvore da Vida incluiu em suas atividades o“Acompanhamento e monitoração de atividades científicas e de estudo, pesquisa e testes com seres vivos, com objetivo de manutenção da ética e respeito pela vida”. Está claro que Deise não tinha a menor ideia do que se passava realmente nos testes com animais ou ela não tem a menor ideia do que é proteção animal.

11h05: Hoje, às 14 horas, acontece em Brasília, no Congresso Nacional, uma audiência pública sobre o caso do Instituto Royal (veja a pauta). O evento será transmitido em tempo real pela TV Câmara. Assim que tivermos o link, publicaremos aqui. Fique ligado, é daqui a pouco.

09h51: Ontem, a apresentadora Luisa Mell publicou em seu Facebook que a representante do Instituto Royal, Silvia Ortiz, negou um debate com ela no SBT (veja aqui).

09h35: Assista agora a matéria exibida ontem no porgrama CQC (assista aqui). Logo após a reportagem, o programa lançou uma enquete para ser votada em seu site. A pergunta era 
“Você é a favor do uso de cachorros como cobais para tratamento de doenças?”
. A enquete registrou um recorde de participação e 82% das pessoas que votaram se mostraram contra o uso de cachorros como cobaias (assista aqui aos resultados da enquete).

00h46: Depois que o empresário que adotou o Beagle na cidade de Valinhos deu uma entrevista provando com fotos que o animal tomado dele não era o mesmo que estava supostamente à venda no Mercado Livre, o Instituto Royal emitiu uma nota admitindo que cometeu um erro quando disse à equipe do Fantástico que o cão recuperado era o mesmo que estava à venda. Fica claro que o Fantástico publicaria qualquer coisa que o Instituto Royal quisesse sem ao menos averiguar se era verdade (veja aqui).

00h39: A esquete feita pelo programa CQC mostrou que 82% dos telespectadores são contra o uso de cachorros em testes para a fabricação de medicamentos.

28/10 – Segunda-feira

23h27: Uma matéria relativamente curta mas muito positiva. O CQC ouviu os dois lados, um dos poucos programas que fez isso. Até o final do programa, você pode votar no site do programa se é a favor ou contra o uso de animais em pesquisas (vote aqui).

23h13: Agora no programa CQC, na BAND, matéria sobre o caso do Instituto Royal.

20h23: Daqui a pouco, na BAND, o programa CQC levará ao ar uma matéria sobre o caso do Instituto Royal. Começa às 22h30.

16h27: O portal de notícias da Rede Globo, o G1, publicou uma matéria agora há pouco que desmente a informação enviada pelo Instituto Royal e veiculada ontem à noite no Fantástico, do mesmo grupo de comunicação. A nota, lida pelo apresentador do programa, dizia que o cão que foi recuperado pela justiça em Valinhos era o mesmo que supostamente estava à venda no Mercado Livre. A equipe do G1 entrevistou o empresário que adotou o cachorro e ele garante que jamais colocou o Beagle à venda. Sua família, inclusive sua filha de 6 anos, já estava acostumando com o novo morador da casa. O empresário mostrou fotos do cãozinho que estava em sua casa e comparou com as fotos do anúncio do Mercado Livre. São completamente diferentes (veja aqui).

14h53: Segundo pesquisa Datafolha que estampa a capa do site da Folha de S. Paulo neste momento, a maioria da população (56%) considera que a invasão do Instituto Royal foi uma ação correta. Apenas 33% reprovaram o que os ativistas fizeram e 11% dos entrevistados não souberam ou não quiseram opinar. A pesquisa revelou também uma preferência pelos animais mais próximos do homem, como os cães. A maioria dos que são a favor dos testes em animais preferiam que estes não envolvessem cães ou coelhos (veja aqui).

13h52: Na próxima quarta-feira (30), a Comissão Especial de Investigação da Câmara dos Vereadores de São Roque vai se reunir em plenário às 17h30. Esta comissão foi formada para investigar o caso do Instituto Royal. A reunião é aberta ao público (veja aqui).

13h40: Nesta terça-feira (29), às 19 horas, haverá uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) sobre o caso Royal e alternativas aos testes feitos em animais. Confira a lista de técnicos que falarão no evento e outros detalhes (veja aqui).

12h03: Através de seu Twitter, deputado federal Protógenes Queiroz criticou a repostagem exibida na noite de ontem pelo programa Fantástico, da Rede Globo (veja aqui).

27/10 – Domingo

22h55: Lembramos mais uma vez que o chat à direita é um espaço onde podem estar pessoas com todo tipo de intenção. Usem o bom senso.

22h45: O programa “Sem Fronteiras”, da Globo News, está mostrando agora mais uma entrevista com o coordenador do CONCEA, que é vivesseccionista.

22h42: A página “Adote um animal resgatado do Instituto Royal”, que já está com mais de
388 mil “curtidas”, publicou uma mensagem logo após a matéria do Fantástico. Segundo o texto, o rapaz que estava com o beagle em Valinhos contou que está transtornado com o que está acontecendo. Ele garante que é mentira que este cão estava à venda no Mercado Livre e diz que vai processar o jornal Estadão, que publicou esta notícia replicando uma nota mentirosa que veio dos representantes do Instituto Royal. O Fantástico reproduziu a mesma nota que, segundo o texto a seguir, não é verdadeira (veja aqui).

22h27: A Rede Record liberou em seu site a matéria que o programa Domingo Espetacular levou ao ar agora há pouco. Nela, são mostrados alguns dos cães resgatados do
Instituto Royal por ativistas. Veterinários que estão cuidando destes animais afirmam que eles estão doentes e que têm todos os indícios de que sofriam maus-tratos, como o caso do cão que está com os caninos superiores colados nos inferiores. Alguns animais estão com câncer, anemia ou outras patologias (assista ao vídeo).

21h52: Neste domingo está circulando nas redes sociais uma suposta foto de funcionários do Instituto Royal manipulando um cão. Preferimos esconder o rosto das pessoas da foto para preservar a identidade dos funcionários (veja a foto).

21h33: Embora tenha levado ao ar uma matéria um pocuo mais completa do que a do último domingo, o programa Fantástico, rede Rede Globo, deixou de mostrar um documento que está online no site do INMETRO que prova que o Instituto Royal utilizava animais também para testes de agrotóxicos, cosméticos e outros produtos químicos (veja o documento). Este documento chegou à equipe do programa, mas não foi citado. No final da matéria, foi informado que o Instituto Royal enviou uma nota dizendo que o cão que eles recuperaram na cidade de Valinhos, interior de São Paulo, era o mesmo que supostamente estava sendo vendido no Mercado Livre. O anúncio do Mercado Livre foi criado e finalizado no mesmo dia e, em seu texto, ficava absolutamente claro que se tratava de um trote, uma brincadeira de mau gosto. Será que o Fantástico levantou informações sobre este animal ou apenas reproduziu a milhões de brasileiros uma possível mentira criada pelo Instituto Royal?

21h15: Agora no programa Fantástico, matéria sobre o caso do Instituto Royal.

20h54: O programa Fantástico, da Rede Globo, anunciou agora mais uma reportagem especial sobre o caso para os próximos minutos.

20h46: A frase final da matéria do Domingo Espetacular, da Rede Record, deixa a dúvida do ar sobre se o Instituto Royal poderá ser reaberto. Assim que conseguirmos o vídeo publicaremos aqui nesta página.

20h43: Record agora falando sobre o assunto.

19h52: Em uma matéria produzida pelo Estadão Conteúdo e veiculada no Yahoo Notícias, há informações de que a Comissão Externa da Câmara teve acesso a uma lista de fornecedores do Instituto Royal. Nela, está a Fazenda Angolana, muito citada pela mídia nos últimos dias. Na mesma relação de fornecedores, há indícios de que os cães da raça beagle que sobreviviam aos testes era vendidos, e não doados, como Silvia Ortiz, representante do Royal, vinha afirmando na imprensa (leia aqui).

16h13: “Seu filho vale menos que um rato?” O biólogo Sérgio Greif explica porque esta e outras perguntas usadas pela mídia e por cientistas para legitimar os testes em animais é uma forma de argumentação baixa e vazia (leia aqui).

16h03: O site Carta Capital quer saber a opinião de seus leitores sobre o caso do
Instituto Royal, especialmente sobre a invasão para o resgate dos animais (vote aqui).

15h00: Ainda estamos no assunto, mas não temos nenhuma informação nova. Vamos neste caso até o fim.

11h03: Representantes do Instituto Royal falaram em entrevista ao Estadão que ficaram mais de 500 animais em suas instalações após a invasão. Eles disseram ainda que estes animais não servem mais para pesquisas científicas. Por que então foi negado aos ativistas o pedido de tutela destes animais? Por favor, leia isto.

26/10 – Sábado

20h45: Há pouco estava rodando nas redes sociais a informação de que estão saindo cães do Instituto Royal. Conseguimos falar com um ativista que esteve no local das 18 às 19h30 e o que ele viu foram 4 kombis todas fechadas, inclusive com vidros escuros e refrigeração. As kombis entraram em diferentes momentos. Demoravam um pouco e saiam com escolta fortemente armada, bem diferente dos seguranças particulares que estavam por lá nos últimos dias. Não havia polícia no local, segundo o ativista, que não quis se identificar. O fato de os veículos serem refrigerados pode dizer muita coisa. Na quinta-feira (24), quando o prefeito Daniel de Oliveira Costa saiu das instalações do Royal, ele falou na coletiva de imprensa que os ratos e hamsters estavam muito bem cuidados, sob a temperatura de 21,6 graus. O prefeito disse ainda que se esses animais fossem tirados dessa temperatura poderiam morrer. Questionado ontem sobre o número aproximado de animais no local, ele não soube nem fazer uma estimativa. Não podemos provar nada mas, analisando as informações, o que podemos supor é que pode sim estar acontecendo neste momento a retirada de animais do local.

20h12: Se as revistas Época e Veja desta semana fossem às bancas há 126 anos, quando a justiça ainda admitia que pessoas fossem escravizadas, como seriam as capas? (veja aqui).

19h58: Por telefone, o deputado estadual Feliciano Filho confirmou que um dos cães foi localizado e apreendido pela polícia na cidade de Valinhos, interior de São Paulo. Porém, a informação de que ele deve ficar sob os cuidados da justiça foi um mal entendido já que o assessor do deputado era quem escrevia enquanto falavam ao telefone. A verdade é que ainda não se sabe para onde foi levado o cãozinho. Outra informações que circulou agora há pocuo é que havia 14 cães no CCZ de São Roque. A pedido do deputado, o vereador Guto Issa foi ao CZZ de São Roque e disse que não há nenhum cão lá.

17h08: O deputado estadual Feliciano Filho publicou ainda há pouco em seu Facebook que o cachorro recuperado pela polícia em uma residência em Valinhos-SP deve ficar sob os cuidados da justiça, assim como os outros cães. Portanto, pelo menos por enquanto, não deve voltar ao
Instituto Royal (veja aqui).

16h58: Agora há pouco, centenas de pessoas fizeram uma passeata pacífica na Av. Paulista contra o Instituto Royal. A via chegou a ficar interditada por alguns minutos. Uma das ativistas que esteve no local nos enviou um pequeno vídeo (assista ao vídeo).

15h29: O verador José Franson, da cidade de Tatuí, também publicou em seu Facebook um aviso para que não coloquem informações sobre os beagles nas redes sociais (veja aqui).

15h21: Segundo o deputado estadual Feliciano Filho, em uma publicação há alguns minutos em seu Facebook, um dos cães beagle foi apreendido pela polícia na cidade de Valinhos, interior de São Paulo (veja aqui). Segundo a publicação, é o começo dos processos de busca e apreensão.

15h12: NOTA SOBRE A SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DAS ATIVIDADES DO INSTITUTO ROYAL.
Impressões e alguns detalhes ainda não revelados sobre os testes realizados pela instituição.
LEIA AQUI.

11h47: Mais de 3.000 pessoas estão confirmadas no evento marcado pelo Facebook no Rio de Janeiro contra o Instituto Royal. O evento do Rio é neste sábado, às 15 horas
(evento no Facebook RIO). O evento de São Paulo, que deve acontecer às 14 horas de hoje na Av. Paulista, tem pouco mais de 900 pessoas confirmadas até o momento
(evento no Facebook SP)

11h33: Um dos neurocientistas mais respeitados do mundo, o canadense Philip Low, se manifestou sobre o caso do Instituto Royal. Low afirma que é o momento certo para a sociedade brasileira pressionar seus representantes em Brasília para criar leis que façam com que os cientistas sejam mais criativos e não usem animais nos testes (leia aqui).

11h18: Existe um site que grava boa parte de toda a internet em um arquivo, para consultas futuras, chama-se Web Archive. Nele, é possível pesquisar versões antigas de sites. Pesquisando o endereço virtual da Fazenda Angolana, acusada de fornecer animais para as pesquisas do Instituto Royal, podemos observar que, em 2007, eles admitiam e publicavam que forneciam animais como coelhos para a produção de carne e peles, além de fornecer também para testes em laboratórios (veja aqui). Embora tenham negado fornecer animais para o Instituto Royal ou qualquer outro centro de pesquisa, documentos apresentados à prefeitura pela Comissão Externa da Câmara mostraram que sim, a Fazenda Angolana forncia animais para o Instituto Royal. A notícia foi publicada em uma matéria do Estadão (leia aqui).

11h00: Nos campos de concentração nazistas, o trabalho dos médicos e cientistas era intenso. Milhares de priosioneiros de todas as idades, inclusive crianças, eram submetidos aos mais cruéis experimentos em nome da ciência. De fato, até hoje há conhecimento científico baseado nestes estudos, embora boa parte da comunidade científica contemporânea reconheça que os meios para se chegar a estes resultados não foram éticos. Prisioneiros eram congelados vivos para estudos sobre o comportamento do corpo humano em situações de frio extremo. Crianças eram queimada com produtos químicos e depois “sacrificadas” para autópsias que pretendiam reunir informações sobre as reações do organismo. As descrições dos testes que aconteceram nos campos nazistas e que, na época, tinham apoio da comunidade científica e de parte da população, parecem coisa de filme de terror, mas são reais. São descrições muito próximas dos testes que aconteciam no Instituto Royal, mudando apenas a espécie da vítima (leia aqui).

10h40: Entrevistado enquanto ainda não havia respostas sobre a suspensão do alvará do Instituto Royal, Fabio Chaves (Vista-se) falou ao portal de notícias da Record, o R7, sobre o momento que estamos vivendo e sobre como é importante aproveitar toda essa comoção e cobertura da mídia para discutir a vivessecção (leia aqui).

10h27: Segundo matéria do O Globo, cães que foram resgatados do Instituto Royal estão doentes e com claros sinais de que sofriam maus-tratos (leia aqui).

04h32: Leia o documento que suspendeu as atividades do Instituto Royal por 60 dias
(veja foto).

04h24: No topo desta página agora há um contador para nos ajudar a lembrar até quando o Instituto Royal está proibido de exercer suas atividades.

04h04: O R7 publicou ainda uma outra matéria agora há pouco, onde um biólogo afirma em laudo que os “beagles do Instituto Royal eram condicionados a receber experimentos
(leia aqui).

03h58: Nas primeiras horas deste sábado, o portal R7 publicou na capa de seu site um laudo que confirma que os cães utilizados em experiências no Instituto Royal dormiam sobre suas próprias fezes (leia aqui).

03h17: Segundo matéria do portal G1, a decisão sobre a suspensão do alvará de funcionamento do Instituto Royal por 60 dias foi tomada pelo prefeito municipal depois de orintações da Comissão Externa da Câmara

02h42: No Facebook, um evento chamado “Marcha da Defesa Animal”, contra os testes em animais do Instituto Royal, está com pouco mais de 900 pessoas confirmadas (veja aqui).

25/10 – Sexta-feira

22h40: Segundo documentos apresentados hoje pela Comissão Externa da Câmara, a Fazenda Angolana é um dos locais que fornecia cães da raça Beagle ao Instituto Royal. A informação foi publicada há pouco no site do Estadão (leia aqui).

19h59: Foram suspensas temporariamente neste momento as atividades do Instituto Royal.

19h29: Instituto Royal sendo interditado pela prefeitura e a Comissão Externa da Câmara. A notícia é que vale por 60 dias.

18h40: Informações que ainda não foram confirmadas dizem que o Instituto Royal, frente à pressão, decidiu encerrar suas atividades por 60 dias. Estamos ainda aguardando na prefeitura e confirmaremos mais tarde.

18h18: Ainda aguardando.

17h46: Estamos ainda na prefeitura. Aguardando.

17h27: Estamos agora na prefeitura. A Comissão Externa da Câmara veio trazer documentos. Ativistas e imprensa apenas acompanhando. Só podemos aguardar.

16h28: Ainda no Fórum. Por enquanto não sabemos quais serão os próximos passos.

16h05: Tivemos que sair da porta do Royal. Estamos agora no Fórum de São Roque. A Comissão Externa da Câmara, que acreditávamos que iria direto para o Royal ao sair da prefeitura, veio ao Fórum e está em reunião fechada com o juiz.

15h07: Estamos aguardando a chegada da Comissão Externa da Câmara.

14h55: Estamos em frente do Royal.

14h46: Rumo ao Royal.

13h57: Ainda estamos aguardando a saída da Comissão Externa da Câmara. O ativista George Guimarães (VEDDAS) se juntou a nós e também vai acompanhar tudo. Mantenham o assunto nas redes sociais hoje. Precisamos de cada compartilhamento. Isso faz muita diferença.

13h10: Sem a presença de ativistas ou da imprensa, o prefeito e os deputados federais estão em reunião fechada.

12h42: Estamos na prefeitura de São Roque. A Comissão Externa da Câmara está se preparando para ir ao Royal.

11h24: Recebemos informações que o cãozinho resgatado com os dentes colados está sendo acompanhado por veterinários e recebendo alimentação correta.

10h21: A Comissão Externa da Câmara dos Deputados vem do Congresso Nacional e vai entrar hoje no Instituto Royal. Sabemos que o instituto teve 7 dias sem lacre oficial para fazer todas as limpezas necessárias e preparar o local, como vimos ontem quando o prefeito da cidade entrou. Mas, ainda assim, estamos indo para São Roque para acompanhar de perto a impressão dos deputados federais sobre o caso. A comissão é formada pelos deputados Protógenes, Ricardo Izar Jr., Ricardo Tripoli, Roberto Lucena, Antônio Roberto e Alexandre Leite. Estamos em contato com veículos da mídia novamente.

09h53: Em entrevista publicada na noite de ontem pelo Estadão, Silvia Ortiz, gerente geral do Instituto Royal, diz que os ativistas é que causaram maus-tratos aos animais (!) e chama o cachorro que apareceu na mídia com os dentes colados de “Ricardinho”. Ela deu a entrevista no prédio comercial onde fica a assessoria de imprensa contratada às pressas para gerenciar a crise com a opinião pública (leia aqui).

24/10 – Quinta-feira

23h28: Em seu Twitter (veja aqui), o Deputado Federal Protógenes Queiroz informou que nesta sexta-feira (24) estará às 11 horas da manhã na Prefeitura da cidade de São Roque para começar os trabalhos da Comissão Externa da Câmara (entenda o objetivo). Protógenes, que já entrou no Instituto Royal no domingo e disse que“Aquilo ali tem de fechar!” (fonte) vem acompanhado de outros deputados federais de Brasília para investigar o caso.

22h16: Pelo Facebook, mais de 600 pessoas já confirmaram presença na “Marcha da Defesa Animal”, na Av. Paulista, sábado, 14 horas (veja aqui).

21h58: Matéria no Jornal do SBT destacou novamente o caso por volta das 19 horas de hoje.
(assista aqui).

21h44: Agora há pouco, uma matéria no site do jornal Estadão comentou as últimas notícias sobre o caso Royal (leia aqui).

21h35: Fim do curtíssimo debate da TV Brasil sobre testes em animais.

21h32: Ao vivo agora na TV Brasil, debate sobre o caso do Instituto Royal (assista online).

21h30: Segundo a página no Facebook “Ajude os Beagles do Instituto Royal”, há uma manifestação marcada para esta sexta-feira (25) às 17 horas uma manifestação em frente ao
Instituto Royal (veja aqui).

21h14: Em instantes na TV Brasil, matéria e debate ao vivo sobre o caso do Instituto Royal. Veja aqui como sintonizar o canal em todo o Brasil e no exterior.

19h12: Agora no SBT sobre o assunto.

19h00: Há informações ainda não oficiais de que uma manifestação pacífica acontecerá na
Av. Paulista contra o Instituto Royal neste sábado (26). Segundo a informação que ainda estamos tentando confirmar, seria às 14h30 no vão do MASP.

18h54: O presidente da ONG VEDDAS, George Guimarães, participará hoje de um debate ao vivo em rede nacional pelo telejornal da TV Brasil debatendo com Silvana Gorniak, representante do Conselho Federal de Medicina Veterinária e professora de farmacologia e toxicologia veterinária da USP. O telejornal vai ao ar às 21h. Veja aqui como sintonizar o canal em todo o Brasil e no exterior: pela rede aberta ou canais a cabo (para quem não conseguir acompanhar ao vivo, o vídeo deverá estar disponível online amanhã).

18h09: Com a notícia de que ainda há muitos animais dentro do Instituto Royal (talvez centenas) confirmada hoje pelo prefeito da cidade de São Roque, que entrou no local, muitas pessoas estão perguntando “Por que os ativistas não retiraram os roedores?”. Não foi por falta de compaixão. A Polícia Permitiu a retirada de cães e coelhos (existem vídeos que mostram a polícia parada), mas, na hora dos ativistas chegarem aos ratinhos, eles impidiram. Outra coisa: o prédio do Instituto Royal é complexo e poucas pessoas conseguiram ver onde estavam os ratinhos.

17h49: A CBN, um dos veículos de comunicação que acompanhou hoje a saída do prefeito, que estava no Instituto Royal, publicou uma matéria em ádio sobre a atual situação (ouça aqui).

17h46: O Deputado Estadual Fernando Capez publicou um vídeo muito importante para entender várias irregularidades do Instituto Royal. No vídeo, intitulado “Capez desmascara Instituto Royal”, Capez legitima a ação dos ativistas que entraram no Instituto Royal para salvar os animais (assista aqui).

17h09: Em mais uma matéria sobre o caso, o G1 ouviu os argumentos dos ativistas George Guimarães (VEDDAS) e Silvana Andrade (ANDA) e do coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) (leia aqui).

16h31: A Rede TV exibiu um programa Super Pop especial sobre o caso (vídeo 1 / vídeo 2).

16h20: Um dos efeitos do caso Royal fora de São Roque: em Campinas, ativistas invadem aula que utilizava porcos vivos para técnicas de incisão na PUC. Há outros métodos que não usam animais para ensinar as mesmas técnicas. A invasão foi documentada e divulgada no portal G1
(assista aqui).

16h15: Segundo o site Congresso em Foco, a Câmara dos Deputados, em Brasília, mudou completamente seu posicionamento sobre os Direitos dos Animais após o caso do Instituto Royal. Propostas que antes eram engavetadas ou adiadas agora fazem parte das prioridades da casa (leia aqui).

16h11: Ontem, a Folha de S. Paulo foi um dos diversos veículos que acompanharam a ida do infoativista Fabio Chaves (Vista-se) à prefeitura de São Roque (leia aqui).

12h27: O prefeito acabou de sair do Instituto Royal e deu uma coletiva afirmando que há animais ainda lá dentro, porém, que não foi constatado maus-tratos e que o prédio tem todos os requesitos para continuar praticando suas atividades. Nenhum ativista ou especialista em animais acompanhou a visita. Estamos agora voltando para São Paulo.

11h41: Mesma situação ainda. Prefeito e fiscais dentro do Instituto Royal. Imprensa e ativistas, fora.

11h00: O prefeito entrou com a comissão de fiscais. Ativistas ainda não foram autorizados.

10h27: Acaba de chegar o prefeito e uma comissão da prefeitura e muitos jornalistas.

