POR CLEO GUIMARÃES
Adelaide Scritori | Reprodução
Contratada desde 1984 pela prefeitura e pelo governo do Rio para controlar o clima e evitar tragédias naturais, Adelaide Scritori, a médium que incorporaria o Cacique Cobra Coral tem trabalhado bastante neste Rock in Rio. Embora a previsão para domingo seja de chuva, ela é categórica: “Na Cidade do Rock não vai chover”, diz. Adelaide conversou com a coluna.
Como a senhora descobriu que teria o poder de controlar as condições climáticas?
Quando nasci, no Paraná, meu pai disse que o espírito de Padre Cícero havia se manifestado e avisou que a mais nova integrante da família teria poderes para se comunicar com outro espírito, um ente poderoso o suficiente para alterar fenômenos naturais. Aos sete anos, recebi num centro espírita as primeiras mensagens do Cacique Cobra Coral.
Como faz para alterar os fenômenos naturais? Há algum ritual?
Com reza e usando a mente. No ar, na terra ou no mar. Minhas operações são guiadas pela emoção e pela fé. Cada caso é um caso, como no fim de semana passado, na City do Roque (sic), no Rock in Rio. Ficou muito calor, então efetuei um trabalho de redução das temperaturas, especialmente na Zona Oeste do Rio.
A senhora diz que não cobra pelo trabalho. Como se mantém?
A Fundação Cacique Cobra Coral realmente não tem fins lucrativos. Vivo para a Fundação, e não da Fundação.