Torcedores na chuva em Paris — Foto: Nir Elias / POOL / AFP
Paris não seguiu o exemplo de César Maia e Eduardo Paes, que pagaram por serviços de metereologia mediúnicos, e fez sua cerimônia de abertura debaixo de um temporal.
A cidade elevou o sarrafo dos espetáculos de aberturas e outras sedes olímpicas terão que treinar o salto em altura para superar a festa.
São Paulo anunciou sua candidatura e disse que o Tietê está pronto. “É só os atletas usarem aqueles trajes de risco biológico, que também protegem contra uma possível chuva”, disse o prefeito Ricardo Nunes.
Internautas culpam o prefeito da cidade-luz por não ter encontrado um ‘caciqueux cobraint coral’
26 de julho de 2024
Chove chuva, chove sem parar em Paris. A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris-2024 está debaixo de chuva desde seu início, às 14h30, horário de Brasília. Isso não impediu, porém, as apresentações, e muito menos os memes. Quem curte de casa esperava imagens avassaladoras do pôr do sol parisiense, enquanto os que estão presencialmente esperavam assistir à cerimônia, secos.
No X (ex-Twitter), entrou para os assuntos mais comentados “cacique cobra coral”, meme de uma fundação que tem como propósito minimizar ou impedir eventos climáticos, como catástrofes ou, no caso de Paris, a chuva. Internautas reclamam que a prefeita esqueceu de contratar a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC).
Galvão Bueno protagonizou um momento “Parasita” ao elogiar a chuva.
Delegações desfilaram debaixo d’água na abertura das Olimpíadas de Paris
Anahi Martinho
26.jul.2024 às 17h37
Espectadores tomam chuva na cerimônia de abertura das Olimpíadas, em Paris – AFP
São Paulo
Osmar Santos, um dos diretores da Fundação Cacique Cobra Coral, lamentou a chuva intensa que atingiu a cerimônia de abertura das Olimpíadas nesta sexta-feira (26), em Paris.
A fundação, que afirma intervir misticamente no clima, não foi contratada para os Jogos de 2024. Em Tóquio, porém, eles estiveram presentes e asseguraram o tempo firme. Nos Jogos de Londres, em 2012, desviaram uma chuva torrencial que estava prevista para cair bem na hora da cerimônia de abertura.
Segundo Osmar, o evento em si é apenas um detalhe. A entidade só desvia a chuva quando há motivo sério para isso. A equipe conta com cientistas e meterologistas que estudam para onde as chuvas podem ir.
Na ocasião de Londres, a água foi desviada para regiões de Portugal e Espanha que sofriam com queimadas.
“Paris poderia ter sido diferente, mas não fomos chamados e não temos tempo de ficar atrás de quem precisa”, disse Osmar ao F5. Segundo ele, a fundação está com muita demanda e não houve procura do COI neste ano, diferente do que já ocorreu em outras edições das Olimpíadas.
O diretor ainda lamentou o descaso com as mudanças climáticas a nível mundial. “Não é só em Paris, o clima está muito estável em todo o planeta”, afirmou.
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