10h15: Segundo conversa entre o chefe da segurança e a polícia militar agora no portão do Instituto Royal, uma equipe da prefeitura deve chegar a qualquer momento ao local. Alguns seguranças particulares saíram apressados para, segundo eles, trazer o advogado da empresa.

10h09: Até agora, apenas uma espera extremamente cansativa e nenhuma resposta. Continuamos aguardando.

09h16: Do portão 2 do Instituto Royal, é possível notar movimentação de funcionários (provavelmente de limpeza) dentro do local.

07h48: A Polícia Militar veio para perguntar os objetivos de quem está aqui. Uma fiorino branca entrou no Instituto Royal alegando ser da limpeza

05h54: Continuamos na frente do instituto Royal. Começa a amanhecer o dia.

01h54: No momento são cerca de 25 ativistas nos portões do Instituto Royal. Clima tranquilo.

00h05: Muitos ativistas neste momento nos dois portões. Clima tranquilo. A GM continua patrulhando e garantindo a segurança dos ativistas.

23/10 – Quarta-feira

21h48: Chegaram algums ativistas. Temos muitos mantimentos. Ativistas pacíficos que queiram passar a noite aqui são bem vindos. Não precisamos de mais mantimentos. Clima bem calmo. Não vimos PM. A Guarda Municipal está aqui para garantir a segurança dos ativistas.

20h00: O prefeito Daniel fez revelações importantes (e positivas para os animai) hoje à tarde na coletiva de imprensa. Não estamos conseguindo acompanhar daqui, mas o caso deve ser bem comentado hoje e amanhã na mídia. Conseguimos com o prefeito a garantia que a Guarda Municipal fará rondas constantes para garantir a integridade física dos ativistas pacíficks que ficarem em vigília. Clima tranquilo e garoa um pouco.

19h56: Estamos agora em frente ao Instituto Royal. O clima é calmo. Ativistas pacíficos que queiram passar a noite aqui em vigília são bem-vindos. Tragam água e mantimentos veganos, por favor. É muito importante neste momento que os ânimos estejam calmos. Uma imvasão ou manifestação hostil atrapalhariam as possíveis boas notícias que devem surgir amanhã. Hoje, Fabio Chaves (Vista-se) e George Guimarães (VEDDAS) estiveram em reuniões jurídicas em São Roque com o acompanhamento da grande mídia. Nosso agradecimento especial à equipe do programa CQC que tem sido solícita. O clima é de confiança e calma neste momento.

15h30: Agora estamos na prefeitura. O prefeito Daniel vai nos receber mais tarde. Tudo tranquilo.

14h41: Pessoal, estamos em uma movimentação jurídica. Não é uma manifestação. Por favor aguardem. Está tudo tranquilo.

12h36: Estamos na Câmara Municipal. Equipes da BAND e Folha vindo à cidade. Outras emissoras estão sem confirmação ainda, mas devem vir. Passamos há uma hora no portão do Instituto Royal e não havia nem ativistas, nem PM por lá. Apenas seguranças particulares.

10h00: Vamos novamente à cidade de São Roque hoje tentar uma reunião com o prefeito Daniel de Oliveira Costa. Queremos ouvir dele porque o Instituto Royal não foi lacrado se está sob investigação, porque existe um entra e sai de carros (provavelmente retirando possíveis provas) e, principalmente, porque não houve ainda uma forma judicial e emergencial de colocar uma comissão de ativistas para averiguar se há ainda animais no local. Amigos da imprensa, solicitamos a presença de equipes para nos acompanhar nesta pressão. Chega. Não dá mais para ficar assistindo isso. Estaremos com um número de celular que é apenas para a imprensa: (11) 98427-1079. Não ligue para outros assuntos para não atrapalhar, por favor. Amigos ativistas e manifestantespacíficos, dirijam-se para a cidade de São Roque, vamos aumentar a pressão política.

03h28: Vamos dar uma pausa para recarregar as baterias. Caso ocorra algum evento importante, nossos contatos no local nos informarão e voltaremos aqui a qualquer momento. Boa noite para você que acompanha esta transmissão. Durma o sono dos justos.

03h11: Uma das ativistas disse agora por e-mail que os policiais falaram diretamente com ela que investigaram ela através das redes sociais e que sabem que ela apoia o grupo Black Bloc e que logo ela será indiciada. Para evitar maiores problemas neste momento, ela resolveu deixar o local. Muitos outros ativistas permanecerão lá.

03h03: Segundo os ativistas que estão lá, agora são 3 viaturas da Polícia Militar e, segundo os policiais informaram aos ativistas, virão mais viaturas de Sorocaba e de Itu.

02h59: O portal de notícias IG está com uma enquete sobre o uso de animais em pesquisas cientícias em sua home(veja aqui).

02h56: A Polícia Militar está neste momento com todos os documentos dos carros dos ativistas, claramente procurando motivos para dar multas e mandar as pessoas embora de lá. Isso segundo relato de ativistas que estão lá.

02h43: Neste momento os policiais estão revistando todos os carros dos ativistas que estão no portão do Instituto Royal, segundo relato de um manifestante que está lá, em vigília.

02h39: De quem é a culpa por existirem testes em animais no Brasil? Assista à opinião do biólogo do IBAMA Anderson Valle sobre o caso do Instituto Royal (assista aqui). Anderson Valle é militante pelas causas ambientais, biólogo, mestre em comportamento animal, vegetariano e agente federal no IBAMA.

02h10: Segundo relato de ativistas que estão no local, o prédio do Instituto Royal está todo aceso, neste momento.

02h06: Segundo informações de ativistas que estão no local, chegaram mais 4 manifestantes para a vigília da madrugada. Ao todo, são mais de 20 pessoas por lá neste momento. Chegaram também duas viaturas da Polícia Militar e bloquearam a rua. Policiais e manifestantes conversam.

01h22: Ronald Rios, um dos repórteres do programa CQC, publicou há 3 horas em seu Twitter que a matéria sobre o Instituto Royal foi uma das que mais geraram elogios a ele em sua carreira dentro do CQC. De fato, a matéria foi extremamente positiva. Parabéns e muito obrigado pelo empenho, Ronald (assista aqui).

01h15: Mais 3 ativistas chegaram ao portão do Instituto Royal. São 20 pessoas que poderiam estar no conforto de seu lar depois de um dia cansativo no trabalho mas escolheram ajudar neste caso, vigiando os portões do instituto para tentar evitar a saída de possíveis provas de maus-tratos aos animais.

01h13: Mais uma vez, agradecemos a todos os jornalistas sérios que estão nos apoiando nesta transmissão, com incentivo e constante acompanhamento. Estas linhas são, principalmente, para vocês. Obrigado por ouvirem o lado daqueles que falam pelos que não têm voz.

00h57: Não houve ainda no Brasil um momento mais oportuno para você assistir ao documentário “Não Matarás”, do Instituto Nina Rosa, que é especializado em educação para a preservação da vida. Produzido no Brasil, o filme explica o que são, como são e para que servem os testes em animais (assista agora).

00h52: Já são 17 os ativistas em vigília no portão do Instituto Royal neste momento, segundo informações que recebemos por telefone.

00h30: Na tarde desta terça-feira, a apresentadora Luisa Mell soube que poderá ser intimada a depor por ter participado do resgate dos animais no Instituto Royal. Em uma longa e inteligente entrevista ao portal de notícias IG, ela explicou toda a ordem clonológica dos fatos (assista aqui).

00h27: Ativistas que estão no local informaram que chegarão em instantes mais 10 pessoas para somar ao grupo que está em vigília nesta madrugada no Instituto Royal.

22/10 – Terça-feira

23h13: São cerca de 10 os ativistas que estão vigiando os portões do Instituto Royal.

23h09: Por telefone, ativistas que estão em vigília nos portões do Instituto Royal informaram que o clima é calmo por lá. Eles ficarão até amanhecer. Ainda não temos informações sobre se algum ativista estará lá pela manhã. O que se viu nos últimos dias é que o período em que há menos ativistas por lá é justamente o diurno.

23h02: Em uma matéria exibida hoje no Jornal Nacional, da Rede Globo, o coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), que vem defendendo o Instituto Royal na mídia, admitiu que os testes em animais são desnecessários ao avanço da ciência. Na entrevista, ele afirmou: “Assim como precisamos dos animais para alimentação, nós precisamos dos animais para pesquisa científica.” (assista aqui). Assim como já foi afirmado até pelo Conselho Regional de Nutrição (CRN3) (leia aqui), a carne ou outros derivados de animais não são obrigatoriedades na alimentação humana. Ter animais em pesquisas científicas, portanto, também não é.

22h43: Apesar de ser claramente favorável ao Instituto Royal, a matéria sobre o caso exibida hoje pelo Jornal da Band revelou um detalhe importante: parte dos testes realizados pela instituição eram para a indústria cosmética, ao contrário do que os representantes do Royal afirmaram diversas vezes em entrevistas. A matéria revelou também que, em alguns casos, os animais eram mortos propositalmente (asissta aqui).

22h18: Por telefone, alguns ativistas que estão em frente ao Instituto Royal informaram que o clima é calmo neste momento e que há a presença da Polícia Militar.

22h15: O portal de notícias G1 destacou a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) realizada hoje na Câmara Municipal de São Roque (veja aqui). Nós estávamos presentes em reunião com os vereadores na ocasião.

21h59: Recebemos a informação agora de que há ativistas nas imediações do Instituto Royal há algum tempo para a vigília desta noite.

21h11: Assim como alertamos ontem, esse chat aqui na direita é um espaço onde qualquer um, com qualquer intenção, pode estar infiltrado. Use o bom senso antes de combinar coisas ou passar dados pessoais. Ele é importante porque nos ajuda a saber se está acontecendo algo urgente, mas não confie em todos que escrevem ali.

21h06: Na volta à São Paulo, passamos em frente aos portões do Instituto Royal para ver a movimentação e tentar entrevistar alguém, mas não havia nada na entrada. Nem polícia,
nem ativistas.

21h03: Estivemos no final da tarde de hoje na cidade de São Roque para uma reunião na Câmara Municipal e acompanhamos a criação de comissão especial para investigação sobre o caso Instituto Royal. Tínhamos esperança que algo fosse realizado judicialmente hoje para permitir a entrada de ativistas e parlamentares no prédio para averiguação. A dúvida é se ainda há animais sofrendo por lá. Infelizmente, não conseguimos nada.

15h22: Biólogo que é uma das maiores autoridades no combate à vivessecção no Brasil, Sérgio Greif, chegou a entrar no Instituto Royal antes de tudo isso acontecer. Em entrevista à rádio EBC publicada há uma hora, ele explica o que viu e o que é o instituto (ouça aqui).

14h26: Fiquem atentos a esta página mais do que nunca. E, se possível, ajudem nas vigílias em frente ao Instituto Royal (Localização do Instituto Royal).

14h06: Do local, ativistas pedem mais pessoas por lá, se possível.

13h50: O Deputado Protógenes também pediu a criação de uma comissão especial para acompanhar as investigações ao Instituto Royal que, segundo o site da Câmara, já foi aceita pelo presidente da casa (veja aqui).

13h48: De Brasília, o Deputado Federal Ricardo Izar Jr fez um requerimento para que seja criada uma Comissão Externa Temporária da Câmara dos Deputados no Congresso Nacional para acompanhar as investigações de possíveis maus-tratos aos animais no Instituto Royal. Quando criada, essa comissão terá livre acesso às dependências do instituto (veja aqui).

13h34: No início da noite de hoje, às 19 horas, na cidade de Taubaté-SP, manifestantes farão um ato pacífico contra o Instituto Royal (veja aqui).

11h43: Na manhã de hoje, uma excelente matéria sobre o caso do Instituto Royal foi exibida pelo programa “Hoje em Dia”, da Record. A reportagem do programa localizou um dos cães que foram resgatados do instituto que precisará ser submetido a uma cirguria. Os dentes caninos do animal foram colados, talvez para que ele só se alimentasse através de algum cano ou coisa parecida. Vale assistir. (assista aqui).

11h29: Matéria do programa Balanço Geral destacou manifestações contra o Instituto Royal na cidade de Porto Alegre (assista aqui).

11h22: Segundo reportagem da rádio Jovem Pan, levada ao ar na noite de ontem, um cemitério clandestino de animais foi encontrado na cidade de São Roque, cidade que abriga o Instituto Royal. Até agora, não há indícios de que haja ligação entre o cemitério e a instituição, mas a polícia ainda investiga (ouça aqui).

11h16: Fim do detabe na Globo News, não conseguimos acompanhar o que foi dito.

11h13: A Globo News está exibindo um debate sobre os testes em animais neste momento.

10h06: Em outros momentos na imprensa e também em uma matéria publicada hoje na
Folha de S. Paulo, defensores do Instituto Royal afirmam que os manifestantes que entraram no local na madrugada de sexta-feira “deixaram” todos os ratos lá (leia aqui). Segundo alguns manifestantes que foram ouvidos pelo Vista-se, eles não deixaram, simplesmente não puderam pegar os pequenos animais porque eram centenas e a polícia não deixou. Independentemente disto, se os ratos foram deixados lá, como o próprio Royal admite, o que aconteceu com eles? Nós queremos saber. Por que o Instituto Royal barrou até o prefeito da cidade de fazer uma visita ao local?

10h01: O coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e os representantes do Instituto Royal estão tentando ganhar a opinião pública dizendo que o local só realizava testes em animais para o avanço da medicina e que um suposto “tratamento para o câncer” foi perdido por causa da invasão dos manifestantes. (leia aqui).

09h55: Temos informações de que há ativistas nas imediações do Instituto Royal mas ainda não temos contato com eles. Caso você esteja no local, entre em contato conosco através do e-mail royal@vista-se.com.br. Por favor, não use este e-mail para outros assuntos que não sejam de imprensa ou sobre o nosso pedido.

09h53: Veja as duas cadelinhas Beagle resgatadas do Instituto Royal que estão com o Deputado Federal Ricardo Tripoli. Ele deu o nome de suas filhas à elas (veja aqui).

09h09: Todos os dias temos recebido links com opiniões como a do ex-jogador de futebol “Neto”, que é também apresentador de televisão. São comentários tão rasos sobre o caso, que não vamos responder. Precisamos focar no que realmente interessa e não em haters. Não dêem “Ibope” para este tipo de manifesto em relação ao caso.

08h20: Ainda há pouco, o jornal Bom dia Brasil, da Rede Globo, exibiu mais uma matéria de um lado só. Citaram apenas que as pesquisas no Instituto Royal estão paradas, que os ativistas vão pretar depoimento por causa da invasão… A Rede Globo parece mesmo ter escolhido um lado neste caso, coisa que o jornalismo sério não deveria fazer.

01h57: O pessoal da página “Ajude os Beagles do Instituto Royal” (veja aqui) está na frente do Instituto Royal neste momento e, por telefone, informaram que o clima é relativamente tranquilo, exceto pela ação da Polícia Militar que continua procurando qualquer problema nos carros dos ativistas para multar. Eles multaram um ativista há alguns minutos. Ainda assim, o grupo de 9 pessoas continuará lá até de manhã, em vigília. Se alguém estiver disposto a pegar o “turno da manhã” para não deixar o local sozinho depois que eles forem embora, já comece a se organizar.

01h48: Uma ativista que esteve no dia da invasão do Instituto Royal nos informou que esteve em São Roque novamente no domingo e foi até a tão falada Fazenda Angolana. Depois de muita conversa, deixaram ela entrar e ela viu que realmente há Beagles no local, mas são os que eles criam para venda. Ela os desafiou a deixar passar o aparelho que detecta chip em todos os cães de lá para ver se tem algum que saiu do Instituto Royal, como há a suspeita. Segundo a ativista, o representante da Fazenda Angolana disse que poderia sim fazer isso, para provar que os Beagles de lá não têm a ver com os Beagles do Instituto Royal.

01h11: Assista à excelente matéria exibida agora há pouco no CQC sobre o caso do
Instituto Royal (assista aqui).

01h09: Após publicarmos há cerca de uma hora (23h23) sobre os relatos dos ativistas que afirmaram ter ouvido latidos saídos do Instituto Royal, algumas pessoas que não quiseram se identificar nos escreveram dizendo que também ouviram ontem e hoje, em outros momentos do dia.

00h38: A matéria do Jornal do SBT não ouviu nenhum ativista. O jornalista José Nêumanne Pinto deu sua opinião sobre o caso, completamente tendenciosa. Ele questionou o porquê os ativistas não explicam porque comem carne. Talvez José não tenha percebido, mas toda a organização que começou o movimento é vegana, ou seja, além de carne, não consome ovos, laticínios ou qualquer outro produto de origem animal. E agora, José?

00h34: Matéria neste momento sobre o caso no Jornal do SBT.

00h31: Quase meio milhão de pessoas já assinaram a petição contra o Instituto Royal. Este número é importantíssimo para entrar nas pautas das reuniões políticas que acontecerão em breve. A pressão popular, através das assinaturas, pode fazer a diferença. (assine aqui).

21/10 – Segunda-feira

23h52: Pedimos atenção para o que vocês dizem no chat à direita. Notem que é um espaço onde qualquer pessoa, com qualquer intenção, pode comentar. Ao combinar caronas ou outras coisas importantes, usem o bom senso.

23h40: Os ativistas que estão nas imediações do Instituto Royal pedem mais pessoas que possam passar a noite lá para reforçar a vigília.

23h23: Ativistas que estão no Instituto Royal neste momento fizeram uma afirmação importante: “Nós temos certeza que há cães dentro do Instituto Royal.” Por telefone, pedimos maiores explicações. Os ativistas explicaram que estavam a aproximadamente 15 metros do portão principal do instituto, onde haviam 2 seguranças particulares. De repente, ouviram latidos de muitos cachorros de uma vez e, então, um dos seguranças disse: “Vou descer lá embaixo pra ver lá.” Depois que ele desceu, não se ouviu mais latidos. Eles nos mandaram um áudio de tudo isso, que você ouve aqui. Não é o Vista-se que está afirmando, mas pessoas que estão lá foram categóricas.

23h15: A matéria exibida agora no programa CQC, da BAND, mostrou uma cobertura espetacular sobre o caso. Nossos cumprimentos à toda a redação.

23h00: Matéria do CQC sobre o caso agora na BAND.

22h43: Os ativistas que estão no local relataram que saíram neste momento 2 viaturas da polícia de dentro do Instituto Royal e tiraram fotos deles.

22h41: Há ativistas no local, mas os que disseram que iam para passar a noite ainda não chegaram.

21h36: Os ativistas relataram de novo que ouviram latidos que aparentemente vieram de dentro do Instituto Royal, mas não é possível precisar.

21h35: Ativistas que estão no portão de trás informaram que o Instituto Royal está com todas as luzes acesas neste momento.

21h28: Até o momento, nenhum dos ativistas que disseram que iriam para passar a noite no local chegou.

21h12: Ativistas que não puderam ficar no local compareceram para dar apoio e levar alimentos (frutas) e água para os outros ativistas que estão lá. O clima no momento é calmo.

21h10: Há alguns minutos, ocorreu a troca de turno dos seguranças particulares que foram contratados pelo Instituto Royal para ficar 24 horas vigiando as entradas.

20h56: Ainda segundo os ativistas que estão no local, eles ouviram latidos que possivelmente vieram de dentro do Instituto Royal. Eles estão lá desde às 14 horas e relataram que durante o dia todo observaram muitos urubus voando ao redor do prédio.

20h52: Por telefone, conversamos com uma ativista que está neste momento no local. Não há caminhões retirando animais. Este boato tem surgido de tempos em tempos e tem atrapalhado muito. A situação real é que existem 3 ativistas no portão principal e outros 2 no portão secundário. A todo tempo entram e saem viaturas da polícia e um carro particular. Cerca de 20 pessoas estão indo para o local para fazer vigília durante toda a noite.

19h39: Segundo informações que obtivemos neste momento por telefone com o Deputado Federal Ricardo Izar Jr, o prefeito da cidade de São Roque, Daniel de Oliveira Costa, onde fica o Instituto Royal, foi até o local hoje durante a tarde e – pasmem! – foi impedido de entrar.

19h26: O que houve com os animais que não foram salvos na madrugada de sexta-feira? Por que os representantes do Instituto Royal não aceitam que nenhuma comissão de ativistas entrem no local? São perguntas ainda sem resposta. Ainda. Uma imagem que ilustra bem o atual sentimento dos verdadeiros ativistas (veja a imagem | outra imagem).

19h09: A ativista que está no local publicou uma foto da PM abordando e pedindo documentos de todos que se aproximam do Instituto Royal (veja a foto).

19h03: Uma ativista que chegou ao Instituto Royal neste momento afirma que a polícia está avordando todos os ativistas que chegam (são cerca de 5 neste momento). Assim como a Polícia Militar fez pela manhã, eles estão tentando achar erros na documentação do carro ou qualquer coisa que tire os ativistas de lá e leve à delegacia.

18h04: A imagem de um cão com o olho costurado que comentamos às 17h33 foi usada bem antes da invasão que libertou os animais do Instituto Royal (veja aqui), assim, provavelmente trata-se de uma imagem feita em algum instituto estrangeiro e que corre a internet. Porém, é muito provável que existia situações semelhantes no Instituto Royal,

17h55: O diretor científico do Instituto Royal, João Antônio Pêgas Henriques, vem afirmando em entrevistas que sua instituição realiza apenas testes para a indústria farmacêutica. Desta forma, ele tenta colocar a ideia de que é necessário o trabalho feito por ele e seus colegas de instituto. Ele nega que o Instituto Royal faça testes para a indústria cosmética e sempre enfatiza que é apenas para remédios. No entanto, em uma rápida busca pela internet, é possível ler que seu trbalho “é pioneiro na prestação de serviço na área de avaliação do potencial genotóxico de agrotóxicos fármacos e amostras ambientais.” Agrotóxicos?!
(leia aqui, no site do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

17h33: A imagem de um cão que supostamente foi resgatado de dentro do Instituto Royal reforça e ilustra as acusações de que há maus-tratos na experimentação animal (veja a foto).

17h21: Durante o programa “A Tarde é Sua”, exibido ainda pouco pela RedeTV, uma das ativistas entrevistadas que entrou no local na sexta-feira afirmou que viu dentro do Instituto Royal caixas com coelhos mortos, pedaços de cães e outras coisas horríveis. Talvez ainda não tenha dado tempo de o Instituto Royal se livrar das provas de maus-tratos aos animais, daí o medo de que ativistas entrem lá para averiguar a situação.

17h04: Ativistas planejam fazer uam manifestação nesta sexta-feira em frente à UNISA (Universidade de Santo Amaro), em São Paulo, contra o uso de animais em aulas de laboratório (evento no Facebook).

16h54: Em entrevista ao G1, representante do instituto Royal confirmou que os chips colocados nos animais não têm GPS, ou seja, não servem como localizador. Ele confirmou ainda que os animais não oferecem risco à população, portanto, se você está com algum dos animais resgatados, fique tranquilo e nem pense em devolver ao Insituto Royal (leia aqui).

16h25: O programa da apresentadora Sonia Abrão, da RedeTV, continua falando ao vivo sobre o caso do Instituto Royal.

15h47: O programa “A Tarde é Sua”, da RedeTV vai abordar o caso do Instituo Royal em alguns minutos, ao vivo.

15h17: Desde o início da manhã de hoje não há ativistas na frente do Instituto Royal. Se havia animais lá dentro, o que era a grande suspeita dos ativistas, é possível que eles já tenham sido retirados.

15h09: Duas cadelinhas resgatadas no Instituto Royal estão com o Deputado Federal Ricardo Trípoli. O parlamentar assinou um termo de fiel depositário na delegacia da polícia civil de São Roque que garante que ele pode ficar com os animais até que o juiz decida se eles voltam ou não para o laboratório. Silvia Ortiz, diretora geral da instituição, mostrou-se surpresa com a atitude do deputado e declarou que “Os cães devem retornar ao instituto.” 
(leia aqui).

14h45: Em outubro de 2012, depois de mais um dos diversos protestos que já aconteceram no Instituto Royal, o ativista George Guimarães foi convidado a falar sobre o assunto ao vivo na Record News. Foram cerca de 15 minutos esclarecedores (assista aqui).

14h37: Uma das ativistas que foi entrevistada pela reportagem do portal UOL, Jane Santos, contesta conteúdo publicado sobre suas declarações (veja aqui).

14h31: Em uma declaração publicada através da página da Frente Parlamentar Defesa dos Animais no Congresso Nacional (FPDA), o Deputado Federal Ricardo Izar Jr, que preside a FPDA, se posicionou a favor do fechamento do Intituto Royal: “Queremos o Instituto Royal fora de São Roque, fora do Brasil.”, disse. (veja aqui).

14h27: Após visitar o Instituto Royal no domingo, o Deputado Federal Protógenes diz que “Aquilo ali tem de fechar!”, em matéria do portal de notícias da Record, o R7 (leia a matéria).

13h50: Com mais de 380 mil “curtidas” no Facebook, a página “Estopinha”, nome da cadelinha do apresentador e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, publicou uma foto contra os testes animais com a seguinte frase: “Um dia os pesquisadores descobrirão que os animais é que eram o remédio.” (veja a foto).

13h41: Sobre possíveis atrasos para quem utiliza a Loja Vista-se, emitimos um comunicado (leia aqui).

13h18: Artigos interessantes sobre o tema da vivessecção podem ser encontrados no site da ONG paulistana VEDDAS (leia aqui).

13h16: Além da manifestação que anunciamos há pouco que ocorreu em Porto Alegre, outro grupo de ativistas gaúchos foi neste final de semana até uma unidade do Instituto Royal que fica dentro do campus do Vale da UFRGS (veja aqui).

12h45: Infelizmente, não há notícias de ativistas em vigília na prota do Instituto Royal desde às 8h15 da manhã. A grande suspeita é de que há ainda animais lá dentro. Se realmente havia, pode ser que eles já tenham sido retirados e levados para outro lugar, para evitar o flagrante de maus-tratos.

11h56: Na manhã desta segunda-feira, o Facebook está com uma instabilidade que impede atualizações de status e outras atividades. Isso será muito ruim para disseminar informações importantes sobre o caso do Instituto Royal (veja aqui).

11h49: No sábado (19), ativistas da cidade de Passo Fundo-RS, fizeram uma manifestação contra a realização de testes em animais (veja aqui).

11h45: No final de semana, ativistas de Porto Alegre fizeram um ato público repudiando testes em animais e apoiando as ações ocntra o Instituto Royal (veja aqui).

11h10: Assim como foi afirmado em uma matéria do SBT (assista aqui), um vídeo amador publicado na manhã de hoje mostra o momento em que a Polícia Militar começou a jogar bombas nos manifestantes antes que qualquer confronto tivesse começado. As imagens do início do caos que aconteceu na Rodovia Raposo Tavares começam depois dos 20 minutos do vídeo a seguir (assista aqui).

11h02: O representante do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) foi convidado a estar ao vivo nos estúdios da Rede Globo explicando o potno de vista dos vivisseccionistas. Para o contra-ponto, atores da Globo?! Por que o programa não convidou ativistas a estarem lá para responder pessoalmente?

10h59: Por telefone, no programa “Encontros”, agora na Rede Globo, o ativista Luiz Scalea falando ao vivo algumas verdades. Se o Instituto Royal não tem nada a esconder, porque não abrem a porta para autoridades e comissão de ativistas?

10h55: Agradecemos profundamente o apoio de todos os jornalistas que entraram em contato nestes dias dizendo que estão acompanhando esta página 24 horas por dia. Precisamos de vocês e todos os veículos que queiram mostrar os dois lados. Essa história está longe
de acabar.

10h52: Mais mentiras. A comissão de “ética” citada agora no programa é formada basicamente por vivisseccionistas. O representante que está falando em favor do Instituto Royal afirmou que o animal encontrado morto morreu de morte natural. Antes, ele havia falado que o cadáver seria ainda verificado por uma médica veterinária patologista para descobrir a causa da morte.

10h49: O programa “Encontros”, da Rede Globo, está comentando o caso do Instituto Royal neste momento.

10h46: O perfil pessoal no Facebook da pessoa que atualiza esta página não está funcionando na manhã de hoje para publicações na linha do tempo. Esperamos sinceramente que não seja censura digital.

10h01: Equipe do CQC à caminho de São Roque neste momento.

09h12: Se algum ativista estiver no local ou indo para lá, por favor nos informe no e-mail royal@vista-se.com.br. Não use este e-mail para outro assunto.

08h58: Agora há pouco, os ativistas que passaram a noite em frente ao instituto foram embora. Se realmente ainda há animais lá dentro, devem estar sendo retirados neste exato momento. Se houver algum ativista da região que puder ir para lá, seria ótimo.

08h50: Ativistas que passaram a noite no local disseram que viram a polícia militar por lá o tempo todo. Um dos policiais multou uma das ativistas por algum “motivo-pretexto” de trânsito. Às 8h11 uma van com um homem identificado apenas como “prestador” entrou no Instituto Royal. Embora as informações oficiais sejam que ninguém pode entrar lá. Às 8h15, ainda segundo uma ativista que está no local, um policial confirmou informalmente que há ainda animais dentro do instituto.

03h20: Vamos encerrar a transmissão e certamente teremos novidades durante o dia. Aos que estão neste momento no Instituto Royal, passando a noite em condições desconfortáveis, nosso profundo respeito. A presença de ativistas lá evita que animais sejam retirados (se é que ainda há animais lá) pelo Instituto Royal e levados para outro lugar.

03h09: Nos primeiros minutos desta segunda-feira (21), o portal de notícias da Record (R7) publicou uma matéria onde o presidente da Comissão de Defesa e Direito Animal da OAB-SP questiona as investigações do Ministério Público sobre o caso em que dizem não ter encontrado evidências de maus-tratos. Para ele, há sim evidências de maus-tratos (leia aqui).

02h59: Adriana Greco, uma das organizadoras da ação contra o Instituto Royal, reclamou há cerca de 2 horas sobre a edição que a matéria exibida no Fantástico fez em relação ao
seu depoimento (leia aqui).

02h56: Na noite deste domingo, o programa Pânico na Band exibiu uma matéria sobre o caso do Instituto Royal (assista aqui).

02h30: Assista à matéria que o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu há algumas horas (assista aqui). A cobertura mais tendenciosa até o momento.

02h22: Ainda segundo relatos de ativistas que estão no local, há viaturas da Polícia Militar do lado de dentro do Instituto Royal.

02h16: Recebemos informações de ativistas que estão no local. São 6 pessoas que pretendem passar a noite em vigília por lá. Algumas delas chegaram lá por volta das 18 horas de ontem.

02h02: Assista à matéria que o programa Domingo Espetacular, da Record, levou ao ar sobre o caso do Instituto Royal (assista aqui).

01h59: Apenas para ficar registrado, a equipe da Folha de S. Paulo foi solícita e foi até a delegacia da Polícia Civil de São Roque à espera de uma possível visita ao Instituto Royal agora há pouco. Mas deixou o local assim que soube que não haveria a visita hoje.

01h37: Em fotos e vídeos publicados há cerca de 3 horas na página oficial no Facebook do Deputado Protógenes, fica claro que ele visitou na tarde deste domingo apenas o andar onde os animais foram resgatados (veja aqui). O prédio tem mais andares que não foram visitados depois de tudo que aconteceu. A suspeita é de que há ainda animais por lá.

01h30: Não sabemos quem são os ativistas que estão no local neste momento. Gostaríamos de conversar com eles. Se você está no local, escreva para royal@vista-se.com.br. Por favor, não use este e-mail para outro assunto.

01h12: Há informações de que ativistas estão se dirigindo ao local para passar a noite por lá.

01h08: Estamos de volta à São Paulo. Não fomos ao portão do Instituto Royal porque, infelizmente, não conseguimos autorização ou algum documento que permitisse nossa entrada hoje no local. A todo momento recebemos informações não oficiais de que existem ainda animais dentro do instituto, provavelmente nos pisos superiores. Se, de fato, houver animais lá, certamente eles serão retirados assim que o local ficar sem ativistas por perto.

00h25: Nosso pedido para que os ativistas permanecessem nos portões até amanhã, se devia ao fato de que tentaríamos fazer uma visita ao Instituto pela manhã. Assim, os ativistas poderiam evitar alguma tentativa de saída de animais do local (caso haja animais). Mas não obtivemos sucesso, infelizmente, já que Silvia Ortiz não autorizou nossa entrada e não conseguimos acompanhamento da polícia.

00h03: Conseguimos falar por telefone com Silvia Ortiz, representante do Instituto Royal para tentar esta autorização de entrada. Ela “contornou” dizendo que o jurídico não permitiu e que amanhã pode dar uma nova resposta.

20/10 – Domingo

23h57: Últimas informações: Fabio Chaves (Vista-se), juntamente com o Deputado Federal Ricardo Izar Jr foram até a Delegacia da Polícia Civil para tentar um acompanhamento da polícia até o instituto, para averiguar se ainda existem animais nos dois andares superiores. Sem sucesso, pois não havia delegado de plantão e nem investigador. Por outras fontes foi confirmado que existe mesmo um subsolo no Instituto Royal. Esta informação é segura.

22h29: Atenção: é importante que os ativistas se mantenham presentes durante toda a noite nos dois portões do Instituto Royal. Não podemos passar agora mais informações. Mas pedimos que não saiam dos 2 portões durante toda a noite.

22h35: Apesar de algumas informações desencontradas, a matéria do Domingo Espetacular, da Record, conseguiu mostrar que existem maus-tratos e também não desqualificou a atitude dos ativistas.

22h18: Matéria agora na Record, sobre o caso do Instituto Royal.

22h07: Matéria do Programa Pânico não desqualificou as ações dos ativistas. Parabéns à emissora que agiu com imparcialidade e que parece acreditar na causa animal.

21h49: Agora, no Programa Pânico na Band, matéria sobre o caso do Instituto Royal.

21h36: Segundo relatos de ativistas presentes no local, seguranças informaram sobre a presença de funcionários trabalhando no Instituto. Mas, tempos depois, os mesmos informaram que já não havia mais ninguém. Os ativistam presentes afirmam que ainda há luzes acesas no primeiro andar.

21h03: A matéria exibida agora pelo Fantástico, da Rede Globo, foi a cobertura mais tendenciosa que pudemos ver até agora. Lamentável.

20h55: Matéria agora no programa Fantástico, da Rede Globo, sobre o caso do Instituto Royal.

20h47: Notícias importantes ainda hoje, aguardem.

20h44: Notícia que está na capa do G1 agora: “Ativistas protestam contra testes com animais na Espanha” (leia aqui).

20h35: Dois ativistas que estão na frente do Instituo Royal informaram agora há pouco que entrou um carro particular na instituição, mesmo com a polícia informando que estava proibida a entrada de qualquer pessoa.

17h16: Se você resgatou um animal no Instituto Royal na última sexta-feira, não fique assustado com os comentários de que quem fez isso poderá ser preso. Além de ser praticamente impossível a polícia achar estes animais, o máximo que poderia ocorrer é um processo que provavelmente não daria em nada. Nem pense em abandonar estes animais.

16h59: Localização do Instituto Royal: Altura do KM 56 da Rodovia Raposo Tavares (entrada do Hotel e Restaurante Stefano) | MAPA – Indo de São Paulo para lá, ao avistar a placa do KM 56, a entrada é logo à direita (visão da entrada, saindo da Raposo tavares). – GPS: Coloque Estrada do Pinheirinho, 666 – São Roque-SP | MAPA (Este é o local aproximado, não é o endereço do Instituto Royal).

16h38: A petição que pede o fim do uso de animais pelos Instituto Royal passou das 400 mil assinaturas. Este número é importante para aumentar a pressão popular sobre o caso e poderá ser usado em possíveis reuniões judiciais (assine).

16h35: Também por telefone, ativistas que estão no local comentaram que, no momento em que o Deputado Federal Protógenes Queiroz entrou no Instituto Royal, havia ativistas por lá mas não foi permitido que eles entrassem junto.

16h31: Segundo informações passadas por telefone por uma ativista que está no local, há neste momento cerca de 5 ativistas no portão do Instituto Royal. A equipe da TV TEM, afiliada local da Rede Globo, está no local. A equipe do Jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, também está no local.

16h20: Ativista publica foto e relato do deputado que entrou hoje no Instituto Royal. Segundo ele, o local está muito sujo de fezes mas não foi encontrado nenhum animal lá (veja aqui).

16h17: O veterinário Wilson Grassi, que é vegano e de nossa confiança, publicou há pouco em seu Facebook que ele e sua equipe estão à disposição para um check up gratuito nos animais que foram resgatados no Instituto Royal (veja aqui).

16h12: Ativista publica 4 fotos de um cão que supostamente foi resgatado no Instituto Royal na madrugada da última sexta-feira (18), veja como ele está hoje (veja fotos).

16:03: No Facebook, internautas enviam imagens de seus animais de estimação com plaquinhas de apelo contra o Instituto Royal. Envie também (informações no link). (veja fotos).

15h22: Por telefone, confirmamos com a repórter Elaine Freires, da Rádio CBN, que está no local, que o Deputado Federal Protógenes Queiroz já deixou o Instituto Royal. Ela disse ainda que conversou com ele e que ele afirmou que não há mais animais dentro da instituição. Ele disse ainda que vai pedir investigações sobre o caso esta semana. A equipe da CBN não pretende ficar por muito mais tempo no local.

15h05: Por telefone, o Deputado Federal Ricardo Izar Jr nos informou o número pessoal do Deputado Federal Protógenes Queiroz, mas ainda não conseguimos contato com ele.

14h59: Segundo informações não oficiais da imprensa local, o Deputado Federal Protógenes Queiroz já teria saído do Instituto Royal.

14h46: O número que nos passaram do deputado não é correto. Se você tem o número correto, escreva pararoyal@vista-se.com.br. Não use este e-mail para outros assuntos.

14h39: Uma equipe jornalística de Sorocaba, região da cidade de São Roque, também está indo para o local para tentar falar com o deputado que está dentro do Instituto Royal. É importante que hajam ativistas também no local. Por enquanto, não temos notícias de que tenham manifestantes por lá.

14h38: Conseguimos o celular pessoal do Deputado Protógenes Queiroz e estamos tentando contato. Obrigado a todos que ajudaram. Continuem acompanhando.

14h23: Se alguém tiver o telefone do Deputado Federal Protógenes Queiroz escreva para royal@vista-se.com.br. Se houver possibilidade, gostaríamos de entrar no Instituto Royal. Não use este e-mail publicado para outros assuntos.

14h18: Todos os ativistas que estavam se manifestando em frente ao MASP decidiram ir para o Instituto Royal, na cidade de São Roque, assim que souberam que há um deputado dentro do local averiguando se há animais. Informações de como chegar ao local neste link.

14h08: Assim como nos contou por telefone, a repórter Elaine Freires está neste momento em frente do Instituto Royal aguardando a saída do deputado. Ainda não há notícias de que existam ativistas no local.

14h04: Agora ao vivo na rádio CBN sobre o caso, repórter está na frente do Instituto Royal.
(ouça a CBN ao vivo).

13h56: É muito importante que ativistas que estão na região do Instituto Royal se dirijam para lá para acompanhar de perto. Informações de como chegar ao local neste link.

13h53: Ainda segundo informações da repórter da Rádio CBN, o deputado entrou sozinho no Instituto Royal. Não há nenhum ativista no local, apenas a equipe da CBN.

13h46: Na Av. Paulista, em frente ao MASP, alguns ativistas iniciaram uma manifestação contra o Instituto Royal (veja uma foto | link alternativo).

13h41: Confirmamos por telefone com a repórter Elaine Freires, da CBN, que o Deputado Federal Protógenes Queiroz conseguiu um mandado e entrou neste momento no Instituto Royal com o auxílio da Polícia Militar. A jornalista entrará no ar a qualquer momento com notícias. Acompanhe pelo rádio ou no site da CBN (acesse o site da CBN | ouça a CBN ao vivo).

13h29: Precisamos falar urgente com alguém da Rádio CBN. Se você tem algum contato, por favor escreva pararoyal@vista-se.com.br. Só escreva se for uma informação sobre isso.

13h17: Segundo informações ainda não oficiais, um deputado federal conseguiu um mandato na justiça para entrar ainda hoje no Instituto Royal com uma comissão de ativistas e averiguar se há ou não animais lá dentro. Neste exato momento há cerca de 5 ativistas na frente do portão do Instituto Royal, em São Roque-SP, e novamente há a confirmação de que o local não está lacrado pela justiça, embora os portões etejam fechados.

13h09: Neste momento há cerca de 20 pessoas no vão do MASP, Av. Paulista, organizando uma manifestação. A organização pede para que outros ativistas dirijam-se para lá com faixas e cartazes.

13h05: Estampa a capa do portal de notícias da Rede Globo, o G1, uma espécie de infográfico com argumentos contra e a favor de testes em animais. Tire suas conclusões. (veja aqui).

12h25: Segundo informações desta página no Facebook, a organização da manifestação da Av. Paulista acaba de chegar ao vão do MASP e alguns outros ativistas começam a chegar.

12h15: Alguns ativistas continuam afirmando nas redes sociais que ainda há animais no Instituto Royal. De fato, é bem estranho que a direção do instituto não tenha deixado nenhuma comissão entrar no prédio para averiguar. Ontem, no calor das manifestações, antes do estouro da violência, a PM seleciou 5 ativistas para entrar no Instituto Royal, mas o advogado da instituição não permitiu. Nem mesmo deputados que estavam no local conseguiram entrar para confirmar a existência ou não se animais. O prédio do Instituo Royal tem 3 andares mas, pelo que consta, apenas o primeiro andar foi invadido na madrugada de quinta para sexta-feira. A partir destas informações, é possível presumir que pode mesmo haver animais nos outros 2 andares.

12h05: Em reportagem exibida ontem à noite pelo SBT, é afirmado categoricamente que a Polícia Militar foi quem começou todo o tumulto que quase terminou em tragédia. A matéria traz imagens de um PM atacando um manifestante que estava com máscara e arrancando a máscara dele. Em seguida, o grupo Black Bloc começou uma reação violenta (assista aqui).

11h51: Ativista que foi à manifestação marcada no vão do MASP, na Av. Paulista, publicou uma foto agora há pouco informando que não há ninguém ainda no local para o protetso marcado para as 11 horas (veja a foto | link alternativo).

11h47: A petição contra o Instituto Royal já passou de 390 mil assinaturas. Este número grande de pessoas que se declaram contra o Instituto Royal servirá para pressionar autoridades durante possíveis reuniões que acontecerão esta semana (assine).

11h38: A organizadora da manifestação de hoje na Av. Paulista contra o Instituto Royal informou por telefone que ainda não consguiu chegar ao local, embora estivesse marcado para às 11 horas o protesto. Segundo ela, a manifestação vai acontecer e pede para que as pessoas se dirijam para lá. (veja aqui a página do evento no Facebook).

11h33: Pelo celular, ativista que foi à Av. Paulista informa que não há nenhuma movimentação no vão do MASP além das feirinhas que acontecem por lá de domingo (leia aqui). É possível que o protesto não tenha começado ainda porque muitos ativistas que disseram que estavam indo para lá ainda não chegaram.

11h23: Uma jornalista da Rádio CBN informou agora há pouco que não há ativistas nas imediações do Instituto Royal neste momento. A jornalista informou também que a seurança no local está reforçada com polícia e seguranças particulares. Segundo o comandante da Polícia Militar informou à CBN, não há prazo para a PM deixar o local
(ouça aqui).

11h19: Adriana Khouri, uma das ativistas da organização que começou todo esse movimento contra o Instituto Royal, informou agora há pouco que não foi agendada por ela ou alguém da organização nenhuma manifestação para hoje (leia aqui). De fato, a manifestação marcada para hoje às 11 horas da manhã na Av. Paulista foi marcada por outras pessoas.

11h11: O grupo Black Bloc SP publicou uma foto em sua página no Facebook de algumas cápsulas de gás lacrimogêneo usadas pela polícia no confronto com os manifestantes na Rodovia Raposo Tavares (veja a foto).

11h09: Segundo informações da página “Ajude os Beagles do Instituto Royal”, já há uma movimentação pequena na Av. Paulista para um protetso contra o Instituto Royal (veja aqui).

11h03: Publicamos na noite de ontem uma imagem em nossa página oficial no Facebook convidando as pessoas que estão acompanhando o caso do Instituto Royal a repensarem sua visão sobre todos os animais (veja a imagem).

10h59: O jornalista André Trigueiro, da rádio CBN, deu ontem sua opinião a respeito do caso do Instituto Royal, vela ouvir (ouça aqui).

10h53: Veja foto de um dos cães resgatados no Instituto Royal e como ele está hoje
(veja a foto aqui).

10h43: Ativista que fomentou o protesto de hoje na Av. Paulista publicou agora há pouco em seu Facebook que estava indo para o vão do MASP e convidou a todos que queiram se juntar a ela. A manifestação está marcada para esta manhã, às 11 horas (veja aqui).

10h35: O documentário brasileiro “Não Matarás” explica o que são os testes em animais. O filme foi produzido pelo Instituto Nina Rosa, que é uma ONG especializada na defesa dos animais que também produziu o documentário “A Carne é Fraca”.
(Assista aqui ao documentário “Não Matarás”)

10h25: Ainda não temos informações se há algum ativista neste momento em frente ao Instituto Royal. Estamos tentando levantar isso.

10h23: Um dos maiores jornais da Europa, o espanhol El País, também destacou a ação dos ativistas brasileiros no Instituto Royal. Na foto em destaque, ativista cola adesivo escrito
“Diga não à vivissecção” no escudo de um policial militar (leia aqui).

10h21: Quase 400 pessoas confirmaram presença na manifestação marcada apenas há algumas horas pelo Facebook. O protesto está marcado para às 11 horas da manhã no vão do MASP, Av. Paulista, São Paulo-SP (veja aqui).

10h06: Ativista que passou a noite em frente ao portão do Instituto Royal diz que a informação que circulou nas redes sociais ontem de que o instituto havia sido lacrado não é verdadeira. Além de muitos policiais o tempo todo entrando e saindo do local, há seguranças particulares. Às 6 horas da manhã de hoje, ouve a troca de turno desses seguranças, 8 pessoas. Ainda segundo a ativista, não são seguranças armados (veja aqui).

01h33: Vamos dar uma pausa na transmissão para recarregar as baterias. O chat aqui na direita continua, informem-se e ajudem a informar. Se você está sem sono e respeita os animais, assista agora ao documentárioTerráqueos.org.

01h17: Às pressas, ativistas de São Paulo que não puderam ir ao Instituto Royal organizam um protesto contra a instituição neste domingo (20), às 11 horas da manhã no vão do MASP, Av. Paulista (informações aqui).

01h12: Grupo paulistano “NãoMate” fez uma projeção no centro da capital paulista em homenagem aos cães resgatados no Instituto Royal (assista aqui).

01h08: Ativista publica vídeo do momento em que a Tropa de Choque ataca com bombas manifestantes que estavam sentados e sem oferecer nenhuma reação (assista aqui).

19/10 – Sábado

23h31: O UOL está fazendo uma enquete sobre o caso: “Você é a favor do uso de animais
em pesquisas?” (Responda aqui).

23h17: Durante a manifestação desta tarde na cidade de São Roque-SP, conversamos com uma senhora que é moradora do mesmo bairro onde fica o Instituto Royal. Uma senhora bem simples, apareceu no local para vender água. Perguntamos a ela se já sabia da existência do intituto naquele bairro. Ela disse que sim mas que não sabia o que era feito lá dentro e ficou horrorizada. Ela disse que o Instituto Royal está instalado ali há dois anos, aproximadamente. Ainda segundo ela, antes, o prédio abrigava um hospício.

23h07: Os ativistas que estão neste momento em frente ao portão do Instituto Royal pretendem passar a noite por lá.

22h44: Uma ativista que está no local nos informou que são 26 os manifestantes que estão em frente ao portão do Instituto Royal neste momento.

22h35: Ativistas de Florianópolis farão um ato de protesto contra a vivissecção no
dia 25/10, sábado, na Concha Acústica da UFSC (evento no Facebook).

22h20: Médica veterinária desabafa no Facebook sobre o número de pessoas que querem adotar os Beagles que saíram do Instituto Royal (leia aqui). E ela tem razão: se você realmente quer ajudar um animal, adote um sem raça definida em qualquer clínica veterinária de sua cidade. Não faltarão adotantes para os Beagles, podem ficar tranquilos.

22h10: Khouri também pede para que não sejam criadas páginas de adoção dos Beagles e para que não sejam divulgadas informações que possam levar a polícia aos animais resgatados do Instituto Royal (veja aqui).

22h06: Adriana Khouri, uma das manifestantes que começou todo esse movimento no
sábado (12), acabou de publicar em seu perfil no Facebook que houve uma reunião com o Deputado Federal Ricardo Tripoli para traçar estratégias para os próximos dias. Durante a reunião, receberam a notícia de que o caso será conduzido por uma promotora da Comissão Antivivesseccionista do Estado de São Paulo, o que é uma excelente notícia (veja aqui).

22h00: Segundo ativistas que estão no local neste momento, a Polícia Militar não está agressiva e está conversando com os manifestantes, bem diferente do que se viu hoje durante o dia.

21h39: Uma fonte de nossa confiança está neste momento em frente ao portão do Instituto Royal e diz que o local não está lacrado. São pouco mais de 15 ativistas neste momento e a todo momento chegam mais.

21h25: Existem 17 ativistas perto do Instituto Royal agora.

21h24: Recebemos a confirmação agora de que há ativistas nas proximidades do Instituto Royal neste momento. A polícia também está no local fazendo rondas em alta velocidade. Apesar disso, ativistas relatam clima tranquilo no local.

21h20: Foto publicada no UOL mostra repórter do programa CQC Ronald Rios, da Bandeirantes, sendo atingido no rosto por spray de pimenta (veja a foto).

20h56: Notícia ainda não oficial garante que o Instituto Royal acaba de ser lacrado! Está sob intervenção judicial.

20h52: Um documento enviado para nós por uma pessoa que não quis se identificar traz detalhes sobre os testes realizados no Instituto Royal e confirma que há tortura e morte de cães, ratos e coelhos no local. O texto também explica como são feitos os testes e refere-se aos animais como “sistemas-teste”. No final do documento, uma série de nomes de funcionários e suas funções dentro do instituto (leia o documento aqui).

20h35: Segundo matéria exibida agora no Jornal Nacional, havia apenas 700 manifestantes no local. São dados da Polícia Militar. No entanto, este número certamente é muito maior.

20h31: O Jornal Nacional, da Rede Globo, exibirá agora uma matéria sobre as manifestações de você no Instituto Royal.

20h28: Recebemos informação não oficial de quem até às 18 horas havia cerca de 60 manifestantes no local, sem saber ao certo se continuavam lá ou não.

20h18: Estamos tentando saber se há manifestantes no local. Aparentemente, não há.

19h57: Manifestante afirma que não houve tentativa de ataque por conta do grupo Black Boc e diz que foi a Tropa de Choque que avançou sobre as pessoas primeiro. Ele fez um vídeo do momento do início da confusão (assista aqui).

19h49: SBT neste momento falando sobre o caso.

19h48: Matéria neste momento no Jornal da Record.

19h35: A petição contra a atuação do Instituto Royal já tem quase 370 mil assinaturas. Ainda é importante assinar, pois este número servirá como apoio durante as possíveis reuniões entre ativistas e administradores do município de São Roque esta semana (assine).

19h28: Assista a um pequeno vídeo que mostra o estado em que ficou o carro da Rede Globo e da Polícia Militar, publicado por um manifestante que estava no local (assista aqui).

19h25: O grupo de ativismo vegano “269 Life”, de Israel, publicou homenagens e incentivos às ações que estão ocorrendo no Brasil em relação ao caso do Instituto Royal (veja aqui).

19h22: Não conseguimos confirmar a informação de que há confronto no local neste momento.

19h18: Com mais de 200 mil likes no Facebook, Midia NINJA também esteve presente na manifestação de hoje e publicou sobre a ação da polícia (veja aqui).

19h06: Há informações de que há confronto no local neste momento.

19h00: Uma audiência pública sobre o caso do Instituto Royal deve acontecer na próxima semana no Congresso Nacional.

18h59: Na tarde de hoje, dois Beagles foram encontrados pela população nas ruas de São Roque e levadas até a delegacia. Havia rumores de que eles voltariam para o Instituto Royal. No entanto, eles saíram nos braços do Deputado Federal Ricardo Tripoli (veja aqui).

18h50: Outro fato importante: o que foi possível observar na cobertura da grande mídia, é que a Rede Globo foi a emissora que menos apoiou as manifestações. Na linha editorial da emissora, era clara a tendência de dizer que o Instituto Royal está dentro da lei e que não cometia maus-tratos aos animais. A emissora foi, inclusive, alvo de toda a massa de manifestantes que gritava ofensas em coro citando o nome Rede Globo.

18h46: É também importante que fique claro que os manifestantes Black Blocs que foram ao Instituto Royal na madrugada de quinta para sexta-feira foram fundamentais para o resgate dos animais que estavam sendo torturados no interior da instituição. Sem o ato destes mascarados anônimos, talvez o movimento dos Direitos Animais não teria conseguido tirar os animais de lá.

18h37: O Vista-se, enquanto um veículo de comunicação segmentado em Direitos Animais, não é contra desobediência civil. Temos clara noção (e já falamos isso aqui nesta página), que nunca houve uma revolução sem desobediência civil e o que chamam de “vandalismo”. No entando, não podemos omitir a informação de que manifestações de Direitos Animais são quase sempre pacíficas, portanto, respeitamos os atos promovidos hoje por mascarados por entender que tinham seus motivos, mas incendiar carros da imprensa não é o tipo de coisa que ativistas dos Direitos Animais fazem.

18h36: É importante ficar claro que nós, do Vista-se, não vimos quem começou toda a confusão. O que temos são relatos não oficiais.

18h31: Após o início da confusão, a polícia teve uma reação de claro despreparo. A violência policial não distinguiu mulheres, crianças, idosos, jornalistas… Foi uma ação desproporcional.

18h28: Segundo relato de vários ativistas que estavam no local, a confusão toda começou porque um grupo de mascarados que usam táticas Black Bloc forçou a barreira policial. Os soldados, então, revidaram violentamente contra todos os manifestantes, inclusive contra os que eram contra o uso da força.

18h27: O que aconteceu hoje na Rodovia Instituto Royal não é o que costuma acontecer em manifestações de ativistas de Direitos Animais. Nunca uma manifestação deste tipo havia terminado assim no Brasil. Ativistas pelos Direitos Animais são contra qualquer tipo de violência. O grupo de pessoas que usa táticas Black Blocs ajudou bastante na quinta-feira, mas o que ocorreu hoje divide opiniões entre as pessoas que foram até o local protestar pacificamente. Conversamos com um dos mascarados nesta tarde e ele disse que muitos dos mascarados que estavam lá não eram do mesmo grupo Black Bloc que foi ao local na
quinta-feira e ajudou na invasão e libertação de alguns cães e coelhos.

18h13: Neste momento, o programa Cidade Alerta, da Record, volta a falar sobre o caso, com muitos vídeos.

18h07: Também na manhã de hoje, cerca de 80 ativistas protestaram contra o Instituto Royal em Porto Alegre. O instituto tem uma unidade na capital gaúcha (veja aqui).

18h00: Matéria na capa do site da Folha de S. Paulo também cita (com link) esta página de cobertura do caso do Instituto Royal (leia aqui).

17h55: Matéria que está neste momento na capa do UOL cita a cobertura do Vista-se sobre as manifestações do caso Instituto Royal (leia aqui).

17h40: Agora na Record, no programa Cidade Alerta, matéria sobre o que foi o ato hoje.

15h28: Alguns ativistas foram à Prefeitura para iniciar uma manifestação. Com o local fechado, os ativistas voltaram à Rodovia Raposo Tavares.

14h31: Deixamos o local, é impossível acompanhar de perto. Continuaremos a transmissão de São Paulo.

14h19: Rodovia Raposo Avares liberada nos dois sentidos.

14h18: Ônibus do Choque volta ao local.

14h16: Tropa de Choque ou parte dela deixou o local em um ônibus. Polícia Rodoviária tenta tirar carros dos manifestantes do acostamento da Rodovia Raposo Tavares, km 56.

13h56: Infelizmente, a polícia também parece estar sem comando. Mulheres, idosos e até crianças estão sofrendo as consequências.

13h55: Clima de guerra. Ação desproporcional da Tropa de Choque.

13h44: Muitos ativistas deixam o local. Os que resistem estão dispersos. A ação do Choque de São Paulo está truculenta. Ambulâncias entram e saem do local.

13h30: Polícia de choque massacra manifestantes. Agora é clima de guerra. Infelizmente.

13h25: Chegou um ônibus com mais Tropa de Choque. Chegaram muito truculentos.

13h24: Ativistas de vários estados estão em São Roque-SP: Curitiba, Rio…

13h21: A todo momento, a polícia lança bombas para afastar os manifestantes. O clima aqui varia entre correria e apreensão.

13h12: Nenhum ativista conseguiu entrar no local, como disse a polícia. Não foi possível constatar se há ainda animais no instituto.

13h09: Muitos ativistas reclamam das ações de vandalismo. Outros, elogiam.

13h06: Mais um carro da Rede Globo é incendiado.

13h02: Manifestantes estão espalhados entre o km 55 e 56 da Rodovia Raposo Tavares.

12h48: Infelizmente, a situação perdeu completamente o controle. Não há mais clima de manifestação.

12h47: Helicópteros sobrevoando o local. Chegaram viaturas do Corpo de Bombeiros.

12h41: Segundo rumores, Deputado Estadual Feliciano Filho foi atingido por bala de borracha.

12h35: Correria de novo. Algumas pessoas sangrando e passando mal.

12h15: Colocaram fogo no carro da Rede Globo de televisão.

11h54: EXPLODE O CLIMA. POLÍCIA ATIRA BOMBAS DE GÁS LACRIMOGÊNEO E DE EFEITO MORAL. TAMBÉM FOMOS ATINGIDOS.

11h47: Várias emissoras no local. Rede Globo hostilizada verbalmente pelos manifestantes. A repórter precisou se refugir atrás das viaturas.

11h45: Rodovia Raposo Tavares continua bloqueada pelos manifestantes. Compartilhe esta página.

11h36: Ativistas relatam que há pouco a Tropa de Choque utilizou gás de pimenta.

11h35: Cinco ativistas foram selecionados para entrar no Instituto Royal para averiguar se há animais.

11h28: Rodovia Raposo Tavares bloqueada nos dois sentidos na altura do km 56.

11h25: Manifestantes tentam bloquear a Rodovia Raposo Tavares neste momento. Polícia Rodoviária no local.

11h15: Comandante tenta acalmar os ânimos. Ativistas gritam em coro “Testa na Silvia!”, referindo-se à representante do Instituto Royal.

10h57: Fotos em http://www.facebook.com/fachaves.

10h54: Mídia no local. Todas as emissoras, CQC e outros programas. Tropa de choque também no local. Clima tenso.

10h48: Centenas de carros na rodovia estacionados. Certamente são milhares de pessoas já no local.

08h19: Hoje o Brasil vai parar para ver a maior manifestão em prol dos Direitos Animais da história.

08h08: Preparados? Esta página será atualizada através de um celular e na medida do possível. Vamos dar um jeito de continuar a transmissão.

02h30: Ainda trabalhando por aqui. Testando uma forma de atualização rápida pelo celular.

01h58: Atualizamos novamente os dados de localização para facilitar ainda mais. Para quem vai usando GPS, decore este endereço macabro: Estrada do Pinheirinho, 666 – São Roque-SP.
Informações básicas/CONVOCAÇÃO.

01h24: Vamos diminuir agora o volume de publicações. Voltamos amanhã por volta das 8 horas com alguma notícia. Descansem, daqui a pouco todos precisaremos de energia. 
Esteja lá
!

01h23: Por telefone, nossa fonte confirmou que chegaram agora cerca de 5 pessoas que se identificaram como do grupo Black Bloc. Porém, diante da situação, todos os ativistas decidiram deixar o local e voltar às 10hs. Policiais estão com lançadores de bomba de efeito moral e armas em punho para intimidar os ativistas.

01h07: É quase certo que haverá tropa de choque amanhã em frente ao Instituto Royal. Segundo informações de uma matéria que estampa a capa do portal G1 neste momento, a polícia de São Roque pediu reforço do Batalhão de Choque.

01h02: Ainda há pouco, o Jornal da Globo e o Jornal das Dez (Globo News) noticiaram o caso, praticamente repetindo matérias que já haviam ido ao ar durante o dia.

01h00: Mesmo com muitos policiais por lá, não há (nem houve) conflito direto. Os ativistas ainda estão no local e estudam continuar até o horário do protesto ou deixar o lugar
e voltar depois.

00h45: Faltam menos de 10 horas para a maior manifestação pelos Direitos Animais que o Brasil já viu. Você vai fazer parte da história ou ficar no sofá?
Acesse Informações básicas/CONVOCAÇÃO.

00h39: Não há ninguém da imprensa no local e os ativistas estão cogitando ir embora para voltar com a “massa” daqui a pouco, às 10hs. No momento existem apenas 30 ou menos ativistas por lá, que pretendiam ficar até o amanhecer.

00h38: Segundo fonte de nossa confiança, a polícia tática está subindo a rua que dá acesso ao Instituto Royal empunhando escudos. Os policiais estão pedindo de maneira bem rude para que os ativistas retirem todos os carros estacionados na rua porque eles vão fechar tudo nas proximidades do local.

00h34: A maioria das viaturas entrou no Instituto Royal, enquanto outras circulam nas ruas que dão acesso ao lugar. Dezenas de homens da polícia isolam o lugar e não permite nem que os ativistas se aproximem do portão.

00h33: Por telefone, uma fonte confiável nos informou que acaba de sair um ônibus com o logo da UNESP pelo portão dos fundos. Ativistas tentaram interceptar o veículo mas não conseguiram. Não se sabe o que ou quem estava no ônibus.

00h26: Adriana Khouri, uma das organizadoras da manifestação, reforça a convocação para o grande ato e pede para que não haja vandalismo (veja aqui).

00h23: Enquanto algumas viaturas se posicionam nas ruas que dão acesso ao Instituto Royal, outras entram no local. São dezenas de policiais militares.

00h19: Mais viaturas chegando ao Instituto Royal, provavelmente preparando-se para o grande volume de pessoas que deve chegar ao local daqui a pouco, às 10hs.

00h17: O Programa Pânico publicou na manhã de sexta-feira (18) sobre esta página para quase 8 milhões de seguidores no Twitter (veja aqui). Muito obrigado.

00h10: Mais uma vez por telefone, nossa fonte confirmou que acabaram de chegar mais 6 viaturas ao local. São cerca de 12 carros da polícia fechando as ruas que dão acesso ao Instituto Royal. Ainda segundo nossa fonte, os policiais estão impondo pressão nos cerca de 30 ativistas que ainda estão no local. Os policiais que chegaram por último já desceram com armas de fogo em punho.

18/10 – Sexta-feira

23h56: Uma fonte de nossa confiança acaba de ligar da frente do Instituto Royal dizendo que a polícia mandou reforços para o local. São agora cerca de 6 viaturas da Polícia Militar e dezenas de homens. A polícia está em discussão neste momento com os ativistas pedindo para que todos saiam de lá e que cancelem o protesto de amanhã. O protesto está confirmadíssimo, saiba como participar: Informações básicas/CONVOCAÇÃO.

23h40: Lugares como o Instituto Royal só existem porque algumas empresas encomendam testes em animais com eles. Saiba quais são as empresas que testam seus produtos em animais no link www.vista-se.com.br/testes.

23h23: Muitas pessoas têm relatado que estão com dificuldade para conseguir carona para o local. Criamos um grupo no Facebook (peça ou ofereça carona).

23h17: O apresentador PC Siqueira se manifestou há alguns minutos sobre o caso do Instituto Royal através de sua página no Facebook, que tem quase 1 milhão de likes
(veja aqui).

23h07: Mais uma vez: os Beagles realmente têm chips, mas são apenas informações de prontoário, não são GPS, não há como localizar um cão através desse chip. Usem o CTRL+F nesta página para pesquisar dúvidas, como “chip“, por exemplo.

23h04: Por telefone, conversamos com um ativista e veterinário que está no local. Há cerca de 30 ativistas por lá, mas a polícia bloqueou a passagem para o Instituto Royal muito antes do primeiro portão. Segundo os policiais, hoje ninguém entra. O lugar está fechado para perícia. Nossa fonte confirmou que houve movimentação de vans e caminhões por lá hoje mas não é certeza que retiraram animais vivos de lá. Não há o menor clima de invasão nesta noite.

22h48: Há cerca de uma hora, uma ativista que está no local publicou em seu Facebook um pedido de ajuda, para que mais ativistas fossem para o Instituto Royal ainda hoje (leia aqui).

22h43: Passam de 300 mil as assinaturas na petição contra o Instituto Royal! Para se ter uma ideia, toda a população da cidade de São Roque-SP, onde fica a instituição, não chega a 80 mil pessoas. Assine a petição.

22h39: Você sabe quem são e o que pensam os ativistas da Animal Liberation Front (ALF), que está presente no mundo todo? Assista gratuitamente ao documentário “Behind The Mask” (Atrás da Máscara), que traz a história de pessoas que arriscam duas vidas para salvar
os animais (assista aqui).

22h35: Pessoas de preto e encapuzadas publicaram agora há pouco uma imagem em que seguram alguns cães salvos do Instituto Royal (veja a foto). Ao fundo, uma bandeira a Animal Liberation Front (ALF).

22h32: Atualizamos as informações sobre como chegar ao local, com mais detalhes e imagens.
Informações básicas/CONVOCAÇÃO.

22h07: Ativista que está no local publicou em seu Facebook que saíram caminhões levando os animais (vivos e mortos) que restavam (veja aqui). Não é uma informação oficial.

22h03: Ativistas de diversas partes do estado de São Paulo e até de outros estados como Rio de Janeiro e Santa Catarina já estão se dirigindo à cidade de São Roque para o grande protesto que aocntecerá amanhã às 10 horas da manhã. Você vai fazer parte da história ou vai ficar em casa? Saiba como participar em Informações básicas/CONVOCAÇÃO.

22h00: Dica: se você tem dúvida sobre se determinado assunto relacionado a este caso já foi publicado nesta página, aperte CTRL+F e digite o que procura, por xemplo: “microchips”.

21h57: O BOL Notícias também publicou uma matéria falando sobre a liminar que proíbe nova invasão do local, sob pena de multa para organizadoras do protesto (veja aqui).

21h52: Em nota, Prefeitura da Estância Turística de São Roque diz que estuda “Editar Lei para restringir a instalação de empresas que tenham como objeto social, atividades que impendem ou dificultem à fiscalização municipal”, ou seja, até a prefeitura está pensando em fechar o Instituto Royal que tanto mal fez à imagem da belíssima cidade de São Roque.
(Leia a nota na íntegra).

21h47: Em agosto de 2012 o Vista-se publicou um artigo que está mais atual que nunca:
3 motivos para ser contra testes em animais.

21h45: A revista Caras (pois é!) também citou o caso em seu site (veja aqui).

21h43: Estamos com quase 2 mil pessoas online neste momento acompanhando esta página. Se cada um de vocês publicar algo relacionado ao caso no Twitter usando a hashtag #institutoroyal será de grande ajuda a manter o assunto nos Trending Topics do Brasil.

21h41: O jornal mais importante do Distrito Federal, o Correio Braziliense, também citou
o caso (veja aqui).

21h34: Do local, ativista afirma que pessoas (não sabemos quem) entraram no Instituto Royal para fotografar as condições e que o local está completamente limpo. A ativista afirmou também que há ativistas presos neste momento e que membros de um motoclube que foram para dar apoio também foram levados para a delegacia (veja aqui).

21h28: Ativista que está neste momento na porta do Instituto Royal publicou fotos de dois homens vestidos de preto e com capuz e legendou como “blackblocks” (veja aqui).

21h23: O Instituto Royal conseguiu uma liminar na justiça que prevê multa de R$ 10 mil reais para membros da organização das manifestações caso a instituição seja invadida de novo.
A informação é de uma matéria do portal Terra (leia aqui).

21h20: A hashtag #institutoroyal volta a ocupar a 1ª posição nos Trending Topics Brasil.

21h13: Em matéria que está na capa do site do jornal Estadão neste momento, delegado afirma que adotar cães retirados do Instituto Royal é crime, por serem fruto de “roubo”
(leia aqui). Se a polícia encontrar alguém com um destes cães e provar que ele é do
Instituto Royal, é provável que o adotante seja acusado de “receptação”. Por isso, não publiquem fotos ou falem sua localização.

21h11: Segundo relatos anônimos (não conseguimos confirmar a fonte), houve muita movimentação de vans e caminhões hoje no Instituto Royal e ativistas teriam avistado cães mutilados que ainda estão na instituição. Há ativistas no local nos 2 portões e a polícia também está lá neste momento. Não é uma informação oficial.

21h07: A hashtag Instituto Royal continua nso Trending Topics do Brasil no Twitter. Há aproximadamente 24 horas o assunto está em evidência.

21h04: Recebemos uma mensagem de uma das organizadoras dizendo que precisava falar urgente “antes de ser presa” (segundo palavras dela), mas ainda não conseguimos contato.

21h01: Muito cuidado com pessoas pedindo dinheiro para ajudar os animais. Ninguém da organização da manifestação falou ainda em ajuda financeira.
Se for o caso, publicaremos com fontes.

21h00: Por favor, não mandem e-mails pedindo informações sobre como adotar os cães. Ainda não temos estas informações e, quando tivermos, será publicado aqui.

20h59: Diversas pessoas estão afirmando nas redes sociais que há ainda cães no
Instituto Royal e que há caminhões por lá para retiradas destes animais. Não é uma informação oficial, estamos tentando levantar as fontes.

20h53: A petição contra o Instituto Royal está quase chegando a 300 mil assinaturas!
Se você ainda nao assinou, assine e ajude a mostrar aos administradores da cidade de
São Roque-SP que o assunto é realmente sério (assine aqui).

20h48: Mais um deputado do estado de São Paulo demonstra apoio às ações ocorridas no Instituto Royal. Fernando Capez falou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo: “Invadiram com toda razão!” (assista aqui).

20h42: No Jornal Nacional, a matéria confirmou o que se viu durante o dia: representantes do Instituto Royal classifcando a ação de “vandalismo” e muitas imagens de cães
sendo resgatados.

20h40: Começou a matéria! Jornal Nacional agora!

20h30: Jornal Nacional, da Rede Globo, vai exibir agora uma matéria sobre o caso.

19h38: O portal de notícias da Rede Record (R7) atualizou a sessão de fotos da manifestação (veja aqui).

19h35: O Jornal da Band acabou de exibir uma matéria sobre o caso. A reportagem afirmou que a polícia vai tentar recuperar os animais resgatados.

19h25: Estamos recebendo muitos e-mails de apoio, mas, por favor, só envie e-mails se você for da imprensa. Nós ainda não temos notícias sobre como adotar os animais. Temos apenas uma pessoa para fazer tudo que vocês estão vendo. Um e-mail enviado sem necessidade pode atrapalhar o trabalho. Desculpem o mal jeito. Agradecemos muito por todo apoio a esta transmissão.

19h21: O Jornal SPTV 2ª Edição, da Rede Globo de São Paulo, também abordou o tema.

19h18: Assim que acabou a matéria sobre o Instituto Royal, começou uma matéria tratando o assunto de um urso que está no zoológico do Rio. Zoológicos exploram animais também, uma pena que a matéria da BAND não está abordando isso.

19h17: Programa Brasil Urgente, agora na BAND, trata o tema como “A guerra dos Beagles”. Datena repete várias vezes: “Pode ser legal, mas não é justo testar em bichos.”

19h16: Matéria da BAND mostra imagens dos resgates em rede nacional neste momento.

19h15: Ao vivo, Datena se diz contra os testes em animais. Matéria está passando agora.

19h13: Agora na BAND, Datena diz: “Pode ser legal, mas é justo usar os bichinhos para testes?”.

19h11: Agora, no SBT, criadores de Beagle falando sobre o caso. Não podemos esquecer que criadores de animais são “gigolôs” que lucram com os animais.

19h10: Por telefone, médica veterinária desmente Silvia Ortiz e diz que o Brasil está atrasado por ainda fazer testes em animais. Segundo ela, testes em animais são imorais. Agora no SBT.

19h09: Silvia Ortiz afirma que quem fez maus-tratos aos animais foram os ativistas que tiraram os animais do Instituto Royal. Ela disse que os animais eram bem tratados. Agora no SBT.

19h08: Silvia Ortiz, representante do Instituto Royal, está neste momento ao vivo no SBT falando sobre o caso. Ela garante que o Instituto tem todos os documentos que regulamentam o local.

19h07: Agora no SBT: O Jornal SBT Notícias comenta o caso.

19h00: Página “Adote um animal resgatado do Instituto Royal” atinge mais de 225 mil “curtidas” no Facebook em apenas algumas horas. Por favor, entrem em contato conosco, gostaríamos de saber quem são vocês. Escrevam para royal@vista-se.com.br.

18h58: Ativista publica em seu Facebook que ainda é possível ouvir cães chorando dentro do
Instituto Royal (veja aqui). A organização das manifestações ainda não comentou a respeito.

18h56: Uma das principais ONGs de Direitos Animais da Itália, a Animal Equality Italia, publicou um incentivo aos ativistas brasieliros em sua página oficial do Facebook (veja aqui).

18h45: Um dos principais jornais da Irlanda, o The Journal.ie também comentou o caso
(leia aqui).

18h38: Na manhã deste sábado o Brasil terá a maior manifestação pelos Direitos Animais que este país já viu. Está tudo confirmado, esteja lá! Saiba como participar em
Informações básicas.

18h27: Em 26 de abril de 2012, uma notícia marcou os Direitos Animais no mundo inteiro. Foi o dia em que mais de mil italianos entraram no laboratório Green Hill e salvaram os animais que seriam utilizados para testes farmacêuticos (relembre). Hoje, 18 de outubro de 2013, eles estão comemorando conosco através da página oficial do grupo (veja aqui). Irmãos da Itália, nós, os brasileiros, agradecemos o apoio de vocês. O que aconteceu em Green Hill certamente influenciou todo este movimento.

18h15: Fotos da Folha de S. Paulo (Avener Prado/Folhapress) feitas nesta madrugada dentro do Instituto Royal (veja as fotos).

18h02: A Aljazeera, uma das maiores emissoras do mundo árabe, publicou matéria sobre o caso (leia aqui).

17h57: Há pouco, o Deputado Federal Ricardo Tripoli informou que, segundo sua equipe jurídica, não há nenhum mandado de busca e apreensão para reaver os animais. As informações são de dentro da Promotoria de Justiça de São Roque-SP. O deputado colocou ainda sua equipe juríca à disposição dos ativistas que precisarem de defesa judicial (leia aqui).

17h52: O programa Hoje em Dia, da Rede Record, levou ao ar na manhã de hoje uma matéria de mais de 20 minutos sobre o caso (assista aqui).

17h31: Alguns filhotes foram resgatados nesta madrugada. Havia também cães idosos, com muitas marcas de uma vida de tortura, e também cadelinhas grávidas, que dariam à luz bebês condenados. Agora, eles bebezinhos vão nascer livres.

17h18: Pesquisadora do Instituto Royal publica em seu Facebook que está revoltada com a ação dos ativistas e que os “animais de laboratório salvam vidas”. Em 22 de setembro, ela havia publicado “Partiu… misssa! Se sentindo abençoada.” (leia aqui).

17h02: Para mais de 200 mil seguidores em seu Instagram, o apresentador Gugu Liberato demonstrou apoio aos eventos ocorridos nesta madrugada no Instituto Royal (veja aqui).

16h58: Ivete Sangalo, Isabella Fiorentino, Bruno Gagliasso, Luma Costa e Yasmin Brunet são apenas alguns dos famosos que declararam apoio aos resgates no instituto Royal (leia aqui).

16h55: Foto de Beagle sem parte de seu pelo em matéria no G1 (leia aqui).

16h47: Quem diria? Até no site EGO, da Rede Globo, o caso repercutiu. Atriz Dani Moreno concede entrevista em apoio aos resgates ocorridos no Instituto Royal (leia aqui).

16h41: Agora há pouco, uam ativista que está no local publicou que é possível ouvir cachorros latindo dentro do Instituto Royal e que precisam de mais gente por lá (veja aqui).

16h27: O Instituto Royal disse em reportagens que vai processar os ativistas por furto. Sim, eles enxergam os animais como mercadoria apenas. Nunca aconteceu uma revolução sem desobediência civil. Estejam firmes e atentos, mas nunca com medo.

16h24: Pessoas supostamente de dentro da Polícia Federal dão a dica: ao filmarem ou fotografarem os resgates no Instituto Royal, desativem a internet do celular. Com a internet desativada, é mais difícil rastrear a localização das informações e, portanto, mais seguro. Não é uma informação oficial.

16h20: As cartas estão na mesa. Você pode fingir que nada está acontecendo e ignorar o sofrimento de animais inocentes ou fazer parte da história amanhã na cidade de São Roque-SP. Informações sobre como chegar e outros detalhes em Informações básicas.

16h14: Reiteramos que não resgatamos animais no Instituto Royal. Fomos até lá apenas para cobrir o ato, como veículo de comunicação. As organizadoras da manifestação que começou no sábado (12) também não estão com animais, segundo informaram há pouco. Os cães e outros animais foram levados por populares, manifestantes não identificados que participaram da ação.

16h09: A petição para aumentar a pressão sobre o Instituto Royal já passa das 240 mil assinaturas. Você pode ajudar de qualquer lugar do mundo, colocando seu nome e dizendo que é contra a tortura de animais inocentes. Faça parte desta história, assine!

16h07: Com mais de 1 milhão de seguidores no Facebook, AnonymousBr4sil continua apoiando os resgates do Instituto Royal (veja aqui).

16h03: Através de sua página oficial no Facebook, o grupo Black Bloc SP fez uma nova convocação para que o Instituto Royal seja ocupado na manhã deste sábado (leia aqui).

16h00: A ANVISA emitiu uma nota oficial afirmando que não tem qualquer ligação com o Instituto Royal, ao contrário do que afirma Silvia Ortiz, representante da instituição. No texto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirma que não exige testes em animais e que apoia métodos substituitivos ao uso de animais. Isto é histórico!
(leia a nota na íntegra, no site da ANVISA).

15h50: Sem se identificar (o que é correto!), ativista mostra dois cães regatados em São Roque e que estão agora em seu apartamento na cidade de São Paulo. A matéria é do G1 e traz também um relato da ativista sobre o que viu dentro do Instituto Royal (leia aqui).

15h47: Matéria exibida há pouco pelo Jornal Hoje, da Rede Globo, revela que o Ministério Público insvestiga o Instituto Royal desde o ano passado. Silvia Ortiz, representante da entidade, classificou o ato acontecido nesta madrugada como “terrorista” e alegou que o laboratório é inspecionado e está de acordo com a ANVISA. A ANVISA, por sua vez, desmentiu Silvia e disse que não é sua função fazer este tipo de fiscalização (assista à matéria).

15h41: A Band News, canal especializado em notícias do Grupo Bandeirantes de Televisão, acaba de publciar uma matéria na TV sobre o caso do Instituto Royal. Uma matéria em texto estampa neste momento a capa do site da emissora (veja aqui).

15h25: Não há notícias oficiais sobre truculência da polícia durante o ato no Instituto Royal. Embora algumas pessoas tenham reclamado nas redes sociais, aparentemente a polícia apenas cumpriu ordens mas não usou de violência. Pelo menos foi isso que podemos constatar quando estivemos lá, cobrindo o caso.

15h22: Muitos rumores de que os cães estavam sendo rastreados através de microchip implantados neles chegaram até nós. Não é oficial, mas o que podemos averiguar é que é pouco provável que o microchip tenha papel de GPS. Esses microchips servem apenas para controle interno das cobaias. Mas, se você está com um Beagle resgatado, não publique fotos, não seja um alvo fácil da polícia.

15h18: Matéria no G1 traz relato do Diretor do Instituto Royal alegando que não é possível calcular os prejuízos ainda. Veja fotos do laboratório destruído e dos animais sendo retirados (veja aqui).

15h14: A manifestação deste sábado será o maior ato (em número de participantes) já realizado no Brasil pelos Direitos dos Animais. participe da história, esteja lá!
Informações básicas/convocação.

15h09: Muitas pessoas perguntando como fazer para adotar um dos animais resgatados no Instituto Royal. Há uma página no Facebook chamada “Adote um animal resgatado no Instituto Royal” (veja aqui). Nós não sabemos quem criou a página mas aproveitamos para pedir cautela. É preciso doar estes animais para quem realmente pdoerá cuidar bem deles. Se você criou esta página e quer manter contato conosco, escreva para royal@vista-se.com.br.

15h05: Empresa pretende vender carne de Beagles no Brasil: www.beaglesteak.com
Você comeria?

15h02: A hashtag #institutoroyal já está nos Trending Topics mundiais do Twitter.

15h00: Neste momento, a hashtag #institutoroyal está em 2º lugar nos Trending Topics do Twitter brasileiro. Ajude a colcoar novamente em primeiro lugar. O momento é histórico.

14h51: Informações para a imprensa sobre a cobertura do caso: royal@vista-se.com.br. Só escreva se você for da imprensa, por favor, nos ajude com isso. Não somos os organizadores, somos ativistas da causa animal que estão acompanhando o caso. Telefones: George Guimarães – ONG VEDDAS (11) 99135-2116 / Fabio Chaves – portal Vista-se (11) 98427-1079.

14h48: Estivemos no local nesta madrugada e é impossível imaginar como uma pessoa tem coragem de praticar testes cruéis com animais. Os cãezinhos que iam saindo estavam assustados, mas abanando o rabinho, querendo brincar. Muita gente chorando, uma energia incrível. Diga não aos testes em animais. Diga não a toda forma de opressão à vida animal, humana ou não. www.sejavegano.com.br

14h43: Não é o momento para julgamentos, mas foi possível observar muitos ativistas fumando durante os resgates nesta madrugada. A indústria do cigarro é uma das que mais paga para torturarem e matarem aqueles mesmos Beagles que estavam sendo salvos. Por favor, se você fuma, leia este texto e repense sua postura em relação a isso:
Cigarro, se não por você, por eles.

14h39: Em off, alguns profissionais do jornalismo da Record e da Rede Globo estão nos escrevendo parabenizando pela ação. Lembramos que o Vista-se está apenas cobrindo o caso. Somos um portal de notícias e não uma ONG. Todo o mérito para as ativistas que começaram esse movimento todo com muita coragem e determinação: Adriana Greco e Adriana Khouri.

14h35: Foto – Ativista vegano saindo do Instituto Royal com um cão nos braços (veja aqui).

14h28: O caso do Instituto Royal mudou completamente a questão dos Direitos Animais deste país. Nossa população não suporta mais ver tanta barbaridade. Hoje é um instituto com Beagles, amanhã serão os matadouros. Por favor, conheça mais sobre o veganismo e aplique esta filosofia de vida no seu dia a dia. Quem respeita os animais precisa dar esse passo. Saiba como começar em www.sejavegano.com.br.

14h13: Capa do site da Revista Veja neste momento traz uma matéria onde o Instituto Royal acusa ativistas de furto. O instituto registrou boletim de ocorrência e há boatos de que a Polícia Militar está percorrendo clínicas veterinárias da região de São Roque e de São Paulo à procura dos cães, tidos como propriedade da instituição que os tortura (leia aqui).

14h10: A informação é que o protesto de amanhã está confirmadíssimo. A organização pede que as pessoas compareçam e mostrem quão importante esse assunto é. As informações sobre localização e como participar desta manifestação estão no link http://vsta.se/royal. Convide todos, a hora é agora. Faça parte da história.

14h04: Capa do portal de notícias da Rede Record (R7) neste momento traz matéria onde advogado do Instituto Royal compara ativistas pelos Direitos dos Animais à “Manada”. Empresa ainda não tem noção dos prejuízos, mas diz que 178 cães da raça Beagle foram levados (Leia aqui | a matéria traz um vídeo da Record também).

14h00: Não foram apenas Beagles que foram salvos nesta madrugada. Muitos coelhos também foram resgatados. Ainda não temos informação se os camundongos foram resgatados. (Veja foto).

13h54: News in english about this case (here).

13h50: Em algumas horas, página para adoção de Beagles resgatados chega a 118 mil likes no Facebook (veja aqui).

13h48: Informações ainda não oficiais dão conta d eque há mandados de apreensão dos animais resgatados. A Polícia Militar, que está só cumprindo ordens, está verificando carros nas imediações de São Roque. Fiquem atentos.

13h45: Veículos nacionais e internacionais têm nos procurado. O Vista-se não é o organizador da ação, estamos apenas cobrindo. Tudo que soubermos estará nesta página.

13h41: Capa do UOL sobre o caso neste momento falando sobre adoção dos animais resgatados (leia aqui).

13h38: Advogados e pessoas ligadas ao Direito estão alertando a todos que resgataram animais nessa madrugada que evitem ao máximo publicar fotos, mostrar os rostos e, principalmente, localização.

08h40: Quer saber que empresas patrocinam testes em animais e boicotá-las?
Dê uma olhada neste link: www.vista-se.com.br/testes.

08h38: Pelo Facebook, ativistas já organizam as doações dos Beagles resgatados (veja aqui).

08h35: Hashtag #São Roque em 6º lugar nos TrendingTopics Brasil do Twitter.

08h33: Hashtag #institutoroyal em 1º lugar há mais de 7 horas nos TrendingTopics Brasil do Twitter.

08h31: O caso do Instituto Royal é capa também do site do Estadão. A matéria traz a opinião dos representantes da instituição, que classificam o resgate como um “ato de terrorismo” (Leia aqui).

08h28: Capa dos sites UOL e da Folha de S. Paulo neste momento. Leia aqui uma matéria com fotos do resgate.

08h18: Ação foi destaque no jornal da Rede Globo nesta manhã (assista ao vídeo).

08h16: Assista ao vídeo da saída dos primeiros cães do Inferno Instituto Royal (assista aqui).

08h13: O primeiro animal a ser resgatado nesta madrugada foi uma cachorrinha da raça Beagle que foi prontamente batizada de “Liberdade” pelos ativistas.

08h05: De volta a São Paulo. O que vimos em São Roque hoje foi pura história acontecendo. Ainda há animais no Instituto Royal, mas ficou claro que o lugar não vai continuar a funcionar, a pressão popular foi absolutamente inédita no país para um caso deste tipo. Vimos muitos Beagles saindo no colo dos ativistas. Os números não são oficiais, mas estima-se que cerca de 300 cães foram resgatados. Mas não são só cães, o Instituto Royal tortura(va) também coelhos e camundongos. Estamos há quase 27 horas sem descanso e vamos dar uma pausa nas atualizações. Voltaremos em breve. Havia lá praticamente todas as equipes de TV. Acompanhem o caso também na grande mídia e preparem-se para o grande ato deste sábado. Todo o mérito para as ativistas Adriana Greco e Adriana Khouri que começaram tudo isso.

03h05: Infelizmente precisaremos interromper a transmissão. Estamos indo para o local! Seja vegana(o) e ninguém sairá ferido: www.sejavegano.com.br.

03h04: Ativistas encontram Beagle congelado em nitrogênio líquido! (foto).

03h00: Recebemos a informação de que a PM está parando os carros na rodovia Raposo Tavares e prendendo quem está com cachorro. Não temos outra solução mas parece que o ideal seria ficar na cidade de São Roque após resgatar algum animal.

02h55: Polícia Militar prendeu alguns ativistas! (veja aqui).

02h54: Mais uma foto, uma cãozinha velhinha (veja foto).

02h50: Ativistas que estão no local pedem carros, coleiras e mais gente para ajudar no resgate, são muitos animais! (veja aqui).

02h49: No Facebook, pessoas oferecem lar temporário para os cães resgatados (veja aqui).

02h47: Comoção geral no resgate dos animais! (veja foto).

02h42: Ativista chora ao resgatar um cãozinho no Instituto Royal! (veja foto)

02h39: Ativista que está no local afirma que já foram resgatados mais de 200 cães! É preciso mais pessoas com carro no local para ajudar nos resgates. (veja aqui)

02h34: Amigos, estamos diante de uma noite histórica!

02h33: Mais fotos! Os cães estão sendo resgatados! (veja a foto).

02h30: Nova foto! Os animais saíram pela primeira vez do inferno! (veja a foto).

02h27: Mais um ativista saindo com um cão resgatado (veja aqui a foto).

02h25: Organização comemora o resgate dos animais que está aocntecendo agora! (veja aqui)

02h24: Mais uma foto (veja aqui). Momento histórico em nosso país.

02h20: Mais uma foto de ativista com um cão nos braços! (veja aqui)

02h19: PRIMEIRA FOTO DE UM CÃO RESGATADO DO INSTITUTO ROYAL!
(VEJA AQUI | Link alternativo)

02h14: O deputado estadual Feliciano Filho acaba de publicar e confirmar que os ativistas estão saindo com alguns cães resgatados! (leia aqui).

02h13: Ativista que está no local publica o que pode ser o primeiro relato de resgate dos cães (leia aqui).

02h11: Foto: Black Bloc SP publicou agora uma foto com dezenas de ativistas dentro do Instituto Royal
(veja aqui) e convocou mais ativistas para ocupar o local.

02h08: Cerca de 30 ativistas estão dentro do Instituto Royal. A Polícia Militar tenta negociar a saída. Não há informações de confronto.

02h03: A ativista Natália Lopes, que acabou de entrar no Instituto Royal, comentou em seu Facebook: “Tem cachorro aqui sem pata!” (veja aqui)

02h01: A apresentadora Luisa Mell acaba de confirmar que também entrou no Instituto Royal (leia aqui):“Entramos! Ocupa São Roque! Libertação animal já!”

01h58: Foto: Ativista postou uma foto já do lado de dentro do Instituto Royal! Mais pessoas estão entrando na instituição (veja aqui).

01h57: Ativista que está no local diz que é preciso mais gente e convoca mais pessoas!
(veja aqui) | Como chegar ao local

01h50: Mesmo quem está na entrada do Instituto Royal não sabe dizer o que está acontecendo lá dentro neste momento.

01h41: Segundo uma ativista que está no local, parte dos manifestantes realmente invadiu o local e foi direto para os canis. A polícia foi atrás (veja aqui). Não há ainda informações de confronto.

01h37: Está no Instituto Royal ou tem informações atualizadas? Comente aqui e nos ajude a espalhar essas informações importantes.

01h35: A petição passou de 127.000 assinaturas. Assine para aumentar a pressão sobre o Instituto Royal. Isso ajuda a convencer o prefeito e outras autoridades do município de que o caso é realmente importante.

01h24: A atriz Thayla Ayala gravou um vídeo de repúdio ao Instituto Royal agora há pouco (veja aqui).

01h20: Ativistas de diversas partes do estado de São Paulo confirmaram presença na manifestação de sábado. Neste momento tem pessoas de cidades de mais de 100km de distância indo para o Instituto Royal (sim, de madrugada!). Certamente essa sexta-feira será um dia histórico no Brasil.

01h09: Segundo a ativista Antilia Reis, que está no local, chegaram as equipes do SBT e da Rede TV ao Instituto Royal (veja aqui).

01h05: Hashtag #institutoroyal em 1º lugar nos TrendingTopics Brasil do Twitter.

01h01: Segundo Fátima Valle, da organização, um grupo Black Bloc chegou neste momento no local e já indaviu o Instituto Royal com violência.

00h59: Hashtag #institutoroyal em 2º lugar nos TrendingTopics Brasil do Twitter. Só está atrás do programa que está no ar na Rede Globo.

00h48: Como chegar ao Instituto Royal | Para chegar ao Instituto Royal, como o mesmo é bem escondido, por motivos óbvios, sigam o mapa do restaurante Stefano, que é a 2 minutos do Instituto Royal. Quando chegarem no restaurante Stefano, sigam em frente na rua, verão uma pequena praça, um terreno baldio, virem a direita e desçam a rua até o fim. No fim da rua é o portão do Instituto. O segundo portão fica em uma entrada ANTES do restaurante Stéfano, na rodovia (para quem vem de SP- entrada a direita) desçam nesta entrada e virem a esquerda e chegaram no 2º portão.” (Google Maps | Localização exata na seta verde)

00h44: Outra ativista que está no local, Antilia Reis, informou neste momento que mais carros de polícia chegam ao local (veja aqui).

00h41: Foto: Policias da PM fizeram cinturão em frente ao portão destruído do Instituto Royal agora há pouco (veja aqui).

00h38: Foto: Uma das ativistas que está no local, Adriana Greco, publicou fotos do portão do Instituto Royal destruído (veja aqui).

00h37: Matéria que saiu agora há pouco no Portal de Notícias da Record, o R7, sobre o caso (leia aqui).

00h33: Em ligação gravada, representante do Instituto Royal confirma que há cães, camundongos e coelhos no local (veja aqui).

00h30: Segundo Adriana Khouri, que está no local, um ativista entrou e confirmou que há animais mortos (veja aqui).

00h22: Segundo informações não oficiais, o vereador Guto Issa e o Deputado Estadual Feliciano Filho estão neste momento no Instituto Royal tentando entrar com uma comissão.

00h15: Hashtag #institutoroyal em terceiro lugar nos TrendingTopics Brasil do Twitter.

00h12: AnonymousBrasil assume autoria por ataque ao site do Instituto Royal (veja aqui).

00h05: A petição já passou de 115 mil assinaturas. Se você ainda não assinou, assine! O número de assinaturas é importante porque mostra para os adminsitradores do município de São Roque-SP que o caso é sério e está repercutindo nacionalmente.

00h03: Palavras da organização: “Não há provas que estejam matando os animais…. no entanto é lógico que matem os mais debilitados pelos testes para eliminar provas… é o protocolo de qualquer ser humano que não tenha problemas mentais, e acredito que eles lá sejam bem espertos…” (veja aqui)

17/10 – Quinta-feira

17/10 – 23h55: Com 1,1 milhões de seguidores no Facebook, o Grupo AnonymousBrasil está acompanhando o caso do Instituto Royal. (veja aqui).

17/10 – 23h38: O grupo Black Bloc SP publicou agora há pouco em sua página oficial: “Só um aviso: essas mortes no Instituto Royal não vão ficar em vão!” (veja aqui)

17/10 – 23h34: Segundo a ativista Adriana Khouri, estão neste momento dentro do Instituto Royal 3 vigilantes, 8 funcionários (incluisve membros da diretoria) e 2 políticos. A ativista está indo para a delegacia prestar depoimento. Muitos outros ativistas estão no local.

17/10 – 23h37: As assinaturas contra o Instituto Royal já estão na casa dos 110 mil. É importante para aumentar a pressão e fechar esse lugar de uma vez por todas. Assine!

17/10 – 23h23: Palavras da organização: “Pessoal, quem está passando as informações de dentro do Royal é um funcionário que está ajudando escondido, no total 12 cães já foram mortos, e os gritos que elas estavam ouvindo eram de beagles sendo tirados pra serem escondidos. Como estavam todos estrupiados e cortados e rasgados, dói muito quando tocam neles!”

17/10 – 23h20: Palavras da organização: “A Adriana Khouri acabou de passar a informação por celular que realmente todos os celulares dos funcionários do royal foram confiscados, e estão todos dentro do royal agora, com 2 politicos, precisamos de reforço da policia de São Paulo, porque a policia de São Roque nada faz… Ajudem, divulguem, precisamos urgente de pessoas!”.

17/10 – 23h17: Matéria que saiu esta noite no G1, clique aqui.

17/10 – 23h11: A informação é de que os funcionários não puderam sair do instituto Royal e que tiveram seus celulares confiscados. Se isso for verdade, a instituição precisará lidar com a acusação de cárcere privado.

17/10 – 22h41: A ativista Adriana Khouri acabou de publicar: “Os animais mortos estao no porão.”

17/10 – 22h34: Segundo Fatima Valle, da organização: “Adriana khouri está implorando pela ajuda de alguém, os animais estão gritando de dor!”. A ajuda de promotores ou autoridades é necessária nesse momento.

17/10 – 22h08: A apresentadora Luisa Mell, que também está no local, relatou que a situação está terrível nesse momento. Muitos gritos dos animais. Leia: http://vsta.se/2cys

17/10 – 22h04: Há mais de meia hora ativistas que estão lá relatam que ouvem os cães gritando. A suspeita é de que estão mesmo sendo mortos, infelizmente.

17/10 – 21h58: ATENÇÃO: A ativista Adriana Greco afirmou que os cães estão sendo mortos! LEIA:http://vsta.se/oitb

17/10 – 21h02: Vídeo da organização dando entrevista à equipe da Rede Bandeirantes, gravado agora há pouco:http://youtu.be/ktCSkzltytc

17/10 – 20h58: Há rumores de que animais debilitados estão sendo sacrificados dentro do Instituto Royal, mas ninguém da organização publicou nada a respeito. Por enquanto, são rumores.

17/10 – 19h49: Neste momento, vários carros de ativistas estão no local. São dezenas de pessoas vigiando o Instituto Royal. Fotos tiradas agora: http://vsta.se/acq6

17/10 – 19h46: Segundo a organização, é importante que fique claro que o protesto de sábado precisa ser pacífico. Os animais precisam ser retirados de lá por veterinários e com o auxílio da Lei. Não é um chamado para invasão do local.

17/10 – 19h36: Segundo Fatima Couto Valle, uma das organizadoras da ação, a situação agora é calma e já chegaram muitos ativistas ao local.
(Fonte: http://vsta.se/qtrj)

17/10 – 19h23: A ativista Adriana Khouri acaba de postar várias fotos do local pelo celular. Veja as fotos: http://vsta.se/gekq

17/10 – 19h20: A ativista Adriana Khouri, que está no local desde sábado (12), declarou: “Obrigada. Revertemos com a presença em massa. Beagles não sairam, estão presos nos canis. Situação dominada por nós nos 2 portões.”

17/10 – 19h18: Segundo informações não oficiais, a TV TEM, afiliada local da Rede Globo, está neste momento se digirindo ao Instituto Royal.

17/10 – 19h10: Aos que pretendem se dirigir ao local, não se esqueçam de levar mantimentos, guarda-chuva etc. Chove neste momento no local.

17/10 – 19h07: Segundo informações não oficiais, equipes do SBT e da Record estão no local.

17/10 – 19h06: A médica veterinária Fernanda Beda, do CRMV, está no local.

17/10 – 18h58: De volta à São Roque, vindo de Brasília, o vereador Guto Issa está também na porta do Instituto Royal acompanhando a movimentação.

17/10 – 18h53: Na tarde de hoje, o Movimento Não Mate, grupo de São Paulo, declarou apoio aos protestos em São Roque e disponibilizou um cartaz especial sobre o caso. Baixe em http://www.naomate.org/#!vivisseccao/c21f2

17/10 – 18h47: Informações úteis para quem quiser ir hoje ao Instituto Royal (leia aqui http://vsta.se/kuio). Como são 2 portões, é necessária a presença de mais pessoas para manter o local vigiado e evitar que eles retirem os animais.

17/10 – 18h44: Ativistas estão bloqueando o portão 2 do Instituto Royal para que não saia nenhum carro. Este é o portão onde fica o canil do local.

17/10 – 18h41: Mais de 100 mil pessoas já assinaram a petição para aumentar a pressão sobre o caso! Assine também: http://vsta.se/m96z

17/10 – 18h40: A apresentadora Luisa Mell chegou ao local (Foto: http://vsta.se/od6l). A negociação é para que o Instituto Royal informe se tirou algum animal do local hoje.

17/10 – 18h33: Um carro de reportagem chegou ao local.

17/10 – 18h27: A ativista Adriana Greco, que está no local desde sábado (12), publicou fotos dos veículos que entraram e saíram hoje do Instituto Royal. Esta é a foto de uma das vans: http://vsta.se/aybj

17/10 – 18h23: Na manhã desta quinta-feira o vereador da cidade de São Roque-SP Guto Issa publicou o apoio que recebeu do Dep. Federal Ricardo Izar Jr. Assista ao vídeo, gravado no Congresso Nacional: http://youtu.be/y4G1solP9LQ

17/10 – 18h18: Não há informações de que animais foram retirados do local. O plano inicial da organização era sair hoje do portal do Instituto Royal para recarregar as baterias e voltar com todos os manifestantes no sábado. Porém, agora há um receio geral de que os animais sejam retirados nessa madrugada.

17/10 – 18h12: A petição oficial já passou das 99.000 assinaturas. É importante a pressão também através dessa petição, para que os administradores do município de São Roque saibam a repercussão do caso. Você já assinou? http://vsta.se/m96z

17/10 – 18h07: Durante a tarde de hoje, uma movimentação estranha nos portões do Instituto Royal fizeram a organização dos protestos pedirem ajuda. Vários carros e até um caminhão entraram e saíram do local. A suspeita é que eles tenham tentado retirar os animais para não serem flagrados por maus-tratos.

17/10 – 18h06: O site do Instituto Royal está fora do ar.

Mais sobre o salvamento dos Beagles do Instituto Royal (24/10/2013)

Animais experimentais são grandes responsáveis pela sobrevivência da raça humana no planeta, diz ex-coordenador do Concea (Jornal da Ciência)

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Ciência, Renato Cordeiro, pesquisador da Fiocruz, fala da importância da experimentação animal para a ciência 

Pesquisador titular da Fiocruz, Renato Cordeiro foi o primeiro coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), criado pela Lei Arouca (Lei 11.794/ 2008), que regulamenta a criação e utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica no país. Nesta entrevista exclusiva para o Jornal da Ciência, ele fala das regras e da importância desse tipo de experimentação para a humanidade.

As declarações de Cordeiro serão utilizadas em matéria a ser publicada na próxima edição do Jornal da Ciência impresso. As reportagens abordarão diversos aspectos da invasão do Instituto Royal, em São Roque, a 59 quilômetros de São Paulo, na madrugada do dia 18 de outubro. Durante a invasão, ativistas de proteção dos animais levaram do instituto 178 cães da raça beagle e sete coelhos, deixando para trás centenas de ratos. O ato tem sido rechaçado pela comunidade científica e visto como prejudicial à ciência.

Jornal da Ciência – Qual a importância da utilização de animais na pesquisa científica?

Cordeiro – Grandes avanços na saúde pública  foram propiciados à humanidade, graças à utilização de animais na pesquisa científica. Podemos citar como exemplos a descoberta e o controle de qualidade de vacinas contra a pólio, o sarampo, a difteria, o tétano, a hepatite, a febre amarela e a meningite. Testes com animais também foram essenciais para a descoberta de anestésicos, de antibióticos e dos anti-inflamatórios, de fármacos para o controle da hipertensão arterial e diabetes , da dor e da asma, para tratamento da ansiedade , dos antidepressivos, dos quimioterápicos, e dos hormônios anticoncepcionais. Atualmente, vários trabalhos estão sendo desenvolvidos em laboratórios brasileiros visando a descoberta de vacinas e medicamentos para a Malária, a Aids , Dengue , Tuberculose e outras doenças. Poderíamos, portanto, dizer que os animais experimentais são grandes responsáveis pela sobrevivência da raça humana no planeta.

Por que não é possível abrir mão desse tipo de experimentação?

Embora técnicas altamente sofisticadas e equipamentos com alta tecnologia sejam necessários para que algumas pesquisas sejam realizadas, em virtude da complexidade da célula biológica, o uso de animais de laboratório ainda é necessário para sua execução. Vale ressaltar que vários pesquisadores, no Brasil e no exterior, já desenvolvem grandes esforços visando a descoberta de métodos alternativos, para que algum dia os animais não sejam mais necessários ou utilizados em pesquisas experimentais. Atualmente, porém, somente em alguns poucos casos a Biologia Celular e Molecular, através de técnicas de cultura de tecidos, e simulações computacionais oferecem essa possibilidade. Neste sentido, é um grande equívoco, irresponsabilidade e desconhecimento da realidade ir para a mídia afirmar que os animais não são mais necessários para a descoberta de novas vacinas, medicamentos e terapias.

De que forma esses testes são regulados?

No Brasil, um grande marco para a pesquisa cientifica na área da saúde ocorreu com a aprovação da Lei 11.794 de outubro de 2008, conhecida como Lei Arouca, que regulamentou a criação e utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica no país. A nova lei criou o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), e obrigou as Instituições de Pesquisa a constituírem uma Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua).

A Resolução nº 1 do Concea determinou as competências das Ceuas , que são os componentes essenciais para aprovação, controle e vigilância das atividades de criação, ensino e pesquisa científica com animais, bem como para garantir o cumprimento das normas de controle da experimentação animal editadas pelo Concea.

As Ceuas representam uma grande mudança de cultura na ciência e são formadas por médicos veterinários e biólogos, docentes e pesquisadores na área especifica da pesquisa cientifica , e um representante de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabelecidas no país.

Ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o Concea tem apresentado um desempenho excelente. Uma de suas principais competências é expedir e fazer cumprir normas relativas à utilização humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa cientifica; credenciar instituições brasileiras para a criação ou utilização de animais em ensino e pesquisa científica; e monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a utilização de animais em ensino e pesquisa.

E como é a participação das entidades defensoras dos animais nesse processo?

Os representantes das sociedades protetoras de animais legalmente estabelecidas no país são profissionais muito qualificados, com formação pós-graduada em nível de doutorado, e têm dado excelentes contribuições nas discussões e deliberações do Concea. A Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para fins Cientificos e Didáticos (DBCA), publicada na Resolução Normativa 12 , de 20 de setembro de 2013 , uma bíblia para os laboratórios de pesquisa no Brasil, é um dos recentes exemplos de competência dos membros do colegiado.

Qual a importância da experimentação animal para os próprios animais?

Os animais domésticos como cães e gatos e os de interesse econômico como bovinos, suínos e aves também têm sido beneficiados com os avanços da ciência no campo da terapêutica e cirurgia experimental. Poderíamos destacar as vacinas para a raiva ,a cinomose , a febre aftosa, as pesquisas com o vírus da imunodeficiência felina, a tuberculose e várias doenças infecto-parasitárias.

(Mario Nicoll / Jornal da Ciência)

Leia também:

ABC e SBPC se manifestam contra a invasão do Instituto Royal – Texto assinado em conjunto pelos presidentes das entidades, Jacob Palis e Helena Nader

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=90153

Especialista da Fiocruz considera equívoco invasão ao Instituto Royal – Para Marco Aurélio Martins, o ataque de ativistas aos experimentos científicos é uma tentativa de desinformar “irresponsavelmente” a população

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=90093

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Instituto Royal nega que usava animais em testes de cosméticos ou de produtos de limpeza (Agência Brasil)

Médico considera “sensacionalismo” as imagens publicadas por ativistas em redes sociais com cães mutilados

O Instituto Royal negou ontem (23), por meio de um vídeo gravado pela gerente-geral da instituição, Silva Ortiz, que fazia teste de cosméticos ou de produtos de limpeza nos animais. Na madrugada de sexta-feira (18), ativistas invadiram o instituto e retiraram 178 cães da raça beagle, que eram usados em testes científicos. Os ativistas alegaram que os animais foram vítimas de maus-tratos e que eram usados como cobaias em testes de cosméticos e produtos de limpeza.

“Nós não fazemos testes de cosméticos em animais, este tipo de teste é feito apenas pelo método in vitro, ou seja, dentro de equipamentos de laboratórios, sem animais”, disse a gerente. Segundo ela, as pesquisas eram voltadas para medicamentos e fitoterápicos, para tratar doenças como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia, entre outras, bem como para o desenvolvimento de medicamentos antibióticos e analgésicos. “O objetivo é testar a segurança de novos medicamentos de forma que possam ser usados por pessoas como eu e você”.

De acordo com o médico Marcelo Morales, coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e membro da diretoria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), os animais retirados pelos ativistas do laboratório estão em perigo.

“Não se pode tirar animais que foram criados em biotérios [instalação com características próprias e adequadas, como um ambiente protegido, onde são criados ou mantidos animais utilizados com cobaias em testes] dessa forma repentina, porque eles podem morrer. Eles estão em risco neste momento. Esses animais são especiais, eles tem que ter atenção de médicos veterinários desde que nasceram. Havia animais idosos, com problemas renais e que eram acompanhados diariamente. Quando ele são retirados do instituto, estão em perigo. Até prontuários foram roubados”, disse.

O médico considera “sensacionalismo” as imagens publicadas por ativistas em redes sociais com cães mutilados. “Animal sem olho é sensacionalismo dos ativistas. O animal que apareceu com a língua ferida se feriu durante uma briga com outro animal e foi tratado. Já estava totalmente sem problemas”, informou.

De acordo com a presidente da Comissão de Ética em Experimentação Animal (Ceea) da Unicamp, Ana Maria Guaraldo, a evolução das pesquisas em células-tronco, da distrofia muscular e da doença de Chagas foi possível por meio da pesquisa com animais. “O marcapasso foi primeiro utilizado para o cão. Hoje quantas pessoas estão com a vida melhor porque arritmia está normal?”, questiona a pesquisadora.

Ana Maria defende que os ativistas se informem mais sobre as pesquisas em laboratório com animais e descarta a substituição total de animais em pesquisas científicas. “Dentro da lei existe uma previsão de que os métodos alternativos serão desenvolvidos e validados para diminuir o tipo de animais que se adota. O processo leva, em média, dez anos até chegar a validação desses novos métodos e quem desenvolve os métodos alternativos são os pesquisadores dentro de laboratórios”, explica.

Nas pesquisas são usados diversos tipos de animais, como camundongos, ratos, cães, ovelhas, peixes, gambás, tatus, pombas, primatas, codornas, equinos, entre outros. Segundo a pesquisadora, as novas moléculas devem ser testadas em dois roedores e um terceiro animal não roedor para que as pesquisas obtenham validação, segundo protocolos internacionais. “Os cães da raça beagle são dóceis e têm tamanho compatível. São animais que têm toda uma padronização internacional e já estão nos laboratórios do mundo todo há muito tempo”, disse Ana Maria.

Do outro lado, a coordenadora do Laboratório de Ética Prática, do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sônia Felipe, defende a extinção do uso de animais em pesquisas científicas. A professora alega que os métodos que usam animais podem ser cruéis e causar extremo sofrimento aos animais. “Os experimentos mais dolorosos, os de infecções, inflamações, os neurológicos, os lesivos com ácidos, fogo e todo tipo de danos internos ou externos não admitem analgesia, nem anestesia, porque mascara o resultado”, explica.

A pesquisadora também aponta que há alternativas para pesquisa científica sem o uso de animais, mas há desinteresse da indústria farmacêutica em aprofundar os conhecimentos em protocolos alternativos. “Essas formas estão relegadas pela ciência, porque muitas delas não fariam qualquer pessoa dirigir-se às farmácias na esperança de obter alívio ou cura para suas doenças. Se os humanos estão doentes, a maioria deles é por seguir uma dieta agressiva para sua saúde”, acredita Sônia Felipe.

(Heloisa Cristaldo/ Agência Brasil)

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-23/instituto-royal-nega-que-usava-animais-em-testes-de-cosmeticos-ou-de-produtos-de-limpeza

O Globo

Instituto Royal divulga vídeo negando maus tratos e uso de cosméticos em beagles

http://oglobo.globo.com/pais/instituto-royal-divulga-video-negando-maus-tratos-uso-de-cosmeticos-em-beagles-10517592#ixzz2ieEqfs7G

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Ministro diz que invasão de ativistas ao Instituto Royal foi “um crime” (Agência Brasil)

Segundo o ministro, quando se discutiu a legislação, discutiu-se também a necessidade que a comunidade científica de fazer testes com relação a novos medicamentos

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, condenou ontem (23), na Câmara dos Deputados, a invasão do Instituto Royal, em São Paulo, por ativistas de direitos dos animais. Para o ministro, o episódio, ocorrido na sexta-feira (18) passada, foi um “crime”. No incidente, os militantes retiraram do local 178 cachorros da raça beagle que eram usados em pesquisa científica.

“Essa invasão é um crime. Foi feita à revelia da lei. Quando se discutiu a legislação, discutiu-se também a necessidade que a comunidade científica tem – tanto as agências públicas, as universidades como as empresas – de fazer testes com relação a novos medicamentos. Em todo o mundo é assim. Não é só no Brasil não.”

Raupp foi à Câmara dos Deputados para participar de audiência pública conjunta de comissões temáticas da Casa sobre o Projeto de Lei do Código Nacional de Ciência e Tecnologia (PL 2.177/2011) que teve parecer apresentado hoje pelo relator, deputado Sibá Machado (PT-AC). Segundo o ministro, pela sua importância, trata-se de uma “miniconstituinte da Ciência e Tecnologia”, que vai dar um grande impulso ao setor no país.

Ficou decidido que a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados vai pedir ao colégio de líderes, na próxima semana, para colocar em votação no plenário o projeto de lei. A votação na comissão também ficou para a próxima semana, mas antes o relator vai se reunir com representantes de ministérios que participaram da audiência – Educação; Ciência, Tecnologia e Informação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Defesa – para discutir alterações no substitutivo que apresentou, acolhendo pontos considerados importantes por esses setores.

(Jorge Wamburg/Agência Brasil)

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-23/ministro-diz-que-invasao-de-ativistas-ao-instituto-royal-foi-%E2%80%9Cum-crime%E2%80%9D

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Anvisa analisa legislação que trata do uso de animais para fins científicos (Agência Brasil)

As regras para o uso de animais em pesquisa são definidas pela Lei Arouca e pelos comitês de ética em pesquisa com animais ligados ao Sistema de Comitês de Ética em Pesquisa

A legislação que trata do uso de animais para fins científicos e didáticos está sob análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A autarquia avalia se há lacunas referentes à fiscalização das pesquisas para produção de medicamentos e cosméticos que podem ter impacto no uso de cobaias.

De acordo com a Anvisa, a legislação atual não especifica o órgão responsável pela fiscalização dos laboratórios de pesquisa em animais. No âmbito da agência reguladora, não há exigência expressa para o uso de animais em testes, mas é necessária a apresentação de dados que comprovem a segurança dos diversos produtos registrados na Anvisa. Métodos alternativos são aceitos desde que sejam capazes de comprovar a segurança do produto.

Na semana passada, a autarquia informou, por meio de nota, ter firmado há dois anos cooperação com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para que sejam validados métodos alternativos que dispensem o uso de animais.

As regras para o uso de animais em pesquisa são definidas pela Lei 11.794, batizada de Lei Arouca, e pelos comitês de ética em pesquisa com animais ligados ao Sistema de Comitês de Ética em Pesquisa. Por definição da Lei Arouca, as instituições que executam atividades com animais podem receber cinco tipos de punição, que vão da advertência e suspensão de financiamentos oficiais à interdição definitiva do laboratório. A multa pode variar entre R$ 5 mil e R$ 20 mil.

Responsável por regular as atividades científicas com animais, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, determina, por meio de diretriz, que atividades científicas ou didáticas devem considerar a substituição do uso dos animais, a redução do número de cobaias usadas, além do refinamento de técnicas que permitam reduzir o impacto negativo sobre o bem-estar deles.

A diretriz também orienta os profissionais a escolher métodos humanitários para condução dos projeto e a avaliar os animais regularmente para observar evidências de dor ou estresse agudo no decorrer do projeto e a usar agentes tranquilizantes, analgésicos e anestésicos adequados para a espécie animal e para os objetivos científicos ou didáticos.

(Heloisa Cristaldo/ Agência Brasil)

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-23/anvisa-analisa-legislacao-que-trata-do-uso-de-animais-para-fins-cientificos

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ABC e SBPC se manifestam contra a invasão do Instituto Royal

23 de outubro de 2013

Texto assinado em conjunto pelos presidentes das entidades, Jacob Palis e Helena Nader

A Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em conjunto com as demais entidades representantes da Comunidade Científica rechaçam os atos violentos praticados contra o Instituto Royal, em São Roque-SP, que realiza estudos de avaliação de risco e segurança de novos medicamentos.

É importante esclarecer a sociedade brasileira sobre  o importante trabalho de pesquisa realizado no Instituto Royal voltado para o desenvolvimento do Brasil. O Instituto foi credenciado pelo Conselho Nacional de Controle em Experimentação Animal (CONCEA) e cada um de seus projetos avaliados e aprovados  por um Comitê de Ética para o Uso em Experimentação Animal (CEUA), obedecendo em todos os aspectos ao estabelecido pela Lei Arouca, número 11.794, aprovada pelo Congresso Nacional em 2008. Esta lei regulamenta o uso responsável de criação e utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em todo o território nacional, impedindo que a vida animal seja sacrificada em vão.

Saibam os cidadãos brasileiros que o CONCEA conta em seus quadros com representantes das Sociedades Protetoras de Animais legalmente estabelecidas no País, e que na história da medicina mundial, descobertas fundamentais foram realizadas, milhões de mortes evitadas e expectativas de vida aumentadas, graças à utilização dos animais em pesquisas para a saúde humana e animal.

O Instituto Royal é dirigido pelo Prof. João Antonio Pegas Henriques, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e sócio ativo da SBPC, pesquisador 1-A do CNPq, orientador de programas de pós-graduação, sempre criterioso, competente. Este Instituto é de sobremaneira importante para que o Brasil venha se capacitar de forma efetiva na produção de medicamentos e insumos para a saúde humana e animal.

É fundamental que as autoridades, mas principalmente que a sociedade em geral, impeçam atos equivocados que destroem anos de importante atividade científica, e garantam as atividades de pesquisa desenvolvidas nas Universidades e Instituições de Pesquisa brasileiras.

Em 22 de Outubro de 2013

Jacob Palis

Presidente da Academia Brasileira de Ciências

Helena Bociani Nader

Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

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Comportamento animal (Folha de S.Paulo)

23 de outubro de 2013

Editorial da Folha de S.Paulo sobre experimentos científicos em animais

O uso de animais em experimentos científicos é um tema de debate público que pode ser facilmente enredado numa polarização estéril.

Num extremo se aglutina o radicalismo sentimental dos que reputam defensável violar leis e propriedades para “salvar” animais de alegados maus-tratos. No outro, o pragmatismo míope dos que tomam o avanço da pesquisa como um valor superior a justificar qualquer forma de sofrimento animal.

O acirramento se repetiu em diversos países e, como no Brasil, o debate se desencaminhou – estão aí, para prová-lo, a invasão de um biotério em São Roque (SP) e a legião de apoiadores que encontrou.

Não se chegou aqui, ainda, ao paroxismo alcançado no Reino Unido em 2004, quando a Frente de Libertação Animal impediu, com ameaças e ataques, a construção de centros de testes com animais em Oxford e Cambridge.

Faz muito, entretanto, que a discussão se emancipou do extremismo irracional. Pesquisadores são grandes interessados em diminuir o uso de animais, porque isso custa caro e expõe seus estudos a questionamentos éticos.

Em alguns casos, porém, tal recurso ainda é inevitável, como testes de carcinogenicidade (capacidade de provocar tumores). Banir todas as cobaias implicaria impedir testes de segurança em novos produtos, muitos dos quais criados para aliviar o sofrimento humano.

É inescapável, assim, render-se a uma hierarquia de valores entre as espécies: uma vida humana vale mais que a de um cão, que vale mais que a de um rato. Os próprios invasores do instituto em São Roque, aliás, resgataram 178 cães e deixaram os roedores para trás.

Isso não significa autorizar cientistas a atormentar, mutilar ou sacrificar quantos animais quiserem. A tendência civilizatória tem sido submetê-los ao que ficou conhecido, em inglês, como a regra dos três Rs: “replacement” (substituição), “reduction” (redução) e “refinement” (aperfeiçoamento).

Em primeiro lugar, trata-se de encontrar substitutos. Muito progresso se fez com sistemas “in vitro”, como o cultivo de tecidos vivos para testar substâncias potencialmente tóxicas. Depois, quando os animais são imprescindíveis, cabe reduzir ao mínimo o número de espécimes. O terceiro imperativo é refinar métodos para prevenir sofrimento desnecessário.

São os princípios que governam várias leis nacionais sobre a questão, como a de número 11.794/2008 no Brasil. Numa democracia viva, como a nossa, há caminhos institucionais tanto para cumpri-la quanto para modificá-la, e invasões tresloucadas não se encontram entre os admissíveis.

(Folha de S. Paulo)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/135200-comportamento-animal.shtml

Texto complementar publicado na Folha:

O sentimento dos animais

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/135252-o-sentimento-dos-animais.shtml

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FeSBe divulga manifesto em repúdio à invasão do Instituto Royal

23 de outubro de 2013

Representante de sociedades científicas ligadas à biologia experimental considera que depredações, vandalismo e roubo devem ser punidos com rigor

A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) divulgou manifesto para expressar seu repúdio à invasão do Instituto Royal, em São Roque, SP. De acordo com o texto, a sociedade quer melhor qualidade de vida, que a expectativa de vida aumente e que a saúde animal evolua no mesmo ritmo. “A pesquisa científica tem respondido a essa demanda, mas é preciso que o obscurantismo seja erradicado do nosso meio para que a sociedade possa usufruir dos recentes avanços científicos e dos que ainda serão produzidos”, diz o manifesto.

Leia o documento na íntegra:

“Manifesto sobre experimentação animal

A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) vem a público expressar o seu repúdio à invasão, depredação e furto qualificado de animais de experimentação do Instituto Royal, em São Roque. Na segunda década do século XXI, não é mais possível que atitudes como essa, só explicáveis pelo obscurantismo que ainda domina grupos minoritários de nossa sociedade, sejam toleradas, em qualquer nível. O referido Instituto segue normas técnicas e éticas do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (CONCEA), além dos requisitos de outros organismos nacionais e internacionais, conduzindo pesquisas de elevada relevância no desenvolvimento de medicamentos e outros produtos, fundamentais tanto na saúde humana como animal! Assim, destruir um patrimônio desses ou impedir que a instituição continue a fazer essas pesquisas implica inclusive em desrespeito aos próprios animais. A Lei 11794, ou Lei Arouca, rege as pesquisas com animais no Brasil, e deve ser respeitada como as outras leis que regem todas as nossas atitudes diárias como cidadãos. Transgressões eventuais da Lei Arouca devem ser punidas com todo o rigor da Lei; depredações, vandalismo, roubo e bloqueio dos direitos de outros também devem ser punidos com o mesmo rigor, dentro do Estado de Direito em que vivemos. Qualquer postura diferente dessa significa o afastamento do Estado de Direito, com as óbvias consequências que daí podem advir.

A FeSBE, como representante de sociedades científicas ligadas à biologia experimental, apoia e sempre apoiará as pesquisas científicas conduzidas dentro dos princípios científicos e éticos, que são de domínio público, incluindo os que regem a experimentação animal. A sociedade em geral quer uma melhor qualidade de vida, quer que a expectativa de vida aumente e quer que a saúde animal evolua no mesmo ritmo. A pesquisa científica tem respondido a essa demanda, mas é preciso que o obscurantismo seja erradicado do nosso meio para que a sociedade possa usufruir dos recentes avanços científicos e dos que ainda serão produzidos nos próximos tempos.

Diretoria da FeSBE”

Entrevista com Pablo Ortellado (Desentorpecendo a razão)

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Por Coletivo DAR e Desinformémonos, 10/09/2013

Com trajetória de ativismo primeiro no movimento punk e depois nas lutas antiglobalização da virada dos 1990 para os 2000, Pablo Ortellado hoje é professor de gestão de políticas públicas na USP Leste. Referência para os ativistas do movimento autônomo e autor de “Estamos vencendo: resistência global no Brasil”, Ortellado lançará nos próximos dias o livro “20 centavos: a luta contra o aumento”, escrito em parceria com Elena Judensnaider, Luciana Lima e Marcelo Pomar, e foi exatamente para entender a conjuntura das lutas sociais após o explosivo mês de junho, tema do livro, que ele encontrou um espaço em sua reta final de escritura para conversar com o Coletivo DAR e oDesinformémonos, que nessa postagem em comum esperam contribuir para a reflexão em torno do que compartilham, a busca pela transformação e pela autonomia.

Na entrevista, Ortellado traça um rico panorama do que foi o movimento autônomo em São Paulo e no Brasil desde suas origens, reflexão que ganha ainda mais importância em um momento em que todos buscam aprender e apreender as lições de horizontalidade e ação direta trazidas pelas mobilizações massivas ocorridas pelo país. Ele comenta as raízes zapatistas do movimento e como este desde seu princípio foi identificado com tecnologias que em verdade foram criadas em seu interior, e situa a importância de iniciativas como o Centro de Mídia Independente (CMI) no processo.

Além de imprescindíveis reflexões sobre o que o MPL tem para ensinar aos ativistas anticapitalistas, sobrou tempo também para uma crítica ao Fora do Eixo, definido por Ortellado não como uma experiência de política alternativa, mas como uma organização “hipercapitalista”.

Quando começou seu ativismo?

Minha militância começou no movimento punk dos anos 1980. É a geração dos punks que se politizaram, no finalzinho dos anos 1980. Deve ser a segunda ou a terceira geração do punk em São Paulo. Tem aquela do final dos 1970, que a gente chamava de “geração 82”, que eram uns caras mais velhos. E a nossa vai até 1988, 1989, é uma geração que se politizou, que fez o encontro da contracultura com a ação política.

Foi a geração que encontrou os sindicatos. Em 1987 e 1988 a gente tentava organizar o sindicato dos office-boys – eu era office-boy – junto com um processo de refundação da Confederação Operária Brasileira, que era a Confederação Operária Anarquista dos anos 1910.

E teve o processo de encontrar os velhinhos, os “anarco-nônos” como a gente chamava, no Centro de Cultural Social nos anos 1980. Foi muito importante para a minha geração, e acho que para eles também foi. Reencontrar com o anarquismo, surgindo de um jeito muito diferente. Foi um encontro importante também porque foi o encontro de duas gerações militantes. Eles já não eram a geração da greve de 1917, eram a geração derrotada, dos anos 1930. O Centro de Cultura Social foi uma estratégia do movimento operário derrotado pelos comunistas e depois pelo Estado Novo, eles optam por essa estratégia cultural de fundações de cultura social. E eles tem ainda, eles guardam a historia das lutas sociais dos anos 1910 e 1920, receberam essa vivencia dos mais velhos, mas sao uma geração da derrota, que foi mantendo vivo o legado do anarquismo em São Paulo durante quase todo o século 20.

Acho que para eles, deve ter sido muito vivo ver aquele bando de adolescentes nos anos 1980 cheios de interesse pelo anarquismo. E foi um movimento interessante de troca, no qual a gente aprendeu bastante com eles a respeito de toda essa história de lutas e eles também. Por incrível que pareça, embora a gente viesse da contracultura, um outro mundo do mundo dos sindicatos anarquistas dos anos 1930, houve muitos contatos. Inclusive nos elementos contraculturais. Por exemplo, o Centro de Cultura Social só tem uma propriedade, que é um sítio naturista. Então eles eram naturistas, eram vegetarianos, eram adeptos do amor livre. Então vários elementos da contracultura que a gente carregava ainda naqueles anos – porque o movimento punk em São Paulo tinha algumas características bem particulares, eram meio incipientes, meio confusos, a gente encontrou apoio e espelhamento na experiência histórica dos velhinhos e houve muita troca.

Houve casos super interessantes já nos anos 1990, dos velhinhos se tornarem veganos, que era uma coisa totalmente da nossa geração, a partir do intercâmbio com os punks. Tinha algumas coisas bem peculiares, a minha geração era uma que não usava drogas. Eu nunca fumei maconha. E fui beber depois dos 25 anos. Isso não tem nada a ver com os straight-edges, era outra coisa. Tem a ver com a cultura da disciplina militante do anarquismo dos anos 1930, uma coisa que a gente, do meu grupo pelo menos, da Santa Cecília, que frequentava o Centro de Cultura Social, incorporou. A gente não tolerava pessoas que bebiam e fumavam, porque “era coisa de gente alienada”. Uma percepção totalmente em desacordo com a cultura punk que é punk de esgoto que bebe pinga.

E já tinha isso.

Ah sim, claro, era a cultura dominante. A nossa geração, a geração dos punks que se politizaram, tinha ojeriza a isso, achava que era coisa de playboy. Eu não sei, acho que gerações posteriores não tiveram isso, mas essa que teve esse contato, incorporou elementos que não eram nossos, eram elementos dos velhinhos. Embora tivesse esse contato com a contracultura, que a gente acha que a contracultura é uma invenção dos anos 1960, dos hippies, mas a gente via nas discussões do movimento operário vários debates sobre feminismo, sobre natureza, sobre vegetarianismo, todos esses elementos que a gente considerava contraculturais, muito presentes.

Eles tratavam com muita tranquilidade, embora de um jeito totalmente diferente. Porque nosso discurso era anti-disciplinar, contra as instituições, contra as regras. O deles não, era auto-disciplinar, era a ideia de praticar o amor livre por não precisar do Estado ou da Igreja ditando para a gente como é, tipo “nós fazemos nossas regras”, diferente do “rejeitamos as regras”. Tinha contatos e diferenças e minha geração é desse intercâmbio, final dos anos 1980.

Como foram os anos 1990?

Acompanhei pouco, porque fui pros Estados Unidos, militei no hardcore, fiz outras coisas e só retomei no fim dos anos 1990, então tenho um hiato na história de São Paulo. Já no final dos anos 1990 surge o movimento antiglobalização que é a confluência de outras coisas. Tinha essa cultura anarquista ligada à contracultura, ao hardcore, ao punk; tinha uma tradição libertária no movimento estudantil, principalmente na FFLCH; e tinha esse contexto mundial de resistência ao neoliberalismo.

No final dos anos 1990 vários de nós estávamos acompanhando as listas das mobilizações, estava acontecendo bastante coisa na América Latina. Teve a greve da UNAM, depois teve o 501 na Argentina. O 501 foi um movimento muito importante, foi o pessoal que depois viria para o movimento antiglobalização. Surgiu contra o processo eleitoral e tem uma lei que o voto é obrigatório se você tiver a até 500 km do seu domicílio eleitoral. Então o movimento era uma caravana, com vários grupos ativistas, que levava você até 501 km.

Isso marcou muito a esquerda argentina porque era uma iniciativa dos jovens não anarquistas, era o que viria a ser o autonomismo argentino. Eles organizaram assembleias cujo lema era “Existe política além do voto”. Então a gente estava muito inspirado por essas coisas. Campanhas de apoio aos zapatistas, a greve na UNAM, o movimento 501 eram mais ou menos o panorama latino-americano.

E aí em 1997, no Segundo Encontro Intergaláctico pela Humanidade e Contra o Neoliberalismo, dos zapatistas, surgiu a ideia de fundar a Ação Global dos Povos (AGP), que era confederar os movimentos sociais de base voltados para a ação direta, para organizar globalmente uma oposição ao neoliberalismo.

No Brasil, como era a AGP?

No Brasil, a gente começou, era isso: a contracultura do hardcore e do punk, o movimento estudantil principalmente da USP não ligado a partidos e pequenos coletivos, pequenos coletivos feministas, pequenos coletivos ambientalistas… Esse era o caldo. A gente começou a se reunir, entrando para valer, no ano 2000.

Já tinha uma cultura de internet no movimento?

Sim, era totalmente cultura de internet. Uma das coisas totalmente distintivas do movimento antiglobalização em relação a movimentos anteriores dos quais ele é filiado é que ele era totalmente organizado globalmente.

Antes as coisas iam, se espelhavam, uma luta influenciava a outra, mas não havia uma organização de fato de as lutas se corresponderem. Com a internet isso mudou completamente, esse movimento foi completamente articulado.

Por exemplo, a gente sofreu repressão no A20 em 20 de abril de 2001. Aí ocuparam a embaixada brasileira em Amsterdã, em Roma e assim, completamente articulado, foi a partir dos relatos que a gente mandou para os companheiros. E vice versa: quando aconteceu a morte do Carlo Giuliani em 2001 a gente ocupou o consulado da Itália, e não era uma coisa espontânea, era uma coisa de articulação da rede de solidariedade. A gente ensaiou essa possibilidade de organização horizontal num nível internacional.

A grande inspiração você diria que foram os zapatistas?

Com certeza. A ideia da AGP nasceu num encontro zapatista, em Barcelona. Nasceu a ideia e o primeiro encontro fundador da AGP foi em Genebra em 1998.

Quais os princípios que ligavam essas pessoas e coletivos?

Todos exatos eu não lembro de cabeça, mas eram os princípios da autonomia, da horizontalidade, a ideia de não ser uma organização. A AGP não era uma organização, era uma espécie de rede de solidariedade e luta. A ideia da diversidade de estratégias de luta, de não termos uma linha única que fosse imposta, de rejeição dos modelos já estabelecidos de luta, e uma crítica muito forte a todas as formas de opressão. O que não era algo necessariamente novo, mas levávamos muito sério. Incorporamos essas lutas do feminismo, do movimento negro, de forma muito forte.

Na verdade a gente via o processo de globalização como uma oportunidade para federar as lutas que tinham se fragmentado nos anos 1960, era nossa leitura. Antes dos anos 1960 era o movimento operário que conduzia a luta social, depois se fragmentou no movimento feminista, movimento ecológico, movimento negro, e assim por diante.

E nossa ideia era que o processo de globalização econômica permitia federar essas lutas porque afetava as mulheres que estavam trabalhando num workshop no México, afetava o problema do desmatamento porque suspendia as regulações ambientais para gerar competitividade entre os países, então o movimento ambiental podia se somar, o movimento trabalhista porque suspendia também a proteção ao direitos trabalhistas para flexibilizar a mão de obra, etc.

Quando demos o nome de anticapitalismo no final dos anos 1990, é curioso, tinha uma acepção diferente, porque não era econômica. Era a ideia de que o capitalismo era a soma de todas essas formas de dominação e exploração, e que o anticapitalismo era a federação de todas essas lutas em uma luta comum, a luta contra o neoliberalismo. Foi realmente uma tentativa. Tanto que por exemplo, na nossa rede da AGP aqui teve vários grupos feministas, vários grupos ambientais, alguns sindicatos pequenos, no Ceará tinha um pessoal do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), então a gente confederava lutas muito diferentes, mas aqui muito orientadas na luta contra a ALCA [Área de Livre Comércio das Américas].

Como funcionava a AGP a nível mundial, como um coletivo daqui se vinculava, se relacionava?

A AGP não era nada. A AGP era uma ideia, uma carta de princípios. Qualquer um que respeitasse essa carta de princípios levantava a mão. Formalmente, nos encontros, tinha delegações da AGP. Então o primeiro que aconteceu em Genebra em 1998, o delegado brasileiro foi o MST. E o MST se somou às nossas primeiras manifestações, participava. Nossa primeira reunião se eu não me engano foi inclusive na sede da Consulta Popular, foi o MST que deu toda a infraestrutura. Mas aos poucos, digamos, eles participavam, mas não eram os atores mais importantes da AGP aqui.

E depois, o que houve para que a AGP fosse se desarticulando?

Esse ciclo se desgastou. Ficamos muito ativos desde 1998, acredito que o auge tenha sido em 2000, a gente fez o S-26, barrando um encontro do Banco Mundial e do FMI em Praga e acho que foi nossa grande conquista. Fizemos ações em cerca de 300 cidades no mundo e eram totalmente dominadas pelo movimento autônomo, conduzidas por nós, o grande feito político foi termos coordenado protestos em centenas de cidades, muitas milhões de pessoas. Depois tiveram outros grandes, protestos em Gênova, houve vários.

Mas a fórmula era tentar copiar o sucesso de Seattle. A ideia original eram os “carnavais contra o capitalismo”, que quem tinha dado a ideia eram os companheiros de Londres, do “Reclaim the streets”. Eles vinham da confluência do movimento de politização das raves e do movimento anti-estradas, ligado a coletivos ambientais. E faziam essas festas de rua que bloqueavam estradas e tal, e eles que lançaram a ideia de carnavais globais contra o capitalismo. Tinha esse caráter meio contracultural.

Essa ideia foi lançada e a primeira fez que aconteceu globalmente de fato foi no J18, 18 de junho de 1998, em dezenas de cidades. Aí em seguida teve Seattle, que foi 30 de novembro de 1999, e depois 26 de setembro de 2000. E em 2000 a gente já estava completamente articulado globalmente, foi quando a coisa atingiu centenas de cidades.

Em Seattle tinha dado muito certo, porque conseguiram barrar fisicamente a reunião da OMC [Organização Mundial do Comércio], da rodada do milênio. A estratégia era pegar um mapa, o lugar do encontro, barrar todos os acessos por meio de bloqueio de ruas. Atrasou os delegados, os sindicatos estavam fazendo uma megamanifestação, o Clinton estava na parede porque tinha eleição próxima, isso gerou um caos. E a rodada do milênio que era um projeto extremamente ambiciosa de desregulamentação econômica em âmbito mundial, falhou miseravelmente.

Isso virou um espécie de paradigma do movimento antiglobalização: fazemos grandes manifestações tentando bloquear ou invadir os eventos, e centenas de protestos pelo mundo para aumentar a pressão. Fizemos isso inclusive aqui, teve o encontro do BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] em 2002 e fizemos protestos em Fortaleza, por exemplo.

Mas esse modelo começou a se esgotar, porque ficávamos correndo atrás, começou um sentimento de que a gente estava girando em falso, que a experiência de Seattle nunca mais ia acontecer. Teve o 11 de setembro que endureceu nos EUA e em outros países a maneira como o Estado combatia esse movimento, ameaçando aplicar leis antiterroristas por um lado e, por outro, a ameaça de uma guerra a nível global fez com que a gente fosse mudando gradativamente para o movimento antiguerra. Acho que essas duas questões foram levando esse modelo para o esgotamento, além dos aspectos internos, a sensação de que não estávamos caminhando para nenhum lugar.

Houve um movimento natural de ir voltando para os coletivos locais. O pessoal da Argentina, por exemplo, foi em peso para o Movimento Piquetero, alguns para o movimento de assembleias. Aqui, teve uma galera que foi para o Movimento Passe Livre (MPL).

Além dos bloqueios e manifestações de solidariedade, quais eram os outros eixos de atuação da AGP?

Aqui, por exemplo, a gente fazia muita campanha pública. Fizemos toda a campanha contra a ALCA, muito antes de entrarem as igrejas, os partidos políticos. A gente ia em escola, sindicato, associação de bairro, produzimos centenas de panfletos, jornais, fizemos uma campanha bem estruturada, de informação. Explicar o que era a ALCA, quais seus impactos, o que significava para as relações trabalhistas, para o meio ambiente, e assim por diante. Isso articulado com os protestos. Acho que adquirimos um nível bom de organização, e tinha bastante gente simpática ao movimento, financiavam nossas publicações.

Embora eu ache que para a coisa ter vingado tenha sido importante a participação dos partidos políticos, da igreja católica, o plebiscito que foi feito sobre a ALCA, isso ajudou a enterrar a ALCA, já por volta de 2003.

Quais as características e especificidades dos movimentos que se seguiram a esse processo, que hoje se convencionou chamar de movimentos autônomos?

A ideia de coletivos autônomos foi sendo construída muito no movimento antiglobalização. Antes a gente tinha uma cena anarquista. Isso tem a ver com a contracultura brasileira, que não teve a interface com a política. Foram dois caminhos, numa trilha os tropicalistas, os hippies, na outra, a luta armada contra a ditadura militar, a crítica ao stalinismo. Essas coisas não se encontravam, como aconteceu, por exemplos nos Estados Unidos, na Itália.

Essa fusão só aconteceu aqui com os punks. Que o punk antes era despolitizado, se associava o que a gente chama de punk 82 com algo mais social que político, era a classe trabalhadora gritando com uma guitarra. Um grito confuso, um grito sem experiência política, mas gritando. Um grito de revolta contra a pobreza, a exclusão, misturado com algo contracultural, existencialista, tudo junto e muito confuso.

Essa coisa do anarquismo é do fim da segunda e da terceira geração do punk, que se aproximou mais da tradição sindical do anarquismo brasileiro. Tem um fato que é muito marcante, em 1988 tem um 1 de maio que fazemos a segurança da manifestação, junto com a CUT [Central Única dos Trabalhadores]. Era a COB, a Confederação Operária Brasileira que a gente estava tentando refundar, junto com a CUT e outras centrais. Nesse momento estava começando a se definir entre os punks um grupo anarquista, que lia Proudhon, Bakunin, frequentava o Centro de Cultura Social, era uma novidade.

Outros grupos de punks, misturados com skinheads, que estavam caminhando para a direita, essa cisão só aconteceu no final dos anos 1980, e eles vão para esse 1 de maio para bater, e tomam uma surra. Menos dos punks porque a gente era muito miudinho, mais dos sindicalistas. Tomam um pau. Acho uma marca dessa cisão ideológica da contracultura brasileira. Para mim a fusão entre contracultura e política se concretizou nesse dia. Tem a direita e tem a esquerda. Os skinheads começaram a flertar com o integralismo e viraram fascistas e outro grupo eram os anarquistas.

No movimento antiglobalização, tinha, por um lado, a rejeição aos partidos políticos, à hierarquia, tinha discurso libertário mas tinha uma visão mais ampla. A gente dialogava com as ONGs, com movimentos mais tradicionais na sua forma de organização, começou a haver certa diferenciação com um anarquismo mais programático. Começou a surgir essa ideia do movimento autônomo, também sob inspiração da teoria político mais autonomista, seja na tradição francesa como Castoriadis, seja na italiana, como Negri ou Mario Tronti. Algumas pessoas começaram a ler, e foi se desenvolvendo esse entendimento, de se juntar também aos marxistas dissidentes mais horizontalistas, que nunca tinham sido bem vindos no movimento anarquista por razões históricas. Autonomia em relação ao Estado e em relação ao mercado. Isso é uma construção do final dos anos 1990, início dos 2000.

E o Fórum Social Mundial?

O Fórum Social Mundial foi uma construção totalmente separada da nossa. Tinha o Fórum Econômico Mundial de Davos, que juntava representantes das empresas, dos governos, do setor acadêmico e fazia um grande encontro de cúpula dos líderes mundiais para discutir assuntos de interesse global. O Fórum Social Mundial foi pensado exatamente nos mesmos termos originalmente. Era para ser um encontro das lideranças dos sindicatos, das lideranças dos movimentos sociais e das lideranças dos partidos políticos, numa grande conferência contra-hegemônica.

Nesse momento já tinha o movimento antiglobalização, um movimento de base horizontalista, e já tinha sua importância. As primeiras propostas do Fórum eram de um encontro de cúpula que as pessoas inscreviam lideranças. Aí abriram um negócio chamado oficinas que permitia a participação de todos. E as oficinas bombaram, porque o movimento era horizontal. E subverteu.

Apesar de não surgir da nossa tradição, os organizadores do Fórum souberam incorporar, digamos, esse caráter horizontalista e deixar o encontro virar outra coisa. Ficou mais participativo, mais rico. A gente nunca participou ativamente, da construção, mas aproveitava que vinha gente do mundo inteiro, e sempre fizemos, ao menos até 2005, encontros paralelos.

Você vê, então, o MPL como uma espécie de continuidade desse processo?

Totalmente. O MPL tem duas origens: o movimento antiglobalização e outra que vem ideologicamente do trotskismo, mas que vem talvez mais que isso, do movimento estudantil pelo passe livre. Nos anos 1990 tem a luta forte pelo passe livre estudantil que traz como inspiração as conquistas no Rio de Janeiro, então tem uma tradição estudantil forte.

Em Florianópolis, por conta do Juventude Revolução Independente, começaram a defender essa ideia da autonomia a partir do trotskismo. A partir de uma leitura e reflexão interna dentro do trotskismo, atuando com o conceito de autonomia nesse campo da luta pelo passe livre estudantil. Aí nasce dessa experiência de Floripa, por um lado da Juventude Revolução Independente por sua vez ligada ao processo do passe livre estudantil dos anos 1990, e por outro,  o movimento antiglobalização.

Vários militantes do movimento antiglobalização compuseram o MPL original de Floripa. Quando a gente faz o primeiro encontro do MPL lá no Fórum Social Mundial de 2005, estão presentes muitos do movimento antiglobalização e principalmente do CMI [Centro de Mídia Independente], que é, digamos, a face mais organizada do movimento.

O CMI era praticamente a expressão midiática do movimento antiglobalização. E o CMI era organizado, tinham vários grupos locais que se reuniam. Sempre funcionou como uma espécie de esqueleto da AGP, mais claramente organizado porque tinha coletivos, endereços, comunicação global, um site de referencia. Foi muito importante para o movimento antiglobalização como um todo. E serviu como meio de difusão do MPL. Tanto é que acho que quase todos os primeiros MPLs em 2005 vieram de coletivos do CMI.

Chegando nos tempos atuais, como você vê esses coletivos e movimentos autônomos que estiveram envolvidos na onda de mobilizações que começou em junho? E também as novas articulações entre esses movimentos que essa jornada de lutas tem impulsionado?

Acho que essa experiência da luta contra o aumento da tarifa trouxe um salto qualitativo muito importante. Essa tradição de luta que a gente remonta ao zapatismo, ao movimento antiglobalização, mais recentemente ao Occupy Wall Street, ao 15M, e lá atrás a maio de 1968, às lutas da autonomia italiana, essa tradição é muito marcada pela valorização do processo de organização.

Ou seja, a ideia de que devemos fazer política pré-figurativa. Que a forma de organização do movimento deve espelhar a sociedade que a gente quer. Então ser horizontal, inclusivo, não ser sexista, não ser racista, um enorme cuidado com o processo. É processo político e também criativo – então fazer intervenções divertidas, contraculturais, é a mesma valorização do processo: queremos uma vida prazerosa, desburocratizada das amarras institucionais.

Eu faço uma avaliação crítica que essa característica fez com que historicamente a gente fosse muito desatento aos resultados da luta. Várias experiências dessa se perderam por serem incapazes de ter um foco claro de luta. No movimento antiglobalização, era um esforço enorme a gente converter a luta em uma luta objetiva contra a ALCA. Vamos pressionar o governo brasileiro a não assinar a ALCA. Fazer isso era um esforço, porque a tendência do movimento era ser algo auto expressivo, carnaval contra o capitalismo. Uma explosão de rebelião antissistêmica.

O que estava valorizado aí? O processo, a forma de luta. Um dia, quando a gente vencer, que a gente não sabe como, vai ser por meio do fortalecimento da luta, que vai ser horizontal, participativa, comunitária. Mas isso fazia com que o movimento não tivesse um objetivo de curto prazo ligado a esse objetivo de longo prazo. Não tinha estratégia para vencer. Por sorte, em Seattle funcionou e criou um paradigma de estratégia para vencer: a gente barra. Foi tentado em vários lugares, nunca mais aconteceu.

Mas se olhar a experiência do 15M, do Occupy Wall Street e das ocupas pelo mundo todo, também daqui como o Ocupa Sampa, essa incapacidade de ter um foco apareceu. Isso aconteceu desde o final dos anos 1960 se pegarmos gênese do movimento.

E eu acho que a grande novidade aqui é que o MPL criou um novo paradigma. Ter um objetivo de curto prazo, que é um processo de uma utopia, de uma transformação mais profunda. Qual a transformação mais profunda? A desmercantilização do transporte. Direitos público à mobilidade urbana. Mas isso se concretiza num passo: a tarifa voltar para trás. É totalmente contra-intuitivo, do jeito que a coisa é, a tarifa sempre cresce. A partir do momento que ela volta para trás, você coloca no horizonte a possibilidade de voltar para trás até seu limite, que é o zero.

E isso, cara, parece selvagem, há dois meses atrás diriam que é coisa de extremista, de gente delirante, e eles mostraram isso que agora está no centro da pauta: não tem um partido, um veículo de comunicação ou um político que não estejam discutindo essa pauta que há dois meses era chamada de delirante, sem pé na realidade.

Eu acho que eles conseguiram criar isso. E era factível, apesar de bem difícil. Foi suado, custou bastante trabalho, muita gente foi presa, muita gente apanhou, teve gente que morreu, mas era factível, foi factível.  E isso ampliou os horizontes.

Mas tem mais do que isso aí, não? Porque já teve outros aumentos que foram barrados…

Já teve, já teve.  Na verdade eu estou falando do MPL como um todo…

Ah, você acha que já nas primeiras vitórias isso está contido?

Já contém isso, sim. Eu acho que o MPL daqui simplesmente deu muita visibilidade por estarmos em São Paulo, mas o MPL é isso, ele nasce do aprendizado da Revolta do Buzú de Salvador. A Revolta do Buzú foi um movimento espontâneo, de jovens – molecada mesmo, adolescentes, até pré-adolescentes – que saíram nas ruas e bloqueram a cidade durante vários dias contra o aumento das passagens e foram traídos pela UNE.

Eles não tinham um instrumento político. O MPL é a busca por aprender com esse erro, aprender com o processo espontâneo. Quem inventou, quem exemplificou essa estratégia de luta foram os meninos de Salvador, só que teve uma falha, já que não havia com quem negociar.  E eles fracassaram, perderam bem perdido com a traição da UNE. E aí a ideia do MPL é dar um estamento político pra essa luta, e fomentar essas revoltas que tinham nascido espontaneamente.  Um grupo político vai fomentar uma revolta.

E aconteceu em Floripa duas vezes, 2004 e 2005. Depois aconteceu em várias cidades, deve ter tido mais de dez revoltas de transporte entre 2004 e agora.  Talvez mais de vinte.  E as instituições políticas foram surdas a esse processo. E os meninos do MPL de São Paulo continuaram, “um dia vai virar aqui, tem que virar, ta virando em todo lugar”.  Eles apostaram, continuaram insistindo na luta e tiveram vários acertos estratégicos, amadureceram estrategicamente, começaram a pensar no curto prazo, em como fazer para pressionar, houve uma maturidade no jeito político de atuar que eu acho um aprendizado  para o movimento autônomo não só do Brasil como do mundo.

Sem brincadeira: Ocuppy WallStreet tinha muito a aprender com o que os meninos do MPL fizeram, se eles tivessem os vinte centavos deles pro sistema financeiro as coisas teriam sido muito diferentes, podia ter tido uma vitória. E que não é só uma pequena reforma,  o passe livre é uma pequena reforma que aponta imediatamente pra sua própria natureza de uma profunda transformação do sistema.  Liga-se com a desmercantilização do transporte, e isso abre o precedente para várias outras desmercantilizações, é como um novelo de lã que você começa a puxar e vai ampliando os horizontes.

Conseguiram colocar uma meta de curto prazo, exequível e intrinsicamente ligada ao processo de transformação da sociedade que a gente quer.  E ao invés de valorizar apenas o processo de luta, valoriza-se também o processo de luta, porque é um movimento autônomo, que faz essas discussões de que o processo tem que ser horizontal, independente dos partidos e etc., mas não descuida da conquista de objetivos práticos de curto prazo que vão acelerar essa passagem pro objetivo de longo prazo.

Desde esse começo da Internet que você fala desenvolve-se também um saber relativo a organização de movimentos pelas redes, mas isso talvez tenha explodido no senso comum agora, não? É de agora que vem mais à tona esse discurso de que as mobilizações são produto das redes sociais e da Internet?

Então, essa conversa não é nova. O movimento antiglobalização foi muito rotulado como o movimento da Internet.  E eu acho essa uma leitura tecno-determinista muito equivocada, porque a história é o inverso do que é contada. A história que a gente escuta é a de que as redes  são horizontais, democráticas e participativas e o movimento das ruas copia a forma de organização das redes.  Ou seja, a forma de organização das redes impõe a organização das ruas. E é exatamente o oposto. As redes foram desenhadas por nós pra ter esse formato e não o contrário, ou seja, as redes adquiriram esse formato horizontal e participativo.

A Internet era uma rede universitária até 1995, ela se privatizou, ou seja, foi aberta pra venda e serviço de acesso a Internet em 1995. E quando ela se privatizou o modelo que se tentou fazer é o modelo do portal, que é o mesmo da comunicação tradicional: um emissor e vários receptores.  E foi isso que estava imposto, o modelo da American Online (AOL),  do iG, do Uol… Eu vou ter um portalzão, uma redação com jornalistas que vão abastecê-lo…

Os portais até proviam acesso.

É, vou prover acesso, vou prover informação, serviço de e-mail… é um modelo de um para muitos, o modelo tradicional da comunicação de massa. E era esse modelo que estava sendo implementado nos anos 1990.

O CMI é um entendimento de que a gente devia usar as possibilidades da Internet, que era um veículo bidirecional, em que se falava e recebia, e subverter essa tentativa de transformá-la numa grande televisão ou numa grande revista e fazer uma forma de comunicação interativa, baseada nas experiências das rádios livres, das TVs comunitárias, dos fanzines, nessa tradição de comunicação alternativa. E foi assim que foi desenhado. O CMI era um site de publicação aberta, quando não existia nem blog. Quem inventou o conceito de blog foi o CMI, não tinha blog, as pessoas não faziam isso, elas faziam sites. Uma ideia de um blog,  que seja um negócio fácil de escrever e que possa ser atualizado rapidamente não existia, o CMI é pré-blog, é précreativecommons.

E não é à toa que do CMI saíram muitas das empresas de redes sociais: Twitter, Youtube, Flickr e Craigslist. Todas foram fundadas por pessoas que vieram do CMI.  Foi um duplo movimento, o CMI servindo como exemplo de que se pode fazer comunicação de outro jeito e gente do CMI que quando ele se exaure vai tentar viver de outra forma. Isso tem a ver também com a forma de organização da esquerda liberal americana que permite essas passagens do movimento social pro mercado de uma  maneira que a gente consideraria  bizarra – mas que no contexto americano não é tão bizarra.

Isso aconteceu, principalmente nos EUA e na Inglaterra, vários técnicos do CMI trabalhando nessas empresas e de certa maneira desenhando essas empresas. Ou elas sofreram influência direta, no sentido que de pessoas saíram e desenharam essas tecnologias,  ou por meio da inspiração do modelo de comunicação participativa. E hoje todo mundo faz né, a Globo News tem lá “mande seu vídeo”. Só que a gente inventou em 1999 o “mande seu vídeo”.

Mas isso aconteceu como? Uma conversão ideológica dessas pessoas ou mais uma questão de trabalho?

Eu acho que era mais uma coisa de decisão pessoal de arrumar um trabalho, mas nisso você carrega essa sua bagagem. Quando você vai desenvolver um projeto pra uma empresa, pensa em fazer algo participativo.  Mas é uma história oculta: essa história nunca foi contada porque os atores têm vergonha.  Conheço vários deles, eles têm vergonha porque são pessoas que são militantes até hoje. Do mesmo jeito que eu fui pra universidade eles foram trabalhar em empresas, se eu estava fazendo mestrado e tinha isso como caminho, o do cara que era programador era trabalhar em uma empresa onde pudesse programar pra viver.

Mas seria importante exemplificar pra ficar claro que nós não estamos copiando as redes, e sim foram elas que nos copiaram. Se você olhar hoje pra esse panorama de que hoje toda a comunicação eletrônica é participativa de certa maneiro isso é uma vitória do nosso projeto. E não precisava ser assim, cara, aliás a tendência nos meados dos anos 1990 era a de que a Internet fosse uma grande televisão e a interatividade seria você mudar de canal. Ela foi outra coisa porque houve participação popular e se tentou pegar as formas participativas de comunicação que vinham da comunicação popular e aplicar explorando as potencialidades da Internet.

Por exemplo no livro Mídia Radical, do Joe Downing, ele vai contando a história das rádios livres, das TVs comunitárias, e como tudo isso converge no CMI no final dos anos 1990.  Daria pra fazer um segundo volume do livro dele, mostrando como a partir daí acontece uma revolução nas empresas de tecnologia da informação.

Seu próximo livro é esse então?

Não, não. Mas eu já pedi pra vários amigos, vocês precisam contar essa história, perder a vergonha porque é importante, é uma história oculta, essa ninguém sabe.

E como fica o “terceiro setor” dessa história, que não é propriamente movimento nem mercado, esse negócio estranho aí que é o Fora do Eixo. Seriam também um produto dessa evolução?

Cara, eu acho que o Fora do Eixo é uma coisa totalmente à parte. Acho que o Fora do Eixo não tem nada a ver com essa história, de nenhum dos lados, acho que ele é uma tentativa de positivar a natureza do trabalho contemporâneo. O Fora do Eixo é o grupo político mais impressionante que eu já vi em mais de vinte anos de militância, nunca vi ninguém mais eficiente do que eles, são um fenômeno político impressionante.

Eles são uma organização hipercapitalista. O que eles fizeram: quando a natureza do trabalho virou informacional, você já não consegue mais separar trabalho de não trabalho. Você  trabalha com jornalismo, você não desliga, não é que nem um operário que pendura o macacão e vai pra casa. Você não desliga o cérebro, você tá pensando na pauta, senta pra conversar e está conversando sobre a pauta, aquilo te toma. Por isso que é muito difícil organizar tempo de trabalho neste tipo de trabalho informacional.

Todo mundo que trabalha atrás de uma tela de computador trabalha assim, você não tem como se desligar de um trabalho dessa natureza simbólica. E aí você tem essa mistura de trabalho e não trabalho, que é massacrante.  O que eles fizeram foi transformar isso numa coisa positiva e militante.

E escondem o lucro.

Eu acho que eles não são capitalistas nesse sentido, porque eles não estão atrás do lucro econômico. É curioso, você vai ver o núcleo do Fora do Eixo, os caras que moram na casa, eles vivem que nem estudante.  Moram em beliches, vivem muito pior do que eu. E têm uma conta com três milhões de reais. Não é orientado pro lucro: o que é mais capitalista, e não menos.

Mas se é muito orientado pro poder de Estado, que implica em lucros pessoais, de uma forma é orientado pro lucro, não?

Eu acho que a questão deles é poder, não é dinheiro. Posso estar enganado, estou analisando aqui de fora.  Quer ver o que eu penso? Guardadas as proporções, não estou querendo supervalorizar, eles são superinteressantes mas também não são tudo isso que o pessoal pinta não, mas pega o Webber, a ética protestante. Pega a definição de capitalismo marxista, é geração de valor pra geração de mais-valor, pegar dinheiro, investir e gerar lucro é totalmente pré-capitalista, é desde a Antiguidade.

Mas nessa época o que você faz? Pega e gasta. Na Antiguidade uma das condições de ser rico é que você não trabalhava, você entrava num empreendimento econômico pra não trabalhar, punha as pessoas pra trabalhar e só vivia na riqueza.  E o Webber fala assim: o capitalismo não é isso. Capitalismo é outra coisa, eu pego a riqueza e reinvisto,  gerando um processo de expansão econômica.  Isso é o que diferencia o capitalismo de outros processos econômicos, e ele vai buscar no ascetismo protestante essa lógica.

Os protestantes acumulavam dinheiro e reinvestiam. E a partir do momento que você tem essa lógica de não vou gastar com mulheres, bebidas e na vida de luxo, que é a forma tradicional das pessoas ricas viverem a vida, mas eu vou reinvestir na produção, a partir do momento que você faz isso você obriga todos os competidores do mercado a seguirem a sua mesma lógica. A lógica de trabalho capitalista, de expansão: trabalho, mais trabalho, mais rigor, mais acúmulo de capital.

E quem não entra nessa lógica perde pra você, e é comprado por você. O  capitalismo é uma lógica de expansão, e vai expandindo essa lógica do trabalho pra todas as esferas da vida.  É isso, cara. Então o capitalismo não é acumular dinheiro,  o capitalismo é não acumular dinheiro.  Por isso eu acho o projeto do Fora do Eixo profundamente perigoso, porque é um projeto de vida para o trabalho. Sem acumulação.

A acumulação é de poder?

É acumulação de poder, é um projeto que usa uma estrutura econômica para um projeto de poder oculto. Qual o projeto político do Fora do Eixo? Desconhecido.  Não tem documento público. Mas eles têm projeto político, eles são um partido, obviamente eles são um partido político. Eles não estão nessa por dinheiro, vai lá na casa deles, os caras comem miojo e vivem que nem estudante.  E eles trabalham pra caralho, e bem. Eles deram um choque de capitalismo, de organização capitalista, na cultura alternativa.  Chegaram em São Carlos e falaram “vamo organizar o circuito de bandas de São Carlos”.  Na cultura até a parte capitalista é super desorganizada, a parte alternativa da cultura é caótica. Cara, é o caos. Aí eles chegam com uma ética de trabalho rigorosa, com gente eficaz, e impõem isso.

E fazem isso positivando a distinção entre trabalho e não trabalho, criando uma cultura de que minha vida é o trabalho. Com um discurso ativista. Como se eles estivessem fazendo ativismo, mas eles não estão fazendo ativismo, estão fazendo atividade econômica sem finalidade de lucro, gerando mais acumulação.  É brilhante. E perigoso.

E desse processo de junho aparentemente eles saem favorecidos, afinal depois do MPL quem ganhou mais visibilidade foi a tal Mídia Ninja.

É impressionante. Eles têm um entendimento muito sofisticado da natureza do nosso capitalismo contemporâneo. Eles sabiam que como eles não tinham capacidade de ser um ator relevante, se eles controlassem a comunicação do movimento eles controlam o movimento, controlam a imagem de como o movimento é representado.

O que é o Ninja, cara? É uma coisa minúscula perto do que aconteceu, do fenômeno político que aconteceu. Mas eles são superexpostos, porque eles controlam a comunicação e a comunicação é chave pra maneira como as pessoas percebem o movimento e como o movimento se percebe. Então é estratégico.  E eles fazem de um jeito sofisticado, eles trabalham marca…  O trabalho de marca deles é impressionante, que organização política trabalha marca? Exposição do nome, exposição do logo,  constroem um texto político colocando o logo e o nome, trabalhando com alavancagem de marca pra usar a expressão publicitária.

Já falei várias vezes que a gente deveria aproveitar isso pra gente ganhar maturidade política, porque a gente só vai enfrentar um ator político dessa natureza se tornando muito mais sério no nosso entendimento da luta social, a gente é muito amador. Eles colocam o desafio num outro nível.  São mais eficientes que os capitalistas.

Mas engajam seus membros sob uma perspectiva de militância.

Essa forma é militante mas é despolitizada. Qual a plataforma pública deles? Nenhuma. Fizeram Marcha da Liberdade, em defesa da liberdade. Lutaram pra que mantivesse esse sentido genérico.  Fizeram Existe Amor em SP. É amor, liberdade, vão fazer algo pela paz, porque é uma estratégia de mobilizar sem causa. Curioso, é extremamente despolitizante.

Mas o Existe Amor em SP tinha uma causa, era eleitoral.

Tinha, mas era oculta. Era contra os fascistas, em tese. E depois que saiu o Russomano ficou ainda mais vago. Pela cidade… é um nível de total despolitização, eles não têm um programa político.  Eles não podem ter um programa político, por isso começaram pela cultura, que é o setor mais despolitizado. É muito interessante, porque é uma militância do não político. Porque não tem causa.

É uma grande construção política. Agora, eles chegaram a um limite. Porque o que aconteceu em junho é um grande chacoalhão. É uma enorme politização da sociedade brasileira. Minha tia está falando de política, tá todo mundo falando de política, a sociedade se politizou. E como eles vão reagir frente a isso? Se politizar é tomar posição, apoiar isso ou aquilo, essa forma de organização. Eles defendem qual forma de organização?  São a favor do mercado privado, são a favor da socialização, são a favor do PT, contra o PT?  Nada, você nunca sabe.

É que isso é uma discussão muito “rancorosa”.

Exatamente… Mas você não sabe, e essa é exatamente a força e o limite do projeto político. Imagino que em algum momento eles vão dar um salto, porque isso vai chegar no limite, e como eles são muito habilidosos eles vão criar uma outra coisa a partir do que eles construíram.  Eles já tão muito perto desse limite.

Por exemplo, eles fizeram o Ninja, que é um relativo sucesso,  mas ao mesmo tempo é um fracasso, porque eles não tiveram papel ativo nessa mobilização.

Mas esse desafio que eles lançam é importante pro movimento autônomo, porque eles expõem como a gente é amador. Isso é outro assunto, mas os movimentos autônomos são muito, mas muito principistas.

Outro aprendizado do MPL: eles foram, falaram no Jornal Nacional, falaram no Roda Viva,  sem pudor, sentaram pra negociar no Conselho da Cidade. Porra, isso é um ganho. Se você olhar pra história desses movimentos, fazer isso com essa maturidade, com clareza, com estratégia, nada disso era possível no movimento antiglobalização. Essas coisas eram absolutamente necessárias. O que acontecia? Pessoas faziam isso nas costas do movimento.

Porque é necessário, como é que eu vou organizar um movimento global sem dinheiro? Tem que fazer compra internacional, imprimir material, pagar servidor de Internet. E aí como eu gerencio doações?  O movimento não quer decisões delicadas desse tipo. Então algumas pessoas faziam. “Recebemos uma doação de cinquenta mil dólares”. Alguém falou com alguém pra conseguir esse dinheiro, não cai do céu – foi feito nas costas do movimento. E isso sabotava a autonomia do movimento. O movimento antiglobalização, ao contrário do MPL, não falava com a imprensa. E aí alguém falava com a imprensa, porque tinha setores da imprensa que apoiavam o movimento. Porque o movimento não tem maturidade pra lidar com essas coisas, com dinheiro, falar com a imprensa, pressionar o governo, trabalhos necessários se você ta fazendo luta política.

Eu acho que o MPL deu um show de maturidade política em relação aos nossos padrões anteriores. Fizeram tudo que era necessário e o resultado está aí. 600 milhões por ano no bolso da classe trabalhadora! Isso não tem o que discutir. E não eram coisas assim terríveis. Dar entrevista pra deus e o mundo fez uma puta diferença. E tinha gente nos meios de comunicação que apoiava. E que quando a coisa virou e o editor permitiu fez coisa boa. Tem que explorar isso, muda muito. MPL mostrou maturidade, de mostrar que se leva a sério, e assim consegue efeito político.

Esse aprendizado a gente tem que incorporar, eu espero que a lição de junho não seja nós fomos às ruas e vencemos, que é parte da verdade, mas não a mais importante. Nós fomos às ruas e vencemos com estratégia e com maturidade política, o que é muito diferente. Que é o que o OcuppyWallStreet não fez, o 15M não fez, o movimento antiglobalização não fez.

Interessante também que em relação ao diálogo com o governo, eles aceitaram os convites mas não negociaram nada.

Faz parte da estratégia deles, mas eles podiam estar numa estratégia em que fosse estratégico negociar. Mas no caso deles a reivindicação era muito simples.  O que a gente quer é revogar o aumento. “Vem aqui, vamos discutir corredor de ônibus, licitações, municipalização do imposto da gasolina…” Não, revogação do aumento. É uma mensagem simples, do ponto de vista de comunicar com a população é claríssimo. E significa um rompimento de paradigma, a tarifa volta para trás e é isso que eles tavam querendo, o projeto deles é zero. E eles conseguiram colocar isso, ganharam a revogação e tarifa zero ta na boca do povo.

E tarifa zero é muita coisa, é mobilidade como direito social. E uma vez que você conquista isso você fala: nossa, que mais é direito social? Quero mais. Que mais como membro de uma coletividade eu tenho direito, só por ser membro dessa coletividade